O movimento passe livre, de fato, se define como apartidário e autônomo e teve participação essencial na eclosão das manifestações iniciadas em junho de 2013. Entretanto, o movimento não conseguiu manter o controle sobre os protestos, que se espalharam pelo país por meio de dinâmica própria e incorporaram novas causas, além do aumento das tarifas de transporte público, como educação, saúde, corrupção, dentre outros. Dessa forma, a alternativa incorreta é a letra (A).
Alternativa correta: A
Oficialmente, o grupo se define também como “apartidário e autônomo”. Do seu núcleo, apenas um dos membros é oficialmente ligado a um partido político, o PSOL. Mas o restante não é necessariamente contra a participação de partidos nas manifestações nem a favor de hostilizações. Nos primeiros protestos das últimas semanas, destacavam-se dezenas de bandeiras de partidos de extrema-esquerda como o PSTU, o PSOL, PCO, PCR, de organizações juvenis do PC do B e até da União Nacional dos Estudantes (UNE), vinculada ao PT. Integrantes do Passe Livre não entoavam o notabilizado grito “sem partido”.
"Apenas um dia depois do primeiro protesto, o Movimento Passe Livre (MPL) convocou um ato maior, que teve adesão de cerca de 4.000 pessoas segundo a Polícia Militar (PM). A passeata saiu do Largo da Batata, Zona Oeste de São Paulo, e chegou a bloquear a Avenida Brigadeiro Faria Lima, Avenida Rebouças e a Marginal Pinheiros. O congestionamento chegou a 226 quilômetros, acima da média da cidade às 19h, segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET). Mais uma vez, vândalos depredaram cerca doze ônibus da frota municipal. Prefeitura e governo do estado condenaram as manifestações, reprimidas com uso de bombas de gás lacrimogêneo pela PM."
Fonte: https://veja.abril.com.br/brasil/passe-livre-quem-e-e-para-onde-vai-o-movimento-que-deflagrou-uma-onda-inedita-de-protestos-no-pais/