Ainda
que existam várias classificações dos tipos de transferência metálica, pode-se
dizer que elas são quatro: globular, por pulverização, por curto circuito e por
arco pulsado.
Transferência globular: O
metal é transferido por glóbulos com diâmetro próximo ao eletrodo nu, ou alma
do eletrodo. Não é adequado para a soldagem fora de posição.
Transferência por pulverização:
O metal é transferido por gotas pequenas, bem menores que o diâmetro do
eletrodo nu, ou alma do eletrodo. Pode ser utilizada na soldagem em posição
plana ou horizontal. A transferência por pulverização pode ser axial, onde o
jato tem o formato cônico na direção do eixo do eletrodo nu, ou rotacional,
onde o jato gira em torno do eletrodo nu.
Transferência por curto circuito:
O metal é transferido por contato direto entre o eletrodo e a poça de fusão
através de uma gota. Pode ser utilizado em qualquer posição.
Transferência por arco pulsado:
Similar à transferência por pulverização, dela difere porque uma gota é
transferida por pulso. Solda em todas as posições.
Soldagem ao arco submerso: É um processo no qual a coalescência dos metais é
produzida pelo aquecimento destes com um arco estabelecido entre um eletrodo
metálico contínuo e a peça. O arco é protegido por uma camada de material
fusível granulado (fluxo) que é colocado sobre a peça enquanto o eletrodo, na
forma de arame, é alimentado continuamente. O fluxo na região próxima ao arco é
fundido, protegendo o arco e a poça de fusão e formando, posteriormente, uma
camada sólida de escória sobre o cordão. Este material pode também ajudar a
estabilizar o arco e desempenhar uma função purificadora sobre o metal fundido.
Como ocorre sob uma camada de fluxo, ele não é visível, daí o nome do processo.