Leis ou Princípios da Movimentação
Obediência do Fluxo das
Operações: Consiste em construir
trajetórias de movimentação que possam ser mantidas em sequência (evitar
situações de interrupção).
Mínima Distância: Percorrer o mínimo de
espaço possível para movimentar os materiais, evitando o ziguezague.
Manipulação Mínima: Dar preferência ao
transporte mecânico, evitando a manipulação dos materiais.
Máxima Utilização dos
Equipamentos: Explorar ao máximo as
funcionalidades dos equipamentos, tirando o máximo proveito de sua operação.
Máxima Utilização do
Espaço Disponível: Utilizar o máximo de
espaço cúbico disponível.
Segurança e Satisfação: Manter a segurança dos
empregados e reduzir a fadiga dos mesmos.
Padronização: Utilizar o máximo de
equipamentos padronizados (do mesmo tipo).
Flexibilidade: Os equipamentos
utilizados devem, preferencialmente, servir para transportar tipos variados
de cargas.
Máxima Utilização da
Gravidade: Esta lei recomenda o
aproveitamento máximo da gravidade.
Menor Custo Total: Escolher o equipamento
de transporte com base no menor custo total (custo inicial + custo
operacional + custo de manutenção) e o tempo de vida útil.
LETRA A
As 11 Leis da Movimentação de Materiais, Segundo Gonçalves(apud Rennó, 2014)
1ª Obediência ao fluxo das operações. Disponha a trajetória dos materiais de forma que a mesma seja a seqüência de operações.
2ª Mínima distância. Reduza as distâncias e transporte pela eliminação de zigue--zagues no fluxo dos materiais.
3ª Mínima manipulação. Reduza a freqüência de transporte manual. O transporte mecânico custa menos que as operações de carga e descarga, levantamento e armazenamento. Evite manipular os materiais tanto quanto possível ao longo do ciclo de processamento.
4ª Segurança e satisfação. Leve sempre em conta a segurança dos operadores e o pessoal circulante, quando selecionar o equipamento de transporte de materiais.
5ª Padronização. Use equipamento padronizado na medida do possível. O custo inicial é mais baixo, a manutenção é mais fácil e mais barata e a utilização desse equipamento é mais variada por ser mais flexível que equipamentos especializados.
6ª Flexibilidade. O valor de determinado equipamento para o usuário é proporcional à sua flexibilidade, isto é, à capacidade de satisfazer ao transporte de vários tipos de cargas, em condições variadas de trabalho.
7ª Máxima utilização do equipamento. Mantenha o equipamento ocupado tanto quanto possível. Evite acúmulo de materiais nos terminais do ciclo de transporte
8ª Máxima utilização da gravidade. Use a gravidade sempre que possível. Pequenos trechos motorizados de transportadores podem elevar a carga a uma altura con-veniente para suprir trechos longos de transportes por gravidade.
9ª Máxima utilização do espaço disponível. Use o espaço sobre cabeças sempre que for possível. Empilhe cargas ou utilize suportes especiais para isso.
10ª Método alternativo. Faça uma previsão de um método alternativo de movimentação em caso de falha do meio mecânico de transporte. Essa alternativa pode ser bem menos eficiente que o processo definitivo de transporte, mas pode ser de grande valor em casos de emergência.
11ª Menor custo total. Selecione equipamentos na base de custos totais e não somente do custo inicial mais baixo, ou do custo operacional, ou somente de manutenção. O equipamento escolhido deve ser o que apresenta o menor custo total para uma vida útil razoável e a uma taxa de retorno do investimento adequado.
(Administração de Recursos Materiais para Concursos - Rodrigo Rennó, 214, página 137, 1ª edição)