Completando o comentário acima
CONCEITO
O fenômeno
da inflação não é pacífico na teoria econômica no que diz respeito à sua
conceituação. Em geral, o mesmo é definido como o aumento continuado,
permanente e generalizado dos níveis de preços em uma economia.
INFLAÇÃO
DE DEMANDA
Ocorre
quando a demanda agregada supera a oferta agregada por bens e serviços. Para
que ocorra, é necessário pressupor que a capacidade ociosa da economia está
próxima ao nível de pleno emprego dos fatores de produção.
Sua causa
podem ser as mais diversas:
a) Aumento
dos gastos governamentais;
b) Excesso de moeda;
c) Excesso de crédito;
d) Choque de demanda (euforia).
INFLAÇÃO
DE CUSTO (OU DE OFERTA)
Ocorre
quando o custo de produção é repassado aos preços ao consumidor. Dependem de um
mercado concentrado, assim, quanto maior a concentração do mercado (menor
concorrência), mais os empresários possuem o poder de repassar o aumento dos
custos para os preços finais.
A inflação
de custo pode ser causada, ainda, pelo choque de oferta. Quando fenômenos
inesperados afetam a produção (como a quebra de uma safra causada por fenômenos
naturais).
INFLAÇÃO
ESTRUTURAL
Ocorrem
pela elevação dos custos de produção, porém, ao contrário da inflação de custo
é causada pela configuração da infraestrutura existente no local (estradas,
transporte, energia e etc), que afetam os custos dos processos de produção,
distribuição e fornecimento.
INFLAÇÃO
INERCIAL
Causada
pelo efeito psicológico dos agentes, quando acreditam na elevação dos níveis de
preço e agem de tal modo que a inflação de fato se concretize. Em outras
palavras, está relacionada às expectativas dos agentes e sua memória
inflacionária. Presente em economias com preços indexados.
INFLAÇÃO REPRIMIDA
Os preços
não sobem ou sobem pouco devido às medidas governamentais de contenção como
tabelamento, racionamento e etc.