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Esse novo modo de produção foi chamada de Acumulação Flexível ou do Modelo Japonês ou Toyotismo. Pautada na Flexibilização da processo de trabalho contrapondo a rigidez da linha de produção (produção em massa e em serie -(TAYLORISMO/FORDISMO).
tinha como marca:- flexibilização no mercado de trabalho,acompanhada da desregulamentação dos direitos de trabalhos e de estrategias de informalização da contratação dos trabalhadores.-competitividade intercapitalista ;impondo exigência de qualidade nos produtos para garantir rentabilidade da produção-empresas enxutas - holding (empresas mãe )-terceirização com tendência a PRECARIZAR relações de trabalho-reduzir ou eliminar direitos sociais -rebaixar salario -produzir mais com menos custos -gerar mais lucratividade -surge o trabalhador polivalente: exerce varias funções no mesmo tempo e com o mesmo salario.
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Perfeito sua explicação Cinthia, nem vou falar nada. . rsrs
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O processo de reestruturação produtiva se contrapõe a qualquer forma de politica universal. Neste momento a hegemonia burguesa afirma-se de forma contundente com o neoliberalismo. Neste momento, os discursos ideológicos são pautados na lógica estatal, Estado mínimo.
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Flexibilização: não foi resultante de ampliação/expansão dos modelos de proteção ao trabalhador.
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Podemos elencar como fatores da era de acumulação flexível ou do processo de reestruturação produtiva associada as políticas neoliberais a desarticulação dos movimentos e organização dos trabalhadores, observando o alto nível de desemprego, o que acirra a concorrência entre os trabalhadores e os desmobiliza; a perda de representatividade dos sindicatos devido a fragmentação da classe trabalhadora, constituída nesse novo contexto por trabalhadores informais e formais, subempregados, desempregados, estáveis e instáveis, homens e mulheres, jovens e velhos, negros, imigrantes, etc. Assim, diante da fragmentação, heterogeneidade e complexidade da classe trabalhadora na atualidade, devido a flexibilização dos contratos de trabalho, substituição do trabalho vivo por trabalho morto, o que impacta na extinção de postos de trabalho, a precarização das condições e relações de trabalho, pode-se afirmar que a acumulação flexível rebate diretamente na consciência de classe, dificultando o reconhecimento dos trabalhadores como integrantes de uma mesma classe, o que os faz perder, em parte, a sua consciência de classe para si, comprometendo a sua união e suas lutas. Muitos autores apontam que nunca a classe trabalhadora sofreu uma ofensiva tão forte do capital como a que ocorre na era da reestruturação produtiva e acumulação flexível, que provocam transformações nas suas condições de vida e de trabalho, na sua consciência, na sua subjetividade e nas suas formas de representação. Além disso, ocorre um desmonte das proteções sociais voltadas para essa classe, a eliminação de direitos historicamente conquistados e a intensificação da exploração a qualquer custo. Portanto, a assertiva é falsa.
RESPOSTA: ERRADO
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Analisando esses processos, Bhering (2003:36) afirma que eles abalam
as condições de vida e trabalho da classe trabalhadora e geram mudanças nas
formas de sua organização política expressada na queda de índices de
sindicalização, dificuldades do subproletariado moderno de se organizar
politicamente e de tecer alianças entre trabalhadores centrais e precarizados ou
subcontratados. Assim, eles constituem-se em obstáculos na constituição de
uma consciência de classe para si, enfraquecendo a resistência à reestruturação
produtiva.
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ERRADA. A flexibilização no mercado de trabalho, é acompanhada por
diversos efeitos: fragmentação da classe trabalhadora, fragilização dos
movimentos e lutas sociais, retrocesso sindical (sindicato é cooptado pela lógica
capitalista neoliberal) e diminuição da consciência
de classe.
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A flexibilização produtiva tem como consequência o enfraquecimento das lutas, desregulamentação dos direitos e etc.
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Autor: Victória Sabatine , Mestre em Serviço Social (UFJF), Doutoranda em Serviço Social pela UFRJ, Assistente Social e Professora de Serviço Social
Podemos elencar como fatores da era de acumulação flexível ou do processo de reestruturação produtiva associada as políticas neoliberais a desarticulação dos movimentos e organização dos trabalhadores, observando o alto nível de desemprego, o que acirra a concorrência entre os trabalhadores e os desmobiliza; a perda de representatividade dos sindicatos devido a fragmentação da classe trabalhadora, constituída nesse novo contexto por trabalhadores informais e formais, subempregados, desempregados, estáveis e instáveis, homens e mulheres, jovens e velhos, negros, imigrantes, etc. Assim, diante da fragmentação, heterogeneidade e complexidade da classe trabalhadora na atualidade, devido a flexibilização dos contratos de trabalho, substituição do trabalho vivo por trabalho morto, o que impacta na extinção de postos de trabalho, a precarização das condições e relações de trabalho, pode-se afirmar que a acumulação flexível rebate diretamente na consciência de classe, dificultando o reconhecimento dos trabalhadores como integrantes de uma mesma classe, o que os faz perder, em parte, a sua consciência de classe para si, comprometendo a sua união e suas lutas. Muitos autores apontam que nunca a classe trabalhadora sofreu uma ofensiva tão forte do capital como a que ocorre na era da reestruturação produtiva e acumulação flexível, que provocam transformações nas suas condições de vida e de trabalho, na sua consciência, na sua subjetividade e nas suas formas de representação. Além disso, ocorre um desmonte das proteções sociais voltadas para essa classe, a eliminação de direitos historicamente conquistados e a intensificação da exploração a qualquer custo. Portanto, a assertiva é falsa.
RESPOSTA: ERRADO