Note que a quebra de uma patente, a expiração de um direito autoral e a extinção da necessidade de cessão de licenças de funcionamento são fatores que eliminam ou reduzem barreiras à entrada.
Ou seja, são o inverso do que o enunciado propõe.
Além disso, são as economias de escala que formam barreiras de entrada e não as deseconomias. Isso porque um setor em que as firmas apresentam economias de escala faz com que firmas grandes sejam mais eficientes, o que exige alto investimento e força a criação de um monopólio.
Logo, o único tipo de barreira à entrada entre as alternativas é a adoção de um regime de concessão estatal, como as empresas de distribuição de energia elétrica e de saneamento, por exemplo.
Trata-se de um exemplo clássico de monopólio garantido pelo próprio Estado.
Resposta: E
GAB: LETRA E
Complementando!
Fonte: Celso Natale - Estratégia
Quebra de patente (A), expiração de direito autoral (C) e extinção de necessidade de licença de funcionamento (D) representam quedas de barreiras à entrada, e por isso essas alternativas não podem ser nosso gabarito.
Além disso, é a presença de economias de escala que representam barreiras à entrada de novos competidores, e não deseconomias, como afirmado em B.
Isso nos deixa com a alternativa E. Regimes de concessão estatal consistem na celebração de um contrato do governo com uma empresa, para que esta preste algum serviço público. Mediante o cumprimento de uma série de exigência, a empresa concessionária tem, em alguns casos, a proteção legal contra novos concorrentes.
Jetro Coutinho e Paulo Ferreira | Direção Concursos
11/03/2020 às 22:49
O que precisamos fazer aqui é igualar custo e receita marginais.
De posse da função do custo total, derivamos e obtermos o custo marginal. A função Custo Total é a seguinte:
CT=5Q^2+230Q+60000
Aplicando a regra do tombo, o expoente “tombará” e passará a multiplicar todo o termo. Lembre que quando não temos nada em cima do Q, o expoente é 1. Já o +60000, por ser uma constante, simplesmente sumirá do cálculo. Assim:
Cmg=5.2Q^2+1.230Q
Agora, vamos subtrair 1 unidade do expoente, completando a derivada:
Cmg=5.2Q^(2-1)+1.230Q^(1-1)
Fazendo as contas, teremos:
Cmg=10Q^1+230Q^0
Como todo número elevado a 0 é igual a 1, temos:
Cmg=10Q+230
A receita marginal nós podemos obter através da função de demanda, embora dê mais trabalho:
P = 5.000 – 40Q
Temos o valor de P dado em função de Q.
Se multiplicarmos preço por quantidade, achamos a receita total:
RT = P.Q
RT = (5.000 – 40Q).Q
RT = 5.000Q – 40Q²
Então, derivamos a função de receita total em relação à quantidade para obtermos a receita marginal. A função Receita Total é a seguinte:
RT=-40Q^2+5000Q
Aplicando a regra do tombo, o expoente “tombará” e passará a multiplicar todo o termo. Lembre que quando não temos nada em cima do Q, o expoente é 1. Assim:
Rmg=-2.40Q^2+1.5000Q
Agora, vamos subtrair 1 unidade do expoente, completando a derivada:
Rmg=-2.40Q^(2-1)+1.5000Q^(1-1)
Fazendo as contas, teremos:
Cmg=-8〖0Q〗^1+5000Q^0
Como todo número elevado a 0 é igual a 1, temos:
Rmg=-80Q+5000
Por último, igualamos custo marginal e receita marginal para acharmos a quantidade Q que maximiza o lucro:
Cmg = Rmg
230+10Q = 5.000-80Q
90Q = 4.770
Q = 53
Resposta: B