SóProvas


ID
1217752
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SUFRAMA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Pedro, um jovem empregado de uma empresa, ao receber a proposta de novo emprego, fez diversas reflexões que estão traduzidas nas proposições abaixo.

• P1: Se eu aceitar o novo emprego, ganharei menos, mas ficarei menos tempo no trânsito.
• P2: Se eu ganhar menos, consumirei menos.
• P3: Se eu consumir menos, não serei feliz.
• P4: Se eu ficar menos tempo no trânsito, ficarei menos estressado.
• P5: Se eu ficar menos estressado, serei feliz.


A partir dessas proposições, julgue o item a seguir.

É válido o argumento em que as proposições P1, P2, P3, P4 e P5 são as premissas e a proposição “Se aceitar o novo emprego, serei feliz e não serei feliz” é a conclusão.

Alternativas
Comentários
  • Usaremos o método da conclusão falsa, onde vamos tomar a conclusão como sendo falsa e a partir daí vamos supor as premissas como verdadeiras. Se nas premissas encontrarmos ao menos uma falsa, então o argumento será válido.

    Comecem a ler de baixo para cima.

    Temos:

    P1: Nemprego->Gmenos^-Transito (Aqui, mesmo querendo supor a premissa como verdadeira, ele tornou-se falsa)

                       V          V              F       =     F

    P2: Gmenos->Cmenos

                      V       V   = V 

    P3: Cmenos->~Feliz (Já temos o valor de feliz)

           V       V  = V

    P4: -Transito->-Stress  (já temos valor de stress)

            F         F  = V

    P5: -Stress->Feliz  (já temos o valor de feliz, vamos atribuir valor p/ que P5 seja verdade)

            F                 F  = V

    C: Nemprego->Feliz^~Feliz  (Vamos colocar valores para que C: seja falso)

               V                F       V   =   F



  • Amigo do céu, devemos resolver essa questão por meio da propriedade transitiva. Não precisava disso tudo não.

    O consequente esta contido no antecedente ...

  • Fiz pelo método da conclusão falsa, qual é o método mais simples?

  • Fiz tb pela conclusão falsa e deu certo.

  • MARIA o metoda mais simples será negando a conclusão, você nem vai precisar ir as premissas acima, visto que entra no famoso caso vera fisher ( V --> F  = F) unico caso.

  • Como estamos falando de proposições compostas por "se então "  e  "E", podemos cortar os termos semelhantes e ao final verificaremos que sobrará a conclusão informada na questão.


    P1: Se eu aceitar o novo emprego, ganharei menos, mas ficarei menos tempo no trânsito.

    P2: Se eu ganhar menos, consumirei menos.

    P3: Se eu consumir menos, não serei feliz.

    P4: Se eu ficar menos tempo no trânsito, ficarei menos estressado.

    P5: Se eu ficar menos estressado, serei feliz.

    Conclusão: Se eu aceitar o novo emprego, serei feliz e não serei feliz


    Mas só funciona quando as proposição são formadas por "se então" e em alguns casos, como o da questão, "se então" combinado com "E"




  • Tomando a conclusão como falsa e as premissas todas verdadeiras. Se nas premissas encontrarmos ao menos uma falsa, então o argumento será válido.

    Conclusão: “Se aceitar o novo emprego, serei feliz e não serei feliz” = F

                                             V → (V ^ F) = V → F = F


    Obs.: Iremos sempre “forçar” que as premissas sejam verdadeiras.


    P5: Se eu ficar menos estressado, serei feliz.

                                                      F → V = V


    P4: Se eu ficar menos tempo no trânsito, ficarei menos estressado.

                                                      F → F = V


    P3: Se eu consumir menos, não serei feliz.

                                                      F → F = V


    P2: Se eu ganhar menos, consumirei menos.

                                                      F → F = V


    P1: Se eu aceitar o novo emprego, ganharei menos, mas ficarei menos tempo no trânsito.

                                                      V → (F ^ F) = V → F = F


    Logo o argumento é válido.


    RESPOSTA: CERTO


  • Não entendi a solução do problema, afinal não seria possível (tendo como falsa a conclusão):

    P5. V---FF

    P4. F---"aqui pode V ou F"

    P3. "aqui pode V ou F"---V

    P2. F---F

    P1. F---F

    CONCL. (fórmula - Q-->(R^~R)). V----F--V = proposição falsa


    Logo, negando a conclusão, não consegui ter algum argumento inválido nas premissas.

    Alguém pode me ajudar?

  • Para resolver este problema é necessário utilizar o método da conclusão falsa para resolução de questões com Argumentação Lógica. Admitindo que a conclusão é falsa temos: 
                                                                   V                                           F          
    Temos como conclusão:  “Se aceitar o novo emprego, serei feliz e não serei feliz”


    Para segunda consequente desta conclusão ser falsa, uma das duas proposições de sua estrutura devem ser falsa, ou as duas que podemos perceber não ser possível. Desta forma, levarmos apenas o valor lógico do antecedente para as premissas e chegaremos a algumas conclusões: 

                                        V                                                             Verdadeiro              (VERDADEIRA) 
    P1: Se eu aceitar o novo emprego, ganharei menos, mas ficarei menos tempo no trânsito. 
    Percebam que pelo fato do antecedente ser verdadeiro, não restou outra opção para o consequente a não ser Verdadeiro, uma vez que admitimos que todas as premissas são verdadeiras.
    Conclusão: Ganharei menos;  Ficarei menos tempo no trânsito. 
                       
                      V                      Verdadeiro
    P2: Se eu ganhar menos, consumirei menos.                                                               (VERDADEIRA)
    Pelo mesmo motivo de P1, o consequente de P2 deve ser verdadeiro.
    Conclusão: Consumirei menos. 
                           
                       V                     Verdadeiro
    P3: Se eu consumir menos, não serei feliz.                                                                  (VERDADEIRA)
    Pelos mesmo motivo de P1, o consequente de P3 deve ser verdadeiro.
    Conclusão: Não serei feliz.   
                                 
                                 V                                        Verdadeiro                                      (VERDADEIRA)         
    P4: Se eu ficar menos tempo no trânsito, ficarei menos estressado. 
    O antecedente é verdadeiro conforme a conclusão de P1. Desta forma, pelo mesmo motivo visto em P1, o consequente também deve ser verdadeiro. 
    Conclusão: Ficarei menos estressado.                             
                               V                          Falso                                                                    (FALSA)
    P5: Se eu ficar menos estressado, serei feliz.
    Percebam que o consequente é falso, devido a conclusão obtida em  P3. Desta forma, antecedente V e consequente falso faz com que a condicional seja FALSA. 

    E assim fica o resumo 

    P1: Verdadeira 
    P2: Verdadeira 
    P3: Verdadeira
    P4: Verdadeira
    P5: FALSA
    Conclusão: FALSA

    A teoria da conclusão falsa nos informa que uma conclusão falsa faz do argumento falso se, e somente se, todas as premissas forem verdadeiras, bastando que uma seja falsa para que o argumento seja considerado válido. E foi exatamente o que aconteceu. 

    Logo, ARGUMENTO VÁLIDO.

    ITEM CORRETO


  • Há alguma regra que diz quando se pode usar a conclusão falsa ou verdadeira para resolver uma questão? ou tanto faz?

  • Se todas as premissas fossem verdadeiras mesmo assim a conclusão seria válida?

  • Peter Quill, o método de forçar falsidade na conclusão é geralmente usado quando:

    .

    1_ nas premissas não há proposições simples ou não estão ligadas por conjunção (E); e

    2_ a conclusão é uma condicional.

  • Luan R,

     

    Se vocé fizer o método de colocar a conclusão FALSA, e TODAS as premissas derem VERDADEIRAS, então o argumento será INVÁLIDO!

     

    Se vocé fizer o método de colocar a conclusão FALSA, e PELO MENOS UMA premissa for FALSA, então o argumento será VÁLIDO!

  • No geral,o método da conclusão falsa é sempre útil para resolver esse tipo de argumento.

    CERTO.

  • Seria bom essa questão em video. Alguem?

  • Luciano Vieira comentou muito bem! ÓTIMO!!!!

  • Pessoal, alguem poderia me ajudar.. 

    Respondendo as questões observei que existem dois métodos de resolução parecido: 

    1 - Métodos da Conclusão Falsa e Premissas Verdadeiras  e o Método 

    Todas Premissas V = Argumento Inválido 

    Pelo menos uma Premissa F = Argumento Valido

    2 - Método das Premissas Verdadeiras e Conclusão Verdadeira 

    Todas as premissas são V, devem gerar conclusão V. 

    Minha dúvida é: Em que tipo de questão devo utilizar um método ou outro? Estou bem perdida nisso. 

    Obrigada, desde ja. 

     

  • MÉTODO DA CONCLUSÃO FALSA

    Jhoni Zini resolve nos 00:54:00

    https://www.youtube.com/watch?v=a-0RuAuDN6w&t=1442s

  • Respondendo à pergunta da Flávia, quanto ao melhor método para resolução de questões onde se pede a verificação de validade de um argumento (válido ou inválido):

     

    Primeiro, vamos entender o que cada método pressupõe:

    1) Método da conclusão falsa: Você assume uma conclusão como falsa, e tenta enquadrar todas as premissas como verdadeiras. Caso seja possível, o argumento é inválido. Caso você não consiga (pelo menos uma premissa fique falsa), o argumento será válido.

    2) Método da conclusão verdadeira: Você assume uma conclusão como verdadeira, e tenta enquadrar todas as premissas como verdadeiras. Caso seja possível (todas as premissas sejam verdadeiras), o argumento será válido. Caso contrário (pelo menos uma premissa fique falsa), o argumento será inválido.

    3) Método da tabela-verdade: Você forma a tabela-verdade, colocando as proposições simples (p, q, r, s...), as premissas (P1, P2, P3...) e a conclusão. O raciocínio será válido se a conclusão tiver valor "V" na linha onde as premissas forem todas "V", e a conclusão for falsa em todas as demais linhas (onde pelo menos uma premissa for "F").

    Agora, quanto à dúvida em si: Em qual tipo de questão utilizar um método ou outro? O que vai definir, é a estrutura da conclusão (o tipo de conectivo utilizado na conclusão). Basicamente, utiliza-se o método que permita o menor número de variações.

     

    1) Método da conclusão falsa: utilizado quando a conclusão for do tipo condicional ( p → q).

    Por que? A conclusão será falsa sempre que a proposição "p" for verdadeira, e "q" for falsa. Então, você já terá um ponto de partida, com valores definidos para duas proposições, para utilizar nas premissas, e torná-las verdadeiras: (p é V, q é F).

    Se você utilizasse aqui o método da conclusão verdadeira, você teria três combinações diferentes a testar: (p V e Q V; p F e Q V; e p F e Q F). Ficaria inviável.

     

    2) Método da conclusão verdadeira: utilizado quando a conclusão for formada com o conectivo E (p ^ q), independente do número de proposições simples (poderia ser, por exemplo, p ^ q ^ r ^ s...)

    Por que? A conclusão será verdadeira se, e somente se, TODAS as proposições forem verdadeiras. Então, ao qualificar as premissas como verdadeiras, você já parte do pressuposto de que as proposições presentes na conclusão também serão verdadeiras (p = V; q = V). 

    Se você utilizasse aqui o método da conclusão falsa, você teria várias hipóteses a testar, já que bastaria uma das proposições ter o valor falso: (VF, FV, FF). Se forem mais de duas proposições, então, o método ficaria inviável (testar todas as variações possíveis).

     

    3) Método da tabela-verdade: Quando a conclusão não se encaixar nos modelos acima (condicional - se... então, ou conectivo "E"), ou quando a utilização destes dois métodos for também muito trabalhosa (várias variáveis, utilização de conectivo "OU", gerando mais de uma combinação possível...)

    Este é o método mais trabalhoso, e mais demorado, então utilizem-no apenas quando for impossível a utilização dos outros dois.

     

  • Andros, seu texto está ótimo.

    Eu estava adotando o método da conclusão falsa sempre que a conclusão era uma condicional (Se,então), igualzinho ao que você descreveu no seu texto.

     

    Porém, percebi que para a CESPE, a melhor escolha é adotar o método da conclusão falsa sempre.

     

    Em uma questão dessa mesma prova (Q405912) eles deram uma conclusão que é uma premissa simples. Assim, caso você fizesse pelo método da conclusão verdadeira poderia chegar a conclusão de que o argumento era inválido quando na verdade era válido e você só perceberia isso pelo método da conclusão falsa.

     

    Tenho feito uma grande quantidade de questões de Lógica argumentativa da CESPE e é extremamente recorrente esse tipo de artimanha nas questões deles.

  • Acho um pouco complicado essas questões do Cespe, pois pelo método da conclusão falsa, se uma das premissas forem falsa, o argumento PODE ser válido.

     

    Segue minhas anotações:

     

    P1: V
    P2: V

    ...

    Pn: V

    _________

    C: V

     

    Se as premissas forem verdadereias, a conclusão tem que ser verdadeira para que o argumento seja válido

     

    =============================================

     

    P1: V
    P2: V

    ...

    Pn: V

    _________

    C: F

     

    Se as premissas forem verdadeiras e se a conclusão for falsa, o argumento será inválido!

     

    =============================================

     

    P1: V
    P2: F

    ...

    Pn: V

    _________

    C: F

     

    Se a conclusão for falsa e se uma das premissas for falsa, o argumento PODE ser válido. 

     

     

     

  • Pessoal, por ser a conclusão uma tautologia não há como o resultado ser falso. Bastava atentar para isso, não sendo necessário efetuar os cálculos 

  •  

    GAB:CERTO

    Quem resolveu a questão anterior sobre o mesmo tema.

    poderia responder com muita facilidade,pois,como nas premissas tem uma negando a outra logicamente pelo método da validação daria erro.

    mais ilustrando melhor segue abaixo!!

    obs: adaptado da questão respondida de um colega.

     

    Na situação em que aparecer SE ENTÃO, o melhor a ser feito é aplicar a conclusão FALSA.

    Então:

    P1: Se eu aceitar o novo emprego, ganharei menos, mas ficarei menos tempo no trânsito. 
    P1: ANE -> (GM ^ FMTT)


    P2: Se eu ganhar menos, consumirei menos. 
    P2: GM -> CM


    P3: Se eu consumir menos, não serei feliz. 
    P3: CM -> ~SF


    P4: Se eu ficar menos tempo no trânsito, ficarei menos estressado. 
    P4: FMTT -> FME


    P5: Se eu ficar menos estressado, serei feliz.
    P5: FME -> SF


    Conclusão: Se aceitar o novo emprego, serei feliz e não serei feliz” 
    Conclusão: ANE-->SF ^ ~SF

    "FALSEANDO" A CONCLUSÃO, ENTÃO TEMOS QUE:

     E -> (GM ^ FMTT) - Para ser VERDADEIRA
    (V)     (V)       (V) 

    GM -> CM - Para ser VERDADEIRA
    (V)       (V)

    CM -> ~SF - Para ser VERDADEIRA
    (V)        (V)

    FMTT -> FME - Para ser VERDADEIRA
      (V)        (V)

    FME -> SF - Aqui já fica FALSA pois ~SF é VERDADEIRA
    (V)      (F)

    ANE-->SF ^ ~SF- Assumimos que esta conclusão É FALSA para que pudéssemos verificar as outras.
    (F)

    Como a CONCLUSÃO COMEÇOU FALSA e a Proposição FME -> SF FICOU FALSA com as operações de verificação.

    Foram apresentadas 5 premissas e 1 conclusão. 

    Para que o argumento fosse inválido, SOMENTE A CONCLUSÃO deveria ser falsa, mas teve 1 ARGUMENTO que apresentou FALSO, logo, o argumento NÃO É INVÁLIDO e PEDRO NÃO ACEITARÁ O EMPREGO.

     

     

  • Para “forçar” este argumento a ser inválido, devemos forçar a conclusão a ser falsa e tentar forçar as premissas a serem todas verdadeiras.

    Forçando a conclusão a ser falsa, é preciso que “aceitar o novo emprego” seja V e “serei feliz e não serei feliz” seja F. Esta última é falsa sempre, pois é uma contradição.

    Forçando as premissas a serem verdadeiras, em P1 é preciso que sejam verdadeiras as frases ganharei menos e ficarei menos tempo no trânsito. Em P2 é preciso ser verdade que consumirei menos. Em P3 é preciso que seja verdade que não serei feliz. Em P4 é preciso que seja verdade que ficarei menos estressado. E em P5 ficamos com V-->F, o que torna essa premissa FALSA. Portanto, não é possível tornar a conclusão Falsa e todas as premissas Verdadeiras ao mesmo tempo, o que ocorreria em um argumento inválido. Isto significa que o argumento é VÁLIDO.

    Item CORRETO.

  • Deixa eu ver se entendi:

    Tomando como ponto de partida a conclusão falsa, se todas as premissas forem verdadeiras, o argumento é INVÁLIDO?

    É isso?

    E se ao menos uma das premissas for verdadeira, o argumento é VÁLIDO?

    Me ajudem, PFV!

  • Rands,

    Partindo da conclusão F,se der tudo V,argumento é inválido,pois não tem como a conclusão ser F e as premissas serem V,mas se der PELO MENOS UM F,o argumento é válido.

  • watch?v=a-0RuAuDN6w&t=1442s 1H

  • Errei por não ver o bendito ''MAS'' na P1. Um conectivo faz toda diferença, caso não fizesse a P1 com o conectivo ''e'' o argumento se tornaria inválido.

  • Com argumentos longos resumir sempre ajuda, ao invés de atribuir letras quaisquer tente "codificar" usando a primeira letra das principais palavras:

    P1: ANE -> GM ^ MTT

    P2: GM -> CM

    P3: CM -> ~F

    P4: MTT -> MS

    P5: MS -> F

    C: ANE -> F ^ ~F

    Assumindo que a conclusão é falsa, tentaremos "quebrar" o argumento, pois, se a questão diz que essa é a conclusão do arqumento, é o mesmo que dizer que tanto as premissas quanto a conclusão são válidas.

    Então atribuindo valor lógico falso à conclusão, pelo menos uma premissa deve ter valor lógico falso, para que assim possa se concluir que realmente essa conclusão pertence àqueles argumentos e que, no caso da questão acima, ela está correta.

    Existe uma propriedade dos argumentos em que quando, em uma condicional, se repetem as proposições elas podem ser "cortadas" ficando da seguinte forma:

    P2/3: GM -> ~F

    P4/5: MTT -> F

    Assim basta agora atribuir valor falso para a conclusão e ir substituindo:

    P1: ANE -> GM ^ MTT

    P2/3: GM -> ~F

    P4/5: MTT -> F

    C: ANE [V] -> F ^ ~F [F] - nesse caso como temos um conectivo ^ (e) deduzimos que F ou ~F podem ser ambos falsos ou que um deles é falso e o outro verdadeiro e que ANE será sempre V.

    P1: ANE [V] -> GM ^ MTT [V] - aqui usamos uma propriedade da condicional que diz que se a primeira premissa é verdadeira então a segunda também deve ser para que o argumento seja válido.

    P2/3: GM -> ~F

    P4/5: MTT -> F

    C: ANE -> F ^ ~F [F]

    P1: ANE [V] -> GM ^ MTT [V]

    P2/3: GM [V] -> ~F [V/F] - chegamos no ponto em que não sabemos ao certo se ~F e F são ambos falsos ou um é falso e o outro verdadeiro, mas isso não importa muito, pois, se ambos forem falsos teremos 2 premissas falsas e se um for falso e o outro verdadeiro um delas será falsa. Lembrando que bastaria que houvesse uma falsa para que "provassemos" que a conclusão é a correta para essas premissas.

    P4/5: MTT [V] -> F [V/F]

    C: ANE [V] -> F ^ ~F [F]

    Gabarito: Certo

  • • P1: Se eu aceitar o novo emprego (R), ganharei menos (S), mas ficarei menos tempo no trânsito (T).

    •P2: Se eu ganhar menos (S), consumirei menos (U).

     • P3: Se eu consumir menos (U), não serei feliz (~Q).

     • P4: Se eu ficar menos tempo no trânsito (T), ficarei menos estressado (A).

    • P5: Se eu ficar menos estressado (A), serei feliz (Q).

     

    Conclusão: “Se aceitar o novo emprego (R ), serei feliz (Q) e não serei feliz (~Q)”

    Simbolicamente temos:

    P1: R ---> S ^ T

    P2: S ---> U

    P3: U ---> ~Q

    P4: T ---> A

    P5: A ---> Q

    Conclusão: R ---> Q ^ ~Q

    Aplicando a regra da conclusão Falsa:

    P1: R(v) ---> S(v) ^ T(v).........V

    P2: S(v) ---> U(v).........V

    P3: U(v) ---> ~Q(f).........F

    P4: T(v) ---> A(v)........V

    P5: A(v) ---> Q(v)........V

    Conclusão: R(v) ---> Q(v) ^ ~Q(f).......F

    Neste caso, temos um argumento, perfeitamente, válido.

  • pelo método da conclusão falsa:

    absurdo => válido

    não absurdo => não válido

  • Gabarito:Certo

    Principais Regras:

    • 50% das questões é para você verificar se o argumento é válido ou inválido e 50% é para você achar a conclusão. O método de RESOLUÇÃO é o mesmo.
    • Às vezes, a banca coloca sinônimos, então atenção, pois 99,9% das questões que aparecerem sinônimos das palavras, você continuará resolvendo da mesma forma.
    • Como identificar se o argumento é válido ou inválido? Passos: 1) Transformar as frases em siglas; 2)A conclusão vai ser SEMPRE FALSA e as premissas SEMPRE VERDADEIRAS; 3) Solucionar; 4) Se ao final, você resolver tudo sem encontrar erro, o argumento será inválido e se encontrar alguma divergência durante a resolução, será argumento válido.

    Ex: A: Igor foi estudou e passou; B: Igor estudou; Conclusão: Igor passou;

    1) Transformar as frases acima em siglas ou termos reduzidos - eu coloquei a primeira letra de cada termo, mas você pode fazer do jeito que for melhor, mas o intuito é reduzir as frases, logo ficará:

    A (E ^ P); B (E); Conclusão (P)

    2) As 2 primeiras sentenças serão as premissas que colocarei o valor final de verdadeiro e a conclusão de falsa. Logo, ficará:

    A (E ^ P) = V; B (E) = V; Conclusão (P)= F

    3) Solucionar

    A única alternativa para solucionar é a premissa A. Logo ficará:

    A (V ^ F) = V ?

    No conectivo "e" quando se tem V ^ F, o final será Falso, logo ocorreu uma divergência.

    4) Divergência, logo argumento válido.

    • Já em relação as questões para achar a conclusão? O método descrito acima é aplicado, porém você deverá iniciar por sentenças simples, depois conectivo "e" e assim sucessivamente. Costumo dizer que é um pirâmide, a cada premissa resolvida, novas premissas serão abertas para você achar seu valor final. Geralmente existem diversas conclusões. CUIDADO: Exemplo: Premissa A: Carlos foi a festa; No momento que você identificar ao resolver que essa premissa é falsa, a conclusão trocará o valor semântico da frase, logo será "Carlos não foi a festa".

    FICA A DICA: Pessoal, querem gabaritar todas as questões de RLM? Acessem tinyurl.com/DuarteRLM .Lá vocês encontraram materiais produzidos por mim para auxiliar nos seus estudos. Inclusive, acessem meu perfil e me sigam lá pois tem diversos cadernos de questões para outras matérias. Vamos em busca juntos da nossa aprovação !!

  • "Mas" na teoria da proposições equivale a o que? (Alguém pode me ajudar?)

  • Fiz assim:

    • P1: Se eu aceitar o novo emprego, ganharei menos, mas ficarei menos tempo no trânsito.

    • P2: Se eu ganhar menos, consumirei menos.

    • P3: Se eu consumir menos, não serei feliz.

    • P4: Se eu ficar menos tempo no trânsito, ficarei menos estressado.

    • P5: Se eu ficar menos estressado, serei feliz.

    A: Aceitar o novo emprego

    B: Ganharei menos

    C: Ficarei menos tempo no trânsito.

    D: Consumirei menos.

    E: Serei feliz / ~E: Não serei feliz

    F: Ficarei menos estressado.

    A --> [ (B --> D --> ~E) ^ (C --> F --> E) ]

    Em suma: A --> ~E ^ E = “Se aceitar o novo emprego, serei feliz e não serei feliz”