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ID
1111210
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2014
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

No que diz respeito às teorias e técnicas psicoterápicas e à psicopatologia, julgue os itens que se seguem.


Nas psicoses, ocorre uma exteriorização reificante, presente no delírio e(ou) na alucinação. Trata-se de um efeito defensivo, no qual aquilo que deveria ter sido do sistema interno e subjetivo do pensamento e do afeto do sujeito é reificado e exteriorizado.

Alternativas
Comentários
  • No psicótico, há uma insuficência/inaptidão em distanciar-se no aspcto imaginário e simbólico, o que deixa espaço para sistemas equivalentes de expressão direta das pulsões, por reificação e não por mentalização, havendo uma coisificação de qualquer esboço de mentalização. É esta exteriorização reificante que substitui a tomada de consciência interna de um desejo.

    Reificação = transformar algo em coisa, pegar algo do pensamento e torna-los "reais"
  • coisificação da palavra.

  • Segundo Lacan, a psicose é o incosciente a céu aberto. Pela foraclusão do nome-do-pai, o psicótico não é inscrito na cadeia dos significantes. O resultado disso é uma "falha" na função representativa, visto que não há o registro simbólico. A aquisição da palavra (significantes) se constitui como um símbolo, portanto uma via de acesso ao campo das abstrações. No entanto, nos indivÌduos nos quais a capacidade de formação de símbolos tenha ficado seriamente prejudicada (psicóticos), a palavra pode estar sendo utilizada a serviço das “equações simbólicas”, condição na qual o pensamento e as palavras adquirem uma concretude mágica e se confundem como se, de fato, fossem as coisas que apenas deveriam representar, ou seja, esse processo implica na reificação, quando não há distinção entre o que é do pensamento e o que é real

     

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    Gabarito: Certo

  • Reificação é uma operação mental que consiste em transformar conceitos abstractos em realidades concretas ou objectos.

  • JUSTIFICATIVA – Trata-se de uma colocação em cena dramatizada visando a organização do “fora”, a qual substitui uma tomada de consciência interna de um desejo.