A vegetação da borda de um fragmento florestal usualmente apresenta menor diversidade, menor porte, menor permeabilidade, menor diâmetro médio das espécies arbóreas, maior espaçamento entre os indivíduos de maior diâmetro, além de se tornarem mais frequentes as espécies heliófitas
As áreas da floresta perto da borda com o exterior acabam ficando mais iluminadas, mais quentes e mais secas. E as espécies da floresta respondem de várias maneiras a este fenômeno. Algumas não suportam a baixa umidade, por exemplo, mas outras acabam por se beneficiar, como algumas espécies de cipós. Com isso, o equilíbrio natural fica comprometido, podendo haver perda de espécies. Normalmente o fragmento é invadido por plantas rasteiras, trepadeiras ou o dito “mato” mesmo, que avança por seu interior sufocando as espécies que lá vivem de fora para dentro, e com o tempo destruindo tudo.
RESUMINDO - a mudança das condições na maioria das vezes prejudica as espécies locais e propicia a invasão por espécies exóticas daquela área.