SóProvas


ID
1217743
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SUFRAMA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Pedro, um jovem empregado de uma empresa, ao receber a proposta de novo emprego, fez diversas reflexões que estão traduzidas nas proposições abaixo.

• P1: Se eu aceitar o novo emprego, ganharei menos, mas ficarei menos tempo no trânsito.
• P2: Se eu ganhar menos, consumirei menos.
• P3: Se eu consumir menos, não serei feliz.
• P4: Se eu ficar menos tempo no trânsito, ficarei menos estressado.
• P5: Se eu ficar menos estressado, serei feliz.


A partir dessas proposições, julgue o item a seguir.

Considerando que as proposições P1, P2, P3, P4 e P5 sejam todas verdadeiras, é correto concluir que Pedro não aceitará o novo emprego.

Alternativas
Comentários
  • Questão bem complicadinha. Li uma resposta na internet e o autor não sabe se está correto. Na minha opnião, tem uma lógica mas também não tenho certeza. 

    45) Considerando que as proposições P1, P2, P3, P4 e P5 sejam todas verdadeiras, é correto concluir que Pedro não aceitará o novo emprego.

    Comecei analisando as proposições 3 e 5: temos E e ~E. 

    Obrigatoriamente uma delas é V e a outra é F.

    Testaremos os únicos dois casos possíveis:



    *caso 1: E=V ∴ ~E=F

    P3) D → ~E

    Se ~E=F

    Então D=F para que P3 seja verdadeira.

    P2) B → D

    Se D=F

    Então B=F para que P2 seja verdadeira.

    P1) A → B ^ C

    Se B=F então todo o lado direito de P1 (B ^C) é F.

    Então A=F para que P1 seja verdadeira.

    Conclusão do caso 1: 

    A=F ∴ Aceitar novo emprego=F ∴ Pedro não aceitará o novo emprego.



    *caso 2: E=F ∴ ~E=V

    P5) G → E

    Se E=F

    Então G=F para que P5 seja verdadeira.

    P4) C → G

    Se G=F

    Então C=F para que P4 seja verdadeira.

    P1) A → B ^ C

    Se C=F então todo o lado direito de P1 (B ^C) é F.

    Então A=F para que P1 seja verdadeira.

    Conclusão do caso 2: 

    A=F ∴ Aceitar novo emprego=F ∴ Pedro não aceitará o novo emprego.

     Item correto.

    ___

    Créditos: 

    http://www.forumconcurseiros.com/forum/archive/index.php/t-352192.html

  • É só usar o método da conclusão falsa que é sempre utilizado quando na conclusão tiver uma proposição simples, ou disjunção, ou condicional.

  • Mudando a ordem da questão concluí que a oração é causal: "É correto concluir que Pedro não aceitará o novo emprego, considerando que as proposições P1, P2, P3, P4 e P5 sejam todas verdadeiras."  O pulo do gato está na P1 pois é a única proposição que contém o conectivo "E" (MAS): (aceitar --> ganhar menos) /\ menos trâns. Se há o "e" e a premissa é verdadeira então tem que ser tudo V, porém se o "aceitar" for V ou F vai dar tudo V de qualquer jeito. Conclusão: aceitando ou não o emprego, todas as premissas continuarão VERDADEIRAS. A casca de banana está no enunciado, que por interpretação de texto depreendi que  não está errado afirmar q ele não aceitará, considerando que as proposições são verdadeiras. CONCLUSÂO: ele poderá ou não aceitar, que as proposições continuarão sendo verdadeiras.  No enunciado não está restringindo, não está escrito "somente", "apenas" ou "só". Bem, eu fiz assim....

  • Eu fiz pelo método da conclusão falsa e a minha terceira premissa teve valor falso. Isso torna o argumento válido, porém contradiz o enunciado que afirma que todas as 5 premissas são verdadeiras. Por isso marquei errado e acabei errando.

    Alguém fez de maneira diferente?

    Bons Estudos!

  • Se utilizar o método da conclusão falsa, fica muito fácil de resolver.

  • A P3 e a P5 se contradizem.

    Se Pedro aceitar o emprego, ele irá consumir menos e NÃO SERÁ FELIZ.

    Se Pedro aceitar o emprego,ficará menos estressado e SERÁ FELIZ.

    Ora, Pedro ficará feliz e infeliz ao mesmo tempo, logo, não faz sentido aceitar o emprego.

    GABARITO: CERTO.


    É válido o argumento em que as proposições P1, P2, P3, P4 e P5 são as premissas e a proposição “Se aceitar o novo emprego, serei feliz e não serei feliz” é a conclusão. (CERTO)

  • Resolvi e só a P5 gerou um "F" , exageraram em dizer que a P3 tbm acabaria em "F".

  • Eu tive o mesmo "problema" do Pedro.


    Fiz pelo método da conclusão falsa e logo encontrei uma premissa falsa (seja ela a 4° ou 5°, dependendo da ordem de resolução), logo o argumento é valido. Todavia, pra mim o CESPE errou no anunciado do problema, dizendo "Considerando que as proposições P1, P2, P3, P4 e P5 sejam todas verdadeiras". É impossível que todas as premissas verdadeiras! Questão estranha ein... 

  • Quando fiz a primeira vez, errei; mas entendi o erro. A alternativa que nos ajuda a responder à questão é estar ou não feliz. Então, temos que fazer duas vezes a checagem das proposições. A primeira, considerando que a pessoa será feliz como verdadeira. A segunda, considerando que a pessoa não será feliz como verdadeira. Nas duas possibilidades, ela não aceitará o emprego. Lembrando que na primeira proposição (P1), a segunda parte é uma conjunção(/\) ligada pelo "mas". Para ser falsa, basta uma das proposições ser falsa.

    Bons estudos!

  • Não sei se minha resolução está correta, mas foi assim que cheguei a resposta:

    P1 = F --> F ^ V      = V

        P2 = F --> F           = V

        P3= F --> F            = V

        P4= V --> V           = V

        P5= V --> V           = V

    Reparem que na P1 , Pedro não irá aceitar o novo emprego

    Minha resolução foi simples, mas respeitei o enunciado, onde era exigido todas as premissas verdadeiras  e cheguei a conclusão acima. Espero ter contribuído com os amigos.

    Abraços 

  • Vamos la pelo modo que eu entendi, não sei se está correto esse modo.Modelo da conclusão falsa.

    P1 = P -> (Q ^ R)           V

    P2 = Q -> S                     V

    P3 = S -> ~A                    V

    P4 = R -> E                      V

    P5 = E -> A                       F

    C = ~P                               F 

    A questão disse "é correto concluir que Pedro não aceitará o novo emprego"

    Como a conclusão é falsa é só preenchendo.


    Na conclusão falsa se as premissas forem VERDADEIRAS e a conclusão for FALSA, argumento inválido, mais como uma das premissas apresentou valor FALSO, argumento válido.


    PS: não sei se está certo mais foi assim que eu resolvi a questão. 

  • Também fiz pelo método da conclusão falsa e deu certo... apresentou uma premissa falsa, logo, conclusão verdadeira.

  • Resolvi de modo inverso, para isso foi preciso considerar p1 ( a->b ) como verdadeiro, pois, se a conjunção pede v ^ v para ser uma proposição verdadeira, entao c é verdadeira.

    a = aceitar o novo emprego

    b = ganharei menos

    c = ficarei menos tempo no trânsito

    d = consumir menos

    e = serei feliz

    f = ficarei menos estressado

    • P1: Se eu aceitar o novo emprego, ganharei menos, mas ficarei menos tempo no trânsito. 

    (a(f) -> b(f)) ^ c(v)

    v ^ v = v

    • P2: Se eu ganhar menos, consumirei menos. 

    b(f) -> d(f)

    • P3: Se eu consumir menos, não serei feliz. 

    d(f) -> ~e(f)

    • P4: Se eu ficar menos tempo no trânsito, ficarei menos estressado. 

    c(v)-> f(v)

    • P5: Se eu ficar menos estressado, serei feliz.

    f(v)-> e(v)

  • Resolvendo pelo método da conclusão falsa, onde se obtivermos todas as premissas verdadeiras, então nosso argumento será inválido, mas se alguma premissa for falsa, então nosso argumento será válido. Assim:


      A: eu aceitar o novo emprego

      B: ganharei menos

      C: ficarei menos tempo no trânsito

      D: consumirei menos

    ~E: não serei feliz

      F: ficarei menos estressado


    Conclusão:

    ~A: Pedro não aceitará o novo emprego = Falso


    Testando agora cada proposição, a fim de torna-las verdadeiras:

    P1: Aà(B ^ C)

    P1: Và(V ^ V) (Aqui, para que P1 seja verdade, B e C terão que ser V pela conjunção)

    P1: VàV

    P1: V (Ok)


    P2: BàD

    P2: VàV (para P2 ser verdadeira, pela tabela da condicional, D terá que ser V)

    P2: V (Ok)


    P3: Dà(~E)

    P3: VàV (Mesmo de P2)

    P3: V (Ok)


    P4: CàF

    P4: VàV (O menos de P2)

    P4: V (ok)


    P5: FàE

    P5: VàF

    P5: F


    Logo, não conseguimos fazer que todas as proposições fossem verdadeiras partindo de uma conclusão falsa, assim, nosso argumento é válido. Então, é correto concluir que Pedro não aceitará o novo emprego.



    RESPOSTA: CERTO

  • Está certíssimo o resoluão feita pela colega, Keslley Christian. e sua explicação tbm 

  • Método das premissas verdadeiras ( utilizado sempre que nas premissas tiver uma proposição simples ou uma CONJUNÇÃO)


    P1:       ( E ^ ~M) --> ~T

    P2:       ~M ^ ~C            começamos pela conjunção^atribuindo/supondo ser verdade a proposição P2, atribuindo V as demais tbm

    P3:       ~C --> ~F

    P4:       ~T --> ~S

    P5:       ~S --> F


    Como a ~M (ganharei menos é falsa) e ~T (ficarei menos no trânsito é FALSA) e ela é consequente da condicional, só podemos concluir q a proposição (E)''Aceitar o novo emprego'' é falsa tbm, para que assim a P1 seja verdadeira (E ^ ~M)F --> (~T)F = V 


    Espero que entendam, não sei se fui claro suficiente!!! Obrigado.


  • A questão é muito mais simples que pensamos...

    Considerando que as proposições P1, P2, P3, P4 e P5 sejam todas verdadeiras.

    Pense o seguinte, se P1 tem que ser verdadeira conforme citado acima:
       P1: A -> B ^ C = V
       P1: V -> F ^ F  = F       Esse cenário não pode ocorrer.

    Se esse cenário não pode ocorrer, então "a" não pode ser verdadeiro, consequentemente "a" só pode ser falso.
    Como resultado, "P1: Se eu aceitar o novo emprego, ..." é falso, Pedro não aceitará o novo emprego.

    Grande abraço!

  • Resolvi da seguinte forma:

    a: Aceitar o novo emprego;  b: ganhar menos;  c: ficar menos tempo no trânsito; d: consumir menos; e: ser feliz; f: ficar menos estressado.

    P1: a -> b ^ c
           F ("a" é falso se considero verdade que Pedro não aceitará o novo emprego)
    Na condicional, se a primeira proposição é F, a segunda proposição tanto pode ser V quanto pode ser F. Sendo assim, testei a primeira possibilidade. Vamos supor que b ^ c seja verdade. Para isso, b e c tem que ser V. Vejamos agora a P2.
    Agora sim, sabemos que c é falso. Desta forma, b ^ c é F, ainda que b seja V. Entretanto, isso não muda nada, pois como a é F a conjunção tanto poderia ser V como poderia ser F, que P1 seria V. Sendo assim, a questão está correta.
    P2: b -> d
           V     V (se b é verdade, d tem que ser V tb para que P2 seja V)
    P3: d -> ~e
           V       V
    P4: c -> f
    como c ainda está indefinido e já temos o valor de e, vamos resolver primeiro P5.
    agora, sim: se "f" é F, c também teria que ser F para que P4 seja verdade. De posse do valor de "c", voltemos agora para a P1, muito embora não faça diferença o valor de "c" para que P1 seja V.
    P5: f -> e
          F      F (se "e" é falso, então f teria que ser F para que P5 seja verdade. Sabendo o valor de "f", vamos então resolver P4.                                                                                                                                                  
  • Para complementar, basta fazer p1:

    P1: Ae ---> (Gm ^ Mtt)

    Ele disse que Ae = Falso (F).

    Logo,  F----> (seja  lá o que for)  = V

  • Bela sacada, Ricardo Marques!


    Mas fiz como o José Filho. Alguns insistem em ir pelo caminho de encontrar se o argumento é válido ou não (partir do pressuposto de que a conclusão é falsa e ver se há alguma premissa falsa), mas não se atentaram de que a própria questão considerou todas as premissas verdadeiras. Encontrando as sentenças antagônicas (no caso, "ser feliz" e "não ser feliz"), é só considerar duas situações em que cada uma seria V e a outra, consequentemente, falsa, e vice-versa. Em ambas, "aceitar um novo emprego" se mostra falsa.

  • Teoria da conclusão falsa, desse jeito da certo.

    Comentário da Keslley Christian.

  • macete: toda falsidade anda para tras e toda verdade anda pra frente. 

    nao serei feliz eh falso. andando pra tras, nao aceitarah o novo emprego serah verdadeiro.
    espero ter ajudado.
    dica do curso clio para diplomatas.
  • Utilizei todas as premissas verdadeiras e a conclusão Pedro não aceitará o novo emprego como verdadeiro. encontrei argumento valido 

  • Pode parecer difícil, mas essa questão é muito tranquila de resolver... consideremos da seguinte forma: 

    P: eu aceitar o novo emprego

    Q: ganharei menos

    R: ficarei menos tempo no trânsito

    S: consumirei menos

    T: não serei feliz

    U: ficarei menos estressado



    Sendo assim, a primeira proposição seria a seguinte: (P-->Q) ^ R, certo??

    então já temos a certeza que R é verdadeiro, pois a regra da conjunção (conectivo "e", representado pelo sinal de ^) exige que as duas sentenças sejam verdadeiras para que a proposição seja verdadeira.


    Sendo assim, já temos a certeza que "ficarei menos tempo no trânsito" é verdadeiro. Agora basta usar essa informação nas demais proposições e matar a questão.


    Pra concurso não se estuda pra passar, se estuda ATÉ passar.

  • Na situação em que aparecer SE ENTÃO, o melhor a ser feito é aplicar a conclusão FALSA.

    Então, no meu borrão, houve:

    P1: Se eu aceitar o novo emprego, ganharei menos, mas ficarei menos tempo no trânsito. 
    P1: E -> (GM ^ FMTT)

    P2: Se eu ganhar menos, consumirei menos. 
    P2: GM -> CM

    P3: Se eu consumir menos, não serei feliz. 
    P3: CM -> ~SF

    P4: Se eu ficar menos tempo no trânsito, ficarei menos estressado. 
    P4: FMTT -> ME

    P5: Se eu ficar menos estressado, serei feliz.
    P5: ME -> SF

    Conclusão: Pedro não aceitará o novo emprego
    Conclusão: ~E

    "FALSEANDO" A CONCLUSÃO, ENTÃO TEMOS QUE:

     E -> (GM ^ FMTT) - Para ser VERDADEIRA
    (V)     (V)       (V) 

    GM -> CM - Para ser VERDADEIRA
    (V)       (V)

    CM -> ~SF - Para ser VERDADEIRA
    (V)        (V)

    FMTT -> ME - Para ser VERDADEIRA
      (V)        (V)

    ME -> SF - Aqui já fica FALSA pois ~SF é VERDADEIRA
    (V)      (F)

    ~E - Assumimos que esta conclusão É FALSA para que pudéssemos verificar as outras.
    (F)

    Como a CONCLUSÃO COMEÇOU FALSA e a Proposição ME -> SF FICOU FALSA com as operações de verificação.

    Foram apresentadas 5 premissas e 1 conclusão.

    Para que o argumento fosse inválido, SOMENTE A CONCLUSÃO deveria ser falsa, mas teve 1 ARGUMENTO que apresentou FALSO, logo, o argumento NÃO É INVÁLIDO e PEDRO NÃO ACEITARÁ O EMPREGO.


  • Questão em nível iniciante. Não dá pra errar.


    POLÍCIA FEDERAL!

  • essas questões de logica exigem muita interpretação tambem, errei só por um detalhe nao sei se foram o de vcs, na P:1

    eu coloquei p^q--> s quando na vdd era p -->(q ^s) fez toda diferença a conjunção, pois se q ou s desses falso p nescessariamente teria que dar falso, façam com calma e interpretem bem !!!
  • Também concordo com o Flávio Batista. Porém, quando não a nada de bom a acrescentar, o  melhor é o silêncio.

  • eu queria saber o motivo desse professor não gravar um vídeo em umas questões dessas, bem mais didatico

  • Se a questão pedir argumento válido, negue tudo... Se ela não pedir, pode fazer pelo método normal.
  • No meu caso, utilizei o método de assumir que a conclusão é falsa, quando parti para as premissas não consegui provar que todas premissas eram verdadeiras, dessa forma, quando não dá para concluir que todas são verdadeiras o argumento é válido, como deu algumas falsas, a conclusão é que o argumento é válido. A dúvida ficou na conclusão da questão dada : é correto concluir que Pedro não aceitará o novo emprego

    então como não deu tudo v, o argumento é válido, e sendo válido Pedro não aceitará o emprego ?? Help-me

    Por que o argumento sendo válido implica dizer que pedro aceitará o emprego ?

  •  Esse Flávio Batista é tão foda e avançado que a NASA ta perdendo ele..

  • Esse MAS da P1 é equivalente ao operador lógico E. Pronto, com isso vc consegue fazer o resto....

  • Se vc atribuir valor falso para conclusão e verdadeiro nas demais, vc vai encontrar contradição, logo não é possível negar.

    Portanto é possível concluir "Pedro não aceitará novo emprego"

  •  

    GAB:CERTO

    comentário correto do amigo J V

    segue abaixo!

    Na situação em que aparecer SE ENTÃO, o melhor a ser feito é aplicar a conclusão FALSA.

    Então, no meu borrão, houve:

    P1: Se eu aceitar o novo emprego, ganharei menos, mas ficarei menos tempo no trânsito. 
    P1: E -> (GM ^ FMTT)


    P2: Se eu ganhar menos, consumirei menos. 
    P2: GM -> CM


    P3: Se eu consumir menos, não serei feliz. 
    P3: CM -> ~SF


    P4: Se eu ficar menos tempo no trânsito, ficarei menos estressado. 
    P4: FMTT -> ME


    P5: Se eu ficar menos estressado, serei feliz.
    P5: ME -> SF


    Conclusão: Pedro não aceitará o novo emprego
    Conclusão: ~E


    "FALSEANDO" A CONCLUSÃO, ENTÃO TEMOS QUE:

     E -> (GM ^ FMTT) - Para ser VERDADEIRA
    (V)     (V)       (V) 

    GM -> CM - Para ser VERDADEIRA
    (V)       (V)

    CM -> ~SF - Para ser VERDADEIRA
    (V)        (V)

    FMTT -> ME - Para ser VERDADEIRA
      (V)        (V)

    ME -> SF - Aqui já fica FALSA pois ~SF é VERDADEIRA
    (V)      (F)

    ~E - Assumimos que esta conclusão É FALSA para que pudéssemos verificar as outras.
    (F)

    Como a CONCLUSÃO COMEÇOU FALSA e a Proposição ME -> SF FICOU FALSA com as operações de verificação.

    Foram apresentadas 5 premissas e 1 conclusão. 

    Para que o argumento fosse inválido, SOMENTE A CONCLUSÃO deveria ser falsa, mas teve 1 ARGUMENTO que apresentou FALSO, logo, o argumento NÃO É INVÁLIDO e PEDRO NÃO ACEITARÁ O EMPREGO.

  • Jean Sotti Marafigo usou o mesmo método que eu: Método da não-contradição.

    Esse método consiste em valorar todas as proposições com valor verdadeiro. Partindo daí, deve-se prestar atenção se não há CONTRADIÇÃO (mesma proposição com dois valores diferentes ou duas proposições com valores iguais); caso haja contradição, deve-se atribuir outro valor a primeira proposição julgada e começar a valoração de novo.

    Essa questão pode ser feita das duas formas: método da não-contradição ou método da conclusão falsa.

  • Temos 5 premissas, todas elas proposições compostas. Vamos “chutar” um valor lógico, e ver se conseguimos tornar todas as premissas V. Chutando que Pedro aceita o novo emprego, temos:

    - em P1, é preciso que seja verdade que ganharei menos e que ficarei menos tempo no trânsito.

    - em P2 é preciso ser verdade que consumirei menos.

    - em P3 é preciso que seja verdade que não serei feliz.

    - em P4 é preciso que seja verdade que ficarei menos estressado.

    - em P5 ficamos com V-->F, o que torna essa premissa FALSA.

    Portanto, com a hipótese de que Pedro aceita o emprego, não é possível tornar todas as premissas verdadeiras. Logo, podemos concluir que Pedro não aceita o emprego. Para confirmar, faça o seguinte teste: chute que “não serei feliz” é F, e comece analisando a partir da premissa P3.

    Item CORRETO.

    Resposta: C

  • A: Aceitar novo emprego

    B: ganhar menos

    C: ter menos tempo no trânsito

    D: Consumir menos

    E: Ser Feliz

    F: Menos estressado

    P1: A → B ^ C

    P2: B → D

    P3: D → ~E

    P4: C → F

    P5: F → E

    C: ~A

    Se todas forem verdades.

    P1: A → B ^ C = V → V ^ V (V)

    P2: B → D = V → V (V)

    P3: D → ~E = V → F (F)

    P4: C → F = V → V (V)

    P5: F → E = V → V (V)

    C: ~A = (F)

    O argumento é válido, visto que tem uma alternativa falsa e a conclusão também é falsa. Portanto questão correta.

  • Questão TOP.

    A questão é complicada, porém a resolução é simples.

    Ora a questão já fala que todas as premissas são verdadeiras, se a conclusão: pedro não aceitar o emprego for = V, logo a premissa aceitar o emprego será = F, e o resultado será verdadeiro na condicional, pronto morreu a questão.

    (não cabe analisar as outras premissas, e também não tem como já que não foram valoradas, só a conclusão delas)

    P1: F ---> V = V

    C: V

    agora se colocar como não aceitará o emprego = F, aceitar vai ser = V, logo no resultado existirá a possibilidade de dar falso (V--F= F), o que a assertiva já disse que não aconteceria, pois todas as premissas são verdadeiras, por conseguinte, não há outro resultado possível, se não esse.

    (após esse textão, declaro que errei essa, mas aprendi a lógica)

  • Sem textão, só ajudando a pensar.

    O segredo dessa questão está na análise da condicional...

    Ser Feliz, não ser feliz (eis a questão); não tem como essas duas proposições serem verdadeiras ao mesmo tempo.

    Logo, pelo método da conclusão falsa:

    Não aceitar o novo emprego (~NE) = F

    na condicional do ''feliz'', uma ou outra será V--> F = F

    Acertiva (V) (ele não aceitará o novo emprego)

  • Considerando que as proposições P1, P2, P3, P4 e P5 sejam todas verdadeiras

     

    • P1: Se eu aceitar(V) o novo emprego, ganharei menos(V),^mas ficarei menos(V) tempo no trânsito. = V
    • P2: Se eu ganhar menos(V), consumirei menos(V). = V
    P3: Se eu consumir menos(V), não serei feliz(V). = V
    • P4: Se eu ficar menos(V) tempo no trânsito, ficarei menos estressado(V). = V
    • P5: Se eu ficar menos estressado(V), serei feliz(F). = para essa premissa ser V, a proposição "ser feliz" recebe valor lógico V e F, não pode, pois na premissa P3 a proposição "não serei feliz" já foi considerada V.

     

    é correto concluir que Pedro não aceitará o novo emprego

     

    (considerar conclusão como falsa e analisar se todas as premissão realmente são verdadeiras [sem valores lógicos V e F para a mesma proposição]

     

  • Vai ajudar!

    https://youtu.be/a-0RuAuDN6w?t=3249

  • • P1: Se eu aceitar o novo emprego (R), ganharei menos (S), mas ficarei menos tempo no trânsito (T).

    •P2: Se eu ganhar menos (S), consumirei menos (U).

     • P3: Se eu consumir menos (U), não serei feliz (~Q).

     • P4: Se eu ficar menos tempo no trânsito (T), ficarei menos estressado (A).

    • P5: Se eu ficar menos estressado (A), serei feliz (Q).

     

    P1: R ---> S ^ T

    P2: S ---> U

    P3: U ---> ~Q

    P4: T ---> A

    P5: A ---> Q

    A seguinte configuração representa uma forma de todas as premissas serem verdadeiras:

    P1: R(f) ---> S(v) ^ T(f).........V

    P2: S(v) ---> U(v).........V

    P3: U(v) ---> ~Q(v).........V

    P4: T(f) ---> A(f)........V

    P5: A(f) ---> Q(f)........V

    Assim, percebe-se que R(f)= Pedro não aceitará o novo emprego.

  • Gabarito: C

    • P1: Se eu aceitar o novo emprego, ganharei menos, mas ficarei menos tempo no trânsito.

    • P2: Se eu ganhar menos, consumirei menos.

    • P3: Se eu consumir menos, não serei feliz.

    • P4: Se eu ficar menos tempo no trânsito, ficarei menos estressado.

    • P5: Se eu ficar menos estressado, serei feliz.

    =

    Podemos simplificar o número de premissas e utilizando o silogismo hipotético para tal;

    P1 = ANE -> [GM ^ FMT]

    P2 = GM -> CM

    P3 = CM -> ~F

    P4 = FMT -> ME

    P5 = ME -> F

    C= ~ANE

    ________________

    Resolução;

    Nesse contexto, é possível fazer a equivalência de FMT->F e gerará ~F-> ~FMT

    GM-> ~F

    ~F->~FMT

    chego em; GM -> ~FMT

    ___________________

    P1 :ANE -> [GM ^ FMT]

    P2: GM -> ~FMT

    C: ~ANE

    A partir daqui aplico a teoria da conclusão falsa.

    P1: V -> ? ^ ? = V

    P2: ? ^ ? = V

    C: F

    O objetivo é fazer com que P1 e P2 sejam V e a Conclusão seja F, assim eu conseguirei afirmar que é um argumento inválido, caso eu não consiga, então o argumento será válido.

    P1: V -> V ^ V = V [ considero GM e FMT verdadeiras para que eu tenha a proposição composta com valor falso]

    P2: V ^ F = F [ por ter considerado GM e FMT verdadeiras, fazendo a substituição com essas informações, chego na conclusado que a P2 é falsa, pois se FMT = V , então ~FMT = F. Pela regra da VeraFicher, V -> F = F ]

    C: F

    Nesse contexto, eu NÃO consegui mostrar que o argumento é inválido, se eu não conseguir mostrar que é inválido, então o argumento é? VÁLIDO!

  • Esclarecendo as coisas e elucidando algumas dúvidas

    Estrutura do argumento = P1, P2, P3, P4, P5 => C

    P = Premissas / C = Conclusão

    Os argumentos podem ser válidos ou inválidos.

    Inválidos = as premissas não garantem a conclusão

    Válido = as premissas garantem a conclusão

    Resumindo as premissas que garantem a validade de um argumento e consequentemente sua conclusão.

    A fim de verificar a garantia de um argumento existem diversas formas: conclusão falsa, premissas verdadeiras etc.

    Após verificação da validade do argumento - Exemplo do exercício

    P1, P2, P3, P4, P5 => C = Argumento válido - Pelo método da conclusão falsa descobriu-se que o argumento dado na questão é válido.

    # Não interessa o valor lógico(F/V) atribuído na conclusão, mas sim sua garantia (válido/invalido)

    A questão disse "é correto concluir que Pedro não aceitará o novo emprego" = CERTO

    Se o argumento é válido, portando conclui-se que a conclusão é verdade/ correta.

    Se o argumento é invalido, portando conclui-se que a conclusão é falsa/incorreta.

    Fontes: meus resumos.

  • Examinador tava querendo muito saber se Pedro ia aceitar ou não esse trabalho kk

  • Questão completamente equivocada, além de não podemos concluir nada que esta implícito das premissas, o argumento não tem uma conclusão... e lembrando que nem todo argumento válido é verdadeiro como nem todo argumento inválido é falso, não é possível atribuir valores racionais apenas lógicos às premissas e conclusões.

  • Utilizei o método das premissas V e conclusão F. Apliquei o silogismo hipotético junto a uma equivalência (para resumir ao máximo) e cheguei na estrutura final:

    P → Q ∧ R

    Q → ~R

    _______

    ~P

    A partir daí, atribuí valor FALSO para a conclusão, resultando no valor de VERDADEIRO para o P.

    Para não invalidar a primeira premissa, atribuí o valor VERDADEIRO para Q e R.

    Desse modo, na segunda premissa foi inevitável não chegar em um valor falso (sem gerar um absurdo), tendo em vista que Q=V e ~R=F e, na condicional, V→F = F.

    Então, como o que tentei provar estava errado, trata-se de um argumento VÁLIDO, ou seja, partindo das premissas verdadeiras, a conclusão ~P (Pedro não aceitará o novo emprego) é verdadeira.

    Obs.: As proposições P, Q e R foram resultado de uma "tradução" das premissas para linguagem lógica que fiz.

  • Gabarito:Certo

    Principais Regras:

    • 50% das questões é para você verificar se o argumento é válido ou inválido e 50% é para você achar a conclusão. O método de RESOLUÇÃO é o mesmo.
    • Às vezes, a banca coloca sinônimos, então atenção, pois 99,9% das questões que aparecerem sinônimos das palavras, você continuará resolvendo da mesma forma.
    • Como identificar se o argumento é válido ou inválido? Passos: 1) Transformar as frases em siglas; 2)A conclusão vai ser SEMPRE FALSA e as premissas SEMPRE VERDADEIRAS; 3) Solucionar; 4) Se ao final, você resolver tudo sem encontrar erro, o argumento será inválido e se encontrar alguma divergência durante a resolução, será argumento válido.

    Ex: A: Igor foi estudou e passou; B: Igor estudou; Conclusão: Igor passou;

    1) Transformar as frases acima em siglas ou termos reduzidos - eu coloquei a primeira letra de cada termo, mas você pode fazer do jeito que for melhor, mas o intuito é reduzir as frases, logo ficará:

    A (E ^ P); B (E); Conclusão (P)

    2) As 2 primeiras sentenças serão as premissas que colocarei o valor final de verdadeiro e a conclusão de falsa. Logo, ficará:

    A (E ^ P) = V; B (E) = V; Conclusão (P)= F

    3) Solucionar

    A única alternativa para solucionar é a premissa A. Logo ficará:

    A (V ^ F) = V ?

    No conectivo "e" quando se tem V ^ F, o final será Falso, logo ocorreu uma divergência.

    4) Divergência, logo argumento válido.

    • Já em relação as questões para achar a conclusão? O método descrito acima é aplicado, porém você deverá iniciar por sentenças simples, depois conectivo "e" e assim sucessivamente. Costumo dizer que é um pirâmide, a cada premissa resolvida, novas premissas serão abertas para você achar seu valor final. Geralmente existem diversas conclusões. CUIDADO: Exemplo: Premissa A: Carlos foi a festa; No momento que você identificar ao resolver que essa premissa é falsa, a conclusão trocará o valor semântico da frase, logo será "Carlos não foi a festa".

    FICA A DICA: Pessoal, querem gabaritar todas as questões de RLM? Acessem tinyurl.com/DuarteRLM .Lá vocês encontraram materiais produzidos por mim para auxiliar nos seus estudos. Inclusive, acessem meu perfil e me sigam lá pois tem diversos cadernos de questões para outras matérias. Vamos em busca juntos da nossa aprovação !!

  • EU SABIA ESSA COM MAÇAS!!

  • Gab.: Certo

    Admitindo a conclusão falsa, ou seja: ~A (f), e afirmando que as proposições P1 a P4 são (V), temos que

    Obs.: Comece a valorar as proposições pela P1(A=v) até P5

    P1: A(v) --> M(v) ^ T(v)

    P2: M(v) --> C(v)

    P3: C(v) --> ~F(v)

    P4: T(v) --> E(v)

    P5: E(v) --> F(v/f)

    O "x" da questão está na P5, em que a proposição F pode ser tanto V quanto F. Nesse ultimo caso, teríamos um argumento válido

    Segue um Bizu pra esse tipo de questão:

    • Premissas FConclusão F = argumento válido
    • Premissas V + Conclusão F = argumento inválido
    • Pelo menos uma premissa F + Conclusão F = Argumento válido
  • O argumento com as premissas P1, P2, P3, P4, P5 é contraditório (nos leva a afirmar sou feliz e não sou feliz); nesse caso há dois pontos de vista: ou não se pode concluir nada (prefiro essa) ou se pode concluir qualquer coisa.

  • Bom, estou vendo muita confusão nos comentários, atribuindo a conclusão como falsa e tentando tornar as premissas verdadeiras, trata-se de um caminho errado, pois a banca deixou bem claro que todas as premissas SÃO verdadeiras, logo, em minha humilde opinião a questão deveria ser anulada, pois o que a banca perguntou é se é possível a conclusão ser verdadeira, e não se o ARGUMENTO seria verdadeiro. Como há possibilidade da conclusão ser verdadeira ou falsa e todas as premissas permanecerem verdadeiras (assim como exigido no enunciado), não seria, então, possível concluir que Pedro não aceitará o novo emprego.

    Provavelmente a banca quis cobrar se o argumento seria ou não válido, porém, ao restringir que todas premissas são verdadeiras, ela, a partir desse momento, modificou o conceito de um argumento ser válido, não sendo mais possível analisar o argumento em si, restando apenas se prender ao que foi solicitado na questão.

  • Utilizar a tecnica da conclusão falsa para testar.

    Simulando que a conclusão seja falsa e voltando para as premissas e todas elas deram verdadeiro.. é sinal que deu certo.. realmente a conclusão é falsa.

    Simulando que a conclusão seja falsa e voltando para as premissas pelo menos uma delas tenha dado Falso.. é sinal que deu erro.. ou seja.. minha sugestão de dizer que a conclusão seja falsa não deu.. logo.. é verdadeira a conclusão (pq se não deu como falsa, só pode ser verdadeira).

    As premissas 1,2,3 e 4 deram verdadeiro, mas a 5 deu falso.. então deu erro... e assim minha sugestão de que a conclusão era falsa não funcionou.. logo.. pode-se dizer que a conclusão é verdadeira.

  • https://www.youtube.com/watch?v=lqa1BiLlRdg resolução da questão no minuto 25