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ID
1265653
Banca
FUMARC
Órgão
PC-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Medicina Legal
Assuntos

Experimentalmente, o enforcamento evolui em três períodos até o êxito letal. Constitui um sinal clínico característico da evolução do seu “segundo período”:

Alternativas
Comentários
  •  0 enforcamento desenvolve-se em três períodos, sendo o segundo período caracterizado por convulsões e excitação do corpo decorrente de fenômenos respiratórios (hipoxemia − diminuição do oxigênio − e hipercapneia − aumento do gás carbônico), bem como da compressão do feixe vasculonervoso do pescoço, em especial do nervo vago, exercida pelo laço.

  • 3 períodos do enforcamento ( resumido ) ; 

    1°) calor, zumbidos, sensações luminosas visuais e perda de consciência  2°) excitabilidade corporal e convulsões  3º) sinais de morte aparente até morte real 
  • O que é fosfeno?

  • Fosfeno é a sensação luminosa provocada por outro agente que não a luz, como por exemplo, pressão sobre o globo ocular, estímulo elétrico etc.

  • Segundo Delton Groce (2012), a morte no enforcamento pode surgir rápida, por inibição reflexa devido ao choque laríngeo e à irritação dos seios corotídeos, ou tardiamente (até 10 minutos), dependendo da intensidade da constrição ou das lesões locais ou a distância (danos medulobulbares).

    No estudo fisiopatológico devem ser considerados os fenômenos ocorridos durante o enforcamento que compreende três períodos: a) Período inicial - A constrição do feixe vásculo-nervoso do pescoço,comprometendo a vascularização cerebral, determina sensação de calor, zumbidos e perda rápida da consciência. b) Segundo período - Respiratório, por impossibilidade do livre trânsito do ar atmosférico determinada pela obstrução das vias áreas ao nível do osso hioide, pelo laço, e pelo rechaço da base da língua contra a parede posterior da faringe, promove hipoxia seguida de hipercapneia, com convulsões, e de fenômenos ligados à paralisia do pneumogástrico. c) Terceiro período - Sobrevém apneia, parada cardíaca e morte.
  • * 1ª fase: constrição do feixe vásculo-nervoso do pescoço à zumbidos, calor, perda rápida de consciência;

    * 2ª fase: respiratório, obstrução das vias aéreas à convulsões, paralisia do pneumogástrico;

    * 3ª fase: apneia, parda cardíaca, morte.

  • Latra B

    Fenômenos ocorridos durante o enforcamento:

    Compreende três períodos:

    a) Período inicial — A constrição do feixe vásculo-nervoso do pescoço, comprometendo a vascularização cerebral, determina sensação de calor, zumbidos e perda rápida da consciência.

    b) Segundo período — Respiratório, por impossibilidade do livre trânsito do ar atmosférico determinada pela obstrução das vias aéreas ao nível do osso hioide, pelo laço, e pelo rechaço da base da língua contra a parede posterior da faringe, promove hipoxemia seguida de hipercapneia, com convulsões, e de fenômenos ligados à paralisia do pneumogástrico.

    c) Terceiro período — Sobrevém apneia, parada cardíaca e morte.

  • De acordo a evolução da lesão surgem fenômenos apresentadosdurante o enforcamento. Tais fenômenos podem ser divididos em três períodos:

    Período Inicial – Começa o corpo, abandonado e sob ação de seu próprio peso, leva pela constrição do pescoço, à sensação de calor, zumbidos, sensações luminosas na vista e perda da consciência produzida pela interrupção da circulação cerebral.

    Segundo Período – Caracteriza-se por convulsões e excitação do corpo proveniente dos fenômenos respiratórios, pela impossibilidade de entrada e saída de ar, diminuindo o oxigênio (hipoxemia) e aumentando o gás carbônico (hipercapnéia). Associa-se a esses fenômenos a pressão do feixe vásculo-nervoso do pescoço, comprimindo o nervo vago.

    Terceiro Período – Surgem sinais de morte aparente, ate o aparecimento da morte real, com cessação da respiração da circulação.

  • a)Calor. = 1ª fase

     b)Convulsão. = 2ª fase. 

     c)Fosfeno. (sensações luminosas) = 1ª fase. 

     d)Zumbido. = 1ª fase. 

  • Fosfeno é um fenômeno entóptico, caracterizado pela sensação de ver manchas luminosas, causada pela estimulação mecânica, elétrica ou magnética da retina ou do cortex visual. Um exemplo defosfeno são os padrões luminosos que aparecem quando a pálpebra é esfregada com bastante pressão ( Wikipédia

     

    Período inicial do enforcamento ( classificada como asfixia complexa - constriccção passiva do pescoço exercida pelo peso do corpo) :  sensação de calor, zumbido, sensações luminosas nas vistas ( FOSFENO), perda de consciência.   (FRANÇA)

  • Enforcamento é a constrição passiva do pescoço decorrente do peso exercido pelo corpo.

    Fenômenos ocorridos durante o enforcamento:

    -PERÍODO INICIAL- constrição do pescoço, compromete a vascularização cerebral, produzindo calor, zumbidos e a perda da consciência.

    - SEGUNDO PERÍODO- respiratório, pois há impossibilidade de passagem do ar atmosférico em decorrência da obstrução das vias aéreas. Há convulsões.

    -TERCEIRO PERÍODO- apneia, parada cardíaca e morte.

    DICA: nas provas é comum questões tratando da diferença entre enforcamento, esganadura e estrangulamento.

    RESPOSTA: LETRA B
  • Enforcamento é a constrição passiva do pescoço decorrente do peso exercido pelo corpo.

    Fenômenos ocorridos durante o enforcamento:

    -PERÍODO INICIAL- constrição do pescoço, compromete a vascularização cerebral, produzindo calor, zumbidos e a perda da consciência.

    - SEGUNDO PERÍODO- respiratório, pois há impossibilidade de passagem do ar atmosférico em decorrência da obstrução das vias aéreas. Há convulsões.

    -TERCEIRO PERÍODO- apneia, parada cardíaca e morte.

    DICA: nas provas é comum questões tratando da diferença entre enforcamento, esganadura e estrangulamento.

    RESPOSTA: LETRA B

  • Gab. B

    1ª fase: constrição do feixe vásculo-nervoso do pescoço à zumbidos, calor, perda rápida de consciência;

    2ª fase: respiratório, obstrução das vias aéreas à convulsões, paralisia do pneumogástrico;

    3ª fase: apneia, parda cardíaca, morte.

  • Enforcamento é a constrição passiva do pescoço decorrente do peso exercido pelo corpo.

    Fenômenos ocorridos durante o enforcamento:

    -PERÍODO INICIAL- constrição do pescoço, compromete a vascularização cerebral, produzindo calor, zumbidos e a perda da consciência.

    - SEGUNDO PERÍODO- respiratório, pois há impossibilidade de passagem do ar atmosférico em decorrência da obstrução das vias aéreas. Há convulsões.

    -TERCEIRO PERÍODO- apneia, parada cardíaca e morte.

  • ""Fenômenos apresentados durante o enforcamento.

    De acordo com experiências em animais ou relatos de sobreviventes, desenvolve-se o enforcamento em três períodos:
    primeiro período: começa quando o corpo, abandonado e sob a ação do seu próprio peso, leva, pela constrição do pescoço, à sensação de calor, zumbidos, sensações luminosas na vista e perda da consciência produzidos pela interrupção da circulação cerebral

    segundo período: caracteriza-se pelas convulsões e excitação do corpo provenientes dos fenômenos respiratórios, pela impossibilidade de entrada e saída de ar, diminuindo o oxigênio (hipoxemia) e aumentando o gás carbônico (hipercapnia). Associa-se a esses fenômenos a pressão do feixe vasculonervoso do pescoço, comprimindo o nervo vago

    terceiro período: surgem os sinais de morte aparente, até o aparecimento da morte real, com cessação da respiração e da circulação.""

     

    (FRANÇA, Genival Veloso. Medicina legal, 11 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017, PÁG. 391-392) edição digital

     

    BONS ESTUDOS!!!

     

     

  • Pode-se facilmente haver uma confusão acerca dos conceitos de enforcamento, estrangulamento e esganadura.



    No caso da primeira opção, faz-se necessária a constrição passiva do pescoço exercida pelo peso do corpo, como quando se coloca um laço ao redor do pescoço da vítima e retira-se o apoio dos pés da vítima, deixando seu próprio peso exercer a pressão fatal em seu pescoço.


    Por sua vez, o estrangulamento se caracteriza por haver uma constrição ativa do pescoço por força muscular, como ocorre quando se utiliza um cinto, aliado à força muscular do agente, para fazer a pressão, ou ainda no golpe conhecido popularmente como mata-leão.


    Por fim, a esganadura consiste na pressão exercida no pescoço da vítima pela ação direta das mãos do agente, sem a utilização de objetos para tal.

  • O enforcamento é uma modalidade de asfixia mecânica que se caracteriza pela interrupção do ar atmosférico até as vias respiratórias, em decorrência da constrição do pescoço por um laço fixo, agindo o peso do próprio corpo da vítima como força ativa. É mais comum nos suicídios, podendo, no entanto, ter como etiologia o acidente, o homicídio e a execução judicial.

     

    Fenômenos apresentados durante o enforcamento. De acordo com experiências em animais ou relatos de sobreviventes, desenvolve-se o enforcamento em três períodos:

     

    1º período: começa quando o corpo, abandonado e sob a ação do seu próprio peso, lev pela constrição do pescoço, à sensação de calor, zumbidos, sensações luminosas na vista e perda da consciência produzidos pela interrupção da circulação cerebral

    2º período: caracteriza-se pelas convulsões e excitação do corpo provenientes dos fenômenos respiratórios, pela impossibilidade de entrada e saída de ar, diminuindo o oxigênio (hipoxemia) e aumentando o gás carbônico (hipercapnia). Associa-se a esses fenômenos a pressão do feixe vasculonervoso do pescoço, comprimindo o nervo vago

    3º período: surgem os sinais de morte aparente, até o aparecimento da morte real, com cessação da respiração e da circulação. 

     

    Asfixias puras: São manifestadas pela anoxemia e hipercapnia:

    > A. Asfixia em ambientes por gases irrespiráveis: confinamento asfixia por monóxido de carbono asfixia por outros vícios de ambientes.

    > B. Obstaculação à penetração do ar nas vias respiratórias: sufocação direta (obstrução da boca e das narinas pelas mãos ou das vias respiratórias mais inferiores) sufocação indireta (compressão do tórax).

    > C. Transformação do meio gasoso em meio líquido (afogamento). D. Transformação do meio gasoso em meio sólido ou pulverulento (soterramento). 

     

    Asfixias complexas: Constrição das vias respiratórias com anoxemia e excesso de gás carbônico, interrupção da circulação cerebral e inibição por compressão dos elementos nervosos do pescoço:

    > A. Constrição passiva do pescoço exercida pelo peso do corpo (enforcamento);

    > B. Constrição ativa do pescoço exercida pela força muscular (estrangulamento).

     

    Asfixias mista: São as que se confundem e se superpõem, em graus variados, aos fenômenos circulatórios, respiratórios e nervosos (esganadura).

  • ENFORCAMENTO

    Em primeiro momento, o enforcado experimenta zumbidos e sensações luminosas. A seguir, surgem convulsões e depois ocorre a morte.

  • 1 -PERÍODO INICIAL- constrição do pescoço, compromete a vascularização cerebral, produzindo calor, zumbidos e a perda da consciência.

    2 - SEGUNDO PERÍODO- respiratório, pois há impossibilidade de passagem do ar atmosférico em decorrência da obstrução das vias aéreas. Há convulsões.

    3 - TERCEIRO PERÍODO - apneia, parada cardíaca e morte aparente.

  • GAB. B

    ENFORCAMENTO, Sinal clínico característico da evolução do seu “segundo período” = Convulsão.

  • b) Convulsão.

    Desenvolve-se o enforcamento em três períodos:

    • 1º Período - Começa quando o corpo, abandonado e sob a ação do seu próprio peso, leva, pela constrição do pescoço, à sensação de calor, zumbidos, sensações luminosas na vista e perda da consciência produzidos pela interrupção da circulação cerebral.

    • 2º Período - Caracteriza-se pelas convulsões e excitação do corpo provenientes dos fenômenos respiratórios, pela impossibilidade de entrada e saída de ar, diminuindo o oxigênio (hipoxemia) e aumentando o gás carbônico (hipercapnia). Associa-se a esses fenômenos a pressão do feixe vasculonervoso do pescoço, comprimindo o nervo vago.

    • 3º Período - Surgem os sinais de morte aparente, até o aparecimento da morte real, com cessação da respiração e da circulação.

    Fonte: FRANÇA, GENIVAL VELOSO. Medicina Legal. 11ª ed., Rio de Janeiro: Guanabara Koogan Ltda, 2017.

  • Matéria meio triste e paia