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ID
1238698
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Barreiras à entrada de novos concorrentes em um dado ramo de atividade são bastante comuns em mercados ditos concentrados. Um tipo de barreira à entrada é a

Alternativas
Comentários
  • Note que a quebra de uma patente, a expiração de um direito autoral e a extinção da necessidade de cessão de licenças de funcionamento são fatores que eliminam ou reduzem barreiras à entrada.

       Ou seja, são o inverso do que o enunciado propõe.

       Além disso, são as economias de escala que formam barreiras de entrada e não as deseconomias. Isso porque um setor em que as firmas apresentam economias de escala faz com que firmas grandes sejam mais eficientes, o que exige alto investimento e força a criação de um monopólio.

       Logo, o único tipo de barreira à entrada entre as alternativas é a adoção de um regime de concessão estatal, como as empresas de distribuição de energia elétrica e de saneamento, por exemplo.

       Trata-se de um exemplo clássico de monopólio garantido pelo próprio Estado.

    Resposta: E

  • GAB: LETRA E

    Complementando!

    Fonte: Celso Natale - Estratégia

    Quebra de patente (A), expiração de direito autoral (C) e extinção de necessidade de licença de funcionamento (D) representam quedas de barreiras à entrada, e por isso essas alternativas não podem ser nosso gabarito. 

    Além disso, é a presença de economias de escala que representam barreiras à entrada de novos competidores, e não deseconomias, como afirmado em B. 

    Isso nos deixa com a alternativa E. Regimes de concessão estatal consistem na celebração de um contrato do governo com uma empresa, para que esta preste algum serviço público. Mediante o cumprimento de uma série de exigência, a empresa concessionária tem, em alguns casos, a proteção legal contra novos concorrentes.

  • Jetro Coutinho e Paulo Ferreira | Direção Concursos

    11/03/2020 às 22:49

    O que precisamos fazer aqui é igualar custo e receita marginais.

    De posse da função do custo total, derivamos e obtermos o custo marginal. A função Custo Total é a seguinte: 

    CT=5Q^2+230Q+60000

    Aplicando a regra do tombo, o expoente “tombará” e passará a multiplicar todo o termo. Lembre que quando não temos nada em cima do Q, o expoente é 1. Já o +60000, por ser uma constante, simplesmente sumirá do cálculo. Assim: 

    Cmg=5.2Q^2+1.230Q

    Agora, vamos subtrair 1 unidade do expoente, completando a derivada: 

    Cmg=5.2Q^(2-1)+1.230Q^(1-1)

    Fazendo as contas, teremos: 

    Cmg=10Q^1+230Q^0

    Como todo número elevado a 0 é igual a 1, temos: 

    Cmg=10Q+230

    A receita marginal nós podemos obter através da função de demanda, embora dê mais trabalho:

    P = 5.000 – 40Q

    Temos o valor de P dado em função de Q.

    Se multiplicarmos preço por quantidade, achamos a receita total:

    RT = P.Q

    RT = (5.000 – 40Q).Q

    RT = 5.000Q – 40Q²

    Então, derivamos a função de receita total em relação à quantidade para obtermos a receita marginal. A função Receita Total é a seguinte: 

    RT=-40Q^2+5000Q

    Aplicando a regra do tombo, o expoente “tombará” e passará a multiplicar todo o termo. Lembre que quando não temos nada em cima do Q, o expoente é 1. Assim: 

    Rmg=-2.40Q^2+1.5000Q

    Agora, vamos subtrair 1 unidade do expoente, completando a derivada: 

    Rmg=-2.40Q^(2-1)+1.5000Q^(1-1)

    Fazendo as contas, teremos: 

    Cmg=-8〖0Q〗^1+5000Q^0

    Como todo número elevado a 0 é igual a 1, temos: 

    Rmg=-80Q+5000

    Por último, igualamos custo marginal e receita marginal para acharmos a quantidade Q que maximiza o lucro:

    Cmg = Rmg

    230+10Q = 5.000-80Q

    90Q = 4.770

    Q = 53

    Resposta: B