Em Adeus ao trabalho, Antunes ressalta que as principais consequências da Reestruturação Produtiva no Brasil são:
1) Crescente redução do proletariado fabril estável;
2) Incremento do novo proletariado, do subproletariado fabril e de serviços, o que tem sido denominado mundialmente de trabalho precarizado;
3) aumento significativo do trabalho feminino;
4) incremento dos assalariados médios e de serviços, o que conduz a um aumento do sindicalismo nestes setores;
5) exclusão de jovens e idosos do mercado de trabalho nos países de capitalismo central;
6) inclusão precoce e criminosa de crianças no mercado de trabalho, particularmente nos países de industrialização intermediária e subordinada, como nos países asiátios e latino-americanos;
7) expansão do "trabalho social combinado" aumentando os níveis de exploração.