Governo de FHC:
- O volume de crédito, que cresceu significativamente após a implantação do Plano Real, foi fortemente atingido pela crise asiática de 1997, levando a uma trajetória de queda contínua na participação dos empréstimos do sistema financeiro sobre o PIB.
- A adesão do Brasil ao Acordo de Basiléia4
(Resolução BACEN nº 2.099 de
17/08/94) liberou as aplicações dos bancos em títulos públicos federais e
limitou as aplicações em crédito. Ocorreram vários mudanças nos parâmetros dessa norma, que culminaram na diminuição do limite que os bancos podiam
aplicar em crédito. A principal mudança ocorrida foi a realocação dos recursos
das aplicações bancárias, favorecendo ativos de pequena ponderação, ou seja,
deslocando recursos da atividade produtiva para o setor público (títulos
públicos federais).
Essa adesão ao Acordo pode explicar o comportamento do crédito após 1994.
Os bancos cresceram, após aquele ano, mas os créditos perderam expressão.
A diminuição do limite de crédito afetou principalmente os grandes bancos
controlados pelo Governo Federal (Banco do Brasil).
FONTE: http://www.ccje.ufes.br/economia/MONOGRAFIAS/20091/ELAINE%20DA%20SILVA%20LACERDA/Elaine%20da%20Silva%20Lacerda%20-%20mono.pdf (pág. 21 e 22)
RESOLUÇÃO:
Correto!
No governo FHC, o Brasil passou por uma profunda reforma no seu sistema bancário, com fusões, liquidação
de bancos insolventes e privatização da maioria dos bancos estaduais.
Também houve facilitação à entrada de bancos estrangeiros no mercado brasileiro para que se aumentasse
a concorrência no setor.
No entanto, de fato, os resultados não foram os esperados no que diz respeito à relação entre crédito e PIB
e ao custo da intermediação financeira.
Entre 1995 e 2002, por exemplo, não houve aumento na relação entre Operações de Crédito/PIB. Também
não houve redução do custo da intermediação financeira, o famoso spread.
Resposta: C