Alternativa C
O reconhecimento de Israel como Estado judeu e a desmilitarização de um futuro Estado palestiniano são “os dois elementos críticos” para conseguir a paz, afirma o primeiro ministro israelita, em entrevista ao Le Figaro.
Benjamin Netanyahu afirma ao diário francês, em entrevista a sair na edição de quinta feira, que “há dois elementos críticos para chegar à paz e persuadir os israelitas a fazerem concessões significativas para a obter”.
O primeiro destes elementos “é que um parceiro palestiniano aceite o reconhecimento do Estado judeu (…), o que significa o fim das reivindicações posteriores e que a questão dos refugiados palestinianos seja resolvida fora das fronteiras de Israel”.
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Uma
vez que os Estados Unidos são os maiores fornecedores de armas para Israel. No
último conflito, Obama se pronunciou pedindo o fim dos ataques, mas tudo ficou
no plano da retórica, uma vez que financiamentos e fornecimento de material
bélico continuaram a acontecer.A alternativa (A) está incorreta.
A alternativa (B) está incorreta, pois
a construção de novos assentamentos na Cisjordânia não conta com a aprovação
nem formal nem informal da Autoridade Palestina.
A alternativa (C) está correta. Uma das
demandas de Israel é que o eventual Estado Palestino seja desmilitarizado. Além
disso, requer-se o reconhecimento do Estado de Israel, o que ainda não foi
feito por alguns países árabes, além da Palestina.
A alternativa (D) está incorreta. A
Faixa de Gaza é um dos dois territórios ocupados pela Palestina (a Cisjordânia
é o outro). A Faixa de Gaza sofre mais limitações de Israel do que a
Cisjordânia, havendo restrição severa quanto a entrada e saída desse território
não só de pessoas, mas de todo tipo de produto. Um dos motivos do controle mais
acirrado é a liderança política da Faixa de Gaza: o Hamas. Esse grupo é mais
radical do que o que governa a Cisjordânia.
A alternativa (E) está incorreta, pois
o Hamas, como dito anteriormente, é um grupo mais radical, o que dificulta as
negociações de paz com Israel. Ele jamais poderia ser mediador porque defende
os interesses palestinos, de modo que não haveria a imparcialidade que se
espera de uma mediação.
Resposta: C