O Serviço Social junto às equipes de CTC construíram, no decorrer de sua história, uma identidade instituída, vinculada aos mecanismos de controle social, com caráter tarefeiro, subalterno, sem base teórica e intencionalidade ético política. (GUIDANI, Miriam: 2001 pg.05)
A função para qual o técnico é requisitada, muitas vezes, não passa por realizar previsões de comportamento criminal. A atuação do profissional envolvido com a questão penitenciária leva ao burocraticismo, ao sentido contrário à ética profissional e à qualificação técnica, quando ele próprio se coloca no lugar de executar uma política condenatória na totalidade dos fatores que a ela corresponde. Esta política sinaliza o fazer técnico, uma vez que o profissional somente se reconhece institucionalmente quando produz nas suas intervenções o poder persecutório de manter a sociedade livre do crime.