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ID
1224229
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TJ-SE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Em cada um dos itens a seguir, é apresentada uma situação hipotética, a respeito de intervenções psicológicas em problemas específicos, seguida de uma assertiva a ser julgada.

Miguel, sessenta e oito anos de idade, divorciado, pai de três filhos, encontra-se prestes a adquirir aposentadoria compulsória, o que implicará diminuição da sua renda e a perda do status que o trabalho lhe confere. Há dois anos, encontra-se em processo terapêutico, iniciado após o casamento de sua ex-esposa. Relata que se sente derrotado e desonrado, sem ver sentido na vida, além de apresentar ideações suicidas. Ao perceber sintomas de depressão, o psicólogo o encaminhou para tratamento medicamentoso com psiquiatra e iniciou uma intervenção terapêutica denominada autópsia psicológica de Schneidman. Nesse caso clínico, a intervenção terapêutica foi bem empregada, uma vez que, por meio dela, utiliza-se a reconstrução narrativa e exalta-se o contexto sócio-histórico das pessoas com comportamentos depressivos e tendências suicidas, de modo a direcioná-las ao restabelecimento da saúde física e mental.

Alternativas
Comentários
  • Através do método que se convencionou chamar de "autópsia psicológica", expressão cunhada por Shneidman no final dos anos cinquenta, pode-se compreender os aspectos psicológicos envolvidos em uma morte específica. A autopsia psicológica nasce como um procedimento para assessorar médicos forenses para classificar com maior precisão o registro de suicídio (ato de se matar intencionalmente) no certificado de óbito. Rapidamente torna-se um procedimento aceito e muito utilizado.Então, a autópsia psicológica é uma estratégia utilizada para delinear as características psicológicas de vítimas de morte violenta, sendo utilizada durante o curso de uma investigação de morte, para auxiliar a determinar o modo de morte de um indivíduo, especialmente em casos duvidosos. Com o passar do tempo, este recurso que muito auxiliou a médicos legistas e profissionais da área do direito penal e cível, passou, também, a contribuir na corroboração e/ou identificação de novos fatores de risco e correlatos sociodemográficos do suicídio.


    FONTE: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1413-81232012000800003&script=sci_arttext

    Originalmente, o objetivo das autópsias psicológicas tem sido colher informações post morremsobre circunstâncias e contexto do óbito de determinada pessoa, em muitos casos apoiando médicos legistas e ajudando-os a concluir se a causa foi natural, acidental, por suicídio ou homicídio.

    O método da autópsia psicológica foi proposto por Edwin Schneidman8-10 nos Estados Unidos por volta dos anos 1950 como um tipo de estudo retrospectivo que reconstitui o status da saúde física e mental e as circunstanciais sociais das pessoas que se suicidaram, a partir de entrevistas com familiares e informantes próximos às vítimas. A autópsia é realizada como uma reconstrução narrativa. E sua consistência depende da qualidade da informação prestada.

    FONTE: http://www.scielo.br/pdf/csc/v17n8/15.pdf



  • Calma!!! Não dá pra fazer autópsia, o Miguel tá vivo ainda!