SóProvas


ID
1175344
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2014
Provas
Disciplina
História
Assuntos

     O Segundo Reinado compreende quatro décadas, abrangendo desde o golpe da Maioridade (1840) à Proclamação da República (1889) e determinando quatro períodos, que podem ser apontados como a mais longa fase da história política do Brasil. Houve um primeiro período, de organização, do Segundo Reinado — de 1840 a 1850 —, que primou pela repressão aos levantes regionais do período regencial, preparação do imperador e montagem do aparato legislativo para garantir a ordem constitucional. O segundo período — de 1850 a 1864 — caracterizou-se por certa estabilidade, quando se implementaram as primeiras iniciativas materiais de porte. No terceiro período — de 1864 a 1870 —, sobressaiu a campanha da guerra contra o Paraguai, transformada em questão nacional. O último período — de 1870 a 1889 — foi marcado não só pelo desenvolvimento econômico, mas também pelo aprofundamento das contradições, ampliado com a propaganda republicana.

Adriana Lopez e Carlos Guilherme Mota. História do Brasil: uma interpretação. São
Paulo: Editora SENAC São Paulo, 2008, p. 462-8 (com adaptações).

Tendo o texto acima como referência inicial, julgue (C ou E) os itens seguintes, considerando o quadro de crise que leva à queda do regime monárquico e a sua substituição pelo regime republicano.

A Questão Religiosa, que se tornou problema político não contornado pelo governo imperial, nasceu da intolerância das autoridades governamentais com os integrantes da Maçonaria, algo que a hierarquia católica aceitava com naturalidade, chegando mesmo a incentivar a atuação política dos grupos maçônicos.

Alternativas
Comentários
  • Errado. Aqui basta ser católico que conhece sua fé para saber que a Igreja Católica não aceita nem nunca aceitou a ordem maçônica.

  • "Intolerância das autoridades governamentais com os integrantes da Maçonaria" também é um erro profundo, já que o próprio D. Pedro II era maçom!

  • A Questão religiosa teve início quando o papa Pio IX redigiu uma Bula que determinava, entre outras coisas, a excomuhão de católicos adeptos à maçonaria, o que incluia o próprio D. Pedro II. Para que a bula tivesse validade no Brasil era necessário o beneplácito do imperador, e isso não ocorreu. Entretanto, alguns bispos decidiram seguir as determinações papais ainda assim. Os bispos de Olinda e Belém foram então presos e condenados a trabalhos forçados, seguindo determinação do imperador. A partir daí o  imperador perde o apoio político da igreja católica, que costumava ser uma importante base de sustentação do regime.

  • ERRADO

     

    Em 1872, dois bispos da Igreja Católica (D. Vidal e D. Macedo) resolveram seguir aordens do papa Pio IX, punindo irmandades religiosas que apoiavam os maçons ('Bula Syllabus') .

     

    Sob influência da Maçonaria, D. Pedro II decidiu intervir na questão, solicitando aos bispos que suspendessem as punições. Os bispos se recusaram a obedecer à solicitação e foram condenados à 4 (quatro) anos de prisão.

     

    Assim, a Igreja Católica era contra a Maçonaria e o Império era a favor.

     

    Fonte: Cotrim, Gilberto. História e Consciência do Brasil. Vol. 2. Ed. Saraiva, 1999. pág. 69

  • ERRADO.

    É o contrário. A Igreja Católica queria punir os clérigos ligados à maçonaria, ao passo que D. Pedro II protegia os maçons.

  • Esta questão inverteu o que aconteceu na realidade.

    Não eram as autoridades do governo que perseguiam os maçons, mas as autoridades da Igreja. Era a Igreja Católica que não aceitava que os seus integrantes fossem maçons.

    No Brasil, a igreja não estava diretamente subordinada ao papa, mas sim ao imperador. Até então isso não tinha gerado nenhum tipo de conflito, pois, além de não contrariar as resoluções do papa, o imperador ainda ajudava nas finanças da igreja.

    Em 1864, porém, o PAPA PIO IX PROIBIU A PERMANÊNCIA DE MEMBROS DA MAÇONARIA NA IGREJA.

    O imperador, por ser membro da maçonaria e cercado de políticos que também eram maçons, rejeitou a decisão do papa.

    O clero ficou dividido, sem saber a quem obedecer: se ao papa ou ao imperador.

    Gabarito: ERRADO.

  • Esta questão inverteu o que aconteceu na realidade.

    Não eram as autoridades do governo que perseguiam os maçons, mas as autoridades da Igreja. Era a Igreja Católica que não aceitava que os seus integrantes fossem maçons.

  • A QUESTAO INVERTEU AS BOLAS

  • Esta questão inverteu o que aconteceu na realidade.

    Não eram as autoridades do governo que perseguiam os maçons, mas as autoridades da Igreja. Era a Igreja Católica que não aceitava que os seus integrantes fossem maçons.

    No Brasil, a igreja não estava diretamente subordinada ao papa, mas sim ao imperador. Até então isso não tinha gerado nenhum tipo de conflito, pois, além de não contrariar as resoluções do papa, o imperador ainda ajudava nas finanças da igreja.

    Em 1864, porém, o PAPA PIO IX PROIBIU A PERMANÊNCIA DE MEMBROS DA MAÇONARIA NA IGREJA.

    O imperador, por ser membro da maçonaria e cercado de políticos que também eram maçons, rejeitou a decisão do papa.

    O clero ficou dividido, sem saber a quem obedecer: se ao papa ou ao imperador.

    Gabarito: ERRADO.