O SUAS elege a matricialidade sociofamiliar como um
dos seus eixos de ação por considerar na família sua capacidade de acolhida, de convívio e proteção intergeracional,
atendendo aspectos
afetivos, sociais e materiais da
vida humana.
A proteção social de assistência social através de suas ações produz aquisições materiais, sociais, socioeducativas ao cidadão e cidadã e suas famílias para: suprir suas necessidades de reprodução social de vida individual e familiar; desenvolver suas capacidades e talentos para a convivência social, protagonismo e autonomia (NOB-SUAS-2015, pág. 16)
Autor: Victória Sabatine, Mestre em Serviço Social (UFJF), Doutoranda em Serviço Social pela UFRJ, Assistente Social e Professora de Serviço Social , de Serviço Social
O trabalho com famílias na atualidade não deve pautar-se na concepção de família estruturada, visto ser este um conceito conservador e ultrapassado, observando que a família brasileira passou (e passa) por distintas transformações aos longos dos anos. Um exemplo claro disso está na Política Nacional de Assistência Social (2004) que nos informa que o número de famílias chefiadas por mulheres cresceu substantivamente nos últimos anos, o que desconstrói aquela ideia de ser o homem o provedor da família. Também é incontestável a presença dos avós nos núcleos familiares, os quais em muitos casos são a referência e o mantenedor da casa. A família continua sendo o primeiro responsável ou apoio para seus integrantes, contudo, deve-se ter em mente que esse ambiente não se constitui somente por vínculos harmoniosos e que muitas vezes distintas violações ocorrem no próprio núcleo familiar. Portanto, o trabalho com famílias necessita considerar os distintos arranjos familiares existentes na atualidade e que apesar de ter suas responsabilidades e funções básicas para com seus integrantes, muitas vezes tais famílias não conseguirão cumprir o seu papel devido a distintas questões, como: desemprego, pobreza, não acesso a informação, dentre outras.
RESPOSTA: ERRADO