Comentário do Prof. Fernando Gama (Eu Vou Passar):
O Capital Circulante Líquido é a diferença entre o Ativo Circulante e o Passivo Circulante.
Assim, CCL = AC - PC.
Acontece que o AC e o PC fazem parte da equação patrimonial.
Ativo = Passivo + PL
Ativo = AC (Circulante) + ARLP (Realizável a Longo Prazo) + AI (Imobilizado)
Passivo = PC (Circulante) + PELP (Exigível a Longo Prazo)
Colocando tudo na conta:
AC + ARLP + AI = PC + PELP + PL
Rearrumando:
AC - PC = (PELP + PL) - (ARLP + AI)
CCL = (PELP + PL) - (ARLP + AI)
Ou seja, o capital circulante líquido, CCL, também pode ser apurado através do cálculo dos outros elementos patrimoniais. Ou seja, um aumento do Passivo Exigível a Longo Prazo, aumenta o CCL, desde que a contrapartida não seja uma redução no PL ou aumento no ARLP ou AI. Se a contrapartida for, por exemplo, um aumento do ARLP, o aumento do PELP vai ser compensado pelo aumento do ARLP. Jogando na equação, o resultado líquido, nesse exemplo, do CCL, vai ser nulo.
Então, quando a contrapartida do PELP pode aumentar o CCL? Quando ela afetar as contas do AC ou PC. Por exemplo, quando você contrata uma operação de longo prazo (PELP) e aplica ela no caixa ou no banco da empresa. O PELP aumenta, mas não há alterações nas contas de PL, ARLP e AI. Só na conta de AC. Com isso, o CCL aumenta. O mesmo aconteceria se você trocasse uma dívida de curto prazo (PC) por uma dívida de longo prazo (PELP). O PELP ia aumentar, com contrapartida de uma conta de PC. Assim, o CCL ia aumentar, já que PC não faz parte do grupo PL, ARLP e AI.
Gabarito, portanto, A.