Alternativas
A albumina é um índice bastante utilizado na prática clínica devido ao baixo custo. No entanto, a sensibilidade desse parâmetro não é considerada ideal em função de sua longa meia-vida (18 a 20 dias) e, por isso, não deve ser utilizada como indicativo de estado e prognóstico nutricionais e risco para complicações durante a internação.
Pacientes com valores séricos de albumina inferiores a 3 g% e proteínas totais inferiores a 5 g% possuem maior risco de complicações no pós-operatório e são impedidos de realizar qualquer procedimento cirúrgico.
A meia-vida da transferrina é de sete a oito dias, inferior à da albumina e, portanto, mais sensível nos casos de desnutrição aguda e no controle de intervenções dietoterápicas. No entanto, sua utilização deve ser restrita nas doenças hepáticas, anemias importantes e hemossiderose.
A pré-albumina é uma proteína sintetizada no músculo esquelético com ação no transporte da tirosina. Possui vida-média de dois dias, inferior à da albumina e à da transferrina e, portanto, mais sensível nos casos de desnutrição aguda. Seus níveis permanecem inalterados nas enfermidades hepáticas.
A proteína transportadora de retinol, ligada à albumina, tem ação no transporte de vitamina A (retinol) do tecido hepático para outros tecidos-alvo de seu papel fisiológico. Apresenta sensibilidade muito grande à restrição calórica e proteica, pois sua meia-vida é de apenas 12 horas. Não há limitações quanto ao seu uso.