"Para Gomes (2001), a expansão da avaliação de políticas sociais no país está
relacionada em grande parte à necessidade de acompanhamento dos investimentos
realizados por financiadores e órgãos internacionais. O fomento à avaliação, presente nos contratos e na política dessas instituições, é dirigido ao conjunto dos
países do Terceiro Mundo, conforme revela publicação contendo um balanço de
esforços nesse sentido no Brasil, Peru e México, dentre outros, feito pelo Banco
Mundial, justificada pela busca de melhoria da gestão pública e prestação de contas
aos gestores e à população (Gallo et al., 2011; World Bank, 1996). Atribui-se ainda
à avaliação o potencial de se converter em um importante instrumento democrático
de controle da gestão pública, tanto para os governantes quanto para o conjunto da
sociedade civil no que tange ao controle dos recursos e ações do Estado (Romera
e Paulilo, 2006)."
(GASPARINI, FURTADO; 2014)