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Em seu livro
Os sentidos do trabalho: ensaio sobre a afirmação e a negação do trabalho,Ricardo
Antunes (1999) cria a expressão “classe-que-vive-do-trabalho”, objetivando conferir validade
contemporânea e amplitude social ao conceito marxiano de classe trabalhadora usa esse termo para incorporar a totalidade do trabalho
coletivo assalariado,visto que nem todo trabalhador produtivo é
assalariado e nem todo trabalhador
assalariado é produtivo.
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ele exclui os trabalhadores do alto escalão, mesmo que essas sejam assalariados e vivam do trabalho. p/ mim não inclui a totalidade d classe trabalhadora não.
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Classe-que-vive-do-trabalho: Expressão que pretende dar contemporaneidade e amplitude ao ser social que trabalha; Procura apreender sua efetividade, processualidade e concretude; Refuta as teses do fim da centralidade do trabalho nas relações sociais e do fim das classes sociais.
A classe trabalhadora hoje inclui a totalidade daqueles que vendem sua força de trabalho, tendo como núcleo central os trabalhadores produtivos; Incorpora a totalidade do trabalho coletivo assalariado; O proletariado industrial é o seu núcleo principal, porque produz diretamente mais-valia; Engloba também os trabalhadores improdutivos cujas formas de trabalho são utilizadas como serviços, trabalho consumido como valor de uso e não como trabalho que cria valor de troca (assalariados do setor de serviços, bancos, comércio, turismo, serviços públicos etc.); Essa noção ampliada de classe incorpora a totalidade dos trabalhadores assalariados (imbricação entre trabalho produtivo e improdutivo no capitalismo contemporâneo).
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Questão linda essa, muito elabora e de perfeita conceituação. Principalmente para mim que sou Marxista kkkkk
“classe que vive do trabalho” ou seja toda classe trabalhadora que vende sua força de trabalho.
a banca ainda especificou :
Sejam trabalhadores produtivos, Exemplos - das empresas privadas , industrias ou montadoras que geram lucro para o capital.
Sejam o trabalhadores improdutivos - Servidores Públicos - que não geram lucro para o capital mas precisam existir para fazer funcionar a maquina do Estado.