SóProvas



Prova Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ - 2014 - Câmara Municipal do Rio de Janeiro - Assistente Técnico Legislativo


ID
1180906
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I - Detector de mentira por e-mail

Cientistas da Universidade de Cornell, nos Estados Unidos, anunciaram no fim de fevereiro, início de março, ser capazes de identificar uma mentira contada por e-mail. Analisando cinco características de textos falaciosos, identificaram “pistas” que mentirosos deixam em textos escritos.


Segundo os cientistas, a margem de acerto nos testes é de cerca de 70%. Os conhecimentos podem ser condensados em um programa de computador disponível já a partir do próximo ano.

Textos falsos têm, por exemplo, 28% mais palavras que textos verdadeiros, descobriram os cientistas. Mas a ocorrência de frases casuais, que possam despertar ambiguidade, é bem menor nos verdadeiros que nos mentirosos. Mais detalhadas que as verdades, mentiras são contadas por meio daquilo que os pesquisadores chamaram de “expressões de sentido”, como “sentir”, “ver”, e “tocar” - usadas para criar um cenário que nunca existiu.
In: Revista Língua Portuguesa. Ano II, Número 18, 2007,página 9. Fragmento

De acordo com o texto I, é exemplo de “pista” que ajuda a detectar textos mentirosos:

Alternativas
Comentários
  • Mas a ocorrência de frases casuais, que possam despertar ambiguidade (por isso é a C), é bem menor nos verdadeiros que nos mentirosos. Mais detalhadas que as verdades, mentiras são contadas por meio daquilo que os pesquisadores chamaram de “expressões de sentido”, como “sentir”, “ver”, e “tocar” - usadas para criar um cenário que nunca existiu.

  • ambiguidade = duplo sentido.

  • a) Errada

    Vê-se em "Textos falsos têm, por exemplo, 28% mais palavras que textos verdadeiros". 

    b) Errada

    O texto fala de palavras que criam um cenário e não de precisão.

    c) Correta

    d) Errada

    O texto não menciona nada no sentido 


ID
1180909
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I - Detector de mentira por e-mail

Cientistas da Universidade de Cornell, nos Estados Unidos, anunciaram no fim de fevereiro, início de março, ser capazes de identificar uma mentira contada por e-mail. Analisando cinco características de textos falaciosos, identificaram “pistas” que mentirosos deixam em textos escritos.


Segundo os cientistas, a margem de acerto nos testes é de cerca de 70%. Os conhecimentos podem ser condensados em um programa de computador disponível já a partir do próximo ano.

Textos falsos têm, por exemplo, 28% mais palavras que textos verdadeiros, descobriram os cientistas. Mas a ocorrência de frases casuais, que possam despertar ambiguidade, é bem menor nos verdadeiros que nos mentirosos. Mais detalhadas que as verdades, mentiras são contadas por meio daquilo que os pesquisadores chamaram de “expressões de sentido”, como “sentir”, “ver”, e “tocar” - usadas para criar um cenário que nunca existiu.
In: Revista Língua Portuguesa. Ano II, Número 18, 2007,página 9. Fragmento

A preposição existente em “identificar uma mentira contada por e-mail” relaciona dois termos e estabelece entre eles determinada relação de sentido. Essa mesma ideia está presente em:

Alternativas
Comentários
  • Letra A.

    a) Indica o meio pelo qual a ação se realizou.

    b) Dá ideia de troca.

    Ex: Substituiu a nota de 100 por duas de 50.

    c) Dá noção de tempo.

    Ex: Ficou por horas mexendo no celular.

    d) Indica a causa:

    Ex: Chorou por ciúme.

  • Letra A. Achei a resposta da seguinte forma:

    contada por e-mail - adjetivo+preposição+substantivo;
    a) nascem por mãos - adjetivo+preposição+substantivo;

    b) gato por lebre - subst+prep+subst;

    c) Consumiu-o por semanas - verb+prep+subst;

    d) penalizados, por inventarem - adj+prep+verb


  • Tive o mesmo raciocínio do Luiz Humberto. 

  • A pesquisa reforçou o que já se sabia: na internet, frequentemente, se vende gato por lebre.


    Neste caso o "por" dá idéia de comparação segundo gramática de Marcelo Rosenthal.

  • O enunciado diz: “identificar uma mentira contada por e-mail” relaciona dois termos e estabelece entre eles determinada relação de sentido. Esse sentido é o modo pela qual a mentira foi contada, no caso por e-mail. E a única acertiva que  tem a mesma relação de sentido é a de letra A: As histórias que nascem por mãos humanas são muitas vezes pura falsidade.

  • Sempre quando tenho alguma dúvida, procuro substituir a palavra do enunciado por uma similar. A preposição pode ser facilmente substituída por "através do" (identificar uma mentira contada através do e-mail). A única alternativa em que é possível fazer essa alteração sem perdas é a letra A.

  •  “identificar uma mentira contada por e-mail” => Preposição "pelo" + artigo "o" após verbo.

    a)As histórias que nascem por mãos humanas são muitas vezes pura falsidade. => preposição "pelo" + artigo "a" após verbo = por

                       TODAS AS DEMAIS SÃO CONJUNÇÕES COORDENATIVAS (EXPLICATIVAS,CONCLUSIVAS)

     b)A pesquisa reforçou o que já se sabia: na internet, frequentemente, se vende gato por lebre.

     c)Consumiu-o por semanas a curiosidade de estar cara a cara com sua amiga virtual.

     d)Alguns deveriam ser severamente penalizados, por inventarem indignidades na rede.


ID
1180912
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

 Feitiço

Nosso samba 
Tem feitiço,
Tem farofa, 
Tem vela e tem vintém 
E tem também 
Guitarra de rock´n´roll, 
Batuque de candomblé 
.................................... 
Tem mangue bit, berimbau 
Tem hip-hop, Vigário Geral 
Tem reggae pop, Fundo de Quintal 
Capão Redondo, Candeal 
Tem meu Muquiço, meu Largo do Tanque 
Tem funk, o feitiço indecente 
Que solta a gente 

Caetano Veloso. CD Eu Não Peço Desculpas
de Jorge Mautner e Caetano Veloso. Fragmento.

No texto II, a referência ao rock´n´roll contribui para a caracterização do samba como:

Alternativas
Comentários
  • leia as linhas 6 e 7...

    Portanto, A


ID
1180915
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

 Feitiço

Nosso samba 
Tem feitiço,
Tem farofa, 
Tem vela e tem vintém 
E tem também 
Guitarra de rock´n´roll, 
Batuque de candomblé 
.................................... 
Tem mangue bit, berimbau 
Tem hip-hop, Vigário Geral 
Tem reggae pop, Fundo de Quintal 
Capão Redondo, Candeal 
Tem meu Muquiço, meu Largo do Tanque 
Tem funk, o feitiço indecente 
Que solta a gente 

Caetano Veloso. CD Eu Não Peço Desculpas
de Jorge Mautner e Caetano Veloso. Fragmento.

Em “... o feitiço indecente que solta a gente”, a palavra em negrito é um pronome relativo; idêntica é a classificação do termo destacado em:

Alternativas
Comentários
  • É uma oração subordinada adjetiva explicativa 

  • Quando temos um substantivo, adjetivo ou advérbio ligados a outro termo referente a eles por meio de preposição temos complemento nominal, logo em: o feitiço indecente que solta a gente, o termo indecente representa o adjetivo, e o conectivo que liga-o a oração subordinada, por isso temos oração subordinada substantiva completiva nominal.


  • Letra A: ERRADA. O termo 'é que' apenas realça aquilo que os sambistas conseguiram. Pode ser retirado da oração sem qualquer prejuízo para o seu sentido. Trata-se de partícula expletiva ou palavra de realce.

    Letra B: ERRADA. A segunda oração explica a primeira. O 'que' pode ser substituído por 'pois', dando a ideia de explicação. Trata-se de uma conjunção explicativa.

    Letra C: CORRETA. A palavra 'que' retoma o substantivo 'samba', exercendo a função de pronome relativo.

    Letra D: ERRADA. A palavra 'que', nesse caso, é uma conjunção integrante. Ele inicia uma oração subordinada substantiva.

  • Pronome relativo, é aquele que retoma um termo antecedente, aparecendo após o substantivo, e podendo substituído por: o qual, a qual, os quais, as quais.

    O samba brasileiro, que foi duramente perseguido, sobreviveu.

    O samba brasileiro, o qual foi duramente perseguido, sobreviveu.


  • Gabarito. C.

    troca o que por O QUAL se manter a semântica esta correta.

  • Alguém pode me ajudar? a frase: “... o feitiço indecente que solta a gente” é pronome relativo restritivo certo? e : "O samba brasileiro, que foi duramente perseguido, sobreviveu." pronome relativo explicativo?

  • Letra A - Partícula Expletiva

    Letra B - Conjunção explicativa 
    Letra C - Pronome Relativo
    Letra D - Conjunção Integrante
  • Pronome relativo "que" no meio do período - Se for possivel substituir por: a qual, as quais, o qual, os quais. Será pron relativo, não tem erro, é só gravar e gabaritar!

    O samba brasileiro, o qual foi duramente perseguido, sobreviveu.


  • Galera, a alternativa "b" não seria uma oração subordinada adverbial causal?????? "que amanhã é dia de trabalho" não exerce uma relação de causa em relação a oração principal " Precisamos dormir cedo"?

  • Respondendo ao  João Gilberto:

     Não, pois essa oração é Coordenada e não Subordinada.

    Oração Coordenada Explicativa - está explicando a oração principal, porém não existe dependência sintática entre elas.

  • “... o feitiço indecente que solta a gente” dá pra substituir por o qual.


    a única alternativa que também dá pra fazer essa troca é a C.

  • Boa tarde a todos. 

    Estou iniciando meus estudos em português e gostaria de saber se no início é muito difícil mesmo? Sensação que passa é que não conseguiremos nosso objetivo, aprender essas regras, e associar as respostas ás perguntas.

    Obrigado!

  • Oi Cleuberth! Eu também tenho essa mesma sensação, parece que nunca vou conseguir absorver tudo o que preciso, sei quem ninguém sabe tudo, mas temos que saber muito para chegar lá. Bons estudos e boa sorte para todos!!!

  • a)Os sambistas é que conseguiram a popularização do samba. PARTÍCULA EXPLETIVA

     b)Precisamos dormir cedo, que amanhã é dia de trabalho. POIS  => Explicativa

     c)O samba brasileiro, que foi duramente perseguido, sobreviveu. O QUAL foi duramente perseguido. => PRONOME RELATIVO
     d)Desejamos que a importância do samba seja reconhecida. Desejamos ISSO => CONJUNÇÃO INTEGRANTE


  • Amigos como servidor que já foi convocado em 3 concursos, eu digo pra vocês não precisa saber tudo e sim saber o que vai cair, se o que você estudou e aprendeu cair na prova pronto, você conseguiu, por isso não desanimem, tenham Fé.

  • O samba brasileiro, O QUAL foi duramente perseguido, sobreviveu. 
    C

  • SABEMOS QUE OS PRONOMES RELATIVOS SÃO: QUE, O QUAL, QUEM, QUANTO, ONDE E CUJO.

    OBS: BASTA TROCAR O PRONOME "QUE" NA ORAÇÃO POR OUTRO TERMO SEMELHANTE, SE HOUVE CONCORDANCIA ESTARÁ CORRETA.

     

     “... o feitiço indecente que solta a gente”

     

    a)Os sambistas é (o qual) conseguiram a popularização do samba. NÃO HÁ CONCORDANCIA.

     b)Precisamos dormir cedo, (o qual) amanhã é dia de trabalho.NÃO HÁ CONCORDANCIA.

     c)O samba brasileiro, (o qual) foi duramente perseguido, sobreviveu.HÁ CONCORDANCIA, ESTÁ CORRETA.

     d)Desejamos (o qual) a importância do samba seja reconhecida.NÃO HÁ CONCORDANCIA.


ID
1180918
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto III - Extraterrestres
Há no universo provavelmente 100 quintilhões de planetas com um mínimo de condições para que haja vida. Mas nada impede que a vida tenha surgido num único planeta – aqui! Ela é um fato tão inesperadamente acidental, frágil e maravilhoso, que não fica descartada essa hipótese. E por que na Terra? Simplesmente porque aqui estamos a experimentá-la, malgrado nossa capacidade de inventar meios – opressões, armas, bombas, drogas, venenos e recursos jurídicos – que suprimem a vida, em geral alheia, interrompendo o seu ciclo antes que seus anos se completem.

Frei Betto. In: Contraversões: civilização ou barbárie na virada do século. Emir Sader e Frei Betto. São Paulo: Boitempo, 2000. Pág. 220. Fragmento.


no universo provavelmente 100 quintilhões de planetas...” O verbo em destaque, nesse caso, insere-se em uma oração sem sujeito. Exemplo desse mesmo fato linguístico existe em:

Alternativas
Comentários
  • oração sem suj:

    1- verbos que exprimem fenômenos da natureza, como chover;

    2- verbo haver com sentido de existir;

    3 verbos estar, fazer, haver e ir com referência a tempo;

    4- verbo ser com a indicação de hora, data (letra D)

  • Como impessoal na indicação de horas, dias e distâncias, o verbo ser concorda com o numeral.

    Exemplos:

    É uma hora.
    São três da manhã.
    Eram 25 de julho quando partimos.
    Daqui até a padaria são dois quarteirões.

    Ele é impessoal, mas diferente dos demais que ficam na terceira do singular, concorda com o numeral.


  • Gabarito. D.

    CASOS DE SUJEITO INEXISTENTE 

    A) VERBO HAVER NO SENTIDO DE EXISTIR É IMPESSOAL;

    B) VERBOS QUE INDICAM FENÔMENO DA NATUREZA;

    C) VERBOS QUE FAZER REFERÊNCIA A TEMPO MAIS O VERBO SER "DATA, HORA e DISTÂNCIA"

    D) COM AS EXPRESSÕES "CHEGA DE...", "BASTA DE...".

  • "Haver" só pode ser impessoal se tiver acepção de existir OU se indicar tempo decorrido. Logo, estamos procurando verbos impessoais para atender o enunciado, pois estes não possuem sujeito.

    Em (a), sujeito de "faz" é samba de raiz: O samba de raiz faz muito sucesso no exterior.

    Em (b), "há de se classificar" não tem relação com o verbo haver no sentido de existir nem indica tempo transcorrido, logo, quem há de se classificar no festival? sujeito: nossa canção.

    Em (c), "Considera-se", o "-se" é índice de indeterminação do sujeito. O sujeito existe, porém, é indeterminado.

    Em (d), "Já é uma hora": O verbo ser, quando indica tempo, em geral, será impessoal. Por isso, neste caso, há uma oração sem sujeito. Lembrando que nestes casos, o verbo "ser" concorda em número e pessoa com o predicativo! (Já são duas horas)

  • Acho que a letra C está na voz passiva sintética: 

    Considera-se esse o maior compositor do país - ESSE é considerado o maior compositor do país. 

    Então, esse é o sujeito da oração e o "se" é partícula apassivadora, e não índice de indeterminação do sujeito como disse a Lídia Bandeira. 

  • A Patricia Lira está correta , o Verbo é VTD , " Se Há PA não tem OD ", kkk

  • D

    Ocorre sujeitos inexistente:

    1- verbo HAVER no sentido de existir ou com referência a tempo;

    2- verbos FAZER, SER, ESTAR com referência a tempo;

    3- verbos que exprimem fenômenos naturais;

    4-construções do tipo: chega de, basta de e passa de.


ID
1180921
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto III - Extraterrestres
Há no universo provavelmente 100 quintilhões de planetas com um mínimo de condições para que haja vida. Mas nada impede que a vida tenha surgido num único planeta – aqui! Ela é um fato tão inesperadamente acidental, frágil e maravilhoso, que não fica descartada essa hipótese. E por que na Terra? Simplesmente porque aqui estamos a experimentá-la, malgrado nossa capacidade de inventar meios – opressões, armas, bombas, drogas, venenos e recursos jurídicos – que suprimem a vida, em geral alheia, interrompendo o seu ciclo antes que seus anos se completem.

Frei Betto. In: Contraversões: civilização ou barbárie na virada do século. Emir Sader e Frei Betto. São Paulo: Boitempo, 2000. Pág. 220. Fragmento.


“Simplesmente porque aqui estamos a experimentá-la, malgrado nossa capacidade de inventar...”. O termo em negrito pode ser substituído, sem alteração do significado, por:

Alternativas
Comentários
  • O termo “malgrado” deve ser utilizado como equivalente de não obstante, conquanto, apesar de, a despeito de (ideia concessiva, contrária, de oposição). 

    Vejamos algumas clássicas construções:

    "Malgrado várias derrotas, o camarada consegui a sonhada aprovação".

    "Malgrado a confusão, o chefe conseguiu paz na equipe".

    "Já não era o mesmo jogador, malgrado a idade".

    Por um outro lado, nota-se também a existência da expressão “mau grado”, quando se quer dizer “contra a vontade”, “a contragosto”:

    Mau grado meu, ela me acompanhou naquele dia.

    O amigo aceitou de mau grado o reinício da conversa, já que se encontrava em um péssimo dia.


    Sendo assim, procure não esquecer o valor concessivo, oposto do termo “malgrado” e resolva de bom grado as prováveis questões, nos principais concursos públicos.

    Fonte: http://exame.abril.com.br/carreira/noticias/malgrado-e-mau-grado-como-usar

  • diz ser letra A... mas o correto seria apesar de que... faltou o que ai... pra mim a resposta deveria ser ainda que (construção perfeita)

    porque malgrado é uma conjunção concessiva (nova gramática da lingua portuguesa, pág. 357)

  • Concordo com a concurseira convocada, pois é uma concessiva e deveria ser substituída por "ainda que".

  • Minha contribuição para a questão:

    mal·gra·do
    (mal- + grado)

    substantivo masculino

    1. Mau grado, má vontade (ex.: cedeu, mas a seu .malgrado). = DESAGRADO

    preposição

    2. Indica oposição a uma outra .ideia exposta, mas que não é impeditiva (ex.: iriam fazer uma tentativa, .malgrado a dificuldade). = APESAR DE, NÃO OBSTANTE

    "malgrado", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, http://priberam.pt/dlpo/malgrado [consultado em 17-11-2014].


  • Se colocássemos ainda que, a construção não daria o mesmo sentido. É só fazer a substituição e perceber:

    "Simplesmente porque aqui estamos a experimentá-la, ainda que nossa capacidade de inventar meios – opressões, armas, bombas, drogas, venenos e recursos jurídicos – que suprimem a vida, em geral alheia, interrompendo o seu ciclo antes que seus anos se completem."

    Se tirarmos essa parte intercalada, dá pra perceber ainda melhor: "Simplesmente porque aqui estamos a experimentá-la [...] ainda que nossa capacidade de inventar meios que suprimem a vida, em geral alheia, interrompendo o seu ciclo antes que seus anos se completem.". Viu só como não faz sentido e a frase se quebra? O ainda que, pelo menos nesse contexto, não funcionaria para manter o sentido da frase (como é pedido explicitamente no comando da questão).

    O apesar de, entretando, seria perfeito: "Simplesmente porque aqui estamos a experimentá-la [...] apesar de nossa capacidade de inventar meios que suprimem a vida, em geral alheia, interrompendo o seu ciclo antes que seus anos se completem."

    Dessa forma, gabarito A.



ID
1180924
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto IV – Cidades podem abrigar mais biodiversidade do que se pensa

Nos últimos séculos, o ser humano se tornou cada vez mais urbano, e esse processo tem tido um impacto
inegável sobre a natureza: o desenvolvimento de cidades repletas de concreto, asfalto e indústrias poluentes causou grandes perdas à biodiversidade, sobretudo no entorno de grandes congregações  populacionais. Mas, um novo estudo afirma que um número relativamente alto de espécies continua a sobreviver nas cidades, e mais ainda podem se desenvolver se houver esforços de conservação de áreas verdes urbanas.

http://envolverde.com.br/noticias/cidades-podem-abrigar-maisbiodiversidade-que-se-pensa/ fragmento.


“mais ainda podem se desenvolver se houver esforços”. O verbo em destaque está flexionado no tempo futuro, do modo subjuntivo. É correto conjugar o verbo entre parênteses nesse mesmo tempo, na seguinte frase:

Alternativas
Comentários
  • a percepção dessa questão é no tempo verbal conjugado de acordo com a frase. Nesse caso só o verbo propor foi conjugado no futuro do subjuntivo - propor - propuser.

  • subjuntivo = fato possível, duvidoso, hipotético


    Antonio

  • Alguém pode me dizer qual é o erro da letra A? Obrigada.

  • além das dicas apresentadas pelos outros alunos tem um detalhe importante que me fez acertar a questão rapidamente:

    Lembrar que para ajudar a conjugar os verbos no futuro do subjuntivo é utilizado a conjunção "quando" logo, temos:

    c - Uma cidade mais viva existirá quando se propuser (propor) melhores medidas preservacionistas.

    ou seja a cidade mais viva só existirá se no futuro existir melhores medidas.

    a letra C é a única que indica futuro hipotético.

    O gabarito é C.

    Bons estudos!

  • Gabarito. C.

    MODO SUBJUNTIVO -> MACETE 

    PRESENTE -> conjunção que 

    PRETÉRITO IMPERFEITO -> conjunção se

    FUTURO -> conjunção quando

  • a - constata - presente do indicativo

    b - caiba - presente do subjuntivo

    c - propuser - futuro do subjuntivo - Correta.

    d - tivesse - imperfeito do subjuntivo

  • O futuro do presente do indicativo combina com o futuro do subjuntivo: Uma cidade mais viva existirá quando se propuserem melhores medidas preservacionistas. O verbo propor está na 3ª pessoa do plural pois concorda com o sujeito ''melhores medidas preservacionistas'', estando esta oração na voz passiva pronominal. 

    O futuro  do pretérito do indicativo combina com o pretérito imperfeito do subjuntivo: Uma cidade mais viva existiria caso se propusessem melhores medidas preservacionistas. 

  • TODA QUESTÃO SE FALAR EM FUTURO DO SUBJUNTIVO SÔNIA VAI EXPRIMIR UMA POSSIBILIDADE ,QUE POSSA ACONTECER PARA SER MELHOR OU PIOR ENTENDE...

  • Correlação verbal.

    Futuro do presente do Indicativo --> Futuro do Subjuntivo

    Uma cidade mais viva existirá quando se propuserem melhores medidas preservacionistas.

    Existirá = Futuro do presente do Indicativo

    propuserem = Futuro do Subjuntivo

    GABARITO: C

ID
1180927
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto V - Cuidar da Mãe Terra e amar todos os seres

O limite mais desastroso do paradigma ocidental tem a ver com o outro, pois o vê antes como obstáculo do que oportunidade de encontro. A estratégia foi e é esta: ou incorporá-lo, ou submetê-lo ou eliminá-lo como fez com as culturas da África e da América Latina. Isso se aplica também para com a natureza. A relação não é de mútua pertença e de inclusão, mas de exploração e de submetimento. Negando o outro, perde-se a chance da aliança, do diálogo e do mútuo aprendizado. Na cultura ocidental triunfou o paradigma da identidade com exclusão da diferença. Isso gerou arrogância e muita violência.

Submetimento significa ação ou efeito de sub- meter ou submeter-se, sendo indicado no dicionário como sinônimo de submissão. Porém, observar a alteração dos sufixos possibilita perceber diferença nos significados que denotam. Ao empregar aquela palavra no texto V, o autor enfatiza

Alternativas
Comentários
  • texto: "A relação não é de mútua pertença e de inclusão, mas de exploração e de submetimento." = imposição de uma cultura sobre a outra.

    a letra A não é por causa da aceitação caraterística da relação entre as duas culturas, isso não está no texto! As demais é o inverso que o texto defende!!!!!!

  • Letra C  -  "Submetê-lo" ( Impor a sua cultura ) 


ID
1180930
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto V - Cuidar da Mãe Terra e amar todos os seres

O limite mais desastroso do paradigma ocidental tem a ver com o outro, pois o vê antes como obstáculo do que oportunidade de encontro. A estratégia foi e é esta: ou incorporá-lo, ou submetê-lo ou eliminá-lo como fez com as culturas da África e da América Latina. Isso se aplica também para com a natureza. A relação não é de mútua pertença e de inclusão, mas de exploração e de submetimento. Negando o outro, perde-se a chance da aliança, do diálogo e do mútuo aprendizado. Na cultura ocidental triunfou o paradigma da identidade com exclusão da diferença. Isso gerou arrogância e muita violência.

“A estratégia foi e é esta: ou incorporá-lo, ou submetê-lo ou eliminá-lo.” Os pronomes pessoais oblíquos em destaque substituem e referem-se a:

Alternativas
Comentários
  • Só para reforçar pessoal!!!

    Os pronomeso(s), a(s) assumem as formas lo(s), la(s), após as formas verbaisterminadas em “r”, “s” ou “z”, bem como depois da partícula “eis”:

    Eisa presente afirmação,portanto.   Ei-la,portanto.

    Devo analisar
    esse caso o quanto antes.    Devo analisá-lo o quanto antes.

    Consideramos louvável
    a sua atitude.        Consideramo-la louvável.

    Fiz
    as tarefas apressadamente.                    Fi-las apressadamente.


  • Se pararmos para observar a palavra "OUTRO" é o sujeito.

  • quer dizer que o outro é sujeito´pois retoma limite.

  • Adelson Santos seu comentário "Fi-las" está errado ( é exceção a regra). 

  • Macetão: Pergunta ao verbo quem é o sujeito.


ID
1180933
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Ano
2014
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

Texto V - Cuidar da Mãe Terra e amar todos os seres 


O limite mais desastroso do paradigma ocidental tem a ver com o outro, pois o vê antes como obstáculo do que oportunidade de encontro. A estratégia foi e é esta: ou incorporá-lo, ou submetê-lo ou eliminá-lo como fez com as culturas da África e da América Latina. Isso se aplica também para com a natureza. A relação não é de mútua pertença e de inclusão, mas de exploração e de submetimento. Negando o outro, perde-se a chance da aliança, do diálogo e do mútuo aprendizado. Na cultura ocidental triunfou o paradigma da identidade com exclusão da diferença. Isso gerou arrogância e muita violência.

Leonardo Boff.fragmento
Disponível em: http://leonardoboff.wordpress.com/2014/03/30/cuidar-da-mae-terra-e-amar-todos-os-seres/

Considera-se Redação Oficial a maneira como o Poder Público elabora seus atos. Apresenta, como único emissor, o Serviço Público e, como receptor, o próprio Serviço Público ou o conjunto de cidadãos ou instituições. Logo, são características obrigatórias da redação oficial:

Alternativas
Comentários

  • " O que é Redação Oficial

      Em uma frase, pode-se dizer que redação oficial é a maneira pela qual o Poder Público redige atos normativos e comunicações. Interessa-nos tratá-la do ponto de vista do Poder Executivo.

      A redação oficial deve caracterizar-se pela impessoalidade, uso do padrão culto de linguagem, clareza, concisão, formalidade e uniformidade. Fundamentalmente esses atributos decorrem da Constituição, que dispõe, no artigo 37: "A administração pública direta, indireta ou fundacional, de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência (...)". Sendo a publicidade e a impessoalidade princípios fundamentais de toda administração pública, claro está que devem igualmente nortear a elaboração dos atos e comunicações oficiais.

      Não se concebe que um ato normativo de qualquer natureza seja redigido de forma obscura, que dificulte ou impossibilite sua compreensão. A transparência do sentido dos atos normativos, bem como sua inteligibilidade, são requisitos do próprio Estado de Direito: é inaceitável que um texto legal não seja entendido pelos cidadãos. A publicidade implica, pois, necessariamente, clareza e concisão.

      Além de atender à disposição constitucional, a forma dos atos normativos obedece a certa tradição. Há normas para sua elaboração que remontam ao período de nossa história imperial, como, por exemplo, a obrigatoriedade – estabelecida por decreto imperial de 10 de dezembro de 1822 – de que se aponha, ao final desses atos, o número de anos transcorridos desde a Independência. Essa prática foi mantida no período republicano.

      Esses mesmos princípios (impessoalidade, clareza, uniformidade, concisão e uso de linguagem formal) aplicam-se às comunicações oficiais: elas devem sempre permitir uma única interpretação e ser estritamente impessoais e uniformes, o que exige o uso de certo nível de linguagem."

    Manual de Redação Oficial da Presidência da República (Parte I, As Comunicações Oficiais, Capitulo I, Aspectos Gerais da Redação Oficial, Item 1)


  • Características da Redação Oficial

    I     mpessoalidade

    C  lareza

    U  niformidade

    F  ormalidade

    U  so padrão culto de linguagem

  • Só não entendi por qual motivo aparece um texto (muito bom, por sinal) do Leonardo Boff nessa questão.  Será que foi erro??

  • cuidado com a letra D,o "prescinde" ai tem sentido de dispensar. 

  • Características da redação oficial:

    C clareza
    U uso padrão culto da linguagem
    C concisão
    U uniformidade
    F formalidade
    I impessoalidade
  • "prescinde"  me lembra questões elaboradas pela Cespe......Cuidado!

  • o mais importante vocês não fizeram que foi dar a resposta certa.

  • para quem não é assinante:

    C)clareza, precisão e concisão, critérios que garantem a compreensão da mensagem por todo cidadão


ID
1180936
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Uma pesquisa realizada com N moradores da cidade do Rio de Janeiro verificou que:

- 96 moradores não conheciam o Cristo Redentor;
- 129 não conheciam o Pão de Açúcar; 

- 14 conheciam estes dois pontos turísticos;
- 63 conheciam pelo menos um desses dois lugares.

O valor de N é igual a:

Alternativas
Comentários
  • ah nao sei


  • façam o diagrama de Venn para ilustrar a montagem de um sistema. 

    Ele ficará assim: 

    z+x=96

    y+x=129

    y+z=49

    ao resolver, obterão: 

    x=88

    y=41

    z=8

    somando esses valores com 14, que é a interseção dos conjuntos, resulta em 151. 

  • Gustavo....de onde saiu esse 49....?? 

    rsrsr...ainda não entendi.

  • Resolvendo:

    - 63 conheciam pelo menos um desses dois lugares.

    - 14 conheciam estes dois pontos turísticos.

    Então, 49 conheciam ou somente o Cristo Redentor ou somente o Pão de Açúcar.

    Chamemos o grupo que só conhece o Cristo Redentor de C.

    Chamemos o grupo que só conhece o Pão de Açúcar de P.

    Sabemos que a soma desses dois grupos é 49.

    Então, C + P = 49

    P = 49 - C (i)

    Ainda resta um grupo: aquele que não conhece nem o Cristo Redentor nem o Pão de Açúcar.

    Chamemos esse terceiro grupo de Z (zerado de conhecimento).

    - 96 moradores não conheciam o Cristo Redentor.
    Quem não conhece o Cristo Redentor? Seria o Z (que não conhece nada) mais o P (que só conhece o Pão de Açúcar).

    Então, P + Z = 96 ou

    Z = 96 - P (ii)

    - 129 não conheciam o Pão de Açúcar.

    Quem não conhece o Pão de Açúcar? Seria o Z (zerado de conhecimento) mais o C (que só conhece o Cristo Redentor).

    Então, C + Z = 129 ou

    Z = 129 - C (iii)

    Como iii e ii são iguais a Z:

    129 - C = 96 - P

    P - C = -33

    P = C - 33 (iiii)

    Como, em i, P = 49 - C, então:

    49 - C = C - 33

    2C = 82

    C = 41

    Então, 41 conhecem apenas o Cristo Redentor.

    P + C = 49

    P + 41 = 49

    P = 8

    Então, 8 conhecem apenas o Pão de Açúcar.

    Sabemos que Z = 129 - C (iii)

    Então, Z = 129 - 41

    Z = 88

    Então, 88 não conheciam estes dois pontos turísticos.

    A questão quer saber a quantidade de pesquisados:

    Foram pesquisados:

    C: o grupo que só conhece o Cristo Redentor.

    P: o grupo que só conhece o Pão de Açúcar.

    Z: o grupo que não conhece nenhum dos dois pontos turísticos.

    CP: o grupo que conhece os dois pontos turísticos.

    N = C + P + Z + CP = 8 + 41 + 88 + 14

    N = 151

  • Gustavo Lima e Vitorioso me expliquem por gentileza, de onde saiu esse 49?

  • respondendo de onde vem o 49: x+y+14=63 => x+y=49

  • Encontrei um jeito bem mais simples para resolver esta questão. Assim:

    Precisamos saber o conjunto Universo, certo?

    PUC=63

    P interseção com C=14

    U-C=96

    U-P=129

    C= U-96

    P= U-129P+C=P interseção com C+PUC

    U-129+U-96=14+632U=225+77U= 302/2U=151

  • Consideremos "x" a quantidade de pessoas que só conhecem o Cristo Redentor, "y" o número de pessoas que conhecem os dois, de "z" o número de pessoas que conhecem apenas o Pão de Açúcar ,e de "w" o número de pessoas que não conhecem nenhum dos dois. Assim, montando as equações abaixo:

     z + w = 96      (1)
    x + w = 129     (2)
    y = 14              (3) 
    x + y + z = 63  (4)

    Substituindo (3) em (4):


    x + z = 63 - 14 
    x + z = 49        (5)

    Substituindo agora (1) em (2) , isolando "w":

    x - z = 129 - 96 
    x - z = 33         (6)

    Resolvendo o sistema com as equações (5) e (6):

    |x + z = 49
    |x - z = 33
    2x = 49 + 33
    x = 82/2
    x = 41 e z = 8

    Da equação (1):

    w = 96 - 8 = 88

    Assim: x + y + z + w = 63 + 88 = 151

    Resposta: Alternativa C
  • Z - 96 + Z  - 129 = 14+63
    2Z - 225 = 77
    2Z = 225 + 77
    2Z = 302 

    Z = 302/2 = 151

    Bons estudos!
  • DILA COSTA

    Obrigada pela dica. O vídeo esclareceu muito, eu não estava conseguindo resolver de jeito nenhum. Valeu!
  • Podemos pensar da seguinte maneira (Transformando no diagrama de Venn fica mais fácil):


    a = moradores que conheciam o cristo

    b = moradores que conheciam o cristo E o pão de açucar (ou seja, a intercessão)

    c= moradores que conheciam o pão de açucar

    d= moradores que não conhecem nenhum dos dois lugares

    Logo, a + b + c + d = N (total de moradores)


    Desta forma, chegamos ao seguinte sistema:

    c + d = 96

    a + d = 129

    b = 14

    a + b + c = 63 => Logo, usando a info de que b = 14, temos => a + 14 + c = 63 => a + c = 49


    LOGO:

    Se substituirmos a + c = 49 no sistema abaixo, temos:

    c + d = 96


    a + d = 129


    Então:


    a + c + 2d = 129 + 96 ---> 49 + 2d = 225 ---> 2d = 225 - 29 ---> d = 176/2 ---> d = 88


    ENCONTRANDO A... JÁ SABEMOS QUE B = 14 e D = 88, agora vamos continuar substituindo:


    Se a + d = 129 ---> a + 88 = 129 ---> a = 129 - 88 ---> a = 41

    ENCONTRANDO C...c + d = 96 ---> c = 96 - d ---> c = 96 - 88 ---> c = 8


    RESULTADO FINALN = a + b + c + dLogo, N = 41 + 14 + 8 + 88 = 151


  • Mirella, Eu  não posso somar "quem só conhece o Cristo" com "quem não conhece nenhum dos dois" e achar 96! 

    E conhecer "pelo menos um" lugar pode significar conhecer Cristo, Pão de açúcar ou ambos, ou seja, os 14 podem estar contidos no 63.

  • Meu Deus do céu...

    Não consegui entender de jeito nenhum.

    Alguem tem alguma explicação mais facil/simplificada por favor?


ID
1180939
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Usando apenas os algarismos 1, 2, 3, 4, 5 e 6, João irá formar uma senha de quatro algarismos que deve obedecer às seguintes regras:

- O algarismo 4 deve obrigatoriamente ser usado uma única vez.
- O algarismo 6, se usado, deve aparecer exatamente duas vezes

A quantidade máxima de senhas que João poderá formar, nessas condições, corresponde a:

Alternativas
Comentários
  • O algarismo 4 tem que ser obrigatoriamente usado uma única vez, então vamos dividir em duas situações:

    Situação 1: a senha com o algarismo 4 sem a utilização do algarismo 6.
    O algarismo 4 pode ocupar  4 posições diferentes, ou seja: na primeira, na segunda, na terceira ou na quarta casa.
    como temos 6 algarismos, sendo que o 4 é obrigatório e o 6 não é usado, então, neste caso, sobram 4 algarimos para preencher as outras três casas.
    logo, teremos: 4 x 4 x 4 x 4 = 256 possibilidades
    Situação 2: a senha com o algarismo 4, bem como a utilização do algarismo 6.
    Nesta situação, o algarismo 4 é obrigatório, bem com os dois 6 a serem utilizadas.
    então, sobram 4 algarismos para preencher uma única casa.

    1) com o algarismo 4 na primeira casa: 466x / 46x6 / 4x66
    2) com o algarimos 4 na segunda casa: 646x / 64x6 / x466
    3} com o algarismo 4 na terceira casa: 664x / 6x46/ x646
    4) com o algarismo 4 na quarta casa: 66x4 / 6x64 / x664

    ao todo temos 12 configurações de senha diferentes com 4 possibilidades cada uma.
    logo, teremos 12 x 4 = 48 possibilidades.

    Portanto, podemos formar, no máximo, 256 + 48 = 304 senhas.

    Fonte:http://www.tutorbrasil.com.br/forum/matematica-concursos-publicos/combinatoria-t39517.html
  • entendi nada.=/

  • se o algarimos 4 é usado uma vez pq é 4*4*4* ??? afinal eu tenho 6 números...se na primeira hipóstese eu tenho 5 números pq ñ vou usar o 6, pq é 4*4*4*4 ??? não entendi. =/

  • Ana Oliveira, vamos ver se consigo explicar, porque essa questão é a forma mais complicadinha que poderá ser cobrado em prova, pelo menos as que estou me deparando. Para resolvermos esta questão utilizamos o chamado - Princípio fundamental da contagem (P.F.C)- que tem como regra a permissão de podermos repetir elementos, como exemplo típico utilizarei a questão de formação de senhas! EX; quantas senhas de 4 dígitos podemos obter utilizando os algarismos 1,2,3,4. Primeiro sempre faça a "pergunta" para a questão... os elementos podem se repetir? e depois "pergunte" a ordem importa? Bom nesse caso podemos repetir, vejamos 4 (1;2;3;4) x 4 (1;2;3;4) 4 (1;2;3;4)4 (1;2;3;4)  podemos obter 256 senhas diferentes . O que ocorreu nessa questão foi que precisaremos utilizar duas vezes o P.F.C. O que tornará a resolução mais complicada, porém não impossível..rsrs, pois como explicado pelo colega abaixo da mais trabalho na minha opinião.  Ana Oliveira, repare que primeiro você "acha" todos os possíveis algarismos utilizando somente os que não possuem restrições como na questão, ou seja, o 1;2;3;5; você poderá ter em qualquer um dos dígitos da senha, por isso 4 (1;2;3;5) x 4 (1;2;3;5) x 4 (1;2;3;5) x 4 (1;2;3;5), para encontrarmos quantas senhas podemos formar com 4 dígitos lembra do início?? Bom, achado o valor de 256 senhas possíveis, precisamos agora- como falei no começo essa questão requer outra resolução-, contendo as regras que ele impôs.  A senha continua com os mesmos 4 dígitos só que agora iremos calcular incluindo as duas possibilidades do dígito 6 e uma (apenas) do algarismo 4 . 2 x ( 4,6) x 2 (4,6) 2 x (4,6) ¨x 6 ( 1;2;3;4;5;6)  = 48    agora some 48 + 256 = 304  Repare que na segunda situação só calculamos as possibilidades que ainda não tínhamos calculado, e caso não tenha entendido o porquê das 6 possibilidades na ultima "casa" é porque na regra ele queria que obrigatoriamente o 6 aparece 2 vezes, o 4 uma, "sobrando" o último dígito para preencher, sem nenhuma outra restrição, que poderá ser qualquer um dos 6 dígitos(1;2;3;4;5;6). É difícil de explicar por mensagem, mas espero ter conseguido deixar mais claro para você. Bons estudos.


  • eu entendi mais ou menos. é que o meu raciocínio foi assim: eu tenho 4 quadradinhos para prencher, aí eu pensei assim se na hipótese do 4 ser apenas usado uma vez, eu fiz 4(1,2,3,5)x4x4x1(pq ñ é apenas 1 vez o 4?) então pensei assim.    mas não entendi na primeira alternativa do 256. pq é 4*4*4*4...os algarimos são (1,2,3,5)...então vc exclui desse calculo da primeira possiblidade o 4 e o 6???  e  depois vc calcula separadamente o 6 e 4??

  • Gabarito:B (304 possibilidades de senhas)


    Para Gregos...

    Bem,vamos entender o que a banca nos pede! (SE EU NÃO ENTENDI DIREITO ME AVISEM!!!!!!! Mas sem me esculhambar)

    1ºPasso) Ela nos dá 6 números (1,2,3,4,5  e 6) e nos diz que devemos arrumá-los em quatro posições para formar uma senha.

    __ __ __ __

    Porém, existem duas condições:  *O algarismo 4 deve obrigatoriamente ser usado uma única vez. 
                     *O algarismo 6, se usado, deve aparecer exatamente duas vezes.

    Mas o que isso nos quer dizer?

    Gerente:Seu João, a sua nova senha tem que ter, OBRIGATORIAMENTE, o número 4. E o 6, caso ele apareça, deve ser usado EXATAMENTE duas vezes.

    Então S. João disse: Pode deixar comigo que de análise combinatória eu entendo...

    2ºPasso) __ __ __ __ A senha deve ter 4 números. O 4 tem cadeira cativa, mas o 6 ,apenas se ele aparecer.. Então faço o quê? Bem, tenho 1,2,3,4,5 e 6

    Então S. João percebeu que dos 6 números disponíveis ele só poderia usar4 livremente, pois o quatro apenas pode ocupar uma posição e o 6 está fora dessa primeira etapa. Logo, o 4 ocupa apenas um lugar, e como a questão não diz que eles não podem se repetir na senha,vamos assim: 1x 4x 4x 4= 64. Ôpa, mas tem um detalhe! Essas 64 senhas são apenas quando o número 4 estiver na primeira casa. Mas ele poderá estar na Casa2 (4x1x4x4x4) na Casa3 (4x4x1x4) 3 na Casa4(4x4x4x1). Logo a quantidade de senha que obedecem a primeira regra é igual a  64x4= 256.

    Vamos guardar esse resultado: 256.

    3ºPasso) O número 4 sempre está presente, agora o número 6 tem que se repetir 2 vezes na senha. Bem, são 4 posições        ( __ __ __ __) o 4, 6 e 6 têm cadeiras cativas, o que nos resta? Apenas uma posição. Para colocar quantos números? 4 (1,2,3,5).

    Como proceder? Bem, 466x apresenta 4 possibilidades. 46x6, mais 4possibilidades e 4x66, mais 4 posibilidades. De cara teremos 12 possibilidades, e isso podemos fazer mais 3 vezes (totalizando 4 vezes)  (demonstração: 646x,64x6,x466. 664x,6x46,x646. 66x4,6x64,x664)  e o x assume 4 valores possíveis, logo, 12x4=48

    Logo,existem 48 formas de organizarmos  uma senha com o 4 como elemento obrigatório e o 6 se repetindo 2 vezes.

    Mas a resposta final não é essa. É: qual o número de senhas possíveis que pode-se formar observando as regras dadas pela examinadora. Logo, 256+48= 304. Essa é a nossa resposta.

    Gabarito:B de aBacate.


    Treine com exaustão até a perfeição.

  • De acordo com o enunciado, só devemos usar o algarismo 4 apenas uma vez e se o algarismo 6 for usado, este só poderá aparecer apenas 2 vezes, os outros algarismos podem repetir normalmente.

    Vamos começar com o caso onde não usaremos o algarismo 6, percebe-se que o algarismo 4 poderá ocupar uma vez qualquer uma das quatro posições, e nas outras 3 posições teremos sempre 4 opções de números para ocupa-las (1, 2, 3, 5). Logo:


    4 ocupa, restando então um lugar para encaixar quatro algarismos (1, 2, 3, 5).


    Ou podemos pensar da seguinte maneira:

          i) 4 na primeira casa: 466x / 46x6 / 4x66

         ii) 4 na segunda casa: 646x / 64x6 / x466

        iv) 4 na terceira casa: 664x / 6x46/ x646

         v) 4 na quarta casa: 66x4 / 6x64 / x664


    Logo, temos doze maneiras diferentes de quatro possibilidades cada, assim:

    4 x 12 = 48.

    Somando tudo: 256 + 48 = 304 possibilidades.


    RESPOSTA: (B)



  • Caso 1: Obrigatoriedade do 4 e não utilização do 6

    _ _ _ _ teremos obrigatoriamente que colocar o 4 em uma das casas e não podemos colocar o 6, teremos assim as possibilidades (1,2,3 e 5) para cada casa, equacionando (1x4x4x4) = 64, porém o 4 poderá se movimentar nas 4 casas, ou seja, multiplicaremos o resultado pela quantidade de casas que o 4 pode ser colocado (64x4 = 256).

    Caso 2: Utilização do 6 na obrigatoriedade do 4

    _ _ _ _ com a utilização do 6 e a obrigatoriedade do 4, ocuparemos 3 das 4 casas, fixando os 3 números como um único número, sobrando apenas 1 casa que poderá ser ocupada pelas demais possibilidades (1,2,3 e 5). Equacionando (4x6x2) = 48, ou seja 4 possibilidades em 1 casa, vezes a permutação que ocorrerá dentro do dígito congelado (4,6,6) que é de 3! = 6, vezes a permutação da própria senha que é de 2! = 2, já que os dígitos (4,6,6) representam uma única casa.

    Somando os dois casos, já que podemos usar um OU o outro, temos: 256+48 = 304.

    Espero ter ajudado.

    Ótima explicação também GEORGE ;)

  • A maioria das explicações dos contribuintes são mais esclarecedoras que as do professor!

  • consegui, depois de 1 hora! Eu preciso ter mais atenção ao enunciado dessas questões, um detalhe fez toda a diferença.

  • A primeira parte acho que já ficou clara com as explicações anteriores.
    A segunda parte do problema é simples: a senha tem 4 dígitos _ _ _ _. Obrigatoriamente o 4 irá aparecer em um desses quatro dígitos, não importando a ordem (combinação de 4 para 1 = 4). Restam três dígitos que obrigatoriamente serão ocupados por dois algarismos 6, não importando a ordem (combinação de 3 para 2 = 3). E no dígito restante você poderá apenas colocar os algarismos 1, 2, 3 ou 5 (= 4), uma vez que já obedeceu as regras impostas pelo problema. Logo, 4 x 3 x 4 = 48.

    Resposta 256 + 48 = 304.  

  • Problema q envolve arranjo e permutação.  

  • Não consegui entender. :(

    Alguem teria uma explicação de forma simples, reduzia?


ID
1180942
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Um grupo formado por 57 pessoas deve escolher quatro pessoas de uma lista que contém o nome de 9 pessoas, entre elas Antônio. Sabe-se que cada uma das 57 pessoas pode votar em apenas um nome. O menor número de votos que Antônio deve obter, para ter certeza de que está na lista dos quatro mais votados, é igual a:

Alternativas
Comentários
  • total de listas com Antônio: c 3/8 = 56

    total de votos que Antônio deve obter para ficar na lista dos quatro mais votados:

    total mínimo de votos que Antônio deve obter para ficar na lista dos quatro mais votados: 14 - 3 = 11 (15 + 15 + 15 + 11 = 56)

    para que Antônio tenha certeza que estará na lista dos quatro mais votados, ele deve obter mais um voto, ou seja, 12, pois 15 + 15 + 15 + 12 = 57 votos

    presumo que seja isso. resposta = 12

  • Colega, e se esse último voto, atribuído à Antonio, for dado ao primeiro colocado por exemplo, e ficasse: 16/15/15/11. Antonio receberia 11 votos e ainda sim faria parte dos 4 mais votados. 

  • 57 - 9 concorrentes = 48.
    48/4 primeiros = 12.

  • Aplicando-se a fórmula da combinação simples para sabermos o total de combinações possíveis de votos:

    C(m,p) = m!/[(m-p)! p!]

    Assim, substituindo-se os valores:

    C(9,4) = 9!/[(9-4)!4!]
    C(9,4) = 9!/5!4!
    C(9,4) = 3024/4!
    C(9,4) = 126

    Logo, como são 9 candidatos, para haver um empate é necessário que cada um tenha 126/9=14 votos. Se 3 deles tiverem 15, o quarto teria 11, logo, para se garantir, Antônio precisaria de mais um voto, ou seja, de 12 votos.


    Resposta: Alternativa B.
  • Gustavo, você mesmo se respondeu quando colocou "e se esse último..."

    A questão pede o menor número de votos para "ter certeza".

    Com 11 votos não dá a certeza que a questão busca, já com 12 não há menor dúvida, o Antônio será eleito.

    Abcs

  • Gabarito Correto
    57 votos

    Caso Antônio ganhe 11 votos

    Logo: 57 - 11 = 4646/4 = 11,5. 
    Como é voto não pode ter meio voto. Assim, na divisão dará 11 para cada e teremos 2 de resto.
    Ou seja: Quatro candidatos com 11 e ainda restando dois votos.
    Logo, teremos:
    Candidato 1 = 11 votos + 1 = 12 
    Candidato 2 = 11 votos + 1 = 12
    Candidato 3 = 11 votos
    Candidato 4 = 11 votos
    Antônio  = com 11
    Veja que Antônio ficou empatado com mais 2 candidatos. Assim, o mínimo de votos para ter certeza que ira ser escolhido é 12. 
  • Considerando que fossem os cinco mais votados e possuindo a mesma quantidade de votos teríamos: 57/5 = 11,4, no entanto com 12 votos irei garantir que Antônio estará entre os quatro primeiros!


ID
1180945
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Seja a seguinte afirmação: “Se Maria escova os dentes, então ganha sua mesada”.

Uma conclusão necessariamente verdadeira, com base nessa afirmação, é:

Alternativas
Comentários
  • A questão pede a Equivalência de: “Se Maria escova os dentes, então ganha sua mesada”.

    Legenda:
    Ma: Maria escova os dentes
    Me: Maria ganha sua mesada

    Equivalência de condicional:
    Ma -> Me : Nega voltando ~Me -> ~Ma
    Ma -> Me : Nega o primeiro e o segundo vira "OU" ~Ma v Me
    SE Maria não ganha mesada ENTÃO não escova os dentes. (Letra A)
    Maria não escova os dentes OU não ganha sua mesada.

  • A forma mais correta para solucionar é utilizando equivalências (que é o mesmo valor lógico na tabela verdade). Existem duas equivalências válidas para condicional (se ... então...): ~q → ~p    /    ~p ou q. Como as respostas estão estruturadas na condicional logo será necessário somente: ~q → ~p. Resposta: exatamente letra A. Negativa da q e negativa da p

  • Então o enunciado está errado, porque ele pede equivalência... 


  • Técnica do inverte e nega.

  • a alternativa A, pois trata-se da contra-positiva. Assim temos; P--->Q = ~Q--->~P 

  • A proposição “Se Maria escova os dentes, então ganha sua mesada" é uma Condicional do tipo p→q. Sabemos que uma das equivalências da Condicional é escrita como ~q→~p, logo, reescrevendo a proposição, temos:

                                    Se Maria não ganha sua mesada, então ela não escova os dentes.


    Resposta: Alternativa A.
  • nega as duas trocando a ordem

  • Sei que pelas equivalências é muito mais rápido de se fazer, mas alguém sabe fazer pela tabela verdade?


ID
1180948
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Uma proposição logicamente equivalente a “João não recebeu seu salário ou Maria gastou todo o dinheiro” está corretamente indicada na seguinte alternativa opção:

Alternativas
Comentários
  • João não recebeu seu salário ou Maria gastou todo o dinheiro


    Fica: ~J v M , a equivalência seria: J ^ ~M , só que nas alternativas não têm essa resposta, só há "se, então.."

    A equivalência do condicional é J -> M: ~J v M. E essa equivalência é a que está no enunciado, então dizer que ~J v M é o mesmo de J -> M...   ( Se João recebeu seu salário, então Maria gastou todo o dinheiro).
  • Eu resolvi tentando encaixar as proposições em algumas possíveis equivalências para o conectivo OU:

    1) ~(~p v ~q) Lei de Morgan

    2) ~p  q

    3) ~q p

    4) ~(p ↓ q) OBS.: ↓ chama-se Adaga de Quine = p nem q, só é verdadeiro quando o antecedente e o consequente forem falsos.

  • Regra do marido safado...

    Nega a primeira e permanece a segunda.

  • Gabarito. D.

    Equivalência 

     P -> Q = ~Q -> ~P

    P -> Q = ~P v Q

  • letra D

    Nega a primeira e permanece a segunda.
  • Para negar uma condicional:

    De: Se então para E  =  Regra do MANÉ - mantém a primeira e nega a segunda. Exemplos das questões acima; Se Jorge é inteligente então ele é analista de rede = Jorge é inteligente E não é analista de rede.

    De: SE ENTÃO parase então = INVERTE OS TERMOS E NEGA (contrapositivo).  Se Antônio é analista de rede, então Sônia não é = Se Sônia é analista de rede, então Antonio não é.

    De: OU para Se então =   Regra do marido safadão: Nega a primeira e mantém a segunda: O Brasil não foi campeão OU o presidente foi ao comício - Se o Brasil foi campeão então o presidente foi ao comício. Sistematizando para entender...

    João não recebeu seu salário ou Maria gastou todo o dinheiro” =Se João recebeu seu salário, então Maria gastou todo o dinheiro

  • pvq = ~p->q

  • Quem não se ligar, vai se confundir entre a letra C e a D!

    Se ele pede a equivalência de: João não recebeu OU Maria gastou...

    A galera que pensa logo nas equivalências vão interpretar que pelo OU, pode-se obter dois resultados

    P -> Q = ~P v Q

    P -> Q = ~Q -> ~P


    Mas, ATENÇÃO! Pessoal!


    A questão não pede da condicional para seus equivalentes, e sim para achar a equivalência de sua DISJUNÇÃO para uma CONDICIONAL.

    A única alternativa, portanto, que parte da disjunção para Equivalência é a letra D.

    ~P v Q = P -> Q

    Pegadinha do malandro :p

  • A proposição “João não recebeu seu salário ou Maria gastou todo o dinheiro” é uma Disjunção Inclusiva, usando a tabela - verdade para testar cada alternativa, onde ~p = João não recebeu seu salário e q = Maria gastou todo o dinheiro:



    Ou poderíamos ter resolvido de maneira mais rápida lembrando que uma das equivalências da condicional p→q é ~p v q. Ou seja p→q = ~p v q e vice versa.


    Resposta: Alternativa D.
  • Colegas, atenção para a resposta de Maiana Teixeira e José Edison:  Nega a primeira OU permanece a segunda.

  • E o seguinte 1º vc deve trocar o {ou} pelo se entao 

    2º Voce nega a primeira e repete a segunda ok =D

  • Gente, que felicidade saber fazer essa questão

ID
1180951
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Os discos rígidos empregados na configuração de computadores precisam ter uma capacidade de armazenamento que atenda aos requisitos básicos para um funcionamento satisfatório dessas máquinas. Atualmente, a capacidade máxima desses dispositivos é igual ou próxima do seguinte valor:

Alternativas
Comentários
  • Só para constar, PByte existe pessoal!!    >>>   1   PByte = 1 million GBytes

    Já pensou um HD desse??
  • Pessoal, já existe HD com 1,5TBytes: Exemplo: http://www.kabum.com.br/produto/30470/hd-seagate-1-5-tb-1500gb-7200rpm-vh997aa?origem=3&gclid=CPP3y-O1p8ECFRJp7Aod2CcAyw 

  • Gabarito A -

    1 TBytes

  • Prezados,

    Atualmente a capacidade de armazenamento dos HDs é da ordem de TeraBytes.
    A titulo de curiosidade , 1 PetaByte ( PB ) é igual a 1024 TeraBytes , ou seja , a alternativa D esta dizendo que a capacidade dos dispositivos é de 65536 TeraBytes , muito maior do que a capacidade atual de armazenamento dos HD´s .

    Portanto a alternativa correta é a letra A.




  • Letra A.

     

    Hoje, 2016, a capacidade dos HD's, já podem ser encontradas no mercado, até 10TB.

    Fonte/exemplo: http://meiobit.com/334836/seagate-novo-hd-10-tb-atmosfera-interna-helio-uso-corporativo/

  • Questão ja está obsoleta. Não serve.


ID
1180957
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No software Writer do pacote LibreOffice 4.1.0.4, após a digitação, há duas opções para salvar o texto em um disco rígido ou pendrive, SALVAR e SALVAR COMO... Como alternativa para essas opções, é possível executar, respectivamente, os seguintes atalhos de teclado:

Alternativas
Comentários
  • Letra C.

    No Word seriam Ctrl+B e F12

  • Pegadinha do Malandro nos usuarios do Office!

  • Gabarito C.

     Writer é diferente de Word.

    (Ctrl+s)                    (Crtl+B)           

  • Prezados,

    Conforme imagem abaixo, podemos perceber que no LibreOffice, as teclas para Salvar e Salvar como são respecitvamente Ctrl + S  e Ctrl + Shift + S.





    Portanto a alternativa correta é a letra C







  • só eu acho esse professor Frank confuso?

  • Dicionário de Sinônimos

    Ctrl + F7 > Writer

     

    Inserir Tabela

    Ctrl + F12 > Writer


ID
1180966
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Ano
2014
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

A Convenção sobre os Direitos da Criança, de 1989, é a única que já obteve ratificação praticamente universal, faltando apenas a de dois países:

Alternativas
Comentários
  •  A Convenção sobre os Direitos da Criança, de 1989, é a única que já obteve ratificação praticamente universal: faltam apenas as da Somália, país esfacelado por guerras intestinas, e dos Estados Unidos.

    Fonte: http://www.pge.sp.gov.br/centrodeestudos/revistaspge/revista5/5rev3.htm

  • Resposta B 

    A Somália enfrenta problemas referentes à sua própria constituição como Estado nacional.Um dos principais motivos pelo qual os EUA apenas assinaram a Convenção, mas não ratificaram, decorre do teor do art. 37o, alínea a, referente à proibição da cominação de pena de morte e prisão perpétua a menores de 18 anos, o que se revelava incompatível com o direito interno norte-americano (Monteiro, 2006). Outros países, embora tenham ratificado a Convenção, mantiveram uma posição de reserva, sobretudo os muçulmanos, e recusaram atribuir validade jurídica a alguns artigos, nomeadamente ao de n. 14, que reconhece à criança o direito à liberdade religiosa, pois incorpora um valor incompatível com os propósitos culturais e religiosos dessas nações (Monteiro, 2006, p.154)


    Fonte: www.scielo.br/pdf/cp/v40n141/v40n141a03.pdf

  • A Convenção sobre os direitos da criança foi aprovada no âmbito da Assembleia Geral da ONU. Somente os Estados Unidos e a Somália não ratificaram esse tratado. Todos os outros países que aparecem nas demais alternativas assinaram e ratificaram a convenção. Dessa forma, a alternativa correta é a letra (B). 
  • Estados Unidos é pica

  • A Convenção sobre os Direitos da Criança foi adotada pela Assembleia Geral da ONU em 20 de novembro de 1989. Entrou em vigor em 2 de setembro de 1990.

    É o instrumento de direitos humanos mais aceito na história universal. Foi ratificado por 196 países. Somente os Estados Unidos não ratificaram a Convenção. O Brasil ratificou a Convenção sobre os Direitos da Criança em 24 de setembro de 1990.


ID
1180969
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Ano
2014
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais

“Essas entidades encontram-se a meio caminho entre o Estado e o setor privado. Concentradas nas atividades culturais, de educação, saúde, assistência social e defesa dos direitos humanos, desempenham tarefas que, no passado, eram prerrogativa do poder público. Por outro lado, também não se encaixam no setor privado, já que não visam ao lucro, contando, muitas vezes, com benefícios fiscais. Em alguns países, como Holanda, Irlanda e Bélgica, mais de 10% da mão de obra estão empregados nessas atividades”.


[BARBOSA, A. de Freitas. O Mundo Globalizado. 4ª ed.São Paulo: Contexto, 2010, p. 116]

As entidades referenciadas no texto são as:

Alternativas
Comentários
  • As organizações não governamentais (ONGs) são sujeitos de direito privado, devendo observar as leis dos países onde têm sedes e filiais. Elas integram o chamado terceiro setor, atuando em atividades de utilidade pública, embora não tenham personalidade de direito público nem fins lucrativos. Podem ser municipais, estaduais, regionais, nacionais ou internacionais, como o Greenpeace e a Anistia Internacional. As ONGs de maior vulto exercem influência significativa em suas áreas de atuação, como meio ambiente, saúde, direitos humanos, educação, dentre outras. A alternativa correta é a letra (A).  
  • As organizações não governamentais integram o terceiro setor.


ID
1180972
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Ano
2014
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

“É uma vertente do ambientalismo. Seus seguidores atuam na busca do uso racional dos elementos dos ambientes naturais da Terra. Embasados no conhecimento científico e tecnológico dos sistemas naturais, eles defendem uma apropriação humana cautelosa dos recursos naturais, que respeite a capacidade de reprodução e/ou reposição natural das fontes de recursos”.


[RIBEIRO, Wagner Costa. A Ordem AmbientalInternacional. São Paulo: Contexto, 2010. p. 62]

A vertente ambientalista a que se refere o texto é o:

Alternativas
Comentários
  • Resposta D

    Informações sobre o assunto: 

    http://blogescolarpanoca.blogspot.com.br/2011/06/movimento-ambientalista.html

    http://www.alunosonline.com.br/biologia/movimento-ambientalista.html


  • O tema meio ambiente foi se desenvolvendo ao longo das décadas e as pessoas, organizações internacionais, organizações não governamentais e países foram tomando consciência da sua importância e inserindo-o nas agendas públicas e privadas. A partir da década de 1970, começaram a se formar dois grupos com visões distintas sobre a questão do meio ambiente. De um lado, os preservacionistas, representados principalmente por pessoas e organizações originárias de países desenvolvidos. Eles defendiam que os recursos naturais restantes na Terra deveriam se tornar intocáveis. Essa seria a única forma de salvar o planeta de uma degradação ambiental catastrófica. Essa proposta não agradou nada aos representantes de países periféricos, que alegavam que a situação ambiental só estava crítica pelo modelo de desenvolvimento adotado pelos países centrais e que o restante dos países do mundo tinham o mesmo direito ao desenvolvimento. Para equacionar o direito ao desenvolvimento com as questões ambientais, surgiu o conservacionismo, que pregava que os recursos naturais tinham que ser utilizados de maneira racional, respeitando a capacidade da natureza de provê-los e repô-los  - no caso dos recursos renováveis. Dessa forma, a alternativa correta é a letra (D).

  • Em uma prova de atualidades, cair esse assunto é palhaçada. Espero que a banca não repita tal façanha.


ID
1180975
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Ano
2014
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

“Della Porta e Vanucci (1999) utilizam os resultados de um levantamento [survey] para demonstrar que [...], o país que possivelmente representa o caso de corrupção mais enraizada na Europa Ocidental, facilmente lidera as pesquisas de opinião comparada [Eurobarômetro] sobre os níveis de desconfiança no governo e insatisfação com o sistema político, conduzidas periodicamente pela Comissão Europeia.”


[POWER, J. T.; GONZÁLEZ, J. Cultura Política, CapitalSocial e Percepções sobre a Corrupção: umainvestigação quantitativa em nível mundial. In: Revistade Sociologia Política, Curitiba, n.21, nov. 2003, p.53]

Este país é a:

Alternativas
Comentários
  • "Na mesma linha dos argumentos apresentados por esses teóricos, a idéia de que a falta generalizada de confiança no governo gera corrupção, DellaPorta e Vanucci (1999) utilizam os resultados de um levantamento [survey] para demonstrar que a Itália, o país que possivelmente representa o caso de corrupção mais enraizada na Europa Ocidental, facilmente lidera as pesquisas de opinião comparada (Eurobarômetro) sobre os níveis de desconfiança no governo e de insatisfação com o sistema político, conduzidas periodicamente pela Comissão Européia."

    fonte:

    http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0104-44782003000200005&script=sci_arttext

  • Não existe país no mundo que seja totalmente isento de corrupção, a qual é inerente às estruturas de poder. Entretanto, o nível de corrupção e a percepção que a população de cada país tem sobre ela variam bastante de lugar para lugar. O texto do enunciado se refere à Itália, que já teve notórios casos de corrupção e cuja população tem uma percepção de que a corrupção nesse país é alta. Pelo índice de percepção e considerando os países que foram colocados como alternativa na questão, a Grécia vem logo depois da Itália, seguida da Turquia, que se localiza majoritariamente na Ásia, e não na Europa ocidental, e, por, fim a Espanha. A alternativa correta é a letra (C). 
  • Por incrível que pareça, eu consegui 'matar' essa questão observando os sobrenomes dos autores da pesquisa: Della Porta e Vanucci.


    Concurso é isso! Temos que analisar a questão como um todo, até mesmo os mínimos detalhes, pois podem ter informações valiosas que podem salvar a sua questão e te colocar dentro da vaga! Não desistam!


    Rumo à classificação!


ID
1180978
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

A Lei Orgânica do Município do Rio de Janeiro, em seus Artigos 126 e 127, trata da criação e manutenção dos Conselhos Municipais, definindo finalidades, funções e responsabilidades dos mesmos, enquanto no Art. 133 veda a remuneração à participação, a qualquer título, nesses órgãos, à exceção do Conselho Municipal de:

Alternativas
Comentários
  • Art. 133 - É vedada a remuneração, a qualquer título, pela participação nos Conselhos Municipais, que será considerada como serviço público relevante.  

    Parágrafo único - Não se aplica ao Conselho Municipal de Educação a vedação de remuneração estabelecida neste artigo.



ID
1180981
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Segundo o Código Penal Brasileiro, o servidor que retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal, comete o crime de:

Alternativas
Comentários
  • Prevaricação: é um crime funcional, praticado por funcionário público contra a Administração Pública. A prevaricação consiste em retardar, deixar de praticar ou praticar indevidamente ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoa

  • Condescendência criminosa

    Art. 320 - Deixar o funcionário, por indulgência, de responsabilizar subordinado que cometeu infração no exercício do cargo ou, quando lhe falte competência, não levar o fato ao conhecimento da autoridade competente:

    Pena - detenção, de quinze dias a um mês, ou multa.

    Esse delito é uma espécie de "Prevaricação privilegiada". Trata-se de crime omissivo puro, em que o superior não toma as providências necessárias para aplicar ao subordinado a sanção administrativa, ou seja, não promove a sua responsabilidade.

    Tentativa: como todo crime Omissivo Puro, não admite tentativa.

    Diferença sutil entre o crime de prevaricação e a condescendência criminosa. Só o superior deixa de responsabilizá-lo supondo evitar um árduo processo administrativo, que lhe causaria desgaste, ter-se-á o crime de prevaricação, uma vez que essa indulgência foi para se auto beneficiar, evitar um processo lento que lhe cansaria, ou ainda a pedido do funcionário que cometeu infração. Contudo, se o agente é perdoado pelo superior por dó, ou pena, ai teremos o crime de condescendência criminosa.

    Observação
    Se o agente é perdoado por ser amigo do superior = prevaricação.
    Se não é amigo= condescendência criminosa.
    Não olvidar de que é mister ser crime cometido com infração de dever funcional. Se estiver na rua não é crime.

    Excesso de exação

    § 1º - Se o funcionário exige tributo ou contribuição social que sabe ou deveria saber indevido, ou, quando devido, emprega na cobrança meio vexatório ou gravoso, que a lei não autoriza: (Redação dada pela Lei nº 8.137, de 27.12.1990)

    Pena - reclusão, de três a oito anos, e multa. (Redação dada pela Lei nº 8.137, de 27.12.1990)

    § 2º - Se o funcionário desvia, em proveito próprio ou de outrem, o que recebeu indevidamente para recolher aos cofres públicos:

    Pena - reclusão, de dois a doze anos, e multa.

    Gabarito: c) Prevaricação

    Art. 319 - Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal:

    Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa.

    Art. 319-A.  Deixar o Diretor de Penitenciária e/ou agente público, de cumprir seu dever de vedar ao preso o acesso a aparelho telefônico, de rádio ou similar, que permita a comunicação com outros presos ou com o ambiente externo: (Incluído pela Lei nº 11.466, de 2007).

    Pena: detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano.

    Concussão

    Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida:

    Pena - reclusão, de dois a oito anos, e multa.






  • A presente questão é de extrema objetividade, de sorte que dispensa comentários mais extensos. Cumpre, tão somente, indicar que a conduta descrita corresponde ao delito de prevaricação, enunciado no art. 319 do Código Penal brasileiro. Eis o teor do citado dispositivo, para melhor compreensão do leitor:

    "Prevaricação:

    Art. 319 Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal:
    Pena - detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano, e multa."


    Resposta: C
  • gabarito c

    Prevaricação

     

    Art. 319 - Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal:

    Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa.

  • C) Art. 319 - RETARDAR ou DEIXAR DE PRATICAR, indevidamente, ato de ofício, OU PRATICÁ-LO contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal: (...)

  •         Prevaricação

            Art. 319 - Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal:

  • Prevaricação.

    C) Art. 319 - RETARDAR ou DEIXAR DE PRATICAR, indevidamente, ato de ofício, OU PRATICÁ-LOcontra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal: (...)


ID
1180984
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

O Código Penal Brasileiro, no Capítulo em que trata especificamente sobre os crimes praticados por funcionário público contra a Administração em Geral, prevê expressamente que:

Alternativas
Comentários

  • Considera-se funcionario publico para efeitos penais ....


  • Gab: b!!

    Funcionário público

    Art. 327 - Considera-se funcionário público, para os efeitos penais, quem, embora transitoriamente ou sem remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública.

    § 1º - Equipara-se a funcionário público quem exerce cargo, emprego ou função em entidade paraestatal, e quem trabalha para empresa prestadora de serviço contratada ou conveniada para a execução de atividade típica da Administração Pública.   (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)

    § 2º - A pena será aumentada da terça parte quando os autores dos crimes previstos neste Capítulo forem ocupantes de cargos em comissão ou de função de direção ou assessoramento de órgão da administração direta, sociedade de economia mista, empresa pública ou fundação instituída pelo poder público. (Incluído pela Lei nº 6.799, de 1980)


  • Eis os comentários pertinentes a cada alternativa, devendo-se procurar a única correta:

    a) Errado: a extinção da punibilidade, mediante reparação do dano antes da sentença irrecorrível, somente se aplica nos casos do peculato culposo (art. 312, §§2º e 3º, CP), não se estendendo, portanto, à modalidade dolosa, versada nesta questão.

    b) Certo: de fato, é neste sentido o teor do art. 327, caput, do CP.

    c) Errado: o crime de abandono de função, previsto no art. 323 do CP, e que consiste em abandonar cargo público, fora dos casos permitidos em lei, não prevê prazo algum para o servidor se justificar, como forma de viabilizar a extinção da punibilidade, como equivocadamente afirmado neste item.

    d) Errado: na verdade, em tais hipóteses, o Código Penal prevê que as penas devem ser aumentas da terça parte (art. 327, §2º, CP), e não pela metade, como afirmado de maneira errônea nesta opção.   


    Resposta: B
  • A) 

    § 2º - Se o funcionário concorre culposamente para o crime de outrem:

      Pena - detenção, de três meses a um ano.

     Art 312 § 3º - No caso do parágrafo anterior, a reparação do dano, se precede à sentença irrecorrível, extingue a punibilidade; se lhe é posterior, reduz de metade a pena imposta.

    B)CORRETA

    C) 

    Abandono de função

      Art. 323 - Abandonar cargo público, fora dos casos permitidos em lei:

      Pena - detenção, de quinze dias a um mês, ou multa.

      § 1º - Se do fato resulta prejuízo público:

      Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa.

      § 2º - Se o fato ocorre em lugar compreendido na faixa de fronteira:

      Pena - detenção, de um a três anos, e multa.

    D) Art 327§ 2º - A pena será aumentada da terça parte quando os autores dos crimes previstos neste Capítulo forem ocupantes de cargos em comissão ou de função de direção ou assessoramento de órgão da administração direta, sociedade de economia mista, empresa pública ou fundação instituída pelo poder público.

  • A) PECULATO CULPOSOU: § 3º - No caso do parágrafo anterior, a reparação do dano, se PRECEDE à sentença irrecorrível, EXTINGUE A PUNIBILIDADE; se lhe é POSTERIOR, REDUZ DE 1/2 A PENA IMPOSTA.



    B) FUNCIONÁRIO PÚBLICO: Art. 327 - Considera-se funcionário público, para os efeitos penais, quem, embora TRANSITORIAMENTE ou SEM REMUNERAÇÃO, exerce cargo, emprego ou função pública. [GABARITO]



    C) ABANDONO DE FUNÇÃO: ART. 323 - ABANDONAR CARGO PÚBLICO, FORA DOS CASOS PERMITIDOS EM LEI: PENA - DETENÇÃO, DE 15 DIAS A 1 MÊS, OU MULTA.
     


    D) FUNCIONÁRIO PÚBLICO: § 2º - A pena será aumentada da 1/3 quando os autores dos crimes previstos neste capítulo forem ocupantes de cargos em comissão ou de função de direção ou assessoramento de órgão da administração direta, sociedade de economia mista, empresa pública ou fundação instituída pelo poder público.

  • A punibilidade fica extinta quando se repara o dano integralmente antes do trânsito em julgado, e a reparação após reduz pela metade (1/2) a pena imposta. Ambos só valem para o peculato culposo.

  • a) Errado: a extinção da punibilidade, mediante reparação do dano antes da sentença irrecorrível, somente se aplica nos casos do peculato culposo (art. 312, §§2º e 3º, CP), não se estendendo, portanto, à modalidade dolosa, versada nesta questão.


    b) Certo: de fato, é neste sentido o teor do art. 327, caput, do CP.


    c) Errado: o crime de abandono de função, previsto no art. 323 do CP, e que consiste em abandonar cargo público, fora dos casos permitidos em lei, não prevê prazo algum para o servidor se justificar, como forma de viabilizar a extinção da punibilidade, como equivocadamente afirmado neste item.


    d) Errado: na verdade, em tais hipóteses, o Código Penal prevê que as penas devem ser aumentas da terça parte (art. 327, §2º, CP), e não pela metade, como afirmado de maneira errônea nesta opção.  



    Resposta: B

  • Eu vou morrer de errar KKKK Sempre esquecendo da diferença do peculato CULPOSO para o DOLOSO

  • OBS sobre a causa de aumento de pena de 1/3 no caso do funcionário público que exerce cargo de comissão ou função de confiança de direção, chefia ou assessoramento.

     

    CP - Art. 327 - § 2º - A pena será aumentada da terça parte (1/3) quando os autores dos crimes previstos neste

    Capítulo forem ocupantes de cargos em comissão

    ou de função de direção ou assessoramento de órgão da administração direta,

    sociedade de economia mista, empresa pública ou fundação

    instituída pelo poder público.

     

    Às Autarquias não se aplica esse aumento de 1/3, pois o direito penal brasileiro não admite analogia in

    malam partem. Nesse sentido julgou em 2019 o STF:

     

    No rol de incidência da causa especial de aumento de pena, entre os entes da Administração Pública indireta, não há menção às autarquias. Analogia para entender que os servidores ocupantes de cargos em comissão ou de função de

    direção ou de assessoramento das autarquias também estariam sujeitos à majorante. Pelo princípio da legalidade penal estrita, inadmissível o aproveitamento da analogia in malam partem. Recorrentes que não poderiam ter a pena majorada em um terço, na forma prevista no § 2º do art. 327 do Código Penal. 21. (AO 2093, Relator(a): Min. CÁRMEN LÚCIA, Segunda Turma, julgado em 03/09/2019, ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-220 DIVULG 09-10-2019 PUBLIC 10-10-2019)


ID
1180987
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Se determinado servidor público municipal se recusa a prestar a declaração de seus bens à Administração Pública dentro do prazo determinado, sob a alegação de que se trata de violação ao direito fundamental à privacidade, pode-se afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Lei 8429 de 1992

    CAPÍTULO IV
    Da Declaração de Bens

      Art. 13. A posse e o exercício de agente público ficam condicionados à apresentação de declaração dos bens e valores que compõem o seu patrimônio privado, a fim de ser arquivada no serviço de pessoal competente. (Regulamento)  (Regulamento)

      § 1° A declaração compreenderá imóveis, móveis, semoventes, dinheiro, títulos, ações, e qualquer outra espécie de bens e valores patrimoniais, localizado no País ou no exterior, e, quando for o caso, abrangerá os bens e valores patrimoniais do cônjuge ou companheiro, dos filhos e de outras pessoas que vivam sob a dependência econômica do declarante, excluídos apenas os objetos e utensílios de uso doméstico.

      § 2º A declaração de bens será anualmente atualizada e na data em que o agente público deixar o exercício do mandato, cargo, emprego ou função.

      § 3º Será punido com a pena de demissão, a bem do serviço público, sem prejuízo de outras sanções cabíveis, o agente público que se recusar a prestar declaração dos bens, dentro do prazo determinado, ou que a prestar falsa.

      § 4º O declarante, a seu critério, poderá entregar cópia da declaração anual de bens apresentada à Delegacia da Receita Federal na conformidade da legislação do Imposto sobre a Renda e proventos de qualquer natureza, com as necessárias atualizações, para suprir a exigência contida no caput e no § 2° deste artigo


  • A hipótese narrada no enunciado amolda-se ao disposto no art. 13, §3º, da Lei 8.429/92, que trata, em apertada síntese, dos atos de improbidade administrativa. Confira-se o teor do citado dispositivo legal:

    Art. 13. A posse e o exercício de agente público ficam condicionados à apresentação de declaração dos bens e valores que compõem o seu patrimônio privado, a fim de ser arquivada no serviço de pessoal competente. 

    (...)

    § 3º Será punido com a pena de demissão, a bem do serviço público, sem prejuízo de outras sanções cabíveis, o agente público que se recusar a prestar declaração dos bens, dentro do prazo determinado, ou que a prestar falsa."

    À vista do comando legal acima transcrito, não resta dúvidas de que a única opção correta encontra-se na letra “d". 

    Resposta: D

ID
1180990
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Ano
2014
Provas
Disciplina
Ética na Administração Pública
Assuntos

A Lei de Improbidade Administrativa enquadra expressamente a conduta do agente público que aceita emprego em pessoa jurídica, a qual tenha interesse suscetível de ser atingido por ação decorrente de suas atribuições, como ato de improbidade que:

Alternativas
Comentários
  • CAPÍTULO II (Lei 8429/1992)
    Dos Atos de Improbidade Administrativa

    Seção I
    Dos Atos de Improbidade Administrativa que Importam Enriquecimento Ilícito

    VIII - aceitar emprego, comissão ou exercer atividade de consultoria ou assessoramento para pessoa física ou jurídica que tenha interesse suscetível de ser atingido ou amparado por ação ou omissão decorrente das atribuições do agente público, durante a atividade;

  • Cuida-se de questão de extrema objetividade, dispensando-se, portanto, extensos comentários. Cumpre, apenas, revelar que a conduta está prevista no art. 9º, inciso VIII, Lei 8.429/92, in verbis:

    “Art. 9° Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1° desta lei, e notadamente:

    (...)

    VIII - aceitar emprego, comissão ou exercer atividade de consultoria ou assessoramento para pessoa física ou jurídica que tenha interesse suscetível de ser atingido ou amparado por ação ou omissão decorrente das atribuições do agente público, durante a atividade;"


    Logo, a hipótese é de ato de improbidade que gera enriquecimento ilícito. 


    Resposta: B
  • Costumo associar o enriquecimento ilícito com algum ganho $$$ que o servidor terá. Inclusive as situações em que o servidor não terá que tirar do seu bolso $$$.

  • GABARITO: LETRA B

    Art. 9º  Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1º desta Lei, e notadamente:

    VIII - aceitar emprego, comissão ou exercer atividade de consultoria ou assessoramento para pessoa física ou jurídica que tenha interesse suscetível de ser atingido ou amparado por ação ou omissão decorrente das atribuições do agente público, durante a atividade;

    FONTE:  LEI Nº 8.429, DE 02 DE JUNHO DE 1992.


ID
1180993
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

A respeito de funcionário público que permite, mediante o fornecimento de senha, o acesso de pessoas não autorizadas a bancos de dados da Administração Pública, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Decreto lei 2848/1940

    Fraudes em certames de interesse público   (Incluído pela Lei 12.550. de 2011)

    Art. 311-A.  Utilizar ou divulgar, indevidamente, com o fim de beneficiar a si ou a outrem, ou de comprometer a credibilidade do certame, conteúdo sigiloso de:  

      I - concurso público;   (Incluído pela Lei 12.550. de 2011)

    II - avaliação ou exame públicos;   (Incluído pela Lei 12.550. de 2011)

    III - processo seletivo para ingresso no ensino superior; ou   (Incluído pela Lei 12.550. de 2011)

    IV - exame ou processo seletivo previstos em lei:   (Incluído pela Lei 12.550. de 2011)

    Pena - reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.   (Incluído pela Lei 12.550. de 2011)

    § 1o  Nas mesmas penas incorre quem permite ou facilita, por qualquer meio, o acesso de pessoas não autorizadas às informações mencionadas no caput.   (Incluído pela Lei 12.550. de 2011)

    § 2o  Se da ação ou omissão resulta dano à administração pública:   (Incluído pela Lei 12.550. de 2011)

    Pena - reclusão, de 2 (dois) a 6 (seis) anos, e multa.   (Incluído pela Lei 12.550. de 2011)

    § 3o  Aumenta-se a pena de 1/3 (um terço) se o fato é cometido por funcionário público.   (Incluído pela Lei 12.550. de 2011)


  • Na verdade, é o art 325, CP.

    Violação de sigilofuncional

      Art. 325 - Revelar fato deque tem ciência em razão do cargo e que deva permanecer em segredo, ou facilitar-lhe arevelação:

      Pena - detenção, de seismeses a dois anos, ou multa, se o fato não constitui crime mais grave.

      § 1oNas mesmas penas deste artigo incorre quem

     I – permite ou facilita, mediante atribuição, fornecimento e empréstimo de senhaou qualquer outra forma, o acesso de pessoas não autorizadas a sistemas de informaçõesou banco de dados da Administração Pública;

     II – se utiliza, indevidamente, do acesso restrito. 

     § 2o Se da ação ou omissão resulta dano à Administração Públicaou a outrem: 

     Pena – reclusão, de 2 (dois) a 6 (seis) anos, e multa.


  • A conduta descrita no enunciado da questão encontra-se prevista no art. 325, §1º, I, do Código Penal brasileiro, que trata do crime de violação de sigilo funcional. Eis o teor do mencionado dispositivo:


    “Art. 325 - Revelar fato de que tem ciência em razão do cargo e que deva permanecer em segredo, ou facilitar-lhe a revelação:

    Pena - detenção, de seis meses a dois anos, ou multa, se o fato não constitui crime mais grave.

    § 1o Nas mesmas penas deste artigo incorre quem: (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)

    I – permite ou facilita, mediante atribuição, fornecimento e empréstimo de senha ou qualquer outra forma, o acesso de pessoas não autorizadas a sistemas de informações ou banco de dados da Administração Pública;(...)"


    Logo, é de se concluir que a conduta do enunciado (fornecimento de senha) enseja as mesmas penas da violação de sigilo funcional, razão por que a única alternativa correta encontra-se na letra “a". 


    Resposta: A

ID
1180996
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A constituição dogmática pode ser conceituada como:

Alternativas
Comentários
  • Quanto à dogmática

      • Constituição ortodoxa ou ideológica – Quando formada por uma única ideologia; v.g., Constituição soviética de 1936 e Constituição brasileira de 1937.

      • Constituição eclética, pragmática, utilitária ou compromissória – Formada por diferentes ideologias conciliatórias. Podemos citar a Constituição brasileira de 1988, que, e.g., teve a aprovação do sistema de governo (presidencialismo), com 344 votos a favor e 212 contra

    Fonte: Direito Constitucional - Rodrigo Padilha - 2014.epub

  • Alternativa (C)


    A Constituição Dogmática será sempre escrita ( com isso já eliminamos duas alternativas - A e B)

    - incorporam os ideais vigentes no momento de sua elaboração.


    A alternativa (D) está errada , pois cita as características da Constituição Histórica ou Costumeira – origina-se da evolução histórica da sociedade, baseada nos costumes e tradições de seu povo. 


    "Sempre em frente, não temos tempo a perder"

    Bons estudos! 

  • Quanto ao modo de elaboração, a Constituição pode ser dogmática ( que pode ser ortodoxa ou eclética) ou histórica.

    1) Dogmática - sempre escrita, elaborada em um dado momento histórico por um órgão constituinte, segundo os princípios imperantes. Podem ser:

    a) ortodoxa ( ou simples): fundada em uma só ideologia

    b) eclética ( ou compromissória): formada pela síntese de diferentes ideologias, que se conciliam no texto constitucional

    2) Histórica (ou costumeira): Resultam da lenta formação histórica de um povo, são mais estáveis do que as constituições dogmáticas.

    "Não tenho pressa, mas não perco tempo."

    Bons Estudos!


  • Quanto ao modo de elaboração.

    a) Dogmática: é aquela que é fruto de um trabalho legislativo específico, ou seja, o legislador se reúne com o objetivo de elaborar a constituição. Chama-se dogmática, pois reflete os dogmas de um momento da história. Todas as constituições brasileiras foram dogmáticas.

    LETRA C

  • Direito Constitucional esquematizado, Pedro Lenza, Ed, Saraiva, 2014, pg. 101: 

    Quanto ao modo de elaboração as Constituições poderão ser dogmáticas (também denominadas sistemáticas) ou históricas. 

    Dogmáticas, sempre escritas, consubstanciam os dogmas estruturais e fundamentais do Estado o u, como bem observou Meirelles Teixeira,"... partem de teorias preconcebidas, de planos e sistemas prévios, de ideologias bem declaradas, de dogmas políticos... São elaboradas de um só jato, reflexivamente, racionalmente, por uma Assembleia Constituinte." Destaca-se a CF/88.

    • GABARITO: letra "C"
    • a) não escrita, resultante do evoluir das tradições, dos fatos sociopolíticos, que se cristalizam como normas fundamentais da organização de determinado Estado -> HISTÓRICA
    • b) alterável mediante processos, solenidades e exigências formais especiais, diferentes e mais difíceis que os de formação das leis ordinárias ou complementares -> RÍGIDA
    • c) escrita, elaborada por órgão constituinte sistematizador das ideias fundamentais da teoria política e do direito dominantes no momento -> DOGMÁTICA
    • d) escrita, resultante do evoluir das tradições, dos fatos sociopolíticos, que se cristalizam como normas fundamentais da organização de determinado Estado -> NÃO EXISTE. Misturou os conceitos. Seria histórica se fosse "não escrita"

  • Gabarito: Letra C

    Comentários:

    Teoria Geral da Constituição - Espécies de Constituição

    Classificação: quanto ao modo de elaboração

    • Dogmática: fruto de um trabalho legislativo específico; todas as constituições brasileiras foram dogmáticas; tem esse nome por refletir o pensamento de um momento da história de um país; constituição dogmática é como se fosse um retrato, uma fotografia estática de um momento da história; Ex.: CF/88: destaque dado à vedação à tortura devido ao período ditatorial vivido pelo Brasil entre 1964 e 1988;

    • Histórica: fruto de uma lenta evolução histórica; Ex.: Constituição da Inglaterra; fruto de séculos de tensões, discussões e distribuições dos poderes entre o Rei e o Parlamento;

  •  correta letra c

     Quanto ao modo de elaboração- 

    Dogmática-  e sempre escrita,  baseando-se  em dogmas do país.

    Histórica- baseia  em um processo  lento e  continuo  de formação, através de tradições ou da história  de um País 

  • Gab. "C".

    - As constituições dogmáticas resultam dos trabalhos de um órgão constituinte sistematizador das ideias e princípios fundamentais da teoria política e do direito dominante naquele momento. São constituições necessariamente escritas, que “partem de teorias preconcebidas, de planos e sistemas prévios, de ideologias bem declaradas, de dogmas políticos”. Por isso, sua denominação.


    FONTE: Marcelo Novelino.

  • Utilizando o critério do modo de elaboração, as constituições podem ser classificadas em dois grupos: dogmáticas e históricas. Conforme explica Alexandre de Moraes, “enquanto a constituição dogmática se apresenta como produto escrito e sistematizado por um órgão constituinte, a partir de princípios e ideias fundamentais da teoria política e do direito dominante, a constituição histórica é fruto da lenta e contínua síntese da história e tradições de um determinado povo." (DE MORAES, 2004, p.40). A constituição dogmática é elaborada, necessariamente, por um órgão com atribuições constituintes e, somente existindo na forma escrita, sistematiza as ideias fundamentais contemporâneas da teoria política e do direito.  A CF/88 é uma constituição dogmática.

    RESPOSTA: Letra C

  • a) ERRADA. não escrita, resultante do evoluir das tradições, dos fatos sociopolíticos, que se cristalizam como normas fundamentais da organização de determinado Estado.

    Esta é a definição para uma constituição histórica ou costumeira.


    b) ERRADA. Alterável mediante processos, solenidades e exigências formais especiais, diferentes e mais difíceis que os de formação das leis ordinárias ou complementares.

    Esta é a definição para uma constituição rígida.

    c) CORRETA.  Escrita, elaborada por órgão constituinte sistematizador das ideias fundamentais da teoria política e do direito dominantes no momento.


    d) ERRADA. Escrita, resultante do evoluir das tradições, dos fatos sociopolíticos, que se cristalizam como normas fundamentais da organização de determinado Estado.

    Esta é quase a definição para uma constituição histórica, porém, este tipo de constituição é SEMPRE NÃO escrita.

  • pra  nao BIZONHAr MUITO


    DOGMATICA-------escrita em um determinado MOMENTO

    HISTORICA --------- escrita (ou nao) / evolucao dos acontecimentos HISTORICOS

  • No que se refere ao modo de ELABORAÇÃO, as Constituições podem ser:

     

    a) Dogmáticas (sistemáticas): são escritas, tendo sido elaboradas por um órgão constituído para esta finalidade em um determinado momento, segundo os dogmas e valores então em voga.

     

    b) Históricas: também chamadas costumeiras, são do tipo não escritas. São criadas lentamente com as tradições, sendo uma síntese dos valores históricos consolidados pela sociedade. São, por isso, mais estáveis que as dogmáticas. É o caso da Constituição inglesa.

     

    Ricardo Vale

     

     

  • GABARITO: C

     

    Quanto ao modo de elaboração: dogmáticas ou históricas.


    a) Dogmáticas: Sempre escritassão elaboradas em um dado momento por um órgão constituinte, segundo os dogmas ou ideias fundamentais existentes em determinada sociedade.


    b) Históricas: Estas resultam de uma lenta formação histórica, da evolução das tradições, representando uma síntese do que foi vivido por determinada sociedade. É o caso da Constituição Inglesa.

     

    a) não escrita, resultante do evoluir das tradições, dos fatos sociopolíticos, que se cristalizam como normas fundamentais da organização de determinado Estado

     

    b) alterável mediante processos, solenidades e exigências formais especiais, diferentes e mais difíceis que os de formação das leis ordinárias ou complementares

     

    Quanto à estabilidade ou alterabilidade: imutáveis, rígidas, flexíveis ou semirrígidas. 

    Rígidas: Quando exige um processo legislativo especial para a modificação de seu textomais difícil do que o processo legislativo das demais leis do ordenamento jurídico.

     

    c) escrita, elaborada por órgão constituinte sistematizador das ideias fundamentais da teoria política e do direito dominantes no momento

     

    d) escrita, resultante do evoluir das tradições, dos fatos sociopolíticos, que se cristalizam como normas fundamentais da organização de determinado Estado


ID
1180999
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Constitui um dos pressupostos de fundo do estado de defesa a existência de:

Alternativas
Comentários
  • A alternativa B é a correta.

    CRFB/88

    Art. 136. O Presidente da República pode, ouvidos o Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional, decretar estado de defesa para preservar ou prontamente restabelecer, em locais restritos e determinados, a ordem pública ou a paz social ameaçadas por grave e iminente instabilidade institucional ou atingidas por calamidades de grandes proporções na natureza.

  • E qual o erro da A?


  • Os fundamentos para o estado de defesa podem ser de fundo e de forma.


    Os pressupostos de fundo do estado de defesa são: 

    a) a existência de grave e eminente instabilidade institucional que ameace a ordem pública ou a paz social

    b) a manifestação de calamidade na natureza que ameace a ordem pública e a paz social.


    Os pressupostos formais do estado de defesa são: 

    a) prévia manifestação dos Conselhos da República e de Defesa Nacional

    b) decretação pelo Presidente da República, que deverá ouvir previamente esses dois Conselhos

    c) determinação no decreto, do tempo de sua duração, que não pode ser superior a trinta dias, podendo ser prorrogado apenas uma vez por igual período, ou de menor período se persistirem as razões que justificaram sua decretação, com a devida especificação da área por ele abrangida, e;

    d) indicação das medidas coercitivas indicadas no artigo 136, § 1º.


    Fonte: http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=1876 

  • O erro da A, Rafael, é um pressuposto formal e não de fundo!

  • O certo seria "ouvidos o Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional" e não "ouvidos o Conselho da República ou Conselho de Defesa Nacional"

  • Show...comentários excelentes, por isso, mais um aprendizado para o currículo!!!!

  • A galera deste site é demais!!!

  • De acordo com o art. 136, da CF/88, o Presidente da República pode, ouvidos o Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional, decretar estado de defesa para preservar ou prontamente restabelecer, em locais restritos e determinados, a ordem pública ou a paz social ameaçadas por grave e iminente instabilidade institucional ou atingidas por calamidades de grandes proporções na natureza.

    Portanto, os pressupostos de fundo do estado de defesa são grave e iminente instabilidade institucional e calamidades de grandes proporções na natureza. Correta a alternativa B.

    RESPOSTA: Letra B

  • Devem ser previamente ouvidos o Conselho da Republica e o Conselho de Defesa Nacional, orgaos consultivos do Presidente da Republica, para que este decrete o Estado de Defesa.


  • Gabarito B

    Art. 136. O Presidente da República pode, ouvidos o Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional, DECRETAR estado de DEFESA para preservar ou prontamente restabelecer, em locais restritos e determinados, a ordem pública ou apaz social ameaçadas por grave e iminente instabilidade institucional ou atingidas por calamidades de grandes proporções na natureza.

  • o erro da alternativa 'A' é o """OU""""" são ambos e não ou...


ID
1181002
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Constituem princípios constitucionais sensíveis:

Alternativas
Comentários
  • A alternativa D é a correta.


    Artigo 34/CF: "A União não intervirá nos Estados nem no Distrito Federal, exceto para: VII- assegurar a observância dos seguintes princípios constitucionais:

    a) forma republicana, sistema representativo e regime democrático;

    b) direitos da pessoa humana;

    c) autonomia municipal;

    d) prestação de contas da administração pública, direta e indireta.

    e) aplicação do mínimo exigido da receita resultante de impostos estaduais, compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino e nas ações e serviços públicos de saúde".

  • COMPLEMENTANDO...


    Princípios sensíveis são aqueles que se infringidos ensejam a mais grave sanção que se pode impor a um Estado Membro da Federação: a intervenção, retirando-lhe a autonomia organizacional, que caracteriza a estrutura federativa. Estão elencados no art. 34, VII, alíneas a a e, da Constituição Federal.


    Art. 34. A União não intervirá nos Estados nem no Distrito Federal, exceto para:

    (...)

    VII - assegurar a observância dos seguintes princípios constitucionais:

    a) forma republicana, sistema representativo e regime democrático;

    b) direitos da pessoa humana;

    c) autonomia municipal;


    d) prestação de contas da administração pública, direta e indireta;


    e) aplicação do mínimo exigido da receita resultante de impostos estaduais, compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino e nas ações e serviços públicos de saúde.

  • Amigos concurseiros, bolei um mnemônico (bizu/macete) para memorizar os princípios constitucionais sensíveis (uma “pedra no sapato” para muita gente) de uma forma lúdica e simples, que pode ser rememorada a qualquer hora, em qualquer lugar (inclusive na hora da prova), e o compartilho aqui com vocês.

    Bastou olhar para a minha própria mão esquerda!

    O meu dedo polegar é o dedo mais à direita e mais próximo de mim, que sou uma pessoa humana; logo, ele me lembra dos DIREITOS DA PESSOA HUMANA.

    O meu dedo indicador é o primeiro da minha mão que, a partir do polegar, é dividido em 3 partes, além de ser o primeiro dedo a ser roído nos momentos de ansiedade, fazendo o som “re,re,re”; Logo, ele me lembra da forma RE-PUBLICANA, DO SISTEMA RE-PRESENTATIVO E DO RE-GIME DEMOCRÁTICO.

    O meu dedo médio é o dedo que, quando irritado, estendo (mentalmente) a alguém autoritário, que quer me dar ordens sem poder dá-las, e através do qual reforço minha autonomia para fazer o que bem quiser; logo, ele me lembra da AUTONOMIA DOS MUNICÍPIOS.

    O meu dedo anelar é o dedo em que, uma vez casado, porei uma aliança, quando então terei de prestar contas ao meu cônjuge dos gastos que fizer do casamento em diante; logo, ele me lembra da PRESTAÇÃO DE CONTAS DA ADMINISTRAÇÃO DIRETA E INDIRETA.

    Por fim, o meu dedo mínimo (mindinho) é o “dedinho da promessa”, que, quando criança, era usado para firmar compromissos na escola ou para tomar remédios que me eram impostos por minha mãe; logo, ele me lembra do compromisso assumido pelos estados de APLICAÇÃO DO MÍNIMO DA RECEITA DE IMPOSTOS NO ENSINO E NA SAÚDE.

  • O art. 25, da CF/88, estabelece que os Estados organizam-se e regem-se pelas Constituições e leis que adotarem, observados os princípios desta Constituição. A doutrina classifica esses princípios em três espécies: princípios constitucionais sensíveis (art. 34, VII, CF/88); princípios constitucionais estabelecidos (princípios gerais da CF que limitam as constituições estaduais como separação de poderes, direitos e garantias individuais, direitos sociais, ordem econômica, etc) e os princípios constitucionais extensíveis (são os que integram a estrutura da federação brasileira, como, por exemplo, a forma de investidura em cargos eletivos, o processo legislativo, os orçamentos, os preceitos ligados à administração pública). 

    Assim, de acordo com o art. 34, VII, são princípios sensíveis:a) forma republicana, sistema representativo e regime democrático;

    b) direitos da pessoa humana;

    c) autonomia municipal;

    d) prestação de contas da administração pública, direta e indireta.

    e) aplicação do mínimo exigido da receita resultante de impostos estaduais, compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino e nas ações e serviços públicos de saúde.

    Portanto, correta a alternativa D.



  • Para memorizar os princípios constitucionais sensíveis, uso o mneumônico FADAP (Art. 34, VII, CF/88):

     

    FADAP


    F - Forma republicana, sistema representativo, regime democrático;
    A - Autonomia municipal;
    D - Direitos da pessoa humana;
    A - Aplicação do mínimo exigido da receita resultante de impostos estaduais, compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e no desenvolvimento do ensino e nas ações e serviços públicos de saúde;
    P - Prestação de contas da administração pública, direta e indireta.

  • Gabarito:"D"

     

    Art. 34. A União não intervirá nos Estados nem no Distrito Federal, exceto para:

     

    VII - assegurar a observância dos seguintes princípios constitucionais:

     

    d) prestação de contas da administração pública, direta e indireta.

  • haha, que criatitivade Gabriel Loy!! 

  • PENSA QUE VC ESTÁ BRIGANDO COM SUA NAMORADA (O) E ELA(E) É MUITO SENSÍVEL, MAS MESMO ASSIM VC TA COM MUITA RAIVA:

    JA CHEGA LOGO XINGANDO: 

    F..D..P ! VC É MUITO SENSIVEL!

    FORMA REPUBLICANA, SISTEMA REPRESENTATIVO, REGIME DEMOCRATICO

    AUTONOMIA MUNICIPAL

    DIREITOS DA PESSOA HUMANA

    APLICAÇÃO DO MINIMO EXIGIDO DA RECEITA RESULTANTE DE IMPOSTOS ESTADUAIS.....

    PRESTAÇÃO DE CONTAS DA ADM DIRETA E INDIRETA

  • OBRIGADO GABRIEL LOY!!! EXCELENTE COMENTÁRIO!!

  • Gabarito D

    Princípios sensíveis (art. 34, VII, CF) - são aqueles que se infringidos (não respeitados) pelos Estados-membros poderão ensejar intervenção federal, retirando-lhe a autonomia organizacional, que caracteriza a estrutura federativa.

    A inobservância pelos estados-membros, no exercício de suas competências legislativas, administrativas ou tributárias, pode acarretar a sanção politicamente: a intervenção na autonomia política.

    Esses princípios incluem a "FARDA SP":

    1. Forma republicana;
    2. Autonomia municipal;
    3. Prestação de contas da administração pública direta e indireta;
    4. Sistema Representativo;
    5. Regime democrático; e
    6. Aplicação do mínimo da receita em educação e saúde.

ID
1181005
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

O Tribunal de Contas da União é integrado por:

Alternativas
Comentários
  • A alternativa A é a correta.


    Artigo 73/CF: "O Tribunal de Contas da União, integrado por nove Ministros, tem sede no Distrito Federal, quadro próprio de pessoal e jurisdição em todo o território nacional, exercendo, no que couber, as atribuições previstas no art. 96.

    § 1º - Os Ministros do Tribunal de Contas da União serão nomeados dentre brasileiros que satisfaçam os seguintes requisitos:

    I - mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos de idade;

    II - idoneidade moral e reputação ilibada;

    III - notórios conhecimentos jurídicos, contábeis, econômicos e financeiros ou de administração pública;

    IV - mais de dez anos de exercício de função ou de efetiva atividade profissional que exija os conhecimentos mencionados no inciso anterior".

  • Dica para lembrar o número de ministros:

    TCU = Três + Cinco + Um =  nove ministros

  • Pessoal, para facilitar

    Fiz um mnemônico quanto aos notórios conhecimentos exigidos para os Ministros do TCU


    "O APê da JU foi financiado na CEF". Lembrando que CEF é Caixa Econômica Federal.

    -Administração Pública;

    -JUrídicos

    -Contábeis

    -Econômicos

    -Financeiros

    Obs: Lembrando que estes conhecimentos não são necessariamente cumulativos, haja vista o emprego do termo "ou" no dispositivo.


    Outras características quanto ao TCU

    -Sede no Distrito Federal.

    -Quadro próprio de pessoal

    -Jurisdição em todo o território nacional.

    - Seus Ministros têm as mesmas garantias dos Ministros do STJ

    - Serão julgados nos crimes de responsabilidade e crimes comuns perante o STF.


    Espero que ajude! Abraços!

  • De acordo com o art. 73, da CF/88, o Tribunal de Contas da União, integrado por nove Ministros, tem sede no Distrito Federal, quadro próprio de pessoal e jurisdição em todo o território nacional, exercendo, no que couber, as atribuições previstas no art. 96.

    O § 1º, do mesmo artigo, prevê que os Ministros do Tribunal de Contas da União serão nomeados dentre brasileiros que satisfaçam os seguintes requisitos:

    I - mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos de idade;

    II - idoneidade moral e reputação ilibada;

    III - notórios conhecimentos jurídicos, contábeis, econômicos e financeiros ou de administração pública;

    IV - mais de dez anos de exercício de função ou de efetiva atividade profissional que exija os conhecimentos mencionados no inciso anterior.

    Portanto, correta a alternativa A.





  • Art. 73 da CF/88 versa: 

     "O Tribunal de Contas da União, integrado por nove Ministros, tem sede no Distrito Federal, quadro próprio de pessoal e jurisdição em todo o território nacional, exercendo, no que couber, as atribuições previstas no art. 96. .

    § 1º Os Ministros do Tribunal de Contas da União serão nomeados dentre brasileiros que satisfaçam os seguintes requisitos:

    I - mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos de idade;

    II - idoneidade moral e reputação ilibada;

    III - notórios conhecimentos jurídicos, contábeis, econômicos e financeiros ou de administração pública;

    IV - mais de dez anos de exercício de função ou de efetiva atividade profissional que exija os conhecimentos mencionados no inciso anterior."

  • LETRA A

     

    O Tribuna de Contas da União é composto por nove ministros, aos quais foram conferidos as mesmas garantias, prerrogativas, impedimentos, vencimentos e vantagens do Superior Tribunal de Justiça (CF, art. 73, § 3º).

     

    A nomeação dos Ministros deve ser feia entre brasileiros, natos ou naturalizados, com mais de 35 e menos de 65 anos de idade.

     

    Além do requisito etário, a Constituição exige: idoneidade moral e reputação ilibada; notórios conhecimentos jurídicos, contábeis, econômicos e financeiros ou de Administração Pública; mais de dez anos de exercício de função ou de efetiva atividade profissional que exija os conhecimentos supramencionados.

     

     

    Fonte: Marcelo Alexandrino

  • Faltou uma vírgula "jurídicos, contabeis..." 

  • GABARITO: A

    Art. 73. O Tribunal de Contas da União, integrado por nove Ministros, tem sede no Distrito Federal, quadro próprio de pessoal e jurisdição em todo o território nacional, exercendo, no que couber, as atribuições previstas no art. 96. .

    § 1º Os Ministros do Tribunal de Contas da União serão nomeados dentre brasileiros que satisfaçam os seguintes requisitos:

    I - mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos de idade;

    III - notórios conhecimentos jurídicos, contábeis, econômicos e financeiros ou de administração pública;

  • GABARITO: A.

     

    Ministros do TCU

     

    ➜ 9

    ➜ brasileiros 

    ➜ + de 35 e menos de 65 anos de idade;

    ➜ idoneidade moral e reputação ilibada;

    ➜ notórios conhecimentos jurídicos, contábeis, econômicos e financeiros ou de administração pública;

    ➜ + de 10 anos de exercício de função ou de efetiva atividade profissional que exija os conhecimentos mencionados acima

    ➜ terão as mesmas garantias, prerrogativas, impedimentos, vencimentos e vantagens dos Ministros do STJ


ID
1181008
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Conforme o disposto expressamente na Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 no capítulo da política agrícola e fundiária e da reforma agrária, a função social da propriedade é cumprida quando a propriedade rural atende simultaneamente, segundo critérios e graus de exigên- cia estabelecidos em lei, aos seguintes requisitos, entre outros:

Alternativas
Comentários
  • A alternativa C é a correta.


    Artigo 186/CF: "A função social é cumprida quando a propriedade rural atende, simultaneamente, segundo critérios e graus de exigência estabelecidos em lei, aos seguintes requisitos:

    I - aproveitamento racional e adequado;

    II - utilização adequada dos recursos naturais disponíveis e preservação do meio ambiente;

    III - observância das disposições que regulam as relações de trabalho;

    IV - exploração que favoreça o bem-estar dos proprietários e dos trabalhadores".


  • De acordo com o art. 186, da CF/88, a função social é cumprida quando a propriedade rural atende, simultaneamente, segundo critérios e graus de exigência estabelecidos em lei, aos seguintes requisitos: I - aproveitamento racional e adequado; II - utilização adequada dos recursos naturais disponíveis e preservação do meio ambiente; III - observância das disposições que regulam as relações de trabalho; IV - exploração que favoreça o bem-estar dos proprietários e dos trabalhadores.

    Portanto, correta a alternativa C.
  • Gabarito C

     

    Lei Orgânica de Nova Iguaçu.

    Art. 185 O Município assistirá os trabalhadores rurais e suas organizações legais, objetivando proporcionar a eles, entre outros, benefício, meios de produção e de trabalho, saúde e bem-estar social.
     

    Art. 294 As políticas e tecnologias tomarão como princípios o respeito à vida e à saúde humana, o aproveitamento racional e não predatório dos recursos naturais, a preservação, e a recuperação do meio ambiente, bem como o respeito aos valores culturais do povo.

     


    CERJ.

    Art. 216 - O Estado e os Municípios garantirão a função social da propriedade urbana e rural.

    § 1º - A função social é cumprida quando a propriedade rural atende, simultaneamente, segundo critérios e graus de exigência estabelecidos em lei, aos seguintes requisitos:

    I - aproveitamento racional e adequado;

    II - utilização adequada dos recursos naturais disponíveis e preservação do meio ambiente;

    III - observância das disposições que regulam as relações de trabalho;

    IV - exploração que favoreça o bem-estar dos proprietários e dos trabalhadores.

     

     

    CF.

    Art. 186. A função social é cumprida quando a propriedade rural atende, simultaneamente, segundo critérios e graus de exigência estabelecidos em lei, aos seguintes requisitos:

    I - aproveitamento racional e adequado;

    II - utilização adequada dos recursos naturais disponíveis e preservação do meio ambiente;

    III - observância das disposições que regulam as relações de trabalho;

    IV - exploração que favoreça o bem-estar dos proprietários e dos trabalhadores.

  • Apenas uma informação bastava para acertar a questão: saber que o plano diretor nada tem a ver com a propriedade rural.

    Para a propriedade rural, a CF não exige nada que tenha relação com o plano diretor (que serve apenas para a propriedade urbana).

    Fiquem ligados, pois isso ocorre em várias outras questões!


ID
1181011
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O princípio da impessoalidade pode ser conceituado como:

Alternativas
Comentários
  • Questão correta: Letra C

    a) Princípio da Indisponibilidade do interesse público.

    b) Princípio da legalidade

    c) Princípio da Impessoalidade

    d) Princípio da autotutela

  • O princípio da impessoalidade está consagrado no art. 37 da CF, e possui como finalidade isonomia ou igualdade e proibição de promoção pessoal.

  • O princípio da Impessoalidade diz respeito aos interesses(os da coletividade) defendidos pela Administração que fica PROIBIDA de estabelecer discriminações gratuitas.

    Discriminar uma pessoa significa tratá-la de forma diferente das demais - quando prejudica ou quando privilegia.

    A Administração só poderá prejudicar ou privilegiar uma pessoa se for para PRESERVAÇÃO dos interesses da coletividade.

  • A impessoalidade ( gênero) pode ser entendido sob três aspectos, vejamos:

    - Finalidade --> Em sentido amplo, visa satisfazer unicamente o interesse público. Em sentido estrito visa satisfazer unicamente a finalidade especificada pela lei.

    - Isonomia -->  Temos a que chamamos, de isonomia na lei ( aplica-se ao legislador, o responsável pela criação da norma), e a isonomia perante a lei ( o interprete não pode discriminar voluntariamente os índividuos na aplicação da lei).

    - Vedação a promoção pessoal - - A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos. Art 37 parágrafo 1º


    Letra C)

  • A) Principio da supremacia do interesse público

    B) Principio da legalidade

    C) Principio da impessoalidade

    D) Principio da autotutela


    Logo, gabarito letra C... Moleza essa

  • Analisemos cada afirmativa:  

    a) Errado: cuida-se de definição que parece fazer referência ao princípio da indisponibilidade do interesse público. Todavia, ainda assim, incide em erro ao asseverar que a Administração Pública teria “livre disposição dos bens e interesses públicos", quando se sabe muito bem que não é assim, muito ao contrário, como regra geral, os bens e interesses públicos são indisponíveis, sendo que apenas os bens dominicais podem ser alienados e, de qualquer modo, desde que observadas as condições legais.  

    b) Errado: trata-se de conceituação atinente ao princípio da legalidade.  

    c) Certo: de fato, o princípio da impessoalidade relaciona-se com o atendimento da finalidade pública, com a observância necessária, sempre, dos interesses públicos, do que resulta, por sua vez, a impossibilidade de favorecer este ou aquele indivíduo, ou ainda de prejudicar determinadas pessoas. A ideia é simples: se o administrador público atuar, sempre, visando a atingir finalidades públicas estará ele, necessariamente, agindo de maneira impessoal.  

    d) Errado: na verdade, cuida-se do princípio da autotutela.  


    Resposta: C
  • Observem que a alternativa A está errada depois do "ou seja".

  • Posso dizer que a realização de compras sem licitação para aquisição de bens privilegiando amigos dos políticos é um princípio da impessoalidade?

  • Gab. C

    Princ. da Impessoalidade

     Tem 4 sentidos:

    1. Princ, da finalidade = Interesse Público - O ato deve seguir a finalidade especificada em lei.
    2. Princ. da Igualdade = Isonomia - Atender todos os administrados sem qualquer discriminação.
    3. Vedação à promoção pessoal;

    Impedimento e suspeição - Afastar dos processos pessoas impossibilitadas de imparcialidade


ID
1181014
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Considerando-se os critérios doutrinários adotados para definir a classificação dos órgãos públicos, é possível afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Classificam-se em:

    1) quanto à posição estatal, os órgãos classificam-se em independentes, autônomos, superiores e subalternos.


    Os órgãos independentes são os originários da Constituição e representativos dos Poderes de Estado. Não são hierarquizados, mas sujeitos a controle constitucional de um Poder sobre o outro (sistema de freios e contrapesos –checks and balances).

    São independentes as chefias do Poder Executivo, as Casas Legislativas, os Juízos e Tribunais – há quem ainda acrescente o Tribunal de Conta e o MP.


    Órgãos autônomos são os localizados na cúpula da Administração, imediatamente ou diretamente subordinados à chefia dos órgãos independentes, (ex.: Ministérios da União, Secretárias Estaduais e Municipais).

    Participam das decisões do Governo e têm capacidade de autoadministração técnica e financeira.


    Órgãos superiores são órgãos de direção, comando e controle, mas sempre sujeitos à hierarquia de uma chefia mais elevada. Têm capacidade técnica e recebem variadas denominações tais como: coordenadorias, departamentos, divisões, etc.


    Órgãos subalternos são órgãos que desempenham funções de execução seguindo as diretrizes dos órgãos superiores. Têm reduzido o poder decisório (ex.: seção de pessoal, de matéria, de expediente etc).


    2) quanto à estrutura, podem ser simples (ou unitários) e compostos.

    Os órgãos simples ou unitários são os que não têm outros órgãos menores em sua estrutura (ex.: seção de pessoal).


    Os órgãos compostos são os que têm outros órgãos menores na sua estrutura, os quais podem desenvolver a mesma atividade fim do órgão a qual se inserem, na atividade meio para que o órgão em que se insere cumpra o seu fim (ex.: Secretarias de Estado). Há  desconcentração. 


    3) quanto à composição, os órgãos se classificam em singulares (ou unipessoais) e coletivos (ou pluripessoais).

    Os órgãos unipessoais são os que atuam e decidem por uma só pessoa (ex.: Presidência da República).

    Os órgãos coletivos ou pluripessoais são os que atuam e decidem pela vontade majoritária de seus membros (ex.: Tribunal de Impostos e Taxas).

  • "

    O gabarito é a letra A, a partir de classificação de órgãos feita pelo professor José dos Santos Carvalho Filho. Essa classificação não é adotada pela doutrina majoritária e raramente será cobrada em prova, daí a minha crítica em relação à banca utilizar classificação que não é adotada pela doutrina majoritária.

    Apesar disso, a questão poderia ser resolvida por eliminação:

    A letra B está errada pois a divisão entre órgãos federais, estaduais e municipais depende do ente que integram, e não quanto à “composição” do órgão.

    A letra C está errada obviamente porque não existe órgão insubordinado.

    A letra E está errada pois os órgãos se dividem em simples e COMPOSTOS (e não complexos)."

    Fonte: Prof. Gustavo Knoplock

  • Também estudei só a classificação majoritária. 

    Fé em Deus!

  • Eu também só estudei a majoritária, desconheço estas classificações!

  • Classificam-se Segundo a Posição Estatal 
    HIERARQUIA E SUBORDINAÇÃO 

    INDEPENDENTES- Auto escalão do poder, Sem hierarquia,  por eleição, agentes políticos. 
    AUTÔNOMOS- São localizados na cúpula da Administração, são os   Ministérios da União  e as Secretarias dos Municípios e dos Estados,Subordinados a chefia dos órgãos.
    SUPERIOR- são órgãos de direção, comando e controle, mas sempre sujeitos à hierarquia de uma chefia mais elevada.
    SUBALTERNOS- Reduzidos o poder decisório, só executa Ordem.


  • classiicações nao usuais

  • O livro do Professor José dos Santos Carvalho Filho só aborda as classificações quanto à pessoa federativa, quanto à situação estrutural e quanto à composição. Sequer é mencionada a classificação de Hely Lopes Meirelles, segundo o qual o autor considera imprecisa.

    No livro do Knoplock tem a classificação quanto à estrutura, quanto à composição e a clássica quanto à posição estatal.

  • Nao esquecer, que esta questão esta envolvendo estrutura,composição e "comportamento( funcionamento)". Depois teremos de analisar as diferentes linhas de pensamento de classificação dos órgãos ( Hely Lopes, Di Pietro, Celso e Renato).

    D) -- encontra-se errada porque segundo a classificação quanto à estrutura tanto de Hely Lopes e Di Pietro, este são : simples e COMPOSTOS não COMPLEXOS

    C) -- De caras ERRADA, nem há classificação de comportamento e muito menos órgãos insubordinados.

    B) --Quanto à composição dos órgãos, só tenho conhecimento da Doutrina de Di Pietro e ela simplesmente fala que são Singulares ou Coletivos.

    A) seria a escolhida por mim, apesar de ser um doutrina minoritária! 


  • As diferentes classificações dos órgãos públicos não encontram uniformidade em sede doutrinária, o que torna especialmente difícil a presente questão, uma vez que os candidatos teriam que ter estudado o tema à luz da doutrina utilizada pela Banca na própria formulação da questão, quiçá até mesmo em mais de uma fonte de consulta. Seja como for, vejamos as opções:  

    a) Certo: trata-se de classificação utilizada por José dos Santos Carvalho Filho, para quem, quanto à situação estrutural, os órgãos podem ser: (i) diretivos, vale dizer, aqueles que detêm funções de comando e direção; e (ii) subordinados, ou seja, aqueles incumbidos das funções rotineiras de execução (Manual de Direito Administrativo, 19ª edição, 2007, p. 14).  

    b) Errado: na verdade, o critério que separa os órgãos em federais, estaduais, distritais e municipais é o “quanto à pessoa federativa" (idem à referência acima).  

    c) Errado: na verdade, a divisão proposta é entre órgãos subordinados e diretivos (e não insubordinados), sendo que o critério distintivo leva em conta a situação estrutural dos órgãos públicos, conforme esclarecido na alternativa “a".  

    d) Errado: nesta opção, a Banca se valeu de classificação defendida por Maria Sylvia Di Pietro, sendo que, na verdade, quanto à estrutura, os órgãos subdividem-se em: (i) simples (ou unitários), que são aqueles constituídos por um único centro de atribuições, sem subdivisões internas; e (ii) compostos (e não complexos, como equivocadamente afirmado), que correspondem àqueles constituídos por vários outros órgãos (Direito Administrativo, 20ª edição, 2007, p. 473).  


    Resposta: A 
  • Quanto à pessoa federativa: de acordo com a estrutura em que estejam inte­ grados, os órgãos dividem-se em federais, estaduais, distritais e municipais.

    6.2 Quanto à situação estrutural: esse critério leva em conta a situação do órgão ou da estrutura estatal. Classificam-se em: ( 1 o) Diretivos, aqueles que detêm funções de comando e direção; e (2o) Subordinados, os incumbidos das fun­ ções rotineiras de execução.39

    6.3 Quanto à composição: sob esse aspecto, podem os órgãos dividir-se em singu­ lares, quando integrados por um só agente (como a Chefia do Executivo; o inventariante judicial) , e coletivos, os mais comuns, quando compostos por vários agentes. Estes últimos podem subdividir-se em dois grupos:

    1. a)  Órgãos de Representação Unitária: aqueles em que a exteriorização da von­ tade do dirigente do órgão é bastante para consubstanciar a vontade do próprio órgão. É o caso, por exemplo, de um Departamento ou de uma Coordenadoria: a manifestação volitiva do órgão é representada pela manifestação volitiva do Diretor ou do Coordenador;

    2. b)  Órgãos de Representação Plúrima: aqueles em que a exteriorização da von­ tade do órgão, quando se trata de expressar ato inerente à função insti­ tucional do órgão como um todo, emana da unanimidade ou da maioria 

      das vontades dos agentes que o integram, normalmente através de vo­ tação. É o caso de Conselhos, Comissões ou Tribunais Administrativos. Como a manifestação do órgão resulta da vontade conjugada de seus membros, têm sido denominados de órgãos colegiados 

  • Teoria só para bancas que usam J Carvalho Filho, como prefeitura do RJ,  pg. 12 a 19, 2014:


    Teoria de caracterização do Órgão


    • teoria é a subjetiva, e de acordo com ela os órgãos públicos são os pró­ prios agentes públicos.  


    • a teoria objetiva: órgãos públicos seriam as unidades funcionais da organização administrativa.


    • teoria eclética, que não rechaça qualquer dos dois elementos - nem o objetivo, significando os círculos de competência, nem o subjetivo, ligado aos pró­ prios agentes públicos.


    O pensamento moderno reside em caracterizar-se o órgão público como um círculo efetivo de poder que, para tornar efetiva a vontade do Estado, precisa estar integrado pelos agentes. Em outras palavras, os dois elementos se reclamam entre si, mas não constituem uma só unidade.





    Classificação dos Órgãos Públicos


    Quanto à pessoa federativa:  federais, estaduais, distritais e municipais.


    Quanto à situação estrutural:

     (1 o) Diretivos, aqueles que detêm funções de comando e direção; e

     (2o ) Subordinados, os incumbidos das fun­ções rotineiras de execução.


    Quanto à composição:

    Singu­lares

    Coletivos   a)  Órgãos de Representação Unitária (Coordenador, p.ex)

                      b)  Órgãos de Representação Plúrima (CNJ, p. ex)


  • Só para fins de observação, a Prefeitura do Rio de Janeiro tem por hábito utilizar a doutrina de Carvalho Filho em suas provas, porém isso vem na bibliografia da mesma.

  • Vejo a necessidade de uma lei geral de concursos.

  • Não tem jeito,para cada banca estuda-se um autor diferente!.

  • Concordo com vocês, Adiel Silva e Lu Concurseira. 
    Cada banca cobra um autor, aí complica a vida do concurseiro, que de certa forma acaba se frustrando por errar questões que já sabe, pelo menos de acordo com alguns autores. Lamentável. 
    Que consigamos a lei geral de concursos.

  • Entendimento de José dos Santos Carvalho Filho, ele classifica os órgãos públicos assim.

  • Quanta maldade...

    Desnecessário !!

  • desnecessário estudar à forma de um autor


ID
1181017
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

As sociedades de economia mista podem ser conceituadas como:

Alternativas
Comentários
  • Pra não errar mais:

    Sociedade de Economia Mista: PJ DPRI - Administração INDIRETA- criadas por AUTORIZAÇÃO legal- forma SOMENTE de S.A.- controle acionário tem que pertencer ao poder público (só aí já matava a questão);

  • se a dúvida ficar entre a A e B.... veja a diferença na palavra chave:

    a) pessoas jurídicas de direito privado, integrantes da Administração Indireta do Estado, criadas por autorização legal, sob a forma de sociedades anônimas, cujo controle acionário pertença ao Poder Público, tendo por objetivo, como regra, a exploração de atividades gerais de caráter econômico e, em algumas ocasiões, a prestação de serviços públicos

    VS

    b) pessoas jurídicas de direito privado, integrantes da Administração Indireta do Estado, criadas por Lei, sob a forma de sociedades anônimas, cujo controle acionário pertença ao Poder Público, tendo por objetivo, como regra, a exploração de atividades gerais de caráter econômico e, em algumas ocasiões, a prestação de serviços públicos

    as AUTARQUIAS são criadas por LEI

    Bons estudos!

  • Sociedade de Economia Mista

    - Pessoa Jurídica de Direito Privado

    - Pertence a Administração Indireta

    - Lei específica (ordinária) autoriza sua criação, e lei complementar define seus limites de atuação.

    - Podem explorar atividade econômica ou prestar serviço público.

    - Só podem ser constituídas sobre a forma jurídica de S/A.

    Letra a)

  • resposta letra "a".    b) está errada pois S/A não é criada por lei e SIM autorização em lei.

                                     c)  S/A não admite qualquer forma em direito, somente a forma de sociedade anonima.

                                     d) S/A tem personalidade jurídica de direito "PRIVADO".

  • Jurava q SEM exercia serviço público EM REGRA e explorava atividade econômica em consequência de sua atividade...

    Bom, foi assim que aprendi, mesmo assim, deu pra acertar por exclusão.

  • Segundo Mazza:


    Sociedades de economia mista são pessoas jurídicas de direito privado, criadas mediante autorização legislativa, com maioria de capital público e organizadas obrigatoriamente como sociedades anônimas

    Exemplos: Petrobras, Banco do Brasil, Telebrás, Eletrobrás e Furnas.

    O conceito legal de sociedade de economia mista está previsto no art. 5º, III, do Decreto-Lei n. 200/67: “a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, criada por lei para a exploração de atividade econômica, sob a forma de sociedade anônima, cujas ações com direito a voto pertençam em sua maioria à União ou à entidade da Administração Indireta”. Assim como nas empresas públicas, o conceito de sociedade de economia mista apresentado pelo Decreto-Lei n. 200/67 exige dois reparos: são criadas mediante autorização legislativa, e não por lei; além de explorar atividades econômicas, podem também prestar serviços públicos.É relevante destacar, ainda, que a referência à maioria do capital votante pertencente à União ou à entidade da Administração Indireta diz respeito às sociedades de economia mista federais. Aquelas ligadas às demais esferas federativas, evidentemente, terão maioria de capital votante pertencendo ao Estado, Distrito Federal, Municípios, ou às respectivas entidades descentralizadas.

    Características:

    Bastante semelhantes às empresas públicas, as sociedades de economia mista possuem as seguintes características jurídicas relevantes:

    a) criação autorizada por lei: a personalidade jurídica surge com o registro dos atos constitutivos em cartório, assim como ocorre com as empresas públicas, não sendo criadas diretamente pela lei;

    b) a maioria do capital é público: na composição do capital votante, pelo menos 50% mais uma das ações com direito a voto devem pertencer ao Estado. É obrigatória, entretanto, a presença de capital votante privado, ainda que amplamente minoritário, sob pena de a entidade converter-se em empresa pública. Quanto às ações sem direito a voto, a legislação não faz qualquer exigência em relação aos seus detentores, podendo inclusive todas pertencer à iniciativa privada. A lei preocupa-se apenas em garantir ao Poder Público o controle administrativo da entidade, o que depende somente da composição do capital votante. Porém, se o Estado detiver minoria do capital votante, estaremos diante de empresa privada com participação estatal, caso em que a entidade não pertence à Administração Pública;

    c) forma de sociedade anônima: por expressa determinação legal, as sociedades de economia devem ter obrigatoriamente a estrutura de S.A.;

    d) demandas são julgadas na justiça comum estadual: ainda que federais, as sociedades de economia mista demandam e são demandadas perante a justiça estadual (art. 109 da CF).



  • a) CORRETA;

    Erros:

    b) Autorizadas por lei;

    c) forma de sociedade anônimas;

    d) direito público privado.

  • Até onde eu sei a REGRA é prestar serviço público e a exceção é exercer atividade econômica...  Mas deu pra acertar por eliminação

  • Analisemos as opções oferecidas:  

    a) Certo: o conceito proposto está em sintonia com aquele constante do art. 5º, III, Decreto-lei 200/67, com o devido ajuste relativo à forma de criação das sociedades de economia mista, que, de fato, não se dá mediante lei, e sim por meio de mera autorização legal, como impõe o art. 37, XIX, CF/88. Fez-se referência, ainda, corretamente, à possibilidade de tais entidades prestarem serviços públicos, a despeito de sua principal função ser mesmo a de desempenharem atividades econômicas, o que é amplamente defendido pela doutrina administrativista.  

    b) Errado: o equívoco está precisamente na locução “criadas por lei", quando o correto seria constar que a criação depende apenas de autorização legal (art. 37, XIX, CF/88).  

    c) Errado: a forma jurídica das sociedades de economia mista tem de ser, necessariamente, a de sociedades anônimas, por expressa imposição legal (art. 5º, III, Decreto-lei 200/67).  

    d) Errado: há dois equívocos claros. O primeiro é que não são pessoas jurídicas de direito público, e sim de direito privado. E o segundo é que não são criadas por lei, e sim através de autorização legal, como acima exposto.


    Resposta: A                    
  • S.E.M, o controle acionário é do Poder Publico, mas nao na sua totalidade, e mais da metade (50% + 1 de votos)

  • https://www.youtube.com/watch?v=EZCC2QVRDRA

    mazza

ID
1181020
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Quanto aos elementos do ato administrativo, é possível afirmar que o motivo é:

Alternativas
Comentários
  • Gab. D

    A - finalidade

    B - Motivação

    C - Objeto

    D - Motivo

    Fonte: José dos Santos Carvalho Filho. Manual de Direito administrativo, 2009.

  • Para agregar conhecimento:

    Não se deve confundir motivo com motivação do ato. A motivação é a exposição dos motivos dos atos administrativos na qual são enunciados os fundamentos normativos que os justificam, ou seja, é a demonstração de que os pressupostos de fato realmente existiram. Para que a Administração possa impor uma sanção, uma punição, deve evidenciar a ocorrência da infração, sua autoria e suas circunstâncias. A motivação, como bem nos ensina CRETELA JÚNIOR[35] , “é a justificativa do pronunciamento tomado” e arremata “em direito, o ato motivado é aquele cuja parte dispositiva ou resolutiva é precedida de exposição de razões ou fundamentos que justificam a decisão, quanto aos efeitos jurídicos”. Já o motivo, é a situação de fato por meio da qual é deflagrada a manifestação da vontade da Administração.

    O exame da correspondência entre o motivo e motivação, em caso concreto, é circunstância da mais alta relevância, uma vez que permitirá ao intérprete identificar se o agente público agiu nos estritos limites de competência que lhe foram legalmente atribuídos, situação que deixa incólume seu provimento, ou quando ultrapassa dessa delimitação de atribuições, padecendo o ato de invalidade, nos diversos graus referidos pela doutrina administrativista.

    O que nos parece importante ressaltar é que o dever de motivar não constitui um mero constrangimento moral do administrador ou uma liberdade a que ele doce e condescendentemente acede em observar. A motivação do ato administrativo é uma imposição que decorre do próprio sistema jurídico, e, em especial, do sistema constitucional.

    FIGUEIREDO sintetiza de forma exemplar o que se pretendeu apresentar: “a motivação é a ‘pedra de toque’ para o controle da discricionariedade”

    Fonte: Âmbito Jurídico

  • Motivo é o que levou a prática do ato administrativo, é a causa direta que gerou o efeito da realização do ato administrativo, trata-se da existência de uma situação de fato prevista em um fundamento jurídico que acarreta na possibilidade da prática de um ato pela administração. De outra forma, MOTIVAÇÃO trata-se da justificativa pelo ato praticado demonstrando por escrito a existência dos pressupostos autorizardes da prática do ato no caso concreto, ou seja, demonstrando que esse fato se enquadra em uma norma jurídica que permite a prática do ato administrativo prolatado. Ex.: na demissão do servidor a indisciplina é o ato imediato, é o motivo, pois indisciplina segundo a lei 8112/90 enseja a possibilidade de demissão do servidor pela administração, enquanto a motivação será a caracterização através da descrição por escrito dos fatos existentes que motivaram a prática do ato pela administração com base no fundamento jurídico existente. 

    Então, a justificativa do pronunciamento tomado será a motivação, enquanto a situação de fato que resulta na prática do ato administrativo (manifestação de vontade da administração) é o motivo. 

  • Gabarito. D;

    Motivo-> O motivo é a causa imediata do ato administrativo, é a situação de fato e de direito que determina ou autoriza a prática do ato,  ou, em outra palavras, o pressuposto fático e jurídico.

  • A) Diz respeito ao elemento FINALIDADE

    B) Diz respeito à MOTIVAÇÃO do ato

    C) O resultado a ser alcançado pela administração refere-se ao elemento OBJETO

    D) A situação que provocou a edição de um ato é o MOTIVO

  • Gabarito D

    MOTIVO é o pressuposto de fato e de direito que justifica a prática do ato administrativo. A lei pode ou não determinar expressamente os motivos, o que significa que esse elemento, ao contrário de "competência, finalidade e forma", pode ser vinculado ou discricionário.

    Ainda que o motivo seja discricionário, a lei irá prever,  pelo menos de forma abstrata, o que se costuma chamar de "motivo legal" . Exemplo:  a lei proíbe a prática de atos públicos contrários à moral.

    Di Pietro e José dos Santos Carvalho Filho fazem a distinção entre MOTIVO e MOTIVAÇÂO entendendo que o primeiro seria a circunstância de fato que impele a vontade do administrador, enquanto a segunda seria a explicitação dessa circunstância fática, ou seja, a motivação exprime de modo expresso e textual todas as circunstâncias de fato que levaram o agente à manifestação da vontade.

  • Analisemos as afirmativas, separadamente:  

    a) Errado: na verdade, este conceito equivale ao elemento finalidade.  

    b) Errado: trata-se da definição de motivação, a qual sequer constitui um dos elementos do ato administrativo, segundo sustenta nossa doutrina.  

    c) Errado: a rigor, a afirmativa está se referindo ao objeto do ato administrativo.  

    d) Certo: o motivo, realmente, equivale aos antecedentes de fato (e de direito também) que conduzem à prática do ato. A Banca disse isso com outras palavras, de modo que está correta a assertiva.  


    Resposta: D
  • MOTIVO: Pressuposto de fato ou de direito que justifica a prática do ato administrativo, sendo que o pressuposto de fato corresponde ao acontecimento que levou a administração publica a praticar o ato, enquanto o pressuposto de direito é o dispositivo legal em que se baseia o ato.

  • MOTIVO: SITUAÇÃO DE FATO E DE DIREITO QUE AUTORIZA A PRÁTICA DO ATO ADMINISTRATIVO.

    EX: SERVIDOR FALTAR INTENCIONALMENTE POR MAIS DE 30 DIAS CONSECUTIVOS (SITUAÇÃO DE FATO) E DE UMA PREVISÃO EM LEI DE QUE ESSA CONDUTA É INFRAÇÃO ADMINISTRATIVA (SITUAÇÃO DE DIREITO). OLHAR O ART. 132 DA LEI 8112/90.

    QUE DEUS POSSA ABENÇOAR A TODOS!!!!



ID
1181023
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Dentre os poderes administrativos, o poder discricionário pode ser conceituado como prerrogativa:

Alternativas
Comentários
  • PODER DISCRICIONARIO: verifica-se quando a lei, ao outorgar certa competência ao agente público, o faz conferindo-lhe certa margem de liberdade em seu exercício, a partir do que pode o agente público, frente ao caso em concreto no qual é chamado a atuar, analisar a conveniência e oportunidade do ato a ser praticado, bem como seu conteúdo, nos termos da lei

    Segundo a corrente dominante na doutrina, existe discricionariedade:

    a) Quando a lei expressamente dá à administração liberdade para atuar dentro de limites bem definidos

    b)  Quando a lei emprega conceitos jurídicos indeterminados na descrição do motivo determinante da prática de um ato
    administrativo e, no caso concreto, a administração se depara com uma situação em que não existe possibilidade de afirmar, com certeza, se o fato está ou não abrangido pelo conteúdo da norma




  • O poder discricionário verifica-se quando a LEI confere ao AGENTE PUBLICO margem de liberdade em seus exercício, frente ao caso concreto sob a analise da CONVENIÊNCIA e OPORTUNIDADE. 

  • A) poder regulamentar

    B) PODER DISCRICIONÁRIO

    C)  ? ? ? 

    D) poder de polícia


    gabarito B

  • (mais dificeis)

    O Poder Regulamentar é a faculdade (discricionariedade) de que dispõem os Chefes do Executivo de explicar a lei para sua correta execução, ou de expedir decretos autônomos sobre matéria de sua competência ainda não disciplinada por lei. 

    As leis que trazem  a recomendação de serem regulamentadas não são exequíveis antes da expedição do decreto regulamentar, porque esse ato é conditio juris da atuação normativa da lei. Em tal caso, o regulamento opera como condição suspensiva da execução da norma legal, deixando seus efeitos pendentes até a expedição do ato do Executivo. Mas, quando a própria lei fixa o prazo pra sua regulamentação, decorrido este sem a publicação do decreto regulamentar, os destinatários da norma legislativa podem invocar utilmente seus preceitos e auferir todas as vantagens dela decorrentes, desde que possa prescindir do regulamento, porque a omissão do Executivo não tem o condão de invalidar os mandamentos legais do legislativo. Todavia, se o regulamento for imprescindível para a execução da lei, o beneficiário poderá utilizar-se do mandado de injunção para obter norma regulamentadora. 

  • A) Poder Regulamentar / Normativo

    B) Poder Discricionário - CORRETA

    C) Poder Regulamentar / Normativo 

    Obs. O decreto regulamentar autônomo é aquele que encontra seu fundamento de validade diretamente na CF. Ex. Art. 84, VI da CF.

    D) Poder de Polícia

  • Examinemos cada alternativa, à procura da única correta:  

    a) Errado: na verdade, a ideia constante deste item “a" relaciona-se ao exercício do poder normativo da Administração Pública.  

    b) Certo: é exatamente esta a ideia inerente ao poder discricionário. Havendo autorização legal, deve o agente competente, nos limites definidos em lei, eleger a providência administrativa que, diante das circunstâncias do caso concreto, melhor atendam ao interesse público.  

    c) Errado: a edição de decretos autônomos (art. 84, VI, CF/88), na verdade, constitui aspecto relativo ao poder regulamentar, que é tido como espécie do gênero poder normativo, com a peculiaridade de ser de competência do Chefe do Poder Executivo.  

    d) Errado: trata-se de definição afinada com o poder de polícia (art. 78, CTN).  


    Resposta: B
  • a = poder normativo

  • a) Poder Regulamentar / Normativo

    b) Poder Discricionário 

    c) Regulamentar misturado com discricionário

    d) Poder de Policia

  • b) PODER DISCRICIONÁRIO:  concedida aos agentes administrativos de elegerem, entre várias condutas possíveis, a que traduz maior conveniência e oportunidade para o interesse público


ID
1181026
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Em certas circunstâncias, o servidor público pode ser responsabilizado perante a Administração Pública. Dessa forma, o servidor responde civil, penal e administrativamente pelo exercício irregular de suas atribuições. De acordo com o entendimento doutrinário sobre as responsabilidades dos servidores públicos, é possível afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Olá Julyana tudo massa??


     O erro da "D" seria falar que a esfera administrativa vincula a esfera penal,  sendo que é o contrario, a saber:


    As esferas são independentes e cumulativas, salvo:


    **1° CASO: Servidor absorvido na esfera penal por: negativa de autoria ou inexistência do fato

    **2° CASO: Servidor Condenado na esfera Penal


    Em SUMA:


    Observe que em todos os casos é a esfera penal que vincula nas outras esferas!!   


    ESPERO TE AJUDADO!!! Abraço

  • Não sei qual é o artigo que fala sobre essa resposta, se alguém souber por favor diga nos comentários.

    Atualizado: Muito Obrigado Allison.

  • Art. 45. Salvo por imposição legal, ou mandado judicial, nenhum desconto incidirá sobre a remuneração ou provento. (Vide Decreto nº 1.502, de 1995) (Vide Decreto nº 1.903, de 1996) (Vide Decreto nº 2.065, de 1996)   (Regulamento) (Regulamento)

      Parágrafo único. Mediante autorização do servidor, poderá haver consignação em folha de pagamento a favor de terceiros, a critério da administração e com reposição de custos, na forma definida em regulamento.


    Art. 46. As reposições e indenizações ao erário, atualizadas até 30 de junho de 1994, serão previamente comunicadas ao servidor ativo, aposentado ou ao pensionista, para pagamento, no prazo máximo de trinta dias, podendo ser parceladas, a pedido do interessado. (Redação dada pela Medida Provisória nº 2.225-45, de 4.9.2001)

      § 1o O valor de cada parcela não poderá ser inferior ao correspondente a dez por cento da remuneração, provento ou pensão. (Redação dada pela Medida Provisória nº 2.225-45, de 4.9.2001)


  • Eu ia marcar c), mas achei que a d) também está certa porque a alternativa não vincula ilícitos administrativos a ilícitos penais, apenas diz que poderá haver reflexos na esfera penal, e de fato pode se nos basearmos nesses artigos da lei 8112/90:

    Artigo 154
    Parágrafo único. Na hipótese de o relatório da sindicância concluir que a infração está capitulada como ilícito penal, a autoridade competente encaminhará cópia dos autos ao Ministério Público, independentemente da imediata instauração do processo disciplinar.
    Art. 171. Quando a infração estiver capitulada como crime, o processo disciplinar será remetido ao Ministério Público para instauração da ação penal, ficando trasladado na repartição.
    Acho que a c) e a d) estão corretas.
  • d) CORRETA também! Dizer que "poderá haver" não quer dizer que vincula.

  • Art. 46. As reposições e indenizações ao erário, atualizadas até 30 de junho de 1994, serão previamente comunicadas ao servidor ativo, aposentado ou ao pensionista, para pagamento, no prazo máximo de trinta dias, podendo ser parceladas, a pedido do interessado.

  • Acredito que a Letra 'D' estaria certa, pois foi muito bem claro - Poderá Haver e não Deve ou Vinculado.

  • Adoro essas questões que tem mais de 1 alternativa correta e você tem que adivinhar qual a banca quer que você marque...

  • as esferas adiministrativa, civil e penal são independentes.

    a esfera penal pode vincular os esfeitos das esferas administrativa e civil nos casos de inexistencia do fato ou negativa de autoria.

    logo, não há de se falar em esfera adimistrativa refletir em penal.

  • Não há que se falar em mais de uma alternativa correta. Basta recorrer ao direito positivo para obtermos as respostas:


    Letra a (errada): a questão fala que pode haver desconto em folha, sem especificar nenhum critério. E não facultado a nenhuma órgão ou entidade público descontar o salário de seus servidores ao seu bel prazer, sem critério e sem motivo.


    Letra b (errada): a responsabilização civil, em uma ação de regresso é um exemplo de penalização e obrigação de ressarcimento que independe de penalização penal. Logo, a condenação penal NÃO é a única forma de condenar um servidor à ressarcimento fiduciário.


    Letra c (correta)


    Letra d (errada): Como já muito bem explicado pelos colegas, essa questão fere o princípio da independência das esferas administrativa, penal e cível;


    Fontes: Leis 8112; 8429 e 9784

  • Vejamos as afirmativas, à procura da correta:

    a) Errado: em se tratando de responsabilidade civil do servidor público, a posição prevalente é na linha de que os descontos em folha de pagamento não podem ser realizados sem prévia anuência do servidor. Neste sentido, a título de exemplo, confira-se o seguinte trecho de julgado: “Somente se houver autorização formal do servidor será possível a realização de descontos em seus proventos, de valores devidos a título de ressarcimento, nos termos do art. 46 da Lei 8.112/90. Se não houver expressa anuência, é necessário o ajuizamento de ação judicial pela Administração com a finalidade de, apurada sua responsabilidade civil subjetiva, condená-lo a ressarcir o prejuízo causado ao erário (REsp 669953/RJ, Rel. Min. Felix Fischer, Quinta Turma, DJ de 06/12/2004 e REsp 1163855/RJ, Rel. Min. Maria Thereza de Assis Moura, Sexta Turma, DJe de 19/09/2011)" (TRF/1ª Região, AC 00098397520054013600, Segunda Turma, rel. Desembargador Federal Candido Moraes, e-DJF1 de 21/01/2015).  

    b) Errado: inexiste tal diferenciação em se tratando de responsabilização penal, para fins de autorizar o desconto em folha de pagamento, à revelia do servidor. Deve, ainda assim, haver anuência deste, sob pena de ilegalidade do desconto coercitivo.

    c) Certo: de fato, assim preceitua o art. 46 da Lei 8.112/90, verbis: “As reposições e indenizações ao erário, atualizadas até 30 de junho de 1994, serão previamente comunicadas ao servidor ativo, aposentado ou ao pensionista, para pagamento, no prazo máximo de trinta dias, podendo ser parceladas, a pedido do interessado."

    d) Errado: como regra geral, as instâncias penal, civil e administrativa são independentes (art. 125, Lei 8.112/90), sendo que as exceções decorrem apenas de formação de coisa julgada na esfera penal (art. 126, Lei 8.112/90), do que se conclui que as decisões exaradas na órbita administrativa não interferem em âmbito penal.


      Resposta: C
  • a) b) c) O dever indenizatório atribuído ao servidor pode ser satisfeito de uma só vez ou de forma parcelada, podendo ser descontada cada parcela em seus vencimentos. Todavia, não pode haver desconto em folha de pagamento efetuado de modo coercitivo.fato espelharia verdadeira penhora ex officio nos vencimentos, subsídios ou salários do servidor, o que é expressamente vedado pelo art. 649, IV, do Código de Processo Civil, com a redação dada pela Lei nº 1 1 .382, de 6 . 1 2 .2006.589 Como bem já se ressalvou, "o desconto só é possível se com ele o servidor concordar".590 A afirmação é correta, pois que o Poder Público não tem crédito privilegiado em relação a seu servidor. Seu crédito é indiscutível, mas a forma de satisfazê-lo há de ser a empregada para a cobrança dos créditos em geral.591 Consequentemente, o pagamento do débito "somente pode se dar por meio de desconto em folha de pagamento se houver a concordância do servidor ", sendo, portanto, vedada a autoexecutoriedade administrativa impositiva do desconto.


    d)  A responsabilidade penal do servidor é a que decorre de conduta que a lei penal tipifica como infração penal. A matéria da responsabilidade penal é típica das áreas do Direito Penal e Processual penal e exige que a solução final do litígio seja definida pelo Poder Judiciário. 

    Os crimes contra a Administração são, basicamente, os dos arts. 3 1 2 a 326 do CP - crimes praticados por funcionário público contra a Administração Pública. A legislação especial, a seu turno, prevê outras condutas típicas, acarretando também a responsabilidade penal do servidor. Diga-se, por oportuno, que a responsabilidade penal pode ser, ou não, pertinente à função administrativa. Quando está fora de sua função pública, a eventual prática de ilícito penal pode não causar nenhuma influência no âmbito da Administração.

  • Na opinião questão mal elaborada passível de recurso, C e D estão corretas.

    "tratando-se de decisão administrativa que conclui pela prática de crime, poderá haver reflexo na esfera penal", no caso quando isso acontece a Administração é obrigada, ato vinculado,de fazer a denúncia ao MP, que poderá resultar em ação penal sim.

  • Pessoal, para atualização

    :

    Art. 45. Salvo por imposição legal, ou mandado judicial, nenhum desconto incidirá sobre a remuneração ou provento. (Regulamento)

    § 1º Mediante autorização do servidor, poderá haver consignação em folha de pagamento em favor de terceiros, a critério da administração e com reposição de custos, na forma definida em regulamento. (Redação dada pela Medida Provisória nº 681, de 2015)

    § 2º O total de consignações facultativas de que trata o § 1º não excederá trinta e cinco por cento da remuneração mensal, sendo cinco por cento reservados exclusivamente para a amortização de despesas contraídas por meio de cartão de crédito (Redação dada pela Medida Provisória nº 681, de 2015)

    Fé ! Deus no Comando.


ID
1181029
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

No âmbito da responsabilidade civil do Estado, houve um processo evolutivo caracterizado pela existência de diversas teorias, sendo possível afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • CF/88, ART. 37, § 6º:

     As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.


    Portanto, gabarito:  Opção "B".

  • Por que a alternativa d está errada?


  • Cristiene, segundo pacífico entendimento da doutrina, a Constituição da República, em seu art. 37, §6°, adotou a teoria do risco administrativo ao definir o modelo de responsabilidade civil (patrimonial ou extracontratual).

    A questão "D" está errada pelo simples fato de que a teoria do Risco Integral não é, EM REGRA, o fundamento da responsabilidade objetiva do Estado. Pelo contrário, sua aplicação no direito pátrio é uma verdadeira exceção, restrita, unicamente, à seara ambiental. Há, ainda, doutrina sustentando ser ela inaplicável em nosso direito.Espero ter ajudado!

  • Galera, haja visto a enorme confusão dos candidatos em relação às teorias de responsabilidade civil do Estado, farei uma breve síntese dos momentos históricos vivenciados no Brasil.


    1º MOMENTO) TEORIA DA IRRESPONSABILIDADE

    É a teoria que vigorava no absolutismo. O rei não tinha obrigações para com os servos, logo, neste período histórico não há que se falar em responsabilidade estatal.

    Durou até 1873, com o caso Agnes Blanco.


                                                              TEORIAS CIVILISTAS

    2º MOMENTO) TEORIA DOS ATOS DE IMPÉRIO E ATOS DE GESTÃO

    Os atos de império eram aqueles praticados pela Administração Pública com base na supremacia do interesse público sobre o privado.

    Já os atos de gestão eram aqueles praticados pela Administração Pública sem a referida prerrogativa.

    Neste momento o Estado somente tinha responsabilidade para com os atos de gestão, nunca respondendo por atos de império.

    3º MOMENTO) TEORIA NATURAL DA CULPA (OU CULPA COMUM)

    Por esta teoria, o Estado repode por danos na forma do Código Civil. São requisitos para sua aplicação: ação ou omissão, dano, nexo de causalidade, culpa lato senso.


                                                               TEORIAS PUBLICISTAS

    4º MOMENTO) TEORIA DA CULPA ADMINISTRATIVA (CULPA ANÔNIMA)

    É a teoria que fez a transição da responsabilidade civilista para a responsabilidade publicista.

    Por esta teoria, a vítima não necessitava apontar especificamente o agente que realizou a ação ou omissão danosa, bastando para haver responsabilidade a demonstração da falha no serviço, nexo causal, e dano.

    Esta teoria se pauta na responsabilidade subjetiva e é aplicável até hoje para os casos de omissão estatal.


    5º MOMENTO) TEORIA DO RISCO

    Trata-se de uma teoria social, assim no momento em que o Estado causa um dano, quem paga a conta somos todos nós.

    Aqui a responsabilidade é objetiva, o Estado responde pelos atos ilícitos e lícitos que causem danos.

    Se subdivide em teoria do risco integral e teoria do risco administrativo.


    TEORIA DO RISCO INTEGRAL

    O Estado assume para si a responsabilidade por qualquer dano causado em razão de reconhecer o alto risco da atividade a ser desenvolvida.

    Não há possibilidade de alegação por parte de Estado de nenhuma causa de exclusão do nexo causal.

    Encontram-se submetidos sobre a incidência desta teoria:

    a) Atividade nuclear;

    b) Ato de terrorismo em aeronave;

    c) Seguro DPVAT.


    TEORIA DO RISCO ADMINISTRATIVO

    É a regra geral de responsabilidade adotada pela Brasil.

    O Estado responde tanto pelos atos ilícitos quanto pelos atos lícitos que acarretem danos.

    Se diferencia da teoria do risco integral, pois aqui há possibilidade de alegação de excludente de responsabilidade, quais sejam:

    a) Culpa exclusiva da vítima;

    b) Culpa de terceiro;

    c) Caso fortuito ou força maior.

  • GABARITO "B".

    Segundo Hely Lopes Meirelles (2003 : 623), a teoria do risco compreende duas modalidades:

     a do risco administrativo e a do risco integral; a primeira admite (e a segunda não} as causas excludentes da responsabilidade do Estado : culpa da vítima, culpa de terceiros ou força maior.

     No entanto, durante muito tempo, aqui no direito brasileiro, grande parte da doutrina não fazia distinção, considerando as duas expressões - risco integral e risco administrativo - corno sinônimas ou falando em risco administrativo corno correspondente ao acidente administrativo. Mesmo alguns autores que falavam em teoria do risco integral admitiam as causas excludentes da responsabilidade .

    Yussef Said Cahali ( 1 99 5 : 40 ) , criticando a distinção feita por Hely Lopes Meirelles, diz que "a distinção entre risco administrativo e risco integral não é ali estabelecida em função de urna distinção conceitual ou ontológica entre as duas modalidades de risco pretendidas, mas simplesmente em função das consequências irrogadas a urna outra modalidade: 

    o risco administrativo é Qualificado pelo seu efeito de permitir a contraprova de excludente de responsabilidade, efeito que seria inadmissível se qualificado corno risco integral, sem que nada seja enunciado quanto à base ou natureza da distinção".

     E acrescenta que "deslocada a questão para o plano da causalidade, qualquer que seja a qualificação atribuída ao risco - risco integral, risco administrativo, risco proveito - aos tribunais se permite exclusão ou atenuação daquela responsabilidade do Estado quando fatores outros, voluntários ou não, tiverem prevalecido ou concorrido corno causa na verificação do dano injusto".




    FONTE: Direito Administrativo, Maria Sylva Di Pietro.

  • Errei a questão devido a parte final: "(...) considera o Estado mais poderoso que os administrados e, por isso, deve arcar com os riscos naturais decorrentes de suas numerosas atividades". Considero errada tal afirmação, pois a responsabilidade do Estado é suportada pela sociedade, devido ao princípio basilar da igualdade.

    Nesse sentido: "[...] a fundamentação da responsabilidade estatal reside na busca de uma repartição isonômica, equânime, do ônus proveniente de atos ou dos efeitos oriundos das atividades da Administração. Evita-se, com a repartição, entre todos os cidadãos, do ônus financeiro da indenização, que somente alguns suportem os prejuízos ocorridos por causa de uma atividade desempenhada pelo Estado no interesse de todos". (Direito Administrativo Descomplicado, 22° edição, p. 817-818).

    Alguém poderia me explicar que tipo de interpretação foi esperada pela questão?

  • Artur Favero, com a devida vênia, uma correção.

    A Tese da Irresponsabilidade Administrativa durou até o início do século XIX quando restrou superada. A partir daí começou a se adotar princípios do Direito Civil, apoiados na idéia da culpa, o que justificaria falar-se em Teoria civilista da culpa (Teorias Civilistas). Somente em 1873, com o caso Blanco começaram as primeiras idéia acerca das Teorias Publicistas da Responsabilidade do Estado com a Teoria da Culpa do Serviço ou Culpa Administrativa. e a Teoria do Risco.
    Portanto, o que perdutou até 1873 foram as Teorias Civilistas e não a Teoria da Irresponsabilidade Administrativa.
  • Eis os comentários pertinentes a cada alternativa:  

    a) Errado: na realidade, a teoria da irresponsabilidade civil do Estado foi própria dos Estados absolutistas, e não dos Estados de bem-estar social. Ademais, este último modelo de organização estatal não se caracteriza por ter “limitada atuação", o que mais se afina, na verdade, com os Estados liberais. Muito ao contrário, por sinal. O Estado de bem-estar social, como o próprio nome indica, tem por nota característica promover uma maior intervenção na economia, na prestação de serviços públicos, tudo com vistas a assegurar direitos sociais à população, como educação, saúde, seguridade e lazer.  

    b) Certo: para ilustrar o acerto da presente afirmativa, confiram-se as palavras de José dos Santos Carvalho Filho, ao discorrer acerca dos fundamentos da teoria do risco administrativo: “Esses fundamentos vieram à tona na medida em que se tornou plenamente perceptível que o Estado tem maior poder e mais sensíveis prerrogativas do que o administrado. É realmente o sujeito jurídica, política e economicamente mais poderoso(...)por ser mais poderoso, o Estado teria que arcar com um risco natural decorrente de suas numerosas atividades" (Manual de Direito Administrativo, 26ª edição, 2013, p. 552).  

    c) Errado: na verdade, a teoria em que se buscava efetuar a distinção entre os atos de império e de gestão, para fins de admitir, somente em relação a estes últimos, a responsabilidade civil do Estado, era a teoria da responsabilidade com culpa, de inspiração civilista.  

    d) Errado: a teoria atualmente aceita não é a do risco integral, e sim a do risco administrativo (art. 37, §6º, CF/88 c/c art. 43, CC/02), que se caracteriza pela desnecessidade de comprovação do elemento subjetivo (dolo ou culpa) do agente público, bem assim pela existência de excludentes de responsabilidade (ao contrário da teoria do risco integral, que não admite tais excludentes).  


    Resposta: B
  • Bacana o resumo do Artur Favero.

  • Teoria do risco administrativo - Pela teoria do risco administrativo, a atuação estatal que cause dano ao particular faz nascer para a administração pública a obrigação de indenizar, independentemente da existência de falta do serviço ou de culpa de determinado agente público.

     

    Fonte: Direito Administrativo Descomplicado

  • LETRA A - a teoria da irresponsabilidade do Estado prevaleceu no mundo ocidental, na metade do século XIX, e justifica-se pelo fato de que o Estado do bem-estar social tinha limitada atuação, raramente intervindo nas relações entre particulares

     

    Letra A – ERRADA – Foi até o século XVIII.

     

    • Século V ao XV (Idade Média): o poder político é descentralizado e há fragmentação territorial. Portanto, não há

    Estado e, por consequência, responsabilidade. • Século XV ao XVIII (Idade Moderna): formação do Estado, em torno da figura do monarca. Trata-se da primeira

    fase da evolução história da responsabilidade civil (teoria da irresponsabilidade), na qual o Estado não responde

    por danos causados a terceiros. • Século XVIII (Idade Contemporânea): contexto do iluminismo e das revoluções burguesas, especialmente a

    Francesa, em que há o surgimento do Estado de Direito, da legalidade e do Direito Administrativo. Nesse

    contexto, se o Estado se submete à lei, o Estado é sujeito de direitos e obrigações, tornando-se responsável por

    seus atos.

     

    4.1. Teoria da irresponsabilidade

     

    A teoria da irresponsabilidade corresponde ao período do Absolutismo (século XV ao XVIII).

    FONTE: PROFESSOR BARNEY BICHARA

  • GABARITO: B

    A responsabilidade extracontratual do Estado, baseada no risco administrativo, tem por fundamento a possibilidade de a atividade pública acarretar danos aos membros da comunidade, impondo-lhes um ônus não suportado pelos demais, ainda que estes danos tenham decorrido de uma atividade lícita.


ID
1181032
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Conforme o disposto na Lei nº 10.520 (Lei do Pregão), a fase externa do pregão observará, entre outras, a seguinte regra:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D

    Lei 10520/02

    Art. 4º VII - aberta a sessão, os interessados ou seus representantes, apresentarão declaração dando ciência de que cumprem plenamente os requisitos de habilitação e entregarão os envelopes contendo a indicação do objeto e do preço oferecidos, procedendo-se à sua imediata abertura e à verificação da conformidade das propostas com os requisitos estabelecidos no instrumento convocatório;

    a) VIII - no curso da sessão, o autor da oferta de valor mais baixo e os das ofertas com preços até 10% (dez por cento) superiores àquela poderão fazer novos lances verbais e sucessivos, até a proclamação do vencedor;

    b) IX - não havendo pelo menos 3 (três) ofertas nas condições definidas no inciso anterior, poderão os autores das melhores propostas, até o máximo de 3 (três), oferecer novos lances verbais e sucessivos, quaisquer que sejam os preços oferecidos;

    c) XI - examinada a proposta classificada em primeiro lugar, quanto ao objeto e valor, caberá ao pregoeiro decidir motivadamente a respeito da sua aceitabilidade;

  • Esta questão apresenta duas alternativas corretas, a letra c e d.

  • ah, acho que é porque está o nome leiloeiro no lugar de pregoeiro

  • q pegadinha essa do leiloeiro/pregoeiro aff

    ieie

  • Kkkk sacanagem essa pegadinha.

  • Sergio Mallandro curtiu a letra C!

  • Isso mede um conhecimento... 

  • Mano que malandragem da Letra "C". Tá praticamente igual ao inciso XI, art. 4º, Lei 10.520/02. Acontece que não há LEILOEIRO no PREGÃO, mas sim PREGOEIRO.

  • A GENTE ESTUDA COMO UM LOUCO, E AI VEM A BANCA E FAZ UMA PALHAÇADA DESSA, POXA, ISSO NÃO MEDE CONHECIMENTO DE NINGUÉM. LAMENTÁVEL.

  • Alternativa C: No que tange a questão se refere ao Pregão, agora onde entra o leiloeiro (procedimento totalmente distinto) entra nessa história, portanto anulei essa alternativa por causa disso.

  • Serginho Malandro prestou serviços de consultoria para essa banca.

  • Iéié, leiloeiro iáiá glu glu misifú, errei também!

  • Só si fufu, ieié!


  • Caí na pegadinha do "leiloeiro". Que vergonha!!!

  • Caí na peladinha do leiloeiro... 

    Última vez. 
  • a) VIII - no curso da sessão, o autor da oferta de valor mais baixo e os das ofertas com preços até 10% superiores àquela poderão fazer novos lances verbais e sucessivos, até a proclamação do vencedor;

    ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    b) IX - não havendo pelo menos 3  ofertas nas condições definidas no inciso anterior, poderão os autores das melhores propostas, até o máximo de 3, oferecer novos lances verbais e sucessivos, quaisquer que sejam os preços oferecidos;

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    c) XI - examinada a proposta classificada em primeiro lugar, quanto ao objeto e valor, caberá ao pregoeiro decidir motivadamente a respeito da sua aceitabilidade;

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    d) VII - aberta a sessão, os interessados ou seus representantes, apresentarão declaração dando ciência de que cumprem plenamente os requisitos de habilitação e entregarão os envelopes contendo a indicação do objeto e do preço oferecidos, procedendo-se à sua imediata abertura e à verificação da conformidade das propostas com os requisitos estabelecidos no instrumento convocatório;

  • Seguem os comentários relativos a cada afirmativa:  

    a) Errado: na verdade, o limite estabelecido é de até 10% (e não de 15%) superior à melhor proposta, para fins de se admitir na fase de lances verbais (art. 4º, inciso VIII).  

    b) Errado: a rigor, a lei fixa o número mínimo de três ofertas (e não cinco) superiores em até 10%. Ademais, o máximo de ofertas a serem aceitas nestas condições também é de três (art. 4º, inciso IX), e não de duas, como equivocadamente afirmado.  

    c) Errado: questão maldosa...o único equívoco está na palavra “leiloeiro", quando o correto seria pregoeiro (art. 4º, inciso XI)  

    d) Certo: mera reprodução literal do teor do art. 4º, inciso VII, Lei 10.520/02.     


    Resposta: D
  • Igual a uma patinha!!!

    Marquei a C e nem li as outras!!!

    :(

  • Gabarito D - 

    Questão tranquila pessoal, é possível responder rapidinho e ganhar tempo para as outras. Vamos lá!

    A- ERRADA. Até 10%

    B- Errada. 3 ofertas e até no máximo 3 

    C - Errada. Leiloeiro faz leilão, no Pregão é o pregoeiro. 

    D - Gabarito.

  • Leiloeiro pega muitos candidatos despercebido.

    kkkkkkkkk

    Resp: D


ID
1181035
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A licitação é inexigível:

Alternativas
Comentários
  • Questão que exige a famosa "Decoreba"

    Letra a (ERRADA) - Trata-se de dispensa de licitação art 24, III

    Letra b (CORRETO) - art. 25

    Letra c (ERRADO) - Trata-se de dispensa de licitação art. 24, IV.

      Esta questão merece destaque para os amigos concurseiros.... Verificando o artigo, podemos observar que trata-se de dois institutos: EMERGÊNCIA E CALAMIDADE PÚBILCA... Não esqueçam que a calamidade pública é sempre homologada pela autoridade superior. Ex: choveu 10 dias no município X e o prefeito decretou emergência. Ato contínuo a defesa civil faz a vistoria e o Governador homologa o decreto, após publicado surte seus efeitos. Todavia emergência é diferente, pois não há homologação da autoridade superior, sendo tão somente, decreto de emergência exarado no âmbito adiministrativo

    Letra d (ERRADO) Trata-se de dispensa de licitação art. 24. XVIII

    Bons estudos...

    Força e Foco...

    Acredite vc já é um VECENDOR

    IG: @foco.magistratura


  • Art. 25. É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

    I - para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência de marca, devendo a comprovação de exclusividade ser feita através de atestado fornecido pelo órgão de registro do comércio do local em que se realizaria a licitação ou a obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes;

    II - É inexigível  A LICITAÇÃOpara a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;

    Art. 13. Para os fins desta Lei, consideram-se serviços técnicos profissionais especializados os trabalhos relativos a:

    I - estudos técnicos, planejamentos e projetos básicos ou executivos;

    II - pareceres, perícias e avaliações em geral;

    III - assessorias ou consultorias técnicas e auditorias financeiras;

    III - assessorias ou consultorias técnicas e auditorias financeiras ou tributárias; (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)

    IV - fiscalização, supervisão ou gerenciamento de obras ou serviços;

    V - patrocínio ou defesa de causas judiciais ou administrativas;

    VI - treinamento e aperfeiçoamento de pessoal;

    VII - restauração de obras de arte e bens de valor histórico

    III - para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública.


  • ALGUÉM TEM UM MACETE BOM PARA AJUDAR A ENTENDER OS CASOS DE INEXIGIBILIDADE E DISPENSA. OBRIGADO DESDE JÁ!

  • Amaro, tem um macete muito bom.


    NÚMERO 01 = ESTUDAR

    NÚMERO 02 = ESTUDAR

  • Cuida-se de questão que se limitou a exigir memorização de texto legal, de sorte que não carece de extensos comentários. A propósito do tema, a dica é memorizar apenas os três casos de inexigibilidade, de maneira que, por exclusão, sempre será possível resolver também questões que explorem as hipóteses de dispensa, tal como a ora comentada.

    Dito isto, vejamos:  

    a) Errado: trata-se de hipótese de licitação dispensável (art. 24, III, Lei 8.666/93).  

    b) Certo: base expressa no art. 25, III, Lei 8.666/93.  

    c) Errado: novamente, é caso de licitação dispensável (art. 24, IV, Lei 8.666/93).  

    d) Errado: uma vez mais, está-se diante de hipótese de licitação dispensável (art. 24, XXVIII, Lei 8.666/93).

    Note-se que, se a questão fosse "invertida", ou seja, exigisse que o candidato assinalasse a única alternativa que apresentasse caso de licitação dispensável, o candidato que soubesse apenas os três casos de inexigibilidade também acertaria, por exclusão. 

     


    Resposta: B
  • Amaro, guarde os casos de inexigibilidade, o resto é dispensa...

  • LETRA B CORRETA 

    LEI 8.666

    Art. 25.  É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

    I - para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência de marca, devendo a comprovação de exclusividade ser feita através de atestado fornecido pelo órgão de registro do comércio do local em que se realizaria a licitação ou a obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes;

    II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;

    III - para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública.

  • Amaro, eu tento raciocinar assim:

    A inexigibilidade é quando não tem como existir a competição.

    A licitação é dispensada quando já se sabe quem será o próximo dono(dação em pag, doação, permuta, investidura, ),  vai ficar na própria administração ou doação para fim social relevante, ou existe outro regulamentador para a transferência(ações, títulos, regularização fundiária e programas habitacionais).

    Dispensável nos demais casos. Valor pequeno ou vantagem de ordem prática para a administração, situação de crise ou segurança, entre outros.

    Claro que existem outros aspectos que devem ser lembrados, mas raciocinando assim já dá para matar boa parte das questões e para pegar o restante com mais facilidade.

  • b)

    para a contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública

  • GABARITO: LETRA B

    DAS MODALIDADES, LIMITES E DISPENSA

    Art. 25. É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

    I - para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência de marca, devendo a comprovação de exclusividade ser feita através de atestado fornecido pelo órgão de registro do comércio do local em que se realizaria a licitação ou a obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes;

    II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;

    III - para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública.

    § 1o Considera-se de notória especialização o profissional ou empresa cujo conceito no campo de sua especialidade, decorrente de desempenho anterior, estudos, experiências, publicações, organização, aparelhamento, equipe técnica, ou de outros requisitos relacionados com suas atividades, permita inferir que o seu trabalho é essencial e indiscutivelmente o mais adequado à plena satisfação do objeto do contrato.

    § 2° Na hipótese deste artigo e em qualquer dos casos de dispensa, se comprovado superfaturamento, respondem solidariamente pelo dano causado à Fazenda Pública o fornecedor ou o prestador de serviços e o agente público responsável, sem prejuízo de outras sanções legais cabíveis.

    LEI Nº 8.666, DE 21 DE JUNHO DE 1993.


ID
1181038
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Uma área pertencente ao Município do Rio de Janeiro na qual não haja qualquer serviço administrativo é considerada bem público:

Alternativas
Comentários
  • Questão bem tranquila que demanda do candidato o conhecimento de Bem Público e sua destinação. Como fundamento, sintetizarei a lição do professor José Carvalho Filho, 24 ª Edição.

    Conceito

    O tema da afetação e da desafetação diz respeito aos fins para os quais está sendo utilizado o bem público. Se um bem está sendo utilizado para determinado fim público, seja diretamente do Estado, seja pelo uso dos indivíduos em geral, diz-se que está afetado a determinado fim público. Por exemplo: uma praça, como bem de uso comum do povo, se estiver tendo sua natural utilização será considerada um bem afetado ao fim público. O mesmo se dá com um ambulatório público: se no prédio estiver sendo atendida a população com o serviço de assistência médica e ambulatorial, estará ele também afetado a um fim público. Ao contrário, o bem se diz desafetado quando não está sendo usado para qualquer fim público. Por exemplo: uma área pertencente ao Município na qual não haja qualquer serviço administrativo é um bem desafetado de fim público. Uma viatura policial alocada ao depósito público como inservível igualmente se caracteriza como bem desafetado, já que não utilizado para a atividade administrativa normal.

    Temos o gabarito Desafetado. 

  • Atenção: 

    * O simples não uso não vai desafetar o bem!!!

    * O simples uso vai afetar o bem no caso da afetação!!!!


  • DESAFETAÇÃO: quando não está sendo usado para qualquer fim público.

    AFETAÇÃO: quando um bem está sendo utilizado para determinado fim público.

  • eu consegui errar essa questão na prova...tem gente que não merecer passar mesmo (eu)

  • Todos temos o direito de cometer erros, e eu errei essa - aqui - se ver novamente: não erro mais! Só para memorizar, sem DEStinação específica, DESafetado...

    Força, foco e fé
  • A presente questão se limitou a trabalhar com os conceitos de afetação e desafetação de bens públicos. Bem desafetado é aquele que não está, no momento, destinado a uma finalidade pública, seja para a prestação de um serviço (público ou administrativo), caso dos bens de uso especial, seja para a utilização geral da população, hipótese esta em que se enquadram nos bens de uso comum do povo.  

    Em se tratando, pois, de terreno em que não há “qualquer serviço administrativo", é evidente que se está diante de bem desafetado.

      Logo, a única opção correta é a letra “a".


      Resposta: A
  • Boa noite,

     

    Bens desafetados: Quando o bem público não está ou deixa de ser utilizado para uma finalidade pública

    ·         Se for afetado por meio de lei será desafetado por uma lei

    ·         Se for afetado por meio de um ato adm será desafetado por um ato adm

     

    Chamados também de bens dominicais e podem ser alienados

     

    Bons estudos

  • Questão esquisita. Dá a entender que a desafetação é espontânea e dispensa autorização legislativa.

  • Todos os bens que não têm nenhuma  utilização no interesse coletivo (os dominicais) são desafetados.

     

    MANUAL DO DIREITO ADMINISTRATIVO. Matheus Carvalho. 4° Edição. 2017.

  • O bens públicos dominicais, que são exatamente os bens públicos que não se encontram destinados a uma finalidade pública específica (AFETADOS), podem ser objeto de alienação, obedecidos os requisitos legais:

     

    A DESAFETAÇÃO PODERÁ SER EXPRESSA (ATO ADMINISTRATIVO OU LEI ) OU TÁCITA (INCÊNCIO QUE DESTRÓI OBRAS DE UM MUSEU).

     

     

    Direito Administrativo Descomplicado

  • GABARITO: A

    Desafetação é a mudança da destinação do bem. Ela visa a incluir bens de uso comum do povo ou bens dominicais, com o intuito de possibilitar a sua alienação. A desafetação pode advir de manifestação explicita como no caso de uma autorização legislativa para venda de bem de uso especial; ou decorre de uma conduta da administração, como na hipótese de operação urbanística que torna inviável o uso de uma rua como via de circulação.

    Fonte: http://www.veredictum.com.br/materias/direito-empresarial/afetacao-e-desafetacao-dos-bens-publicos.html


ID
1181041
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

De acordo com a legislação vigente aplicada à execução orçamentária e financeira, os recursos financeiros obtidos com a alienação de bens móveis e aqueles empregados na aquisição de bens imóveis são classificados, respectivamente, nas seguintes categorias econômicas:

Alternativas
Comentários
  • Esmiuçando a questão: Alienação de bens móveis: 


    RECEITAS DE CAPITAL

    Operações de Crédito.

    Alienação de Bens Móveis e Imóveis.

    Amortização de Empréstimos Concedidos.

    Transferências de Capital.

    Outras Receitas de Capital.

    Parte II, "E aqueles empregados na aquisição de bens imóveis"


    DESPESAS DE CAPITAL

    Investimentos
    Inversões Financeiras
    Transferências de Capital

    § 4º Classificam-se como investimentos as dotações para o planejamento e a execução de obras, inclusive as destinadas à aquisição de imóveis considerados necessários à realização destas últimas, bem como para os programas especiais de trabalho, aquisição de instalações, equipamentos e material permanente e constituição ou aumento do capital de emprêsas que não sejam de caráter comercial ou financeiro.
  • GABARITO ITEM C

     

    RECEITAS DE CAPITAL

     

    BIZU:    ''OPERA ALI AMOR TRANSOU''

     

    OPERAÇÕES DE CRÉDITO

    ALI ENAÇÃO DE BENS

    AMORTIZAÇÃO DE EMPRÉSTIMOS

    TRANSFERÊNCIA DE CAPITAL

    OUTRAS RECEITAS DE CAPITAL

     

     

     

    DESPESAS DE CAPITAL:

     

    -INVESTIMENTOS : EX: COMPRA DE UM PRÉDIO.(BEM IMÓVEL)

    -INVERSÕES FINANCEIRAS

    -TRANSF. DE CAPITAL


ID
1181044
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

De acordo com a norma legal aplicada ao orçamento público, pertencem ao exercício financeiro as receitas:

Alternativas
Comentários
  • A.  Art. 35. Pertencem ao exercício financeiro:

      I - as receitas nêle arrecadadas;

     II - as despesas nêle legalmente empenhadas


  • Cuida-se do regime de caixa, que se distingue do regime da competência. Se, por exemplo, o Estado arrecada em 2010 um tributo referente ao ano de 2001, considera-se que a receita obtida pertence ao exercício financeiro de 2010, pois neste ocorreu a efetiva entrada.

  • Lei 4.320/64:

    Art. 35. Pertencem ao exercício financeiro:

      I - as receitas nele arrecadadas;

      II - as despesas nele legalmente empenhadas.


    Bons Estudos!


  • Receita = caixa

    Despesa = competência

  • Art. 35, Lei 4.320/64 -  Pertencem ao exercício financeiro:

     I - as receitas nele arrecadadas;

     II - as despesas nele legalmente empenhadas.


    Assim,conclui-se que o regime orçamentário é misto.


ID
1181047
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Com base em dispositivo constitucional, o tipo de orçamento que engloba os recursos dos Poderes Executivo e Legislativo, representado pelos fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta dos municípios, é aquele denominado de:

Alternativas
Comentários
  • Com base em dispositivo constitucional, o tipo de orçamento que engloba os recursos dos Poderes Executivo e Legislativo, representado pelos fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta dos municípios, é aquele denominado de:

    Resposta: Orçamento fiscal.

    Marquei esse item, por eliminação, mas essa questão não foi apresentada de forma correta, pois o texto da CF/88 retrata literalmente que o orçamento fiscal se refere aos PODERES DA UNIÃO (Executivo, legislativo e judiciário).

    A questão utiliza o conectivo "e" como forma de exclusão, indicando que o judiciário não está inserido no orçamento fiscal, o que é equivocado. Segue abaixo a transcrição da CF/88:

    Art. 165, § 5º - A lei orçamentária anual compreenderá:

    I - o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;


  • Pelo princípio da simetria, tal dispositivo constitucional se aplica aos Municípios, os quais não possuem Poder Judiciário. Não há, portanto, incoerência no texto da questão.

  • Muito bem observado, Kayan. 

  • Gabarito: Letra 


    A proposta da LOA compreende os três tipos distintos de orçamentos, a saber:

    (i) o Orçamento Fiscal, que compreende os poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, os Fundos, Órgãos, Autarquias, inclusive as especiais, e Fundações instituídas e mantidas pelo ente público; abrange, também, as empresas públicas e sociedades de economia mista em que o Poder Público, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto e que recebam desta quaisquer recursos que não sejam provenientes de participação acionária, pagamentos de serviços prestados, transferências para aplicação em programas de financiamento atendendo ao disposto na alínea "c" do inciso I do art. 159 da CF e refinanciamento da dívida externa;

    (ii) o Orçamento de Seguridade Social, que compreende todos os órgãos e entidades a quem compete executar ações nas áreas de saúde, previdência e assistência social, quer sejam da Administração Direta ou Indireta, bem como os fundos e fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público; compreende, ainda, os demais subprojetos ou sub atividades, não integrantes do Programa de Trabalho dos Órgãos e Entidades mencionados, mas que se relacionem com as referidas ações, tendo em vista o disposto no art. 194 da CF; e

    (iii) o Orçamento de Investimento das Empresas Estatais: previsto no inciso II, parágrafo 5º do art. 165 da CF, que abrange as empresas públicas e sociedades de economia mista em que o Estado, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto.


  • Gabarito D

    OBS: Orçamento de investimentos das empresas estatais

  • A LOA é organizada em 3 orçamentos: 

    1. Orçamento Fiscal: Basicamente deve conter tudo, menos o orçamento da seguridade social e de investimentos das empresas estatais.  
    2. Orçamento da Seguridade Social: Verbas relacionadas a Saúde, Previdência Social e Assistência Social.  
    3. Orçamento de Investimento das Empresas Estatais: orçamento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto. 

    Obs: Os Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social devem ser apresentados no mesmo documento, enquanto o Orçamento de Investimento das Empresas Estatais deve ser apresentado em documento separado. 


    Enquanto as pessoas comuns dormem, os campeões treinam.
  • Eu entendi e concordo com as explicações, mas na hora de responder eu fiquei em dúvida e marquei a letra A. Alguém poderia me explicar porque não a A?


  • Juliane,

    A questão pede o tipo de orçamento!

    Orçamento-programa é uma espécie de orçamento! Como se fosse uma técnica de orçamento!

    Orçamento Fiscal é um tipo de orçamento...

  • Art. 165 CF. Muito importante, todas as bancas.

  • Vê se não é isso CF/88:

    Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão: I - o plano plurianual; II - as diretrizes orçamentárias; III - os orçamentos anuais.

    § 5º - A lei orçamentária anual compreenderá: I - o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público; 

    Simetria com Poder Municipal, certo ?


ID
1181050
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Das possíveis fontes de arrecadação de receitas orçamentárias, aquela que, quanto à repercussão patrimonial, é considerada uma receita não efetiva é:

Alternativas
Comentários
  • Gab.: Item B.

    MCASP - 5ª Edição

    Para fins contábeis, quanto ao impacto na situação líquida patrimonial, a receita pode ser “efetiva” ou “não-efetiva”. 

    Receita Orçamentária Efetiva é aquela que, no momento do reconhecimento do crédito, aumenta a situação líquida patrimonial da entidade. Constitui fato contábil modificativo aumentativo. 

    Receita Orçamentária Não Efetiva é aquela que não altera a situação líquida patrimonial no momento do reconhecimento do crédito e, por isso, constitui fato contábil permutativo.

  • Não efeitva - Receita de capital ( OPERA ALI AMOR = Operações, alienações, amortizações. transf. de capital e outras receitas de capital)

    Efetiva - Receira corrente. ( TRIBUTA CON P A I S = Tributário, contribuição, patrimonial, agropecuário, indutrial e serviço. Transf correntes e outras receitas correntes)

  • Leandro, na verdade Transferência de Capital é a EXCEÇÃO das Receitas de Capital em que o Orçamento quanto a Afetação Patrimonial é EFETIVA.


    E nas Receitas Correntes a EXCEÇÃO, aquela que é Não-efetiva quanto a afetação patrimonial é a "ARRECADAÇÃO DA DÍVIDA ATIVA".


    Bons Estudos.

  • Complementando o comentário dos colegas e destacando o que disse o Eric.

    Não efetivas são todas as receitas de capital com exceção das Transf. de capital.

    Efetivas são todas as receitas correntes com exceção do Recebimento da dívida ativa.
  • De acordo com os conceitos contábeis e orçamentários estabelecidos, a Receita Pública pode ou não provocar variação na situação patrimonial líquida. Conforme os efeitos produzidos ou não no Patrimônio Líquido, a Receita Pública pode ser efetiva e não-efetiva. 

     Receita Pública Efetiva - A Receita Pública Efetiva é aquela em que os ingressos de disponibilidades de recursos não foram precedidos de registro de reconhecimento do direito e não constituem obrigações correspondentes e por isto alteram a situação líquida patrimonial.

     Receita Pública Não-Efetiva - A Receita Pública Não-Efetiva é aquela em que os ingressos de disponibilidades de recursos foram precedidos de registro do reconhecimento do direito e por isto não alteram a situação líquida patrimonial.

  • Receitas não-efetivas são aquelas que não mudam a situação líquida patrimonial da entidade, tendo como base o enfoque patrimonial.

  • Receita efetiva = todas as receitas correntes ( exceto recebimento de dívida ativa) + transferências de capital

    Receita não efetiva = todas as receitas de capital (exceto transferências de capital)

  • efetiva = aumenta patrimônio líquido (receita corrente)

    não efetiva = não altera patrimônio líquido (receita de capital)

  • BIZU:

    Não efetiva - Receita de capital

    Efetiva - Receira corrente.


ID
1181053
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Na Lei Orçamentária Anual de um determinado município foi consignada uma dotação classificada, quanto à natureza da despesa, com a seguinte codificação numérica: 4.6.90. Com base na norma aplicada ao orçamento público, essa despesa corresponde ao gasto a ser realizado com:

Alternativas
Comentários
  • Segundo o MCASP 5:

    4 - Despesa de Capital (Categoria Econômica);

    6 - Amortização da Divida (Grupo de Natureza da Despesa);

    90 - Aplicações Diretas (modalidade de Aplicação).

    Logo, gabarito é o item "C".

  • Oi gente, 

    Questão difícil, na minha opinião, mas que tem muita chance de começar a ser cobrada com mais frequência nas provas. Então vamos decorar os códigos.


    O MANUAL TÉCNICO DO ORÇAMENTO DE 2013, página 49, explica os componentes da Programação Financeira por Natureza da Despesa:


    A Classificação da Despesa por Categoria Econômica e por Elementos é composta por um código decimal de 8 DÍGITOS.


    Categoria Econômicas

    3 - Despesas Correntes

    4 - Despesas de Capital


    Grupo de Natureza da Despesa

    1 - Pessoal e Encargos Sociais

    2- Juros e Encargos da Dívida

    3 - Outras Despesas Correntes

    4 - Investimentos

    5- Inversões Financeiras

    6 - Amortização da Dívida


    3º e 4º

    Modalidade de Aplicação


    90 - Aplicações Diretas


    5º e 6º

    Elemento de Despesa


    7º e 8º (facultativo)

    Subelemento


    Portanto, o Código 4.6.90, cobrado na questão, refere-se à Despesa de Capital, Amortização da Dívida, Aplicações Direta.

  • Caraca, tenho que rever meus conceitos de AFO!!!! Cobrar memorização de código de despesas???? Estou no básicão ainda: mãe me tira da qui, por favor!!!

  • Questão em que o avaliador quer derrubar muitos candidatos e está com preguiça de elaborar algo inteligente.

  • Decorebinha desgraçada.....


    1 nível: 

    3 - Despesas Correntes

    4 - Despesas de Capital


    2 nível:

    1 - Pessoal e encargos sociais

    2 - Juros e encargos da dívida

    3 - Outras despesas correntes

    4 - Investimentos

    5 - Inversões Financeiras

    6 - Amortização da Dívida
  • Conforme Albuquerque et al. (2014), p. 249, A classificação orçamentária segundo a natureza está assim organizada para toda a federação:

    A = Categoria Econômica

    3 - Despesas correntes

    4 - Despesas de capital

    B = Grupo de despesas

    1 - Pessoal e encargos sociais

    2 - Juros e Encargos da dívida

    3- Outras Despesas Correntes

    4 - Investimentos

    5 - Inversões financeiras

    6 - Amortizações da dívida

    9 - Reserva de contingência

    CD = Modalidade de aplicação

    EXs: 30 - Transferências aos Estados e ao DF

    40 - Transferências ao Municípios

    90 - Aplicações Diretas

    91 - Aplicações direta decorrente de operação entre órgãos, Fundos e Entidades Integrantes dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social

  • Isto está: 
    - na Portaria Interministerial 163/2001 - Anexo II
    - no MTO 2015- pg 54 
    - no Manual da Despesa, pg 37

  • kkkk Covardia.

  • Foi um belo chute! Posso dizer que foi no ângulo! kkkk

  • 4- Despesa de Capital

    4 - Investimento

    5- Inversões Financeiras

    6- Amortização da Dívida

  • Uma questão dessa é que separa homens dos meninos,os que sabem e os que não sabem a fundo kkk eu não sabia nem pra onde ir


ID
1181056
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

De acordo com os dispositivos estabelecidos na Lei de Responsabilidade Fiscal, o limite máximo para o endividamento consolidado dos municípios é estabelecido pelo seguinte órgão:

Alternativas
Comentários
  • Aos que marcaram Câmara Municipal: 


    Art. 30.No prazo de noventa dias após a publicação desta Lei Complementar, o Presidente da República submeterá ao:

      I - Senado Federal: proposta de limites globais para o montante da dívida consolidada da União, Estados e Municípios, cumprindo o que estabelece o inciso VI do art. 52 da Constituição, bem como de limites e condições relativos aos incisos VII, VIII e IX do mesmo artigo;


  • mnemônico:

    Senado = Consolidado

    x

    congresso Nacional = Mobiliário

    obs: primeiro devemos lembrar que, no alfabeto, o N está próximo ao M (associar as palavras). Logo, sabemos que sobrou +1.... após passar essa primeira etapa do N-M, lembrar que tem um 'jogo de palavras", ou seja: S-C (se vc puxar a "perninha" do "c" pra baixo, vc consegue imaginar um "S").

    Pronto: ganhou + 1 questão!

    bons estudos!

  • Consegui Santos acho que não entendi o seu comentário, pois o Senado cuida da dívida consolidada e mobiliária.

    Art. 52. Compete privativamente ao Senado Federal:

    VI - fixar, por proposta do Presidente da República, limites globais para o montante da dívida consolidada da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;

    VII - dispor sobre limites globais e condições para as operações de crédito externo e interno da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, de suas autarquias e demais entidades controladas pelo Poder Público federal;


  • LETRA D

     

     

    NO PRAZO DE 90 DIAS APÓS A PUBLICAÇÃO DA LRF, O PRESIDENTE DA REPÚBLICA SUBMETERÁ AO

     

    SENADO FEDERAL PROPOSTA DE LIMITES GLOBAIS PARA O MONTANTE DA DÍVIDA CONSOLIDADA DA UNIÃO, ESTADOS E MUNICÍPIOS

     

    CONGRESSO NACIONAL PROJETO DE LEI QUE ESTABELEÇA LIMITES PARA O MONTANTE DA DÍVIDA MOBILIÁRIA FEDERAL

  • Gabarito: E

    Unica divida que o Senado não fixa limites é a DIMOFI - Divida Mobiliaria Federal

    Falou em dívida publica pense em Senado

    Art 30 - II LRF

  • Art. 30- Dos Limites da Dívida Pública e das Operações de Crédito:

     

     I - Senado Federal: proposta de limites globais para o montante da dívida consolidada da União...

     

     II - Congresso Nacional: projeto de lei que estabeleça limites para o montante da dívida mobiliária federal...


ID
1181059
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Conforme dispositivo da LRF, é vedado ao prefeito de um município contrair obrigação de despesa que não possa ser cumprida integralmente ou que tenha parcelas a serem pagas no exercício subsequente sem que haja disponibilidade suficiente de caixa, dentro do seguinte período, antes do término do seu mandato:

Alternativas
Comentários
  •  Art. 42. É vedado ao titular de Poder ou órgão referido no art. 20, nos últimos dois quadrimestres do seu mandato, contrair obrigação de despesa que não possa ser cumprida integralmente dentro dele, ou que tenha parcelas a serem pagas no exercício seguinte sem que haja suficiente disponibilidade de caixa para este efeito. 

    [img>Desabafinho : Eu sei esse artigo e errei. Afinal, dois quadrimestres (8 meses).  

  • Vanessa, eu revisei essa matéria hoje e também errei a questão. Eu havia memorizado "quadrimestre" apenas e marquei a B super confiante. Mas melhor errar aqui do que no dia da prova =]

  • Se for dívida com pessoal, são 180 dias

         Parágrafo único. Também é nulo de pleno direito o ato de que resulte aumento da despesa com pessoal expedido nos cento e oitenta dias anteriores ao final do mandato do titular do respectivo Poder ou órgão referido no art. 20.


    eu fui em 180 dias seco

  •        Art. 42. É vedado ao titular de Poder ou órgão referido no art. 20, nos últimos dois quadrimestres do seu mandato, contrair obrigação de despesa que não possa ser cumprida integralmente dentro dele, ou que tenha parcelas a serem pagas no exercício seguinte sem que haja suficiente disponibilidade de caixa para este efeito.

    Dois quadrimestres = 8 meses

    Gab D

  • É VEDADO AO TITULAR DE PODER OU ÓRGÃO

    NOS DOIS ÚLTIMOS QUADRIMESTRES DO SEU MANDATO

    CONTRAIR OBRIGAÇÃO DE DESPESA

    QUE NÃO POSSA SER CUMPRIDA INTEGRALMENTE DENTRO DELE

    OU QUE TENHA PARCELAS A SEREM PAGAS NO EXERCÍCIO SEGUINTE

    SEM QUE HAJA SUFICIENTE DISPONIBILIDADE DE CAIXA

  • desp com pessoal - ultimos 180 dias do mandato ou 6 meses

    obrigação de despesa - nos 2 ultimos quadrimestres do mandato - 8 meses

     

    CUIDADO: já vi questão falando de últimos seis meses e referindo-se a obrigação de despesas. Claro que os últimos 6 meses estão dentro dos últimos 8. Cuidado...


ID
1181062
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Com base nos preceitos da legislação vigente, no que concerne aos estágios da despesa orçamentária, o tipo de empenho destinado às despesas cujo montante seja previamente conhecido, mas cujos pagamentos devam ocorrer parceladamente, é aquele denominado:

Alternativas
Comentários
  • Global é a modalidade utilizada para despesas contratuais e outras de valor determinado, sujeitas a parcelamento. O montante da despesa é conhecido previamente, mas o pagamento é realizado em parcelas. Pode ser considerado um “misto” das modalidades anteriores, mais direcionado para contrato de obras públicas ou aquisições de material com entrega parcelada.

      Fonte: Augustinho Paludo.

  • Empenho por estimativa: são empregados para processamento de despesas sem valor conhecido previamente. Os exemplos mais comuns são de despesas recorrentes de prestação variável, como contas de telefone, água e luz. Nesses casos, o
    empenho por estimativa é registrado e vai sendo executado aos poucos, para cobrir as faturas que vão chegando.

    Empenho global: temos acumuladas características dos dois outros (empenho ordinário e por estimativa), já vistos: o pagamento é feito em parcelas, assim como ocorre com o empenho por estimativa, mas o valor da despesa é determinado, tal qual na hipótese de empenho ordinário. O empenho global é utilizado para execução de despesas contratuais, como prestação de serviços contínuos ou de realização de obras, que tiveram a fixação de seu valor no instrumento contratual assinado entre a
    Administração e o fornecedor.

    Fonte: Professor Graciano Rocha

  • Os empenhos podem ser classificados em:
    - Ordinário: tipo de empenho utilizado para as despesas de valor fixo e previamente determinado, cujo pagamento deva ocorrer de uma só vez;
    - Estimativo: empenho utilizado para as despesas cujo montante não se pode determinar previamente, tais como serviços de fornecimento de água e energia elétrica, aquisição de combustíveis e lubrificantes e outros; e
    - Global: empenho utilizado para despesas contratuais ou outras de valor determinado, sujeitas a parcelamento, como, por exemplo, os compromissos decorrentes de aluguéis. 


    http://www.portaltransparencia.gov.br/glossario/DetalheGlossario.asp?letra=e

  • Gabarito: Letra C 


    Os empenhos podem ser classificados em:

    - Ordinário: tipo de empenho utilizado para as despesas de valor fixo e previamente determinado, cujo pagamento deva ocorrer de uma só vez;

    - Estimativo: empenho utilizado para as despesas cujo montante não se pode determinar previamente, tais como serviços de fornecimento de água e energia elétrica, aquisição de combustíveis e lubrificantes e outros; e

    - Global: empenho utilizado para despesas contratuais ou outras de valor determinado, sujeitas a parcelamento, como, por exemplo, os compromissos decorrentes de aluguéis.

    O empenho poderá ser reforçado quando o valor empenhado for insuficiente para atender à despesa a ser realizada, e, caso o valor do empenho exceda o montante da despesa realizada, o empenho deverá ser anulado parcialmente. Ele será anulado totalmente quando o objeto do contrato não tiver sido cumprido, ou ainda, no caso de ter sido emitido incorretamente.

    Documento contábil envolvido nessa fase: NE (Nota de Empenho).


  • depois que aprende não esquece nunca mais

  • Para gravar rápido:

    Ordinário - De uma só vez
    Estimativa - Valor estimado
    Global - Valor parcelado
  •  a)estimativo =   VALOR NAO É DETERMINADO , MAS SIM VARIÁVEL.

     b)ordinário; VALOR DETERMINADO , PAGO EM UMA ÚNICA VEZ.

     c)global=  VALOR É  DETERMINADO , EMBORA SEJA  PARCELADO.

     d)orçamentário:  ????? , ESSA ALTERNATIVA PASSOU LONGE DO ENUNCIADO.

    LETRA C 

     

     FOCO , FORÇA E FÉ!!!

  • Esse valor estimado do empenho estimativo pode ser parcelado?????
  • global

  • Ordinário - De uma única percela
    Estimativa - Valor estimado.não sei o valor
    Global - Valor parcelado


ID
1181065
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

De acordo com a técnica orçamentária, o demonstrativo regionalizado do efeito, anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza financeira, tributária e creditícia, deverá acompanhar o seguinte documento:

Alternativas
Comentários
  • Art. 165, § 6º, CF/88.

  • O documento que trata a questão é o PLOA, e nao a LOA, segundo o texto do Art. 165, § 6º da CF/88, que reza:

    "O projeto de lei orçamentária será acompanhado de demonstrativo regionalizado do efeito, sobre as receitas e despesas, decorrente de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza financeira, tributária e creditícia."

    O art. 5º da LRF, fazendo referencia ao artigo constitucional, tambem diz:

    "Art. 5º O projeto de lei orçamentária anual, elaborado de forma compatível com o plano plurianual, com a lei de diretrizes orçamentárias e com as normas desta Lei Complementar:

    II - será acompanhado do documento a que se refere o § 6o do art. 165 da Constituição, bem como das medidas de compensação a renúncias de receita e ao aumento de despesas obrigatórias de caráter continuado;"

    E ae... caberia recurso?!

    Gabarito: item A.

  • PPA – DOM e REGIONALIZADA

    LDO – MP

    LOA - REGIONALIZADO


    Fé em DEUS! Vamos chegar lá!

  • Pessoal,

             Não caberia recurso,pois o PLOA(projeto de lei) da origem após aprovação pelo Legislativo a LOA (lei ordinária), ademais a questão faz referência ao conteúdo. O que está estranho no enunciado, e fazer menção à TÉCNICAS ORÇAMENTÁRIAS, e não mando constitucional.

     

  • Sinceramente, não vejo motivos para recurso na questão. A CF/88 e a LRF deixam claro a menção ao Demonstrativo Regionalizado.


ID
1181068
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

De acordo com a legislação vigente, é correto afirmar que a Lei Orçamentária Anual:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B. A questão de baseou na LRF e não fundamentou explicitamente induzindo o candidato ao erro:

    Art. 5o O projeto de lei orçamentária anual, elaborado de forma compatível com o plano plurianual, com a lei de diretrizes orçamentárias e com as normas desta Lei Complementar:

      I - conterá, em anexo, demonstrativo da compatibilidade da programação dos orçamentos com os objetivos e metas constantes do documento de que trata o § 1o do art. 4o; § 6o do art. 165 da Constituição, bem como das medidas de compensação a renúncias de receita e ao aumento de despesas obrigatórias de caráter continuado;

     III - conterá reserva de contingência, cuja forma de utilização e montante, definido com base na receita corrente líquida, serão estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias, destinada ao:


  • Comentando as outras assertivas, todas com base no art. 165 da CF/88:

    A) Nada de orçamento monetário.

    § 5º - A lei orçamentária anual compreenderá:

    I - o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;

    II - o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto;

    III - o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público.

    C) PPA § 1º - A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.

    D) A autorização para abertura de créditos adicionais é restrita aos créditos suplementares somente.

    "§ 8º - A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei."

  • PPA – DOM e REGIONALIZADA

    LDO – MP

    LOA - REGIONALIZADO


    Fé em DEUS! Vamos chegar lá!

  • Acredito que o erro da letra D seria pelo fato de se referir a "créditos adicionais" e o correto são os "créditos suplementares".

  • A questão foi feita para deixar os candidatos em dúvida entre as letras B e D. 

    A letra D fala apenas em 'créditos adicionais', o que engloba todos os 3 tipos de créditos adicionais. Isso torna a questão errada, já que a LOA só pode autorizar abertura de créditos suplementares.


    Gabarito b)

  • Já fiz questões que consideraram incorreta a afirmação de que a LOA conterá reserva de contingência, pois segundo o entendimento de algumas bancas, o PLOA que conterá essa reserva.

  • GABARITO ITEM B

     

     

    A)ERRADO.

    BIZU: ''FIS''

     

    ORÇAMENTO:

    FISCAL

    INVESTIMENTO

    SEGURIDADE SOCIAL

     

    B)CORRETO

     

     CUIDADO:

     

    LDO --> ESTABELECE A FORMA DE UTILIZAÇÃO E O MONTANTE DA RESERVA DE CONTINGÊNCIA

     COM BASE NA RECEITA CORRENTE LÍQUIDA

     

    LOA---> CONTERÁ A RESERVA DE CONTINGÊNCIA

     

     

    C)ERRADO.CF Art. 165. § 1º A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.

     

     

    D)ERRADO. 

     

    CRÉDITOS ADICIONAIS:

    -SUPLEMENTARES --> OS ÚNICOS QUE PODEM SER INCLUÍDOS NA LOA. E DEPENDEM DA EXISTÊNCIA DE RECURSO.

    -ESPECIAIS --> PARA DESPESAS QUE NÃO HAJA DOTAÇÃO ESPECÍFICA NA LOA.

    -EXTRAORDINÁRIOS --> PARA SITUAÇÕES IMPREVISÍVEIS E URGENTES

     

     

    LOGO,NA LOA PODERÁ TER:

    -ABERTURA DE CRÉDITOS SUPLEMENTARES

    -OPERAÇÕES DE CRÉDITO,AINDA QUE POR ARO(ANTECIPAÇÃO DA RECEITA ORÇAMENTÁRIA)


ID
1181071
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração de Recursos Materiais

O produto em estoque, como matéria-prima, produto em processo ou produto acabado, é considerado nas organizações, um recurso:

Alternativas
Comentários
  • B.

  • Instrução Normativa N° 205/88

     Material -  Designação genérica de equipamentos, componentes,sobressalentes, acessórios, veículos em geral, matérias-primas e outros itens empregados ou passíveis de emprego nas atividades das organizações públicas federais, independentemente de qualquer fator, bem como, aquele oriundo de demolição ou desmontagem, aparas, acondicionamentos, embalagens e resíduos economicamente aproveitáveis.

  • Gab. B

     

    Com relação a alternativa "A", são objetos da gestão patrimonial: Bens imóveis, Instalações e Materiais Permanentes

  • Produto acabado pode ser Material ou Patromônio, depende se estamos vendo do ponto de vista contábil ou da gestão de materiais:

    Um exemplo: uma fábrica produz computadores.

    O estoque de computadores prontos para a venda é material ou patrimônio?

    R.: O estoque de produtos para venda é considerado patrimônio no conceito contábil, mas na ciência da administração de materiais e patrimônio é considerado um material (produto acabado) para venda.

    Carlos Xavier, Estratégia concursos.


ID
1181074
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração de Recursos Materiais

O conjunto de atividades que vão desde o início do pedido até a entrega do produto e que, por meio de ações, permitem a agregação de valor a uma ou mais entradas, transformandas em saídas que representem uma geração de resultados determinados, diz respeito a:

Alternativas
Comentários
  • A) processos


ID
1181077
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração de Recursos Materiais

A forma de aquisição de recursos materiais realizada por meio da utilização de um computador acoplado a um modem e a uma linha que fica ligado diretamente ao computador do fornecedor, independentemente dos hardwares e softwares em utilização, na qual as ordens e os pedidos de com- pras são enviados sem a utilização de papel, é conhecido como:

Alternativas
Comentários
  • Socorro!

    Electronic Data Interchange (Intercâmbio Eletrônico de Dados) - EDI significa troca estruturada de dados através de uma rede de dados qualquer.

    Segundo Turban et al, a EDI pode ser definida como o movimento eletrônico de documentos padrão de negócio entre, ou dentro, de empresas. o EDI usa um formato de dados estruturado de recolha automática que permite que os dados sejam transformados sem serem reintroduzidos.

    Além disso, Turban et al consideram que o uso primário do EDI é transferir transações de negócio repetitivas tais como: encomendas, faturas, aprovações de crédito e notificações de envio. Isto significa que o EDI hoje, contrariamente ao que muitos acreditam, não implica comunicação em tempo real.

  • Algumas aplicações da Tecnologia da informação:

    TMS (Sistema de Gestão de Transporte) = O sistema tem como finalidade identificar e controlar os custos inerentes a cada operação, sendo importante identificar e medir os custos de cada elemento existente na cadeia de transporte, a qual envolve não só o veículo em si, mas também a gestão dos recursos humanos e materiais, o controle das cargas, os custos de manutenção da frota e índices de discrepâncias nas entregas, bem como as diversas tabelas de fretes existentes (peso, valor, volume) apresentando o modelo que melhor se ajusta.

    WMS (Sistema de gestão de armazéns ou Warehouse Management System) = É um sistema  importante para a  cadeia de suprimentos (ou supply chain) e fornece a rotação dirigida de estoques, diretivas inteligentes de picking, consolidação automática e cross-docking para maximizar o uso do valioso espaço do armazéns. O sistema também dirige e otimiza a disposição de itens ou colocação nos estoques, baseado em informações de tempo real sobre o status do uso de prateleiras.

    EDI (Troca eletrônica de dados ou Electronic Data Interchange) = Pode ser definido como o movimento eletrônico de documentos padrão de negócio entre, ou dentro, de empresas. Usa um formato de dados estruturado de operação automática.  O seu  uso primário é transferir transações de negócio repetitivas tais como: pedidos e encomendas, faturas, aprovações de crédito e notificações de envio.  É muito utilizado em sistemas de ressuprimento automático.

    ERP (Enterprise Resource Planning ou sistemas de gerenciamento empresarial) são sistemas complexos onde integram, de forma eficaz, todos os sistemas operacionais da empresa.

    Podemos também defini-los em termos de “sistemas de informação integrados adquiridos na forma de pacotes de software comercial, com a finalidade de dar suporte a maioria das operações de uma empresa”(SOUZA,1999).

    Considerando a definição acima, podemos dizer que um ERP consiste basicamente na integração de todas as áreas.

    -  Código de barras

    -  Coletores de dados


  • Continuação

    GPS (Global PositioningSystem) Rastreamento é o processo de monitorar um objeto enquanto ele se move.

    RFDI (Radio FrequencyIdentification ou Identificador por rádio frequência) Este sistema funciona comuma antena, um transmissor e um decodificador. Esses componentes interagematravés de ondas eletromagnéticas transformando-as em informações capazes deser processadas por um computador.

    VMI ( Vendor ManagedInventory) O VMI ou Estoque Administrado pelo Fornecedor, é uma ferramentamuito importante principalmente para a cadeia de suprimentos que pretende ou játrabalha com o JIT (Just-in -Time). O principal objetivo desta técnica é fazercom que o seu fornecedor, através de um sistema de EDI, verifique a sua realnecessidade de produto, no momento certo e na quantidade certa.

    ECR (Efficient ConsumerResponse) O ECR, Resposta Eficiente ao Cliente, não é um sistema e nem é umatécnica, é um conjunto de práticas desenvolvidas em conjunto com fabricantes,distribuidores e varejistas com o objetivo de obter ganhos por eficiência nasatividades comerciais e operacionais entre as empresas prestando assim umserviço de qualidade ao consumidor final.



ID
1181080
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração de Recursos Materiais

O método de previsão de vendas que tem como fundamento básico a observação do consumo com o objetivo de examinar seu comportamento, destacando dois aspectos importantes a identificação da parte controlada desse fenômeno e a análise da presença de uma parte acidental, é o baseado em:

Alternativas
Comentários
  • Pulo do gato da questão: fundamento básico a observação do consumo


  • Na média móvel simples cada dado utilizado no cálculo da média terá o mesmo peso. Calculada adicionando-se os preços (geralmente os preços de fechamento) para um número de períodos (horas, dias, semanas, etc) e dividindo-se esse valor pelo número de períodos.

     

    Média ponderada: pode ter pesos diferentes. Ex: Média de notas na escola.

     

    Regressão linear é uma equação para se estimar a condicional (valor esperado) de uma variável y, dados os valores de algumas outras variáveis x.


ID
1181083
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração de Recursos Materiais

Nos sistemas de controles de estoques, os inventários são instrumentos administrativos fundamentais. O tipo de inventário em que permanentemente se contam os itens em estoque, de tal forma que todos os itens sejam contados pelo menos uma vez dentro do período fiscal, é o:

Alternativas
Comentários
  • Letra A.

    Inventário Rotativo ou Inventário Físico é um processo de recontagem física e contínua de todo o estoque. Este processo exige que o estoque seja contado em uma frequência pré-determinada (diária, semanal, mensal), sendo assim organizada em períodos cíclicos que acontecerão de acordo com a demanda de cada negócio.

    Período fiscal é o período de tempo escolhido para se fazer a demonstração de resultadoscontábeis de uma empresa. 

  • Erro no gabarito.
    Inventário rotativo é aquele que que é realizado por diferentes funcionários escolhidos e em diferentes seções do estoque de forma a aumentar a acurácia do inventário Obrigatório.

  • Eu fiz essa prova, errei esta questão no dia e errei hoje. Eu não se o enunciado traz as características fundamentais estipuladas por Marco Aurélio Dias. 

    Segue: 

    INVENTÁRIOS ROTATIVOS

    Visando a distribuir as contagens ao longo do ano, concentrando cada contagem em menor quantidade de itens, reduz a duração unitária da operação e dá melhores condições de análise das causas de ajustes, visando ao melhor controle. Abrange através de contagens programadas todos os itens de várias categorias de estoque e matéria-prima, embalagens, suprimentos, produtos em processo e produtos acabados. 

  • Nos sistemas de controles de estoques, os inventários são instrumentos administrativos fundamentais. O tipo de inventário em que permanentemente se contam os itens em estoque, de tal forma que todos os itens sejam contados pelo menos uma vez dentro do período fiscal

     A parte destacada é chave para matar a questão. No periodico não se conta permanentemente !

  • Esses dois últimos: aleatório e perpétuo, nós sabemos que não existe. Então sobra somente a letra ''a'' e ''b''.
    Dentro o periódico e o rotativo, o que mais encaixa-se é o rotativo, uma vez que o periódico possui uma data programada para que ocorra a contagem física de todos os itens. Já o rotativo ele é feito no decorrer do exercício financeiro (dias, semanas ou meses), envolve grupos de itens específicos.
    Eu marcaria o permanente, se houvesse a opção, pois ele sim marca constantemente todas as entradas e saídas, é um controle contínuo dos estoques.
    Lembrando que temos também o inventário geral, que é feito no fim de cada exercício financeiro, a contagem é de TODOS os itens, assim como o periódico, com a diferença de que este tem datas programas NO DECORRER do exercício financeiro. É o famoso ''fechado para balanço'' pois interrompe o processo operacional.

  • Há dois tipos de inventários físicos:

    INVENTÁRIO GERAL E ROTATIVO.

    INVENTÁRIO GERAL: efetuados ao final do exercício fiscal, ele abrange todos os itens do estoque de uma só vez. São operações de duração relativamente prolongada, que, por incluir quantidade elevada de itens, impossibilitam as reconciliações, análises das causas de divergências e consequentemente ajustes na profundidade.

    INVENTÁRIO ROTATIVO: Visando distribuir as contagens ao longo do ano, com  maior frequência, porém concentrada cada mês em menor quantidades de itens, deverão reduzir a duração unitária da operação e darão melhores condições de análise das causas de ajustes visando o melhor controle. abrangerão através de contagens programadas todos os itens de várias categorias de estoque e matéria-prima, embalagens, suprimentos, produtos em processo e produtos acabados.

    FONTE: DIAS, Marco Aurélio P.. Administração de mateirias, princípios, conceitos e gestão. 

  • Para que a questão em análise seja respondida corretamente, precisamos ter conhecimentos sobre os tipos de inventários. No caso desta questão, a alternativa correta deverá nos apresentar o tipo de inventário em que permanentemente se contam os itens em estoque, de tal forma que todos os itens sejam contados pelo menos uma vez dentro do período fiscal.

    Dentro da gestão dos estoques, temos os seguintes tipos de inventários:

    • Rotativo/permanente/contínuo: é aquele em que estamos permanentemente contando os itens. O método consiste no levantamento rotativo, contínuo e seletivo dos materiais existentes em estoque ou daqueles permanentes distribuídos para uso. Sua vantagem é que não implica a necessidade de paralisação das atividades da organização, elaborando-se um cronograma de trabalho (de acordo com os interesses da empresa) que abranja todos os itens dentro de um período fiscal.
    • Anual/geral/periódico – destinado a comprovar a quantidade e o valor dos bens patrimoniais do acervo de cada unidade gestora, existente em 31 de dezembro de cada exercício – constituído do inventário anterior e das variações patrimoniais ocorridas durante o exercício.
    • Inicial – realizado quando da criação de uma unidade gestora, para identificação e registro dos bens sob sua responsabilidade;
    • De transferência de responsabilidade – realizado quando da mudança do dirigente de uma unidade gestora;
    • De extinção ou transformação – realizado quando da extinção ou transformação da unidade gestora;
    • Eventual – realizado em qualquer época, por iniciativa do dirigente da unidade gestora ou por iniciativa do órgão fiscalizador.

    Em face dos tipos apresentados acima, sabemos que as letras C e D não apresentam opções válidas. Entre as alternativas disponíveis, levando em conta as características apresentadas no enunciado, podemos marcar a alternativa "A" como correta.

    GABARITO: A

    Fonte:

    Instrução Normativa 205/1988 da Secretária de Administração da Presidência da República.


ID
1181086
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração de Recursos Materiais

A estratégia de aquisição de recursos materiais que consiste em comprar de terceiros o máximo possível dos itens que compõem o produto final é denominada:

Alternativas
Comentários
  • Horizontalização é quando a compra é realizada de terceiros (fornecedores). 

    As vantagens são os menores custos operacionais, pois não precisa pagar funcionários para fabricação, prédios, pátios para armazenar. 

    Desvantagens: pode ocorrer vazamento de informações e passar lucro ao fornecedor.

    Exemplo é a FIAT.


    Verticalização é quando a empresa participa de todo processo, como exemplo FORD, que extrai matéria prima para ser utilizada nos pneus e borrachas dos automóveis, faz seus parafusos etc.  

    As vantagens: pode reduzir custos na fabricação da matéria prima, fazendo com que o produto final fique mais barato, risco menor de vazar informações.

    Desvantagens: aumento de gastos com pessoal, estrutura etc.


    CENTRALIZAÇÃO: um departamento compra tudo. 

    DESCENTRALIZAÇÃO: cada departamento faz suas compras.

    Como a questão afirma que a estratégia é de comprar de terceiros então o gabarito só pode ser a letra B.

  • VERTICALIZAÇÃO: Empresa produz tudo. Vantagens são maior lucro, independência de terceiros maior autonomia e domínio da tecnologia. As desvantagens são: maior investimento, menor flexibilidade.


    HORIZONTALIZAÇÃO: Empresa compra tudo. Vantagens são: menor custo,maior flexibilidade, foco no negócio da empresa e investimento em novas tecnologias. Como desvantagens temos: menor controle da tecnologia e maior exposição.  

  • A horizontalização consiste na estratégia de comprar de terceiros o máximo possível dos itens que compõem o produto final ou os serviços de que necessita.


    Vantagens da Verticalização:
     Independência de terceiros;
     Maiores lucros;
     Maior autonomia;
     Domínio sobre tecnologia própria

    Desvantagens da Verticalização:
     Maior investimento;
     Menor flexibilidade (perda de foco);
     Aumento da estrutura da empresa.

     

    Fonte: Estratégia Concursos
     

  • Para que a questão em exame seja respondida corretamente, precisamos ter conhecimentos sobre as estratégias de aquisição de recursos materiais. Dentre as alternativas, devemos marcar aquela que apresenta o tipo de estratégia de aquisição de materiais que consiste em comprar de terceiros o máximo possível dos itens que compõem o produto final.

    Dentre as principais estratégias de aquisição de materiais, temos as seguintes:

    Verticalização 

    É a estratégia que idealiza que organização deverá produzir, ou tentar produzir, internamente tudo o que puder. Um dos grandes exemplos da aplicação desta técnica é a Ford, que por muito tempo produzia aço, pneus, vidro e centenas de componentes para a fabricação dos seus veículos automotivos. 

    Dentre as principais vantagens, temos: 

    • independência de terceiros; 
    • maiores lucros; 
    • maior autonomia; 
    • domínio sobre a tecnologia própria. 

    As principais desvantagens são: 

    • maiores investimentos; 
    • Menor flexibilidade (perda do foco) 
    • aumento da estrutura da empresa. 

    Horizontalização 

    A horizontalização é o oposto da verticalização, consistindo em comprar de terceiros tudo o que puder dos itens que comporão o produto final ou serviços de que necessita. Os únicos processos que permanecem no poder interno são os mais fundamentais, ou o que se chama de core process, por uma questão de tecnologia, qualidade e responsabilidade final sobre o processo. 

    São duas as estratégias de compras: a verticalização, que prevê que a empresa produzirá internamente tudo o que puder, ou pelo menos tentará produzir, e a horizontalização, em que a empresa compra de terceiros o máximo possível dos itens que compõem o produto final ou os serviços de que necessita. 

    Possui as seguintes vantagens

    • redução de custos; 
    • maior flexibilidade e eficiência; 
    • incorporação de novas tecnologias; 
    • foco no negócio principal da empresa. 

    As maiores desvantagens são: 

    • menor controle tecnológico; 
    • menor lucratividade; 
    • maior exposição. 

    Após verificarmos as estratégias, concluímos que a alternativa "B" é a correta.

    GABARITO: B

    Fonte:

    MARTINS, Petrônio; ALT, Paulo Renato Campos. Administração de Materiais e Recursos Patrimoniais. 3. ed. São Paulo: Saraiva, 2009. 


ID
1181089
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração de Recursos Materiais

O sistema de planejamento de necessidades de materiais que trabalha com um conjunto de informações básicas, tais como o plano mestre de produção, a estrutura do produto com base em uma lista de materiais e a situação geral dos estoques dos itens, é o conhecido como:

Alternativas
Comentários
  • D. Segundo Dias, o conceito de MRP:   Programa MRP: baseado nas necessidades do produto final, especificadas no programa-mestre de produção e nas informações provenientes das listas de materiais, o programa MRP transforma a demanda do produto final em necessidades brutas para cada item ou componente. A partir das informações constantes nos registros de inventário, são calculadas as necessidades líquidas e liberadas as ordens de compra ou fabricação. As ordens correspondem às necessidades em termos de quantidade e tempo relativos a sua aplicação no produto final. 

  • MRP 

     

    As informações de entrada para o MRP provêm de 3 grandes bases de dados:

    - o Plano Mestre de Produção dos produtos finais (pedidos já feitos; previsão de demanda etc);

    - as estruturas dos produtos finais com base em seus componentes (relação de itens de material necessários à composição do produto acabado);

    - a situação dos estoques destes itens.

     

    Fonte: Adm. de Recursos Mat. e Patrimoniais (Renato Fenili) - pág. 75


ID
1181092
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração de Recursos Materiais

Um projeto de sistema de movimentação e transporte de materiais utilizou, em sua construção, equipamentos que pudessem ser usados no transporte de vários tipos de cargas e teve, além disso, a preocupação com a redução da fadiga. Pode-se afirmar que esse projeto considerou as seguintes leis da movimentação de material:

Alternativas
Comentários
  • Letra (a). Dá para acertar a questão pela interpretação do enunciado.

  • Leis ou Princípios da Movimentação

    Obediência do Fluxo das Operações: Consiste em construir trajetórias de movimentação que possam ser mantidas em sequência (evitar situações de interrupção).


    Mínima Distância: Percorrer o mínimo de espaço possível para movimentar os materiais, evitando o ziguezague.


    Manipulação Mínima: Dar preferência ao transporte mecânico, evitando a manipulação dos materiais.

    Máxima Utilização dos Equipamentos: Explorar ao máximo as funcionalidades dos equipamentos, tirando o máximo proveito de sua operação.


    Máxima Utilização do Espaço Disponível: Utilizar o máximo de espaço cúbico disponível.


    Segurança e Satisfação: Manter a segurança dos empregados e reduzir a fadiga dos mesmos.


    Padronização: Utilizar o máximo de equipamentos padronizados (do mesmo tipo).


    Flexibilidade: Os equipamentos utilizados devem, preferencialmente, servir para transportar tipos variados de cargas.


    Máxima Utilização da Gravidade: Esta lei recomenda o aproveitamento máximo da gravidade.


    Menor Custo Total: Escolher o equipamento de transporte com base no menor custo total (custo inicial + custo operacional + custo de manutenção) e o tempo de vida útil.

  • Fonte, Fabiane ?

  • LETRA A

     

    As 11 Leis da Movimentação de Materiais, Segundo Gonçalves(apud Rennó, 2014)

    Obediência ao fluxo das operações. Disponha a trajetória dos materiais de forma que a mesma seja a seqüência de operações.
    Mínima distância. Reduza as distâncias e transporte pela eliminação de zigue--zagues no fluxo dos materiais.
    Mínima manipulação. Reduza a freqüência de transporte manual. O transporte mecânico custa menos que as operações de carga e descarga, levantamento e armazenamento. Evite manipular os materiais tanto quanto possível ao longo do ciclo de processamento.

    Segurança e satisfação. Leve sempre em conta a segurança dos operadores e o pessoal circulante, quando selecionar o equipamento de transporte de materiais.

    Padronização. Use equipamento padronizado na medida do possível. O custo inicial é mais baixo, a manutenção é mais fácil e mais barata e a utilização desse equipamento é mais variada por ser mais flexível que equipamentos especializados.

    Flexibilidade. O valor de determinado equipamento para o usuário é proporcional à sua flexibilidade, isto é, à capacidade de satisfazer ao transporte de vários tipos de cargas, em condições variadas de trabalho.

    Máxima utilização do equipamento. Mantenha o equipamento ocupado tanto quanto possível. Evite acúmulo de materiais nos terminais do ciclo de transporte

    Máxima utilização da gravidade. Use a gravidade sempre que possível. Pequenos trechos motorizados de transportadores podem elevar a carga a uma altura con-veniente para suprir trechos longos de transportes por gravidade.

    Máxima utilização do espaço disponível. Use o espaço sobre cabeças sempre que for possível. Empilhe cargas ou utilize suportes especiais para isso.

    10ª Método alternativo. Faça uma previsão de um método alternativo de movimentação em caso de falha do meio mecânico de transporte. Essa alternativa pode ser bem menos eficiente que o processo definitivo de transporte, mas pode ser de grande valor em casos de emergência.

    11ª Menor custo total. Selecione equipamentos na base de custos totais e não somente do custo inicial mais baixo, ou do custo operacional, ou somente de manutenção. O equipamento escolhido deve ser o que apresenta o menor custo total para uma vida útil razoável e a uma taxa de retorno do investimento adequado.
    (Administração de Recursos Materiais para Concursos - Rodrigo Rennó, 214, página 137, 1ª edição)


ID
1181095
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração de Recursos Materiais

O tipo de distribuição em que o material já é separado e consolidado por cliente na fábrica e, no centro de distribuição a carga é apenas redistribuída por veículo e roteiro regional, é denominada entrega:

Alternativas
Comentários
  • Eu fiz essa prova e achei a questão tão away... 

    Entrega Centralizada

    Entrega Centralizada com Cross Docking Avançado

    • O material já é separado e consolidado por cliente na fábrica. No centro de distribuição, a carga é apenas redistribuída por veículo e roteiro regional.

    Fonte: http://www.ebah.com.br/content/ABAAABf0MAD/canais-distribuicao

  • Modalidades de Entrega

    1.Descentralizada

    O material é separado na fábrica no mix e em quantidades pedidas pelo cliente, é retirado pelo veículo escolhido e enviado diretamente ao cliente, não passando por operações intermediárias de armazenagem.

    2.Centralizada com estoques no centro de distribuição

    O material é separado na fábrica no mix e em quantidades necessárias e enviado ao centro de distribuição no qual é estocado até a liberação dos pedidos dos clientes regionais, o material é separado, consolidado por cliente e enviado.

    3.Centralizada com cross docking simples no centro de distribuição

    O material chega ao centro de distribuição é imediatamente separado e consolidado por cliente sem passar pelo estoque do centro de distribuição.

    4.Centralizada com cross docking avançado

    O material já é separado e consolidado por cliente na fábrica e no centro de distribuição, a carga é apenas redistribuída por veículo e roteiro regional.

  • Fiquei muito feliz ao ler o enunciado e ver que sabia que era cross docking...ao ler as alternativas a felicidade acabou


ID
1181098
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

O grau de liberdade que o ocupante de um cargo tem para programar as suas atividades, selecionar os equipamentos que deverá utilizar e escolher os métodos que deverá seguir está relacionado com:

Alternativas
Comentários
  • D. 

    Diferentes conceitos sobre autonomia: 

    a) Por meio do enriquecimento de cargo, é possível reorganizar e ampliar o cargo, proporcionando o acréscimo de variedade, autonomia, significado, identidade e retroação e contribuindo para a satisfação do funcionário.

    b) Empowerment: autonomia para as pessoas /  processo de tomada de decisão está sendo levado para o nível operacional, em que os empregados estão tendo a liberdade de fazer escolhas sobre cronogramas e procedimentos e de resolver sozinhos problemas relacionados ao seu trabalho. Um crescente número de empresas vem adotando as equipes autogerenciadas, em que os trabalhadores operam praticamente sem qualquer chefia externa. O empowerment (delegar o controle para que os colaboradores tenham responsabilidade sobre o seu trabalho e sobre as decisões que tomam) está modificando os estilos de liderança, relações de poder, planejamento do trabalho e a forma como as organizações são estruturadas

    Fonte bibliográfica: Andreia Ribas e Cassiano Salim

  • Queria saber o que isso tem a ver com Adm. de Materiais... ¬¬

  • essa vai pro Sevirinu


ID
1181101
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

De acordo com o Estatuto dos Funcionários Públicos do Poder Executivo do Município do Rio de Janeiro, o reingresso no serviço público do funcionário aposentado por invalidez, quando insubsistentes os motivos da aposentadoria, denomina-se:

Alternativas
Comentários
  • • Reversão É forma de provimento derivado que consiste no retorno do funcionário aposentado para o serviço público. A reversão possui lei própria.

    ESTATUTO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO: DECRETO-LEI NÚMERO 220 / 1975  DECRETO NÚMERO 2.479 / 1979



  • FORMAS DE PROVIMENTO DOS CARGOS PÚBLICOS 

    Nomeação: Cargo Efetivo: pressupõe a aprovação em concurso público de provas ou de provas e Títulos.

    Cargos de Provimento em Comissão: são de livre nomeação e livre exoneração.


    Promoção: é a elevação de um servidor de uma classe para outra dentro de uma mesma carreira. Com isso, houve a vacância de um cargo inferior e consequentemente o provimento do cargo superior. 


    Readaptação: é a passagem do servidor para outro cargo compatível com a deficiência física que ele venha a apresentar.

    Reversão: é o retorno ao serviço ativo do Servidor aposentado por invalidez quando insubsistentes os motivos da aposentadoria. Pode acontecer para o mesmo cargo se ele ainda estiver vago ou para um outro semelhante.

    Aproveitamento: é o retorno ao Serviço Ativo do Servidor que se encontrava em disponibilidade e foi aproveitado. Deve realizar-se em cargo semelhante àquele anteriormente ocupado.

    Reintegração: é o retorno ao Serviço Ativo do Servidor que fora demitido, quando a demissão for anulada administrativamente ou judicialmente, voltando para o mesmo cargo que ocupava anteriormente.

    Recondução: é o retorno ao cargo anteriormente ocupado, do servidor que não logrou êxito no estágio probatório de outro cargo para o qual foi nomeado decorrente de outro concurso.

  • Gabarito C

     

    Estatuto do Município de Nova Iguaçu.

    Art. 21 - Reversão é o retorno à atividade de funcionário aposentado por invalidez, quando por junta médica oficial, forem declarados insubsistentes os motivos da aposentadoria.
     


ID
1181104
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Cabe à Câmara Municipal, mediante controle externo, a fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial do Município e das Entidades da Administração direta, indireta e fundacional. Nesse mister democrático, é previsto pela Lei Orgânica Municipal o auxílio do Tribunal de Contas do Município, ao qual competirá:

Alternativas
Comentários
  • Art. 88 -  IX - aplicar aos responsáveis, em caso de ilegalidade de despesa ou irregularidade de contas, as sanções previstas em lei, incluindo, entre outras cominações, multa proporcional ao dano causado ao erário 

    A D está errada, visto que a assertiva destoa o teor literal da Lei.  

    III - apreciar, para fi ns de registro, a legalidade: a) dos atos de admissão de pessoal, a qualquer título, na administração direta, indireta e fundacional, excetuadas as nomeações para cargo de provimento em comissão; 

    b) das concessões de aposentadorias e pensões, ressalvadas as melhorias posteriores que não alterem o fundamento legal do ato concessório;

  • Art. 88 - O controle externo, a cargo da Câmara Municipal, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas do Município, ao qual compete:

    Alternativa a) CERTA. IX - aplicar aos responsáveis, em caso de ilegalidade de despesa ou irregularidade de contas, as sanções previstas em lei, incluindo, entre outras cominações, multa proporcional ao dano causado ao erário;


    Alternativa b) ERRADA. II - julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos da administração direta, indireta e fundacional e sociedades instituídas e mantidas pelo Poder Público, e as contas daqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao erário;


    Alternativa c) ERRADA. I - apreciar as contas prestadas anualmente pelo Prefeito, mediante parecer prévio que deverá ser elaborado em sessenta dias a contar de seu recebimento;


    Alternativa d) ERRADA. III - apreciar, para fins de registro, a legalidade:

    a) dos atos de admissão de pessoal, a qualquer título, na administração direta, indireta e fundacional, excetuadas as nomeações para cargo de provimento em comissão;




ID
1181107
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

A Fiscalização Contábil Financeira e Orçamentária é um dos temas centrais da Lei Orgânica do Município do Rio de Janeiro. Além do controle exercido pela Câmara Municipal, com o auxílio do Tribunal de Contas do Município, há ainda o controle interno de cada Poder e o denominado Controle Popular das Contas do Município, prevendo a Lei Orgânica que:

Alternativas
Comentários
  • Art. 96 =  § 1º - Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade, dela darão ciência ao Tribunal de Contas, sob pena de responsabilidade solidária.

  • a) ERRADA. Art. 96 - Os Poderes Legislativo e Executivo manterão, de forma integrada, sistema de controle interno, instituído por lei, com a finalidade de:


    b) ERRADA. § 2º - Qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato é parte legítima para, na forma da lei, denunciar irregularidade ou ilegalidade perante o Tribunal de Contas.


    c) ERRADA. Art. 96 - Os Poderes Legislativo e Executivo manterão, de forma integrada, sistema de controle interno, instituído por lei, com a finalidade de:

    IV - apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional;


    d) CERTA. § 1º - Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade, dela darão ciência ao Tribunal de Contas, sob pena de responsabilidade solidária.

  • Gabarito D

     

    CERJ. Art. 129 - Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada (letra A), sistema de controle interno com a finalidade de:

    IV - apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional. (letra C)

     

    Parágrafo único - Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade, dela darão ciência ao Tribunal de Contas do Estado, sob pena de responsabilidade solidária. (letra D)

     

    Art. 132 - Qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato é parte legítima para, na forma da lei, denunciar irregularidades ou ilegalidades perante o Tribunal de Contas do Estado. (letra B)

     

     

     

    CF. Art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada (letra A), sistema de controle interno com a finalidade de:

    IV - apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional. (letra C)

     

    § 1º Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade, dela darão ciência ao Tribunal de Contas da União, sob pena de responsabilidade solidária. (letra D)

     

    § 2º Qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato é parte legítima para, na forma da lei, denunciar irregularidades ou ilegalidades perante o Tribunal de Contas da União. (letra B)

     


ID
1181110
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Ano
2014
Provas
Disciplina
Regimento Interno

De acordo com o Regimento Interno da Câmara Municipal do Rio de Janeiro, o Plenário deliberará pelo voto mínimo de dois terços da Câmara Municipal sobre a:

Alternativas
Comentários
  • Questão coringa da SMA: 

    II - pelo voto mínimo de dois terços dos membros da Câmara Municipal;

    a) outorga de concessão, permissão ou autorização de serviços públicos;


  • Art 16 - o plenário eh órgão deliberativo e soberano da câmara municipal, constituído pela reunião dos vereadores em exercício, em local, forma e número estabelecidos neste regimento.

    Art 17- as deliberações do plenário serão tomadas:

    I- por maioria simples de votos,

    II- por maioria absoluta dos votos,

    III- por 2/3 dos votos da câmara municipal


    Art18- o plenário deliberara:

    I- por maioria absoluta, sobre: 

    Regimento interno da câmara municipal

    CTM e suas alterações

    Criação de cargos no quadro de pessoal da câmara

    Projeto de LC

    Leis delegadas

    Projeto de lei que tenha sido objeto de veto

    Plebiscito


    II- mínimo de 2/3:

    Concessão, permissão ou autorização de serviços públicos

    (...)


    Fonte: regimento interno da CAmara municipal do Rio de Janeiro 

  • Realização  de plebiscito, aprovação de indicação de conselheiro do TC e aprovação de projeto de lei que tenha sido objeto de veto, dá-se por maioria absoluta. 

  • Gabarito B

     

    Lei Orgânica de Nova Iguaçu.

    Art. 41 Cabe à Câmara Municipal, com sanção do Prefeito, dispor sobre todas as matérias de competência do município especialmente sobre:
    V - concessão de serviços públicos;
     

     

    Regimento Interno da Câmara de Nova Iguaçu.

    Art. 53 – O Plenário deliberará: § lº - Por maioria absoluta sobre:

    V – concessão de serviços públicos;

     

     

    Maioria Qualificada = > 2/3 membros da Câmara.

    Maioria Absoluta + metade membros da Câmara.

    Maioria SimpleS > resultado de votação dentre os preSenteS.


ID
1181113
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Ano
2014
Provas
Disciplina
Regimento Interno

O Regimento Interno da Câmara Municipal do Rio de Janeiro dispõe que as deliberações do Plenário comportam o processo de votação:

Alternativas
Comentários
  • Título IX - Dos Debates e Deliberações

    Capítulo II - da votação

    Art. 278 - Se algum Vereador tiver dúvida quanto ao resultado da votação simbólica proclamada pelo Presidente, poderá requerer verificação nominal de votação.

    § 1º - O requerimento de verificação nominal de votação será de imediato e necessariamente atendido pelo Presidente.

    § 2º - Nenhuma votação admitirá mais de uma verificação.

    http://www.camara.rj.gov.br/controle_atividade_parlamentar.php?m1=legislacao&m2=reg_interno&url=http://mail.camara.rj.gov.br/APL/Legislativos/regiment.nsf/regimento?OpenForm&Start=1&Count=30&Collapse=1

  • a) ERRADA. Art. 272 O processo simbólico de votação consiste na simples contagem de votos favoráveis e contrários, que será efetuada pelo Presidente, convidando os Vereadores que estiverem de acordo a permanecerem sentados e os que forem contrários a se levantarem e procedendo, em seguida, à necessária contagem e a proclamação do resultado.


    b) CORRETA. Art. 273 O processo nominal de votação consiste na apuração dos votos favoráveis e contrários, com consignação expressa do nome e do voto de cada Vereador e será realizado nos casos em que seja exigido quorum especial de votação ou quando solicitada a verificação nominal de matérias de maioria simples.


    c) ERRADA. O artigo que permitia votação secreta foi revogado pela Resolução nº 924/2002.


    d) ERRADA. Art. 271 As deliberações do Plenário comportam os seguintes processos de votação:
    I - simbólico; e
    II - nominal.
  • Regime Interno é exaustivo para entender..

    Aff.

    Vamos na força!!

  • Lembrando que:

    Art. 273.  O processo nominal de votação consiste na apuração dos votos favoráveis e contrários, com consignação expressa do nome e do voto de cada Vereador e será realizado nos casos em que seja exigido quorum especial de votação ou quando solicitada a verificação nominal de matérias de maioria simples.

      § 2º No processo nominal, utilizar-se-á o sistema de apuração eletrônica dos votos, através de postos de votação instalados nas bancadas e na Mesa, nos quais os Vereadores acionarão os respectivos dispositivos, por meio de senha individual e secreta, para identificação dos votos.

      § 3º Para iniciar o processo de votação nominal pelo sistema eletrônico, o Presidente declarará abertos os postos de votação e solicitará aos Vereadores que registrem o voto "sim" ou "não", conforme sejam favoráveis ou contrários à matéria em votação.

      § 4º O processo de votação por meio eletrônico será acionado em dois tempos contínuos: o primeiro destinar-se-á aos líderes e, logo após, aos demais Vereadores.

      § 5º No caso de líder que não tenha votado no primeiro momento, o sistema admitirá o voto no tempo seguinte, registrando-o junto aos demais Vereadores.

      § 6º O painel eletrônico instalado lateralmente no Plenário identificará o nome e o voto de cada Vereador e, imediatamente ao processamento dos votos, emitirá em formulário os dados concernentes à votação, contendo:

      V - os nomes dos Vereadores votantes, discriminando os que votaram a favor e os que votaram contra;

      VI - os nomes dos Vereadores ausentes à votação; e

      VII - o impedimento regimental de quem presidiu a sessão no momento da votação, quando for o caso.

      § 7º Concluída a votação, após tempo suficiente para que todos os presentes votem, o Presidente encerrará a votação e proclamará o resultado, desligando a seguir o sistema de processamento eletrônico.

      § 8º Será obrigatoriamente publicado no Diário da Câmara Municipal, com indicação do voto de cada Vereador, o resultado das votações nominais
  • Gabarito B

     

    Regimento Interno da Câmara de Nova Iguaçu.

     

    Art. 258 – Os processos de votação podem ser:

    I – simbólicos; II – nominais; III – secretos.

     

    § 1º - no processo simbólico de votação, o Presidente convidará os Vereadores que estiverem de acordo a permanecerem sentados e os que forem contrários a se levantarem, procedendo, em seguida, a necessária contagem dos votos e a proclamação do resultado. (letra A)

     

    § 2º - No processo nominal de votação consiste na contagem dos votos favoráveis e contrários, respondendo os vereadores “SIM”, “NÃO” ou "ABSTENÇÃO", à medida que forem chamados pelo Primeiro Secretário. (letra B)

     

    § 8º - Admitir-se-á o voto secreto, em caráter excepcional, mediante requerimento escrito de 1/3 (um terço) dos Vereadores e aprovado pela maioria qualificada dos membros da Câmara, para os seguintes casos: (letra C)