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ID
1225306
Banca
FDC
Órgão
IF-SE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Os mecanismos fisiopatológicos na diarreia infecciosa na criança incluem a diarreia osmótica e a diarreia secretora, que, em relação às substancias redutoras se caracterizam, respectivamente, em:

Alternativas
Comentários
  • "1. Diarreia osmótica – presença de moléculas solúveis em água que levam a retenção osmótica da água.
    2. Diarreia secretória – aumento da secreção dos fluídos isotônicos da mucosa intestinal."

    (Fonte: http://www.sbmfc.org.br/default.asp?site_Acao=MostraPagina&PaginaId=514)


    "Osmótico: Excesso de solutos no

    delgado Fezes ácidas e ph<6,>*SR (+), Hemácias (-), leucócitos (-). Dermatite perianal (+), resposta à dieta (+).

    (* SR=substâncias redutoras)

    Secretor: Excesso íonssecretados para luz do delgado Fezes volumosas e ph>6, SR (-), Hemácias (-),leucócitos(-). Dermatite (-), resposta à dieta (-). "

    (Fonte: http://www.saude.sc.gov.br/hijg/gastro/Diarreias.pdf)

  • A diarreia osmótica se caracteriza por distensão abdominal, desconforto e cólicas, ausência de febre, fezes amolecidas, explosivas, fétidas e ácidas, com osmolaridade elevada, pH abaixo de 5 e presença de substâncias redutoras. Ela persiste enquanto as substâncias redutoras continuam a ser ingeridas e cede quando esta é eliminada da dieta. Devido à acidez fecal, é frequente o encontro de irritação e assadura perianal significativa.

    Normalmente, os açúcares são rapidamente absorvidos no intestino delgado proximal, mas, se isso não ocorre, eles permanecem na luz intestinal, causando diarreia osmótica. A má absorção dos diferentes açúcares (como lactase e sacarase), ocasionada por essas deficiências enzimáticas, determina o aparecimento das substâncias redutoras nas fezes, além de queda em seu pH.

    Na diarreia secretória, que representa o principal mecanismo envolvido nas infecções, ocorre hipersecreção de água e eletrólitos para dentro do lúmen intestinal, a partir de estímulos representados por toxinas, substâncias especiais, hormônios ou invasão de microrganismos. A diarreia secretória pode ser ativa ou passiva. E não está relacionada com as substâncias redutoras.



    Resposta C




    Bibliografia


    Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Doenças infecciosas e parasitárias : guia de bolso / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância Epidemiológica. – 8. ed. rev. – Brasília : Ministério da Saúde, 2010.


    Torelli E, Freire L. Doenças Infecciosas na Infância e Adolescência, 2ª ed., São Paulo, Ed.Méd. e Cient., 2000.

  • A diarreia osmótica se caracteriza por distensão abdominal, desconforto e cólicas, ausência de febre, fezes amolecidas, explosivas, fétidas e ácidas, com osmolaridade elevada, pH abaixo de 5 e presença de substâncias redutoras. Ela persiste enquanto as substâncias redutoras continuam a ser ingeridas e cede quando esta é eliminada da dieta. Devido à acidez fecal, é frequente o encontro de irritação e assadura perianal significativa.

    Normalmente, os açúcares são rapidamente absorvidos no intestino delgado proximal, mas, se isso não ocorre, eles permanecem na luz intestinal, causando diarreia osmótica. A má absorção dos diferentes açúcares (como lactase e sacarase), ocasionada por essas deficiências enzimáticas, determina o aparecimento das substâncias redutoras nas fezes, além de queda em seu pH.

    Na diarreia secretória, que representa o principal mecanismo envolvido nas infecções, ocorre hipersecreção de água e eletrólitos para dentro do lúmen intestinal, a partir de estímulos representados por toxinas, substâncias especiais, hormônios ou invasão de microrganismos. A diarreia secretória pode ser ativa ou passiva. E não está relacionada com as substâncias redutoras.

    Resposta da professora: C

    Bibliografia

    Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Doenças infecciosas e parasitárias : guia de bolso / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância Epidemiológica. – 8. ed. rev. – Brasília : Ministério da Saúde, 2010.

    Torelli E, Freire L. Doenças Infecciosas na Infância e Adolescência, 2ª ed., São Paulo, Ed.Méd. e Cient., 2000.