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ID
1165759
Banca
FJPF
Órgão
CONAB
Ano
2006
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

O Código de Ética do Serviço Social de 1986 significou uma ruptura com princípios e elementos das versões anteriores e um avanço, em dado momento histórico, na busca de uma ética que pudesse responder aos desafios da sociedade. No entanto, ele se mostrou insuficiente apresentando, entre outros, o seguinte limite:

Alternativas
Comentários
  •  Não entendi nada... =/ .Alguns trechos sobre isso:

     

    "No plano da reflexão e da normatização ética, o Código de Ética Profissional de 1986 foi uma expressão daquelas conquistas e ganhos, através de dois procedimentos: negação da base filosófica tradicional, nitidamente conservadora, que norteava a “ética da neutralidade”, e afirmação de um novo perfil do técnico, não mais um agente subalterno e apenas executivo, mas um profissional competente teórica, técnica e politicamente"

     

    "A reduzida acumulação no terreno da reflexão ética comprometeu o Código de 1986. Seus indiscutíveis avanços, que o tornaram um marco na história do Serviço Social no Brasil, se concretizaram no domínio da dimensão política (recorde-se, uma vez mais, que o político extrapola amplamente o partidário), coroando o rompimento com o conservadorismo na explicitação frontal do compromisso profissional com a massa da população brasileira, a classe trabalhadora. Entretanto, outras dimensões – éticas e profissionais – não foram suficientemente aclaradas, o que obrigou, em pouco tempo, à sua revisão."

  • Pra mim o que mais se aproxima eh alternativa D

  • GABARITO A

  • Não entendi nada. Alguém sabe explicar?

  • Gabarito A

    Questão com altíssima porcentagem de erro! Exige conhecimento em ética e também em Fundamentos Históricos Teóricos e Metológicos 3.

    A questão quer saber qual o limite do Código de Ética de 1986, ou seja, a insufiência desse documento.

    A resposta é que o Código de 1986, sim, nega a base filosófica tradicional - nitidamente conservadora, que norteava a "ética da neutralidade" -, quando a profissão se compromete a atender as demandas da classe trabalhadora. Esse posicionamento foi influenciado - e com sucesso - pela apropriação ideo-polítca do marxismo. Contudo, a apropriação espitemológica do marxismo foi precária, com interpretações deficientes da teoria e da metologia, como pode ser visualizado:

    "o marxismo era entendido como um “modelo” aplicável à realidade, onde o assistente social deveria, a partir das leituras dos escritos de Marx e da tradição marxista, modificar a sociedade através de uma ação pautada na teoria revolucionária marxiana. A expectativa de mudar a sociedade “aplicando” tal teoriasem entender que a ação profissional passa por condutos específicos e bem diferenciados da ação política".

    Fonte: Carvalho e Silva. Apropriação da teoria social de Marx pelo Serviço Social: contribuições para o amadurecimento do debate da ética. 2016.