SóProvas


ID
1159534
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TJ-CE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Onze secretarias integram a administração pública de determinada cidade, entre as quais, a Secretaria de Agronegócios (SEAGR) e a Secretaria de Controle e Transparência (SCT). Em 2009, a SCT instituiu um programa de acompanhamento sistemático das secretarias de forma que, a cada ano, 3 secretarias seriam escolhidas aleatoriamente para que seus trabalhos fossem acompanhados ao longo do ano seguinte. Com esse programa, considerado um sucesso, observou-se uma redução anual de 10% no montante de recursos desperdiçados dos cofres municipais desde 2010. De acordo com os dados obtidos em 100 auditorias realizadas pela SCT, os motivos desses desperdícios incluíam:

• amadorismo nas tomadas de decisão (o gestor não era formado na área de atuação) - 28 auditorias;

• incompetência nas tomadas de decisão (o gestor não possui conhecimento técnico no assunto) - 35 auditorias;

• má-fé nas tomadas de decisão (o gestor decide em detrimento do interesse coletivo) - 40 auditorias.

Ao se defender da acusação de que teria causado desperdício de recursos municipais em razão de má-fé nas tomadas de decisão, o gestor da SEAGR apresentou o seguinte argumento, composto das premissas P1 e P2 e da conclusão C.

P1: Se tivesse havido má-fé em minhas decisões, teria havido desperdício de recursos municipais em minha gestão e eu teria sido beneficiado com isso.

P2: Se eu tivesse sido beneficiado com isso, teria ficado mais rico.

C: Não houve má-fé em minhas decisões.

Considere que para determinada proposição P3, o argumento formado pelas premissas P1, P2 e P3 e pela conclusão C constitui um argumento válido. Nesse caso, é correto afirmar que P3 poderia ser a seguinte proposição:

Alternativas
Comentários
  • P1: Má-fé(A) --> Desperdício(B) ^benefício (C)

    P2: benefício(C) --> mais rico (D)

    P3: eu não fiquei mais rico (~D)

    Logo, não houve má fé em minhas decisões. (~A)

    Negação de c, leva a negação de A

  • Não consegui encontrar justificativa para a resposta considerada correta, letra A.

    Alguém se habilita???

    Considerei:

    P1: (P-->Q)^R

    P2: R-->S

    P3: ??

    C: ~P

    - Outra dúvida: Para os itens d) e e), a palavra COMO me deixou confusa quanto a qual conjunção considerar....

  • Se usar o método da conclusão falsa, onde considera a conclusão falsa e as premissas verdadeiras, se isso ocorrer é F se pelo menos uma premissa for F então o argumento ficará válido:

    Má fé  --->  D ^ B

    B    ---> R

    ~R

    _________

    ~Má fé


    ~Má fé=F

    então Má fé =V


    Má fé(V) ---> D(V)^B(V)   (D e B - precisa ser as duas V para dar V - pois na conjunção V--> F = F)

    B(V) ( como visto acima) --->R(V) (pra considerar como V)

    ~R(F) como visto acima

    ______________________

    ~Má fé (F) - método da conclusão falsa...

    (meio complicado de explicar assim...)





  • Pessoal, uma dica: não leiam a questão e já saiam fazendo os diagramas lógicos e tabelas verdade, é perda de tempo! Leia e veja se é possível resolver de cabeça, se em 30 segundos você não conseguir resolver a questão então faça os diagramas.

    É o caso dessa questão. Resolvi em 30 segundos de cabeça enquanto muitos não resolveram em 5 minutos fazendo diagramas.

    Vejam como é simples! O único conhecimento que apliquei nessa questão foi o de que: Se A então B é verdadeiro, e B for verdadeiro, então A é verdadeiro também!

    Não precisa ler o texto todo, só leia o enunciado e as proposições. Leia, então, a alternativa A: "Eu não fiquei mais rico."
    Raciocínio: Se não fiquei mais fico, então não fui beneficiado (P2). Se não fui beneficiado, não houve má-fé (P1). Como não houve má-fé a conclusão (C) está correta! Assim, a alternativa A está correta e é a resposta.
  • Acho que entendi. Nesse tipo de questão, devo usar o método da conclusão falsa.

    P1: p → q ˄ r

    P2: r → s

    P3: quero encontrar

    C: ~p


    Então, considero a conclusão (~p) falsa, as proposições P1 e P2 verdadeiras e devo procurar uma proposição falsa nas alternativas para que invalide a conclusão, já que a considerei falsa.

    P1: p (V) → q (V) ˄ r (V) (Neste caso, se o antecedente é V, o consequente não pode ser F)

    P2: r (V) → s (V) (Mesmo raciocínio: antecedente V, consequente necessariamente V)

    P3: quero encontrar

    C: ~p (F)


    Como considerei as proposições dadas (P1 e P2) verdadeiras, devo encontrar uma proposição falsa para ser a P3, para que seja coerente com a conclusão falsa.

    E de fato, a única proposição falsa é a da alternativa A. Veja:

    a) Eu não fiquei mais rico. (~s) Falsa, já que s é V.

    b) Eu me beneficiei das minhas decisões. (r) Verdadeira.

    c) Houve desperdício de recursos municipais em minha gestão. (q) Verdadeira.

    Como eu não me beneficiei, não houve má-fé em minhas decisões. (~r → ~p) F → F dá V.

    Como eu não fiquei mais rico, eu não me beneficiei das minhas decisões. (~s → ~r) F → F dá V.


    Em síntese, vê-se que a única alternativa que traz uma proposição falsa é a A.

  •        O argumento é composto de conclusão e premissas, onde as mesmas são assumidas como verdadeiras. A ideia do argumento é encontrar a sua validade, normalmente trabalhamos partindo das premissas, assumindo que elas sejam verdadeiras, baseado nisso, tentamos encontrar a conclusão, onde teremos duas possibilidades:
     
          Para que se tenha um argumento válido, todas as premissas devem ter valor lógico verdadeiro, caso contrário o argumento é inválido.

          Porém, no caso específico do Cespe, deve-se abordar o problema de maneira diferente. Começaremos a resolução pela conclusão, tomando-a como falsa e analisar a validade lógica das premissas.

         Se a partir de uma conclusão falsa, encontrarmos todas premissas verdadeiras, o argumento será inválido. Porém, se existir alguma situação que gere alguma premissa com valor lógico falso, então o argumento será válido. Assim: 
    C: Não houve má-fé em minhas decisões

    P = Não houve má-fé em minhas decisões = F

    P1: Se tivesse havido má-fé em minhas decisões, teria havido desperdício de recursos municipais em minha gestão e eu teria sido beneficiado com isso.

    ~P = tivesse havido má-fé em minhas decisões = ~F = V

    Q = teria havido desperdício de recursos municipais em minha gestão = V

    R = eu teria sido beneficiado com isso = V (P➔Q) ^ R = (V➔V) ^ V = V ^ V = V

    P2: Se eu tivesse sido beneficiado com isso, teria ficado mais rico.

    R = eu teria sido beneficiado com isso = V

    S = teria ficado mais rico = V  R➔S = V➔V = V

    P3: Eu não fiquei mais rico. ~S = ~V = F

         Assim, de acordo com o conceito visto, P3 sendo falso, a nossa conclusão inicial (que é falsa) está correta, assim o nosso argumento é válido!

         Se testarmos as outras alternativas, veremos que todas as premissas terão valor lógico verdadeiro, o que invalida o nosso argumento, pois premissas verdadeiras e conclusão falsa, o argumento é inválido.

    Resposta letra A.

  • Resposta letra A

     Galera fiz da seguinte forma: Lembrei q na logica de argumentação a Verdade das premissas deve levar a Verdade da Conclusao...Como tínhamos 2 premissas e 1 conclusão montei da seguinte forma:
    P1: Má fé ----> DRM ^ Benef.
    P2: Benef. ----> Rico
    P3: ???
    C: ~ Má - fé
    Daí fiz por tentativa e erro..comecei considerando a alternativa A como sendo a premissa 3 e verifiquei se usando ela, a V das premissas levaria a V da conclusão..Sei q é um método meio demorado, principalmente se a resposta for letra E, mas consegui chegar a resposta!

  • É só deixar a conclusão falsa e tentar deixar as premissas verdadeiras, se ficarem, então a conclusão não pode ser falsa (pois de premissas verdadeiras não se pode concluir algo falso) e o argumento é Verdadeiro.

    GABARITO LETRA A


  • Muito esclarecedor, Luiz Ferreira!

    Super obrigada!!!


  • Tiago, é difícil de explicar mesmo....... Mas galera, é só utilizar o método da conclusão falsa.

  • Veja como resolver essa questão no you tube:  "Lógica de argumentação para o Cespe".

  • Colega Cássio Vieira:

    Se A então B é verdadeiro, e B for verdadeiro, então A pode ser verdadeiro ou falso.

    De qualquer forma, seu raciocínio ajudou.  Grato!

  • alguém explica como identificar que ta pedindo o método da conclusão falsa ?

  • Colega Di Coutinho cheguei a essa conclusão: 

    Bom eu não utilizei nenhuma tabela verdade, nem conectivos para chegar a a resposta que seria a alternativa A

    .Somente com uma ligação já se chega a conclusão 

    Vejamos:1: Se tivesse havido má-fé em minhas decisões, teria havido desperdício de recursos municipais em minha gestão e eu teria sido beneficiado com isso. ( a frase nos diz que, não houve má fé em suas atitudes e não houve desperdício de dinheiro então não houve beneficio para "ele")

    P2: Se eu tivesse sido beneficiado com isso, teria ficado mais rico. ( mais uma vez e afirmado que não houve beneficio e tendo ligação com a frase anterior)

    C: Não houve má-fé em minhas decisões.( Mais uma vez a afirmação não houve beneficio, pois não houve má fé)

    Logo: se não houve má fé, nem desperdício de verbas, e não houve beneficio, então ele não ficou mais Rico

    Caso esteja errada por favor me corrijam.

  • Rakel Paula, primeiramente obg pela atenção. Concordei que seu raciocinio faz total sentido. Mas como sou inseguro em relaçao a rlm, gostaria de saber tambem, como identificar na questão de cara quando se pode usar os dois metodos.

  • GABARITO A 

    P1 = P --> ( Q ^ R ) = V      


     
      
            F --> ( ? ^ F ) = V 




    P2 = R --> S = V     

         
            F --> F = V 



    P3 = ~S = V 

    P4 = ~P = V 

    Obs: Não preciso saber o valor lógico de Q para que meu argumento seja válido, pois na condicional quando minha primeira parte for falsa a proposição será verdadeira independentemente do valor da segunda parte. Nas demais alternativas meu argumento não será necessariamente válido.  
  • Discordo do colega Cássio Vieira, não se pode afirmar necessariamente que  "Se A então B é verdadeiro, e B for verdadeiro, então A é verdadeiro também" para a relação "Se A então B" ser verdadeira podem ocorrer: A=V B=V, A=F B=V (para B=V). Então isso não pode ser afirmado.

  • Muito sinistra!

    Essa merecia uma explicação detalhada em vídeo. 

  • Olha oque faço neste tipo de questão e testar as alternativas. Coloquei a alternativa A como P3, e o raciocínio não teve contradição.

    Suponhamos que todas as premissas são verdadeiras então:

    P1: Se tivesse havido má-fé em minhas decisões, teria havido desperdício de recursos municipais

    em minha gestão e eu teria sido beneficiado com isso (F). 


    Se na premissa com conectivo E tem uma alternativa  falsa, toda ela será falsa né?, então o anterior (Se tivesse havido má-fé em minhas decisões) tem que ser FALSO para que toda a premissa composta seja verdadeira, sendo falso então a conclusão esta correta, não teve contradição tanto nas premissas como na conclusão!.


    P2: Se eu tivesse sido beneficiado com isso (F), teria ficado mais rico (F).

    P3: Eu não fiquei mais rico (V)

    ____________________________________________________________

    C: Não houve má-fé em minhas decisões.



  • Para mim, o método da conclusão falsa não faz o menor sentido nessa questão. Especialmente porque a questão já nos diz que a conclusão é VERDADEIRA.
    Resolvi da seguinte forma: 
    PASSO 1 - atribuir "nome aos bois" para facilitar 
    P1 - P->Q ^ R
    P2: R -> S
    P3: ?????
    C - ~P

    Já sabemos que ~P é verdadeira, ótimo começo. 

    PASSO 2 - escolher umas das alternativas para testar. Comece com as proposições simples porque fica mais fácil (de qualquer forma, já dá pra exluir a LETRA B porque em momento algum a questão explicita algo parecido); Com a conclusão V sabemos que as premissas também o devem ser, já que o argumento é válido.

    PASSO 3 - Testar a alternativa A
    (começar a análise das premissas "de baixo para cima" pois temos a informação de que a conclusão é V, basta aplicar os valores nas outras)

    P1 - P (F) ->Q (F) ^ R (F) 
    P2: R(F) -> S (F)
    P3: ~S (V)  - como essa premissa é V, isso força todas as anteriores a serem F para que sejam premissas verdadeiras;
    C - ~P (V)

    Se algum colega achar um método melhor, aguardo! 
    Bons estudos!

  • Pessoal, com a conclusão falsa eu achei a D e a E também, alguém pode comentar sobre elas?

  • Professor do Gran cursos, Josimar Padilha, dá uma dica muito boa: quando a CESPE dizer que um argumento é válido você tenta provar que o argumento é inválido. É um caminho mais rápido para resolver as questões de argumentos.

  • Se a resposta não fosse logo a "A" com certeza eu teria ficado uns bons 10 a 15min para resolve-lá! Por isso na minha opinião em uma prova com tempo e tudo mais, deve-se analisar se vale a pena resolver ou não. Em uma situação real com certeza eu teria deixado para resolver somente no final (se houvesse tempo claro).

  • Concordo com o Cássio Vieira! Se pudermos resolver a questão de cabeça em poucos segundos por que não tentar? A letra A é uma suposta "premissa fácil", uma afirmação. Vamos tentar torná-la verdadeira e vê no que dá. Pois bem...

     

    Considerando que "Eu não fiquei mais rico" é V (letra A, gabarito!) .:. então a segunda proposição do P2 é F "Se eu tivesse sido beneficiado com isso, teria ficado mais rico", logo a primeira proposição "Se eu tivesse sido beneficiado com isso..." tem que ser F também, pois V -> F = F e premissa é sempre verdadeira .:. subindo pra P1 "Se tivesse havido má-fé em minhas decisões, teria havido desperdício de recursos municipais em minha gestão e eu teria sido beneficiado com isso", se já constatamos que "Se eu tivesse sido beneficiado com isso..." é F então a segunda parte do P1 é F porque apenas V ^ V = V .:. continuando, se a segunda parte do P1 "Se tivesse havido má-fé em minhas decisões..." é F então a primeira parte do P1 também tem que ser F .:. o que confirma a conclusão "Não houve má-fé em minhas decisões".

     

    Escrevendo assim parece complexo, mas o texto deriva de um pensamento rápido que na hora da prova facilita.

     

    Também pode-se resolver a questão pela tabela-verdade, mas é bem mais demorado. Há uma técnica de eliminar as linhas F das premissas, mas essa técnica é utilizada quando há premissas fáceis, que não é o caso da questão.

     

    A técnica comentada pela colega que consiste em "tornar o argumento inválido" na verdade torna-se a conclusão falsa e a partir daí tentamos fazer com que todas as premissas sejam verdadeiras. Não funciona nessa questão especificamente.

     

    Vamo que vamo!

  • Vejo pessoas falando que deixariam essa questão pra resolver no final por ela parecer ser extensa. Pessoal, uma questão dessa faz muita diferença na hora da prova, principalmente porquê a concorrência não gosta de RLM, garanto que é muito mais fácil fazer uma questão de teoria do crime do que essa. 

  • Método da conclusão falsa

     

                                                                                   F

                                 V                                                       F

    P1                   houve má-fé ---> houve desperdicio   ^   fico rico  =  F

     

                                   F                          F

    P2                   beneficiei-me ----> fico rico  = V

     

     

    LETRA A           não fiquei rico = V

    ----------------------------------------------------------------------------------

    C                     não houve má-fé = F

     

     

    Gabarito: Letra A

  • não entendi caralh* nenhum...

  • Tem que fazer pelo método da conclusão falsa!

    Pegando as manhas da CESPE. 

     

    Vamo que vamo rsrs

  • Como a conlusão é SIMPLES, o método mais correto é a Conclusão Falsa. Fazendo dessa forma não tem erro, é a Alternativa A.

  • Não precisa de fazer TABELA da verdade.

    Só com as aulas de Telles,

    1o nem li esse texto acima, depois eu fui olhar o que a banca pediu,

    A banca tá pedindo o PONTAPÉ da questão, P3:PONTA PÉ ou seja um ponta pé é uma afirmação, Logo de cara só temos a LETRA A

  • Cara, vou tentar contribuir, espero que dê certo. Eu errei a questão e fiquei matutando nela aqui, espero que clareie pra você que está querendo mandar essa questão para o quinto dos infernos.

    Em P1 temos uma construção problemática. Partindo do principio que é um argumento válido, considerei a conclusão como verdadeira, logo, ela invalidou a primeira parte da proposição P1, tornando-a FALSA. Diante disso, não importa qual valor logico da conjunção que configura a segunda parte, pois como sabemos , em uma proposta condicional, se a primeira de FALSA, não importa a outra parte, vai ser verdadeira a proposição.

    Pois bem, bote no papel aí e note que qualquer afirmação que for feita em relação a qualquer proposição que compoe P1, em sua segunda parte (vamos definir como B ^ C) , não nos permitirá definir sua valoração. Eu só sei que a primeira é F e a segunda não dá pra saber...

    A única opção que foge desse enrosco aí da p1 é a afirmação da P2 : teria ficado mais rico. Somente por ela você vai conseguir definir as incógnitas valorativas! De outra maneira, você não consegue afirmar a P2.

    O único argumento, dentre todos, que dá para deixar o argumento válido é o NÃO FIQUEI MAIS RICO. Por meio dessa afirmação você vai conseguir valorar a P2 e dar andamento a questão.

  • LETRA A

  • Galera na hora que vocês considerarem a conclusão falsa e usarem a P3 como sendo a letra A não tem como a P3 ser verdadeira logo o argumento é válido!
  • professor de raciocínio logico Sergio carvalho ensina a seguinte tática para resolver questões de argumento valido ou invalido.

    Quando a questão vier acompanhada de premissas ligadas pelo conectivo CONDICIONAL (SE...ENTÃO)

    deve-se aplicar o método de CONCLUSÃO FALSA e PREMISSAS VERDADEIRAS.

    Quando ha CONCLUSÃO FALSA e PREMISSAS VERDADEIRAS= ARGUMENTO INVALIDO

    P1:

    Se tivesse havido má-fé em minhas decisões, (MF)

    teria havido desperdício de recursos municipais em minha gestão (DR)

    e eu teria sido beneficiado com isso. (SB)

    P2: Se eu tivesse sido beneficiado com isso, (SB)

    teria ficado mais rico. (FR)

    P3: ????

    C: Não houve má-fé em minhas decisões. (~ MF)

    P1: (MF) ----> (DR) ^ (SB) ("MF" torna "DR" obrigatoriamente Verdadeira para não incorrer em vera fisher)

    V ----> V=V ^ V= V

    P2: (SB) -----> (FR) ("SB" torna "FR" obrigatoriamente Verdadeira para não incorrer em vera fisher)

    V ----->V

    P3: ????

    C: ~ MF F

    segundo professor, Se conseguirmos ter premissas verdadeiras ao mesmo tempo que a conclusão é falsa, temos um argumento inválido. Caso contrário, se ao forçar a conclusão a ser falsa alguma premissa assume também valor falso, estamos diante de um argumento válido.

    Alternativa "A" Eu não fiquei mais rico. (torna a premissa P2 FALSA)

    P2: (SB) -----> (FR) = Falso

    V -----> F= F

  • Gabarito: A

    Devemos ter em mente que para um argumento ser válido, tornando a Conclusão F, pelo menos uma das pressas deve ser F. Vejamos o Bizu:

    1. Premissas F + Conclusão F = argumento válido
    2. Premissas V + Conclusão F = argumento inválido
    3. Pelo menos uma premissa F + Conclusão F = Argumento válido

    Agora é só valorar:

    P1: V --> V ^ V

    P2: V --> V

    P3: F

    C: F

  • http://sketchtoy.com/70059072

  • P1 = A(v) --> B(v) ^ C

    P2= C (v) --> D(v)

    P3 = ~ D (letra A) (f)

    C= ~ A (f)

    Conclusão falsa e uma das premissas falsa argumento verdadeiro, se todas as premissas fossem verdadeiras e a conclusão falsa, argumento inválido. A letra A deixa a premissa falsa.