Em 1980, Michael Porter lançou o livro "Competitive Strategy" (Estratégia Competitiva). Porter descreveu a estratégia competitiva como ações ofensivas e defensivas de uma empresa para criar uma posição sustentável dentro da indústria, ações que são uma resposta às cinco forças competitivas que o autor indicou como determinantes da natureza e grau de competição que cerca uma empresa.
Porter identificou três estratégias genéricas que podem ser usadas individualmente ou em conjunto para criar uma posição sustentável a longo prazo.
A primeira é a estratégia competitiva de custo, na qual a empresa centra seus esforços na busca de eficiência produtiva, na ampliação do volume de produção e na minimização de gastos com propaganda, assistência técnica, distribuição, pesquisa e desenvolvimento, e tem no preço um dos principais atrativos para o consumidor.
A opção pela estratégia competitiva de diferenciação faz com que a empresa invista mais pesado em imagem, tecnologia, assistência técnica, distribuição, pesquisa e desenvolvimento, recursos humanos, pesquisa de mercado e qualidade, com a finalidade de criar diferenciais para o consumidor.
A estratégia competitiva de foco significa escolher um alvo restrito, em que a firma atende necessidades específicas de um determinado grupo, dessa forma, a empresa pode oferecer algo considerado único pelos seus clientes.
A adoção de qualquer estratégia competitiva tem seus riscos e suas armadilhas. Na estratégia de custos, as principais são: a excessiva importância que se dá à fabricação; a possibilidade de acabar com qualquer chance de diferenciação; a dificuldade de se estabelecer um critério de controle de custos; e que apareça um novo concorrente com nova tecnologia, novo processo e abocanhe parcela significativa de mercado ou o mercado passe a valorizar o produto por critérios diferentes. Na estratégia de diferenciação, as principais armadilhas são representadas pela diferenciação excessiva, pelo preço muito elevado, por um enfoque exagerado no produto e pela possibilidade de ignorar os critérios de sinalização. Na estratégia de foco o risco é de o segmento escolhido não propiciar massa crítica que permita à empresa operar.
Fonte:http://pt.wikipedia.org/wiki/Estrat%C3%A9gias_competitivas_gen%C3%A9ricas
estratégicas genéricas propostas por Poter: Liderança em custo, diferenciação e foco (também conhecido de enfoque ou estratégia de nicho)
Liderança em custo: A empresa deve buscar reduzir os custos de produção;
Diferenciação: Trata-se de desenvolvimento de produtos com características exclusivas; e
Foco: A empresa pode reduzir o escopo de atuação. Para um tipe de cliente, para alguma região, etc.
Letra D.
Modelo Porter
O modelo Porter de análise do ambiente e as estratégias genéricas propõe que
a competição acontece de acordo com a relação entre as seguintes forças:
I)ameaças de novos entrantes;
II) ameaças de produtos substitutos;
III) poder de barganha dos clientes;
IV) poder de barganha dos fornecedores;
V) Rivalidade entre os concorrentes atuais.
As estratégias genéricas são:
I) Liderança em custo total;
II) Diferenciação;
III) Enfoque (em custo ou diferenciação).
Prof. Carlos Xavier
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