AVALIADORES EXTERNOS - menos parciais em seus julgamentos; credibilidade, especialistas por demandas específicas, dirigem um “novo olhar” facilita e enriquece a coleta de dados mais controversos/conflituosos, menos pressão em caso de resultados pouco populares.
AVALIADORES INTERNOS - maior conhecimento sobre o modelo e história do projeto; profundidade quanto aos interesses e preocupações dos interessados; conhecem a dinâmica dos processos decisórios e identifica as pessoas chave; continua na organização podendo seguir esforços; maior rapidez na avaliação; capacidades e limitações bem conhecidas.
AVALIADORES EXTERNOS E INTERNOS - a parceria incorpora as vantagens de cada uma e gera aprendizagem para uso institucional no futuro.
Complementando os estudos:
As avaliações podem ser classificadas segundo vários critérios. Considerando o agente que as realiza, as avaliações podem ser classificadas como (Cohen e Franco, 2004; Cotta, 1998):
Avaliação externa – realizada por pessoas de fora da instituição responsável pelo programa, em geral com experiência neste tipo de atividade. Entre as vantagens desta avaliação podem ser citadas a isenção e objetividade dos avaliadores externos, que não estão diretamente implicados com o processo, além da possibilidade de comparação dos resultados obtidos com os de outros programas similares já analisados. Por outro lado, o acesso aos dados necessários torna-se mais difícil e os que vão ter seu trabalho avaliado podem se colocar em posição defensiva, fornecendo informações parciais e minimizando o efeito de melhoria dos programas. Alega-se, também, que o conhecimento da metodologia de avaliação pode não substituir o conhecimento sobre as especificidades do programa, e que não existe uma única metodologia aplicável a todos os casos.
Avaliação interna – realizada dentro da instituição responsável, com maior colaboração das pessoas que participam do programa. Citam-se como vantagens a eliminação da resistência natural a um avaliador externo, a possibilidade de reflexão e aprendizagem e compreensão sobre a atividade realizada dentro da instituição. Mas podese perder muito em objetividade, já que os que julgam estão, também, envolvidos, tendo formulado e executado o programa. Se a avaliação for realizada internamente à instituição, mas por pessoas que não participam do programa, na tentativa de diminuir a subjetividade, a situação torna-se análoga à do avaliador externo.
Avaliação mista – procura combinar os tipos de avaliação anteriores, fazendo com que os avaliadores externos tenham contato estreito com os participantes do programa a ser avaliado, na tentativa de manter as vantagens e superar as desvantagens das avaliações apresentadas acima.
Disponível em http://www.ufpa.br/epdir/images/docs/paper06.pdf