as empresas sofisticam os mecanismos de
adequação do comportamento produtivo aos novos métodos de produção, buscando
obter a adesão do trabalhador às metas de qualidade e produtividade. A natureza da
relação salarial se afasta do processo de negociação coletiva e se concretiza na estratégia
de individualização dos salários e na negociação direta empresa‐trabalhador, sitiando os
sindicatos e esvaziando o conteúdo político das reivindicações dos trabalhadores. São
formulados critérios meritocráticos de julgamento no sistema de avaliação de
desempenho e, sob a pretensa horizontalização das relações de trabalho, são
implementados programas participativos com base na Gestão da Qualidade Total. Tais
estratégias, por sua vez, se associam aos incentivos, que passam a compor o sistema de
remuneração, e à ascensão funcional, condicionando‐os à geração de resultados.
O trabalho do assistente social nas empresas capitalistas