Fabio, a letra D está incorreta. Questão 10/2009 da Anpec (Micro) traz um bom exemplo de comparação de preço do monopolista contra o preço de tarifa bi-partite (discriminação de preço de 3º grau). Quando há uma discriminação de preço é extraído todo o excedente do consumidor + consumo /un. Além disso, a assertiva propõe um discriminação de 1º grau, que é cobrar todo o preço reserva, ou seja, o preço máximo que o consumidor estaria apto a pagar. Isso causa peso morto, afinal, nem todos estarão aptos a comprar neste preço.
Sobre a letra C, leve 3 e pague 2, é discriminação de 2º grau.
Letra B, vender abaixo do Cmg? Nem em concorrência perfeita vende-se abaixo do Cmg. O preço justo é Cmg = Rme.
Letra A, acredito estar certa na forma de neutralização do peso morto, mas definivamente está errada por ser onerosa ao agente governo, que vai em desencontro com o comando da questão.
Sobrou letra E. Tudo está correto.
"Além disso, a assertiva propõe um discriminação de 1º grau, que é cobrar todo o preço reserva, ou seja, o preço máximo que o consumidor estaria apto a pagar. Isso causa peso morto, afinal, nem todos estarão aptos a comprar neste preço."
Falso, Thiago.
A discriminação perfeita de preços consegue eliminar o peso morto de um monopólio, sendo considerada uma solução eficiente no sentido de pareto. Discriminando perfeitamente os preços, o produtor produz até que p=cmg, atingindo a mesma quantidade da concorrência perfeita. A diferença é que todo o excedente é absorvido pelo produtor.
Letra D também está correta e a questão, como informou o Fabio, deveria ser anulada.
Bons Estudos.