Escola Empreendedora
O líder máximo da organização (presidente, CEO, diretor geral) é incumbido do processo de formulação estratégica. Este é justamente um dos problemas desta escola, pois centraliza a estratégia no processo decisório de um único indivíduo.
A formação da estratégia é vista como um processo visionário a partir da percepção do CEO em um plano de longo prazo. O empreendedor não busca apenas controlar o que já está em andamento, mas busca indagar a respeito do que está por vir.
Escola De Configuração
A estratégia é vista como um processo de transformação que interrompe períodos de estabilidade. Pressupõe que cada organização passa por momentos de estabilidade seguidos por estados de configuração e de transformação.
Gabarito: b)
Escolas do Planejamento
De acordo com Mintzberg, existem dez escolas do planejamento estratégico, ou seja, maneiras diferentes de descrever o processo de formação da estratégia. Essas escolas refletem o pensamento de diversos autores e mostram a evolução desses conceitos desde os anos 1960. Elas podem ser classificadas em três grupos: as de natureza prescritiva (Design, Planejamento, Posicionamento), as de natureza descritiva (Empreendedora, Cognitiva, Aprendizado, Poder, Cultural, Ambiental) e a de configuração.
Design - Dentro dessa escola, a formação da estratégia é vista como um ajuste entre as forças internas (forças e fraquezas) e externas (ameaças e oportunidades). De acordo com o autor, seria um processo de concepção. Assim, o planejamento seria um ajuste entre as forças.
As principais premissas dessa escola são:
* A formação da estratégia deve ser um processo de pensamento deliberado – ou seja, a estratégia deve ser derivada de um pensamento consciente, racional.
* A responsabilidade pela estratégia é do executivo mais graduado – nessa escola, o processo de planejamento deve ser deixado a cargo de apenas uma pessoa, o chefe! Os outros funcionários são vistos como subsidiários nesse processo.
* O modelo deve ser simples e informal – muita elaboração e detalhamento seriam prejudiciais – a estratégia deve poder ser “montada” dentro da mente do executivo principal. O processo seria então um pouco formal e um pouco intuitivo.
* As estratégias devem ser únicas – cada caso deve ser analisado individualmente.
Aprendizado - Nessa escola, pensamento é de que o processo de montagem da estratégia não depende de um só indivíduo – o chefe. Isso ocorre pois se acredita que a realidade é muito complexa para que somente uma pessoa possa “dominar” todos os dados necessários.
Empreendedora - Aqui, o processo de planejamento é visto como resultado de uma visão de longo prazo do principal executivo, ou seja, toda a estratégia deriva de um processo visionário desse indivíduo! Dessa forma, é um processo baseado nas experiências anteriores, vivências e pontos de vista desse executivo. Assim, é baseado na intuição e análise pessoal das capacidades e do destino que essa organização deve almejar. Com isso, o planejamento deve ser controlado e comunicado pelo chefe máximo, e toda a estratégia deve ser revisada constantemente por esse executivo.
Cognitiva - Baseia-se nos processos mentais necessários ao processo de formulação da estratégia. Assim, não basta a preocupação com o que é necessário “saber” para que um indivíduo possa ser um estrategista – há de se preocupar com o modo como esses conhecimentos são “construídos” dentro da mente dos planejadores.
Configuração - Para ela, as organizações tendem a manter uma configuração estável de certas características: tipo de estrutura, atuação em um contexto e estratégias coerentes.
Fonte: Administração Geral para Concursos - Rodrigo Rennó.