a) Errada. Nem sempre a curva do PT é positiva. Ela apenas começa positiva.
Até a utilização do n trabalhador (inclusive), a produção aumenta a taxas crescentes. Quando isto acontece, a concavidade da curva é voltada para dentro (para a esquerda). A partir de determinado ponto, à medida que aumentamos o número de trabalhadores, entra em ação a lei dos rendimentos marginais decrescentes. Assim, a produção continua a aumentar, porém a taxas decrescentes. Como ela aumenta a taxas decrescentes neste trecho, a concavidade é voltada para fora (para a direita). Porém, preste bem atenção, apesar do PmgL (produto marginal da mão-de-obra) ser decrescente, ele ainda é positivo. Depois, a partir da contratação do n trabalhador, não há nenhum acréscimo na produção. O produto marginal da mão-de-obra neste trecho é nulo, é igual a 0. Como nesse ponto o produto marginal da mão-de-obra é igual a zero e, a partir deste ele continua decrescendo quando se contrata mais trabalhadores, o PmgL começará a assumir valores negativos (a curva começa a ter inclinação negativa).
b) Correta. A produção é máxima quando o Pmg do fator variável é nulo (=0)
c) Errada. O produto marginal atinge o ponto máximo quando o produto médio é crescente. O Pmg puxa o Pme.
d) Errada. Obtém-se o produto marginal pela razão ΔQ/ΔL; em que Q = produto total e L = trabalho.
Produto marginal da mão-de-obra (PmgL): é o produto da produção adicional gerado (∆Q) ao se acrescentar 1 trabalhador (quando ∆L = 1). Algebricamente: ΔQ/ΔL
Produto médio da mão-de-obra (PmeL):é a produção por trabalhador. Basta dividir a produção total pela quantidade de trabalhadores. Algebricamente: Q/L
e) Errada. O aumento do fator variável só aumenta a produção até determinado ponto. A partir do n trabalhador, se a firma continuar contratando mão-de- obra (sem alterar os demais fatores de produção), a produção irá cair, pois cada trabalhador adicional causa diminuição na produção. À medida que aumentamos a quantidade de mão-de-obra, o capital permanecendo fixo, cada trabalhador adicional tende a contribuir cada vez menos para a produção total.