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Questões de Teoria da produção


ID
6886
Banca
ESAF
Órgão
MTE
Ano
2006
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Suponha uma economia em que as firmas estão inseridas num contexto de competição perfeita tanto no mercado do bem final como no mercado de fatores de produção. Suponha também que, em uma determinada indústria, são empregados apenas capital e trabalho para produzir um bem final. Segundo o que é conhecido na literatura como regras de Marshall da demanda derivada, ligadas à demanda por trabalho, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • letra b é a certa:se a elasticidade de substituição entre trabalho e capital for alta, significa que com a mecanização da empresa, um grande contingente de mão-de-obra será dispensado. Isso é demonstrável no longo prazo.
  • Complementando de forma diferente, a partir da explicação de Heber Carvalho:A demanda por trabalho da indústria será mais elástica quanto maior for a elasticidade de substituição entre o trabalho e o capital, isto é, quanto maior for a facilidade de substituir trabalho (mão de obra) por capital, maior será o grau de sensibilidade dos empresários (demandantes de mão-de-obra) quando forem pressionados por aumentos de salários. Ou seja, os empresários serão muito sensíveis a variações de salários quanto maior for a possibilidade de demitir e substituir por máquinas. Alternativa "b"
    • a) a demanda por trabalho da indústria será mais elástica quanto menor for a elasticidade-preço da demanda do bem final. ERRADA
    • a demanda por trabalho da indústria será mais elástica quanto maior for a elasticidade-preço da demanda do bem final.
    • b) a demanda por trabalho da indústria será mais elástica quanto maior for a elasticidade de substituição entre o trabalho e o capital. CORRETA
    • Trata-se da 2ª Lei de Marshal
    • c) a demanda por trabalho da indústria será mais elástica quanto menor for a participação do trabalho nos custos totais. ERRADA
    • a demanda por trabalho da indústria será mais elástica quanto maior for a participação do trabalho nos custos totais
    • d) a demanda por trabalho da indústria será mais elástica quanto menor for a elasticidade da oferta do capital. ERRADA
    • a demanda por trabalho da indústria será mais elástica quanto maior for a elasticidade da oferta do capital
    • Trata-se da 3ª Lei de Marshal
    • e) a demanda por trabalho da indústria será mais elástica quanto maior for a elasticidade-renda da demanda do bem final. ERRADA
    • a demanda por trabalho da indústria será mais elástica quanto maior for a elasticidade-preço da demanda do bem final
  • 1ª lei: A demanda por trabalho é mais elástica quanto mais sensível for a demanda pelo produto a variações preço dele. 

    2ª lei: A demanda por trabalho é mais elástica quanto mais substituível o trabalho for por outros fatores, como capital. 

    3ª lei: A demanda por trabalho é mais elástica quanto mais houver oferta de outros fatores, como capital. 

    4ª lei: A demanda por trabalho é mais elástica quanto mais os salários pesam no custo total.


ID
18958
Banca
FCC
Órgão
TCE-SP
Ano
2008
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Supondo-se um único produtor, se a curva de demanda de mercado for contínua e representada pela equação linear P = 400 - 0,1 QD , é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • (A)Receita Total (RT) = P.Q // Receita Média (Rme) = RT/Q = P.Q/Q => Rme = PQ* = 1000 => P = 400 - 0,1(1000) => P = 400 - 100 => P = Rme = 300(B)Função RT = P.Q = 400Q - 0,1Q^2 (Q^2 = Q elevado ao quadrado)Função Rme = RT/Q => Rme = 400 - 0,1Q Função Rmg = dRT/dQ => Rmg = 400 - 0,2Q (dRT/dQ = derivada)Como o coeficiente de inclinação da Rmg é maior do que a da Rme e ambas interceptam o eixo P em P = 400 (qdo Q = 0), ela será sempre MENOR.(C) CORRETOCondição de equilíbrio de qualquer mercado: maximizar a RT, que ocorre quando dRT/dQ = 0, ou seja, qdo Rmg = 0(D)P = 150 => 150 = 400 - 0,1Q >> Q = 2500 >> RT = P.Q = 150.2500 = 375.000P = 130 => 130 = 400 - 0,1Q >> Q = 2700 >> RT = P.Q = 130.2700 = 351.000(A Receita Total do produtor diminuiu)(E)Q* = 1500Rmg = 400 - 0,2(1500) >> Rmg = 100
  • Rodrigo, só um detalhe na sua explicação do Item (E). Na verdade, sob Q = 1500, a RMg equivale a 250 já que RMg = RT/Q, RMg = P.Q/Q e RMg = 250.1500 / 1500, RMg só pode ser 250. Não é isso? 

  • A alternativa "D" está incorreta porque para preços inferiores a R$ 200,00 a elasticidade da demanda é inelástica, logo quando o preço declina, a quantidade demandada aumenta e a receita diminui.

    Ex1: Ao preço de 150, a quantidade demandada é de 2.500 unidades e a receita total é de 375.000.
    EX2: Ao preço de 130, a quantidade demandada é de 2.700 unidades e a receita total é de 351.000.
     

  • Pessoal, é possível fazer essa questão sem nenhum cálculo. É só lembrar desse gráfico:



    Com ele vc pode tirar todas as conclusões que foram tiradas nos cálculos e se percebe que quando Rmg = 0, Receita total é igual a zero. Poucos matérias colocam essa curva, não sei pq.....Ela facilita e muito o entendimento e não fica na decoreba.....E desculpem pelo desenho, mas que minhas habilidades no paint não são muito boas....ahuahuahua
  • Ficheiro:Teoria da Firma - q PMe PMg.gif
    q = produto total
    PMe = Produto Médio
    PMg = Produto marginal

ID
18961
Banca
FCC
Órgão
TCE-SP
Ano
2008
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • b) ONDE ESTÁ O ERRO ?

    Economia de escala
    é aquela que organiza o processo produtivo de maneira que se alcance a máxima utilização dos fatores produtivos envolvidos no processo, procurando como resultado baixos custos de produção e o incremento de bens e serviços.

    Ela ocorre quando a expansão da capacidade de produção de uma empresa ou indústria provoca um aumento na quantidade total produzida sem um aumento proporcional no custo de produção.

    Como resultado, o custo médio do produto tende a ser menor com o aumento da produção. Mais especificamente, existem economias de escala se, quando se aumentam os fatores produtivos (trabalhadores, máquinas, etc.), a produção aumenta mais do que proporcionalmente. Por exemplo, se forem duplicados todos os fatores produtivos, a produção mais do que duplicará.  
  • Imagino que o erro da letra 'b' seja na parte dos fatores de 'produção fixos'... Se são fixos, não haverá aumento na quantidade.
  • No curto prazo, os fatores de producao fixo nao se alteram. Visto isso, a alternativa estaria correta se fosse:aumento da produção é mais que proporcional ao aumento da quantidade dos fatores de produção variáveis.
  • b) Ocorrem economias de escala no curto prazo,

    Errado, pois economias de escala ocorrem apenas no longo prazo.

  • Pelo gabarito, letra A é a correta.
  • Só uma observação: alguns responderam aqui como se a questão estivesse pedindo a alternativa errada, quando na verdade apenas uma é correta, de acordo com a questão.
  • RESPOSTA: A

    Seja a seguinte função de produção do tipo Cobb-Douglas:

    F (K,L) = A KaLb

    Se a função é homogênea de grau 1, então a soma dos expoentes a + b = 1.

    No curto prazo, considere-se que o fator K seja fixo e o L, variável.

    Como o expoente b do fator L deve ser menor que 1, segue-se que a produtividade marginal do fator variável é decrescente no curto prazo.

    A produtividade marginal é calculada por meio da derivada da função produção em relação ao fator variável, neste caso. Ela deverá assumir o seguinte aspecto: Ab KaLb-1. Como b - 1 < 0, isso implica que ela será matematicamente decrescente no curto prazo.
  • Em termos matemáticos poderíamos fazer assim:

    1) A função de produção homogênea de grau um como uma Cobb-Douglas ==> y = f(K,L) = K0,1L0,9 (a soma dos expoentes é igual à um);

    2) Supondo o fator L (trabalho) como o fator variável, temos que a produtividade marginal do trabalho é igual à PMgL = (0,9).K0,1.L(-0,1)

    3) O fator multiplicativo (0,9) informa que qualquer que seja o aumento de mão-de-obra, ampliará a produção, mas à taxas decrescentes (mantido o fator K constante, é claro)!
       
    Resposta correta: Letra "a".
  • Os dois comentários anteriores explicam bem por que a alternativa a) é a correta. Vamos focar, então, nos erros das demais alternativas:
    b) Ocorrem economias de escala no curto prazo, quando o aumento da produção é mais que proporcional ao aumento da quantidade dos fatores de produção fixos.
    -> No curto prazo, pressupõe-se que apenas os fatores de produção variáveis variem. Para entender isso, é mais fácil imaginar uma fábrica. Dentro dela, existem trabalhadores (fator variável) e a linha de produção (fator fixo). Em uma semana, o que é mais fácil: demitir/contratar trabalhadores ou expandir a linha de produção (isto é, comprar e instalar máquinas, mudar as máquinas existentes para um novo galpão, etc.)? Naturalmente, a primeira opção é mais viável. No curto prazo, apenas os fatores de produção variáveis mudam. Assertiva errada por se referir ao aumento dos fatores de produção FIXOS no CURTO PRAZO.
    c) A reta de isocusto corresponde ao lugar geométrico das combinações de quantidades de dois fatores fixos que implicam o mesmo volume de produção.
    -> A reta de ISOCUSTO (iso->igual, ou seja, custo igual) representa combinações diferentes de produção que geram o mesmo CUSTO. Sua contrapartida é a ISOQUANTA (quantidade igual), curva que associa diferentes combinações de insumos que geram a mesma QUANTIDADE produzida (ou volume de produção). Assertiva errada por trocar os conceitos de ISOCUSTO e ISOQUANTA.
    d) Ocorrem deseconomias de escala quando, dada uma proporção de aumento da quantidade dos fatores de produção variáveis, a quantidade produzida do bem X se eleva na mesma proporção.
    -> Com deseconomias de escala, o que ocorre é que você aumenta a quantidade de fatores de produção, mas a quantidade produzida se eleva em proporção MENOR do que o aumento nos fatores. Exemplo simples para ilustrar: você aumenta a quantidade de trabalhadores em 10%, mas sua produção se eleva em apenas 2%. Assertiva errada por associar DESECONOMIA com MESMA PROPORÇÃO.
    e) No longo prazo, a combinação ótima de fatores de produção é obtida quando a taxa marginal de substituição técnica for superior à razão entre seus preços relativos.
    -> A combinação ótima de fatores ocorre quando a Taxa Marginal de Substituição Técnica (inclinação da isoquanta) é IGUAL à razão entre seus preços relativos (inclinação da isocusto). Graficamente, essa igualdade (TMST=Px/Py) garante que a Isoquanta tangencie a isocusto. Para os que preferem a Teoria do Consumidor, a situação é análoga à do consumidor que maximiza sua utilidade ao igualar sua Curva de Indiferença à restrição orçamentária. Nesse caso, a TMS=Px/Py. 
  • Segundo o Professor Héber Carvalho: "

    O caso geral e mais comum é quando a produtividade marginal do fator de produção variável (estamos considerando o curto

    prazo, onde só um fator varia) é decrescente. Ao mesmo tempo, a função de produção Cobb-Douglas homogênea de grau 1 também representa este o caso geral, mais comum, mais usado. A meu ver, a assertiva estaria errada pelo uso da palavra estritamente. Dependendo do emprego do fator de produção, podemos ter produtividade marginal crescente. Assim, o uso da palavra estritamente tornaria a assertiva errada. No entanto, conforme veremos, as outras alternativas são escandalosamente mais erradas. Por isso, devemos marcar a alternativa A, que é a menos ruim.

  • a) Perfeito! Se temos uma função de produção do tipo Cobb-Douglas homogênea de grau 1, cada insumo está elevado a um expoente positivo inferior a 1 e a soma deles é igual a 1 (por exemplo, 0,3 e 07). Neste caso, ambos os fatores terão produtividade marginal decrescente, pois tanto o expoente de A quanto o de B são, individualmente, menores que 1.

    b) Podemos parar antes da vírgula já! Rendimentos de escala só ocorrem no longo prazo (e não no curto, como afirmou a questão)

    c) Essa é a definição de isoquanta. A isocusto é a combinação de diferentes quantidades de fatores que implicam no mesmo custo de produção.

    d) Errado! Há deseconomias de escala se a variação da quantidade de insumos causa variação menos do que proporcional na produção. Ou seja, se dobramos os insumos e a produção menos do que dobra.

    e) Não mesmo! A combinação ótima se dá quando a TMST é IGUAL à razão entre os preços dos insumos.

    Resposta: A

  • Jetro Coutinho e Paulo Ferreira | Direção Concursos

    09/03/2020 às 22:27

    a) Perfeito! Se temos uma função de produção do tipo Cobb-Douglas homogênea de grau 1, cada insumo está elevado a um expoente positivo inferior a 1 e a soma deles é igual a 1 (por exemplo, 0,3 e 07). Neste caso, ambos os fatores terão produtividade marginal decrescente, pois tanto o expoente de A quanto o de B são, individualmente, menores que 1.

    b) Podemos parar antes da vírgula já! Rendimentos de escala só ocorrem no longo prazo (e não no curto, como afirmou a questão)

    c) Essa é a definição de isoquanta. A isocusto é a combinação de diferentes quantidades de fatores que implicam no mesmo custo de produção.

    d) Errado! Há deseconomias de escala se a variação da quantidade de insumos causa variação menos do que proporcional na produção. Ou seja, se dobramos os insumos e a produção menos do que dobra.

    e) Não mesmo! A combinação ótima se dá quando a TMST é IGUAL à razão entre os preços dos insumos.

    Resposta: A


ID
18964
Banca
FCC
Órgão
TCE-SP
Ano
2008
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

No curto prazo, admitindo-se uma função de produção contínua, a lei das proporções variáveis e a constância dos preços dos fatores de produção, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • (A) Esse é o comportamento do PRODUTO médio. O Custo Médio decresce e após um certo momento, ele começa a crescer (a curva tem a forma de um "U").(B) Qdo o Cmg começa a crescer, o Cme e o CVme continuam caindo, até o ponto em que o Cmg cruza em seus pontos mínimo (tanto na curva do Cme como na do CVme).(C) CF total é constante, mas o CFme é decrescente.(D) Correta(E) O Cmg é inferior ao CVme até o momento em que as duas curvas se cruzam. Após esse ponto, o Cmg será sempre superior ao CVme
  •  A resposta dessa questão é comum em concursos!!! Praticamente em toda prova de micro cai essa mesma perguta!!!Se não entenderam, pelo menos decorem!!!
  • http://www.scielo.br/img/revistas/resr/v43n4/27754f1.gif

ID
18967
Banca
FCC
Órgão
TCE-SP
Ano
2008
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considere as proposições a seguir.

I. A curva de oferta de curto prazo de uma empresa em um mercado de concorrência perfeita é dada pelo ramo ascendente da curva de custo variável médio acima do ponto de cruzamento desta com a curva de custo marginal.
II. A empresa monopolista maximizará seu lucro produzindo a quantidade para a qual o preço do bem e o custo marginal da produção sejam iguais.
III. No mercado de concorrência perfeita, uma empresa não deve operar caso o preço de seu produto esteja compreendido entre o custo variável médio e o custo total médio da quantidade produzida.
IV. O monopólio é uma estrutura de mercado menos eficiente do que a concorrência perfeita, porque no equilíbrio do monopólio o preço é maior que o custo marginal.
V. A concorrência monopolística é uma estrutura de mercado em que há um grande número de pequenas empresas que fabricam produtos diferenciados.

Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Questão fácil de ser resolvida, basta se analisar o item
    "II. A empresa monopolista maximizará seu lucro produzindo a quantidade para a qual o preço do bem e o custo marginal da produção sejam iguais."

    É falso. Quando o custo marginal = preço, ocorre o lucro máximo na concorrência perfeita.

    No monopólio, para que o mercado absorva maiores quantidades do produto, tem que baixar os preços. Em consequência: Receita Marginal < Preço.
  • I. FALSO // A Curva de Oferta é dada pela Curva de Custo Marginal acima da Custo Variável Médio.II. FALSO // Essa é a condição de equilíbrio da CONCORRÊNCIA PERFEITA. No Monopólio, o equilíbrio ocorre quando Rmg = Cmg; nesse ponto, P > Cmg.III. FALSO // Pode operar sim, contanto que o Custo Marginal esteja acima do Custo Variável Médio.IV. CORRETO // O monopólio é uma estrutura de mercado menos eficiente do que a concorrência perfeita, porque no equilíbrio do monopólio o preço é maior que o custo marginal.V. CORRETO // A concorrência monopolística é uma estrutura de mercado em que há um grande número de pequenas empresas que fabricam produtos diferenciados.Alternativa E
  • I. É precisamente o inverso: A curva de oferta de curto prazo de uma empresa em um mercado de concorrência perfeita é dada pelo ramo ascendente da curva de custo marginal acima do ponto de cruzamento desta com a curva de custo variável médio.

    II. Errado. Isso vale apenas em concorrência perfeita porque lá temos que a receita marginal é o próprio preço.

    III. Errado! Esse é precisamente o ponto em que a firma deve operar mesmo com prejuízo porque a receita está suficiente para cobrir seus custos variáveis e ainda compensar parte do custo fixo. Ou seja, o prejuízo é menor do que simplesmente pagar todo o custo fixo sem produzir.

    IV. É exatamente isso! A menos que o monopolista discrimine preços perfeitamente, ele pratica um preço acima do custo marginal, de forma que temos ineficiência.

    V. Perfeita definição de concorrência monopolística.

    Resposta: E

  • GAB: LETRA E

    Complementando!

    Fonte: Celso Natale - Estratégia

    Este  tipo  de  questão  deve  ser  feito  com  tática.  Observe  que  todas  as  alternativas,  exceto  E, afirmam que II está correta. Podemos começar por ela e se concluirmos que está incorreta, já podemos marcar E como o gabarito. Algumas vezes, ainda assim, podemos ficar inseguros, é normal. Mas não é o caso aqui.

    afirmativa  II  está  evidentemente  errada,  posto  que  o  poder  do  monopolista  consiste justamente em fixar seu preço acima do custo marginal. A igualdade RMg=CMg=preço é válida como maximização do lucro da firma competitiva.

  • Jetro Coutinho e Paulo Ferreira | Direção Concursos

    02/04/2020 às 16:35

    I. É precisamente o inverso: A curva de oferta de curto prazo de uma empresa em um mercado de concorrência perfeita é dada pelo ramo ascendente da curva de custo marginal acima do ponto de cruzamento desta com a curva de custo variável médio.

    II. Errado. Isso vale apenas em concorrência perfeita porque lá temos que a receita marginal é o próprio preço.

    III. Errado! Esse é precisamente o ponto em que a firma deve operar mesmo com prejuízo porque a receita está suficiente para cobrir seus custos variáveis e ainda compensar parte do custo fixo. Ou seja, o prejuízo é menor do que simplesmente pagar todo o custo fixo sem produzir.

    IV. É exatamente isso! A menos que o monopolista discrimine preços perfeitamente, ele pratica um preço acima do custo marginal, de forma que temos ineficiência.

    V. Perfeita definição de concorrência monopolística.

    Resposta: E


ID
27823
Banca
CESGRANRIO
Órgão
BNDES
Ano
2008
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A função de produção Q = min (aK, bL), onde Q = produto, K = fator capital, L = fator trabalho e a e b são parâmetros, apresenta

Alternativas
Comentários
  • (A) os parâmetros a e b são as proporções nas quais os fatores K e L são combinados. Supondo uma função do tipo Y = min Z{aK, bL}, ela será homogênea de grau Z.(B) Alternativa CORRETA, explicação acima.(C) os fatores de produção são COMPLEMENTARES. (se fossem perfeitamente substitutos, então a fç de produção seria do tipo Q = K + L).(D) mesmo caso da alternativa (A)(E) cada isoquanta é em forma de L (seria uma linha reta apenas se os insumos fossem substitutos).
  • Para quem preferir a resolução matemática:

    Q(alfa.K,alfa.L) = min(a.alfa.K,b.alfa.L) = alfa.min(a.K,b.L) = alfa.Q(K,L)
    Logo a função apresenta retornos constantes de escala.
  • GAB: LETRA B

    Complementando!

    Fonte: Galera do QC / Celso Natale - Estratégia

    Estamos diante de uma função de produção com proporções fixas, típica de complementares perfeitos. Nesses casos, sempre haverá rendimento (ou retorno) constante de escala

    =-=-=

    INDO MAIS FUNDO!

    Exemplo das principais funções de utilidade:

    U(X,Y) = aX + bY -> substitutos perfeitos

    U(X,Y) = min(aX, bY) -> complementares perfeitos

    U(X,Y) = X^a.Y^b -> Cobb-Douglas


ID
27925
Banca
CESGRANRIO
Órgão
BNDES
Ano
2008
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

No mundo atual, de concorrência global,o ciclo de vida de muitos produtos e processos vem-se encurtando consideravelmente. Assim, é ERRADO afirmar que

Alternativas
Comentários
  • E as Universidades e os centros de pesquisa? Não entrariam no processo?Alternativa errada: B

ID
31348
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2008
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A elasticidade preço da demanda de um bem é fundamental
para se compreender a reação da quantidade demandada a
mudanças em seu preço. Com relação a esse tema, julgue
(C ou E) os itens seguintes.

Bens essenciais têm demanda elástica em relação ao preço.

Alternativas
Comentários
  • Demanda Inelástica: dado uma variação no preço, a variação na quantidade será relativamente menor. Bem essencial: aquele que você PRECISA consumir, como a gasolina, por exemplo. Se o preço da gasolina subir, vc até poderá andar menos de carro, procurar economizar nas viagens, mas mesmo assim, vc será obrigado a abastecê-lo. Outro exemplo: remédio. Vc é obrigado a comprá-lo, mesmo que o preço suba absurdamente.
  • Bens essenciais têm demanda INELÁSTICA em relação ao preço.
  • Errado.

    Bem essencial caracteriza Demanda Inelástica, pois;

    - O aumento ou diminuição de um produto x não causa reação forte perante o consumidor! 
  • Elasticidade = sensibilidade.

    Se o bem é essencial, a sua demanda será insensível (ou pouco sensível) a variações de preço. Sendo assim, tal bem é inelástico.
  • Simples:

    Se o bem é ESSENCIAL eu vou adquirí-lo não importando o seu preço.
    Portanto a sua  procura (demanda) é independente (inelastico) em relação ao seu preço !
  • Exemplificando.....

    A gasolina ( se o seu carro usar somente gasolina, ou seja, não for flex) é um bem essencial.
    Se o preço da gasolina aumentar muito, vc provavelmente não deixará  o carro em casa e vai a pé pro trabalho.
    O que pode acontecer e vc diminuir o trajeto para consumir menos gasolina, ou seja, a sua resposta frente a variação de preço foi irrisória. Como foi pequena ou fraca sua disposição em não comprar gasolina, configura-se em DEMANDA INELÁSTICA. Ao contrário do que afirma a questão.

    ITEM ERRADO

    Bons estudos a todos!

  • Gabarito: ERRADO

     

    Questão tá errada, pelo contrário, quanto mais essencial o bem, mais inelástica (ou menos elástico) será a sua demanda. Isso significa que se o bem for essencial para o consumidor, aumentos de preço irão provocar pouca redução de demanda, ou seja, EPD será menor que 1. Imagine, por exemplo, a insulina – remédio para tratar o diabetes. É evidente que se o preço deste bem aumentar não haverá muita variação na demanda, pois é um bem essencial para aquelas pessoas que o consomem.


ID
36961
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Para produzir Q unidades de certo bem, uma firma arca sempre com um custo fixo (CF) de R$ 100, além de um custo variável (CV) que depende da quantidade produzida, sendo marginalmente crescente e assim definido: CV = 2 Q2.

Nessa situação hipotética, o custo médio total (CMT) da firma na produção de 10 unidades é igual a

Alternativas
Comentários
  • A questão trata do cálculo do custo médio total, cuja fórmula é:

    CMT=CT/Q
    Sendo:
    CT: Custo Total;
    Q: Quantidade produzida.

    No entanto, é preciso que se calcule primeiro o Custo Total, cuja fórmula é:

    CT=CF+CV
    Sendo:
    CF: Custo Fixo;
    CV: Custo Variável.

    O enunciado aponta o CF, o CV e a Q, sendo:

    CF=100;
    CV=2Q2(ao quadrado);
    Q=10.

    Assim,
    CT=CF+CV
    CT=100+2Q2(ao quadrado)
    CT=100+2(10)2(ao quadrado)
    CT=100+200
    CT=300

    Substituindo-se na fórmula do CTM:
    CTM=CT/Q
    CTM=300/10
    CTM=30

    Portanto, o Custo Total Médio (também chamado de Custo Médio Total) é de R$30.
  • Custo Total = Custo Fixo + Custo Variável.CT = 100 + 2Q^2 (^2: elevado ao quadrado)Q = 10 => CT = 100 + 2.(10)^2CT = 100 + 200 => CT = 300.Mas ele não pediu o custo total e sim o custo médio total (CMT)CMT = CT/Q = 300/10 => CMT = 30Alternativa C
  • CF = 100
    CV = 2Q2
    CT = 100 + 2Q2
    para Q = 10
    CT = 100 + 2x102
    CT = 300
    CMe = CT / Q
    Cme = 300 / 10 = 30
    CMg = 4Q
    CMg = 4x10 = 40
  • Se alguém puder explicar por que CMg = 4Q eu agradeço demais.

  • Alinne silva.... CMg = 4Q porque 2Q^2 que é o custo variável.... basta multiplicar 2 x 2 = 4 ... e o expoente diminuir 1 fica então 1.. resultado 4Q.

  • GAB: LETRA C

    Complementando!

    Fonte: Celso Natale - Estratégia

    O CTMe (custo total médio), é definido como: 

    • CTMe = CT / q 

    Já sabemos que q=10, mas não temos o CT. Tentaremos chegar nele de outra forma, então. 

    Sabemos que: 

    • CT = CF + CV 

    O enunciado nos deu CV = 2q² , e CF = 100.  

    Colocando o “q” informado na função de CV, teremos: 

    • CV = 2.10²  
    • CV = 2.100 
    • CV = 200 

    Então: 

    • CT = 100 + 200 = 300 

    E, por fim 

    • CTMe = CT / q 

    CTMe = 300 / 10 

    CTMe = 30


ID
36979
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considere as condições de equilíbrio de mercados em
concorrência perfeita, de um lado, e, de outro, de mercados
sujeitos ao monopólio. Considere, também, que, em ambas
as condições, os produtores visem ao lucro (L), que resulta
da maximização do excedente da receita total (RT) em
relação ao custo total da produção (CT). Considere, ainda,
que, ao maximizar o lucro, os produtores levem em
consideração, entre outras variáveis, o preço (P), a
quantidade produzida (Q), a receita marginal (RMg) e o
custo marginal (CMg). Com base nessas considerações,
julgue (C ou E) os itens que se seguem.

Em ambas as condições citadas, os preços equivalem ao custo marginal.

Alternativas
Comentários
  • Em concorrência perfeita, a receita marginal RMg) se iguala ao preço (P), pois os agentes não são capazes de interferir na quantidade total ofertada pelo mercado a ponto de alterar seu preço de equilíbrio. Como consequência da concorrência acirrada, os agentes também não são capazes de manter um preço acima do seu custo marginal (CMg).

    Já em um mercado monopolístico, o agente possui poder de mercado e interfere efetivamente na quantidade total ofertada pelo mercado, alterando seu preço de equilíbrio. Para maximizar lucros, o monopolista mantém o preço acima do custo marginal (CMg). Como o aumento da oferta, nesse caso, leva a uma redução do preço do bem, o preço no mercado monopolista se estabelece acima da receita marginal (RMg).

    Em resumo:

    Mercado competitivo: P=RMg=CMg
    Mercado monopolístico: P>RMg=CMg
  • Condição de equilíbrio no mercado de concorrência perfeita: P = Cmg. Monopólio: Equilíbrio quando Rmg = Cmg, o que define a quantidade produzida pelo monopolista. O preço de equilíbrio será essa quantidade, dada a Receita Total, ou seja, num patamar acima da Receita Marginal (e por consequência, do Custo Marginal). Questão ERRADA
  • Errado.

    Esquema para memorizar

    Lucro Nulo/Real = RT = CT
    Lucro Extraordinário = RT > CT
    Prejuízo = RT < CT

    Lucro Máximo Rmg = Cmg - PRODUZ
                              Rmg > Cmg - PRODUZ
                              Rmg < Cmg ou Cmg > Rmg - REDUZ PRODUÇÃO

    Na primeira situação não equivale, somente na segunda situação
                              
  • GABARITO: ERRADO

    Na concorrência perfeita: Preço = Custo Marginal

    No monopólio: Preço > Custo Marginal.

    Logo, o preço não é o mesmo nas duas estruturas, pois no monopólio o preço é necessariamente maior que o Custo Marginal.

  • GAB: ERRADO

    Complementando!

    Fonte: Celso Natale - Estratégia

    Perceba como é recorrente em provas esse negócio de igualar custo marginal e receita marginal. Como sabemos, essa é a condição de maximização dos lucros da firma, qualquer que seja a estrutura de seu mercado

    Contudo, a questão fala que em ambos os casos o preço será igual ao custo marginal. Isso só é verdade na concorrência perfeita, enquanto no monopólio o preço é superior ao custo marginal.


ID
36982
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considere as condições de equilíbrio de mercados em
concorrência perfeita, de um lado, e, de outro, de mercados
sujeitos ao monopólio. Considere, também, que, em ambas
as condições, os produtores visem ao lucro (L), que resulta
da maximização do excedente da receita total (RT) em
relação ao custo total da produção (CT). Considere, ainda,
que, ao maximizar o lucro, os produtores levem em
consideração, entre outras variáveis, o preço (P), a
quantidade produzida (Q), a receita marginal (RMg) e o
custo marginal (CMg). Com base nessas considerações,
julgue (C ou E) os itens que se seguem.

Na condição de mercados sujeitos ao monopólio, a receita marginal (RMg) equivale ao custo marginal (CMg), ou seja, RMg = CMg.

Alternativas
Comentários
  • Em mercados competitivos: P=RMg=CMg
    Em mercados monopolísticos: P>RMg=CMg
  • Problema do monopolista: maximizar sua receita total, dado seus custos totais (MAX RT, s.a. CT). Através de maximização dessa função, tem-se RMg - Cmg = 0, ou seja, a condição de equilíbrio do mercado monopolista é: Rmg = Cmg.
  • No monopólio é assim: Preço=Rme>Rmg=Cmg

  • Rmg = Cmg é uma verdade matemática decorrente da maximização do lucro, portanto aplicável a todos os casos.

    Se L (lucro) = R (receita) - C (custo)

    o ponto de máximo de L ocorrerá quando a derivada por igual a zero, portanto

    Lmg = Rmg - Cmg = 0

    Logo

    Rmg = Cmg
  • Para quem não entende os comentarios sem o gabarito como eu e não tem acesso a resposta.

    Gaba: CERTO

  • Em todas as estruturas de mercado a RMg = CMg. A diferença é que no Monopólio o Preço será maior.

  • CORRETO. TODAS as estruturas de marcado têm a mesma regra Rmg=Cmg.

  • Na condição de mercados sujeitos ao monopólio, a receita marginal (RMg) equivale ao custo marginal (CMg), ou seja, RMg = CMg. (FALSO)

    A curva de Rmg é diferente e autônoma à de Cmg.

    Num único ponto essa premissa é válida (no ponto de equilíbrio). Nos demais não.

    A otimização sim, se dá na equivalência delas (no ponto de equilíbrio equivalente ao lucro otimizado), mas isso não significa que ambas as curvas sejam iguais para quaisquer outros pontos (como a assertiva dá a entender).

    Se a intenção do examinador era cobrar a fórmula de equilíbrio para otimização de lucro, falhou no português.

  • GAB: CERTO

    Complementando!

    Fonte: Questões do QC / Celso Natale - Estratégia

    MERCADO MONOPOLISTA

    A produção é dominada por uma única firma, que recebe o nome de monopolista. Ela consegue influenciar os preços do mercado por meio de ações individuais. 

    1 - Características

    1.1 - Barreiras de Entrada 

    OBS.: O monopolista não irá aumentar indefinidamente seus preços, pois, a quantidade que os consumidores dispostos a comprar de um bem qualquer dependerá de seu preço, e isso não é diferente no monopólio.

    Q1385130 ⇒ Devido à presença de barreiras à entrada no setor, um monopolista pode escolher quaisquer níveis de preço e produção, independentemente da curva de demanda do mercado em que ele atua.(ERRADO)

    Q447623 ⇒ As formas de mercado dependem de três características principais: quantidade de empresas, tipo do produto e existência de barreiras à entrada. O monopólio é uma estrutura que ocorre quando não existem substitutos próximos e uma única empresa atua no mercado.(CERTO)

    1.2 A demanda da firma monopolista

    # Sua demanda é a demanda de mercado.

    # A curva de demanda do monopolista assume o formato decrescente

    # Sua demanda diminuirá quando o preço aumentar

    Q279171 ⇒ Como a demanda do monopolista é a própria demanda de mercado, o monopolista pode atuar conjuntamente sobre o preço e sobre a quantidade.(ERRADO)

    Sinônimos de conjuntamente = unidamente, juntamente, simultaneamente

    =-=-=

    2 Maximização de Lucro do Monopolista 

    O monopolista maximiza seu lucro produzindo a quantidade que iguala sua receita marginal e seu custo marginal.

    Q435543 ⇒ O lucro do monopolista é maximizado no ponto em que o custo marginal se iguala à receita marginal. (CERTO)

    Q12325 ⇒ Na condição de mercados sujeitos ao monopólio, a receita marginal (RMg) equivale ao custo marginal (CMg), ou seja, RMg = CMg. (CERTO)

    Q90892 ⇒ Para maximizar seus lucros, as firmas deveriam escolher o nível de produção em que a diferença entre a receita marginal e o custo marginal fosse a maior possível. (ERRADO)

    Q644806 ⇒ Uma empresa em concorrência perfeita maximiza lucros quando iguala o preço de determinado produto ao seu custo marginal. Uma empresa monopolista maximiza lucros quando sua receita marginal é maior que o custo marginal.(ERRADO)


ID
36985
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considere as condições de equilíbrio de mercados em
concorrência perfeita, de um lado, e, de outro, de mercados
sujeitos ao monopólio. Considere, também, que, em ambas
as condições, os produtores visem ao lucro (L), que resulta
da maximização do excedente da receita total (RT) em
relação ao custo total da produção (CT). Considere, ainda,
que, ao maximizar o lucro, os produtores levem em
consideração, entre outras variáveis, o preço (P), a
quantidade produzida (Q), a receita marginal (RMg) e o
custo marginal (CMg). Com base nessas considerações,
julgue (C ou E) os itens que se seguem.

Em concorrência perfeita, o custo total médio (CT/Q) equivale ao custo marginal (CMg).

Alternativas
Comentários
  • E foi muito bem anulada pois foi muito mal formulada. A relação entre o Custo Médio e o Custo Marginal na estrutura de concorrência perfeita diz respeito ao ponto a partir do qual a firma permanecerá no mercado no longo prazo. A Oferta da Firma, nesse caso, é a curva de Custo Marginal acima da curva de Custo Médio. (No curto prazo, o ponto mínimo da curva de oferta é o cruzamento dela com a curva de Custo Variável Médio). O que isso tem a ver com o que quiseram afirmar? Não faço a mínima ideia
  • Justificativa da Banca do CESPE para anulação da questão:"Não se explicitou no item se o julgamento da assertiva deveria considerar curto ou longo prazo, o que prejudicou sua análise. A Banca Examinadora decide pela sua anulação."

ID
36988
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Em concorrência perfeita, o preço é igual à receita marginal, mas inferior ao custo marginal, ou seja, P = RMg < CMg.

Alternativas
Comentários
  • Em concorrência perfeita, a receita marginal é a própria linha do preço. No ponto de equilíbrio, P = Cmg = Rmg. Questão ERRADA.
  • Errado.

    Complementando

    Concorrëncia Perfeita - P = Rmg = Cmg

    Vale ressaltar que no mercado Monopolistico - P > Rmg = Cmg

    Bons estudos
  • Cocorrência perfeita: P = RMg = CMg, ou seja, Preço = Receita Marginal = Custo Marginal

  • GABARITO: ERRADO

     

    Situação de lucros máximos na concorrência perfeita: CONCORRÊNCIA PERFEITA:

     

    Rmg = P = Cmg -->  sendo Cmg CRESCENTE

  • GAB: ERRADO

    Complementando!

    Fonte: Questões do QC / Celso Natale - Estratégia

    # Equilíbrio do mercado competitivo(concorrência perfeita): A firma individual deve escolher o nível de produção para o qual a receita marginal, o custo marginal e o preço sejam iguais. 

    • Maximização de lucro RMg = CMg = p

    Q12327 ⇒ Em concorrência perfeita, o preço é igual à receita marginal, mas inferior ao custo marginal, ou seja, P = RMg < CMg.(ERRADO)

    Q791575 ⇒ Na concorrência perfeita é possível maximizar o lucro quando o preço de mercado do produto é igual ao custo marginal.(CERTO)

    Q38359 ⇒ Em um mercado de concorrência perfeita, os produtores maximizam seu lucro quando o preço de mercado do produto é igual ao custo marginal. (CERTO)

    Q729605 ⇒ Considerando um mercado em concorrência perfeita a receita marginal das firmas é uma constante, igual ao preço de mercado.(CERTO)

    Q279659 ⇒ Em competição perfeita, a quantidade e o preço de equilíbrio são estabelecidos quando se iguala a receita marginal ao custo marginal de produção de determinado bem.(CERTO)


ID
42451
Banca
CESGRANRIO
Órgão
BNDES
Ano
2008
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Suponha que a curva de oferta por determinado bem seja dada pela equação q = 3p, p > 0, onde q é a quantidade ofertada e p é o preço do bem, medidos em unidades adequadas. Assim, pode-se afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Elasticidade da oferta = (P/Q).(dQ/dP) = (1/3)*3 = 1.
  • Elasticidade da Oferta = %Q/%P = (dQ/dP).(P/Q)dQ/dP = 3 (derivada da função oferta)O "truque" da questão está aqui: se P = 1 => Q = 3, logo P/Q = 1/3 (coloque qualquer outro valor para P que a relação P/Q sempre será a mesma).Elasticidade = (dQ/dP) X (P/Q) = 3 X (1/3) = 1Alternativa A
  • A Elasticidade-preço da oferta = (dq/dp) * P/Q = 3P/Q

    Para quaisquer pontos (Q,P) pertencentes à reta Q = 3P, a elasticidade-preço da oferta vai ser igual a 1, senão vejamos:

    Para P=1 e Q=3,    teremos que Elasticidade-preço da oferta será 3*1/3 = 1

    Para P=2 e Q=6,    teremos que Elasticidade-preço da oferta será 3*2/6 = 1

    Para P=3 e Q=9,    teremos que Elasticidade-preço da oferta será 3*3/9 = 1

    Portanto, Letra A

     

     

  • Só para detalhar melhor o que os colegas disseram anteriormente e tentando ajudar um pouco àqueles que possuem dúvida no assunto e erraram a questao.

    Como a questao da a reta da oferta: q=3p, descartaríamos, de imediato, qualquer opiniao sobra elasticidade da demanda (eliminaríamos a B).

    Oligopólio quer dizer uma pequena quantidade de empresas domindando o mercado. O que tem isso a ver com a questao? (eliminaríamos a C)

    Como a formula é Q=3P, de cara sabemos que, se (P) for igual a 5, consequentemente, (Q) será 15. (eliminaríamos a D)

    Sem saber as unidades de P e Q, é possível sim determinar a elasticidade preço da oferta. Pelo simples fato de que, como exposto anteriormente por outros colegas, a fórmula da elasticidade preço da oferta é: EPo= %DELTA P/%DELTA Q. Se supusermos que P=1, entao Q será igual a 6. Se variarmos P em 100% ( de 1 para 2), Q se elevará tabém em 100% (de 3 para 6) 100%/100% é igual a 1. Assim acharíamos a Elasticidade preço da oferta igual a um e acharíamos o gabarito correto da assertiva.

     

    gabarito A

  • Gente, desnecessário realizar os cálculos apontados pelos colegas (embora estejam corretos). Como se trata de uma função do tipo Cobb-Douglas, basta olharmos para o expoente da variável preço. De fato, p está elevado a 1, então a elasticidade preço da oferta é igual a 1.

    Letra A


ID
46084
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Com relação à racionalidade econômica do governo, julgue os
itens subsequentes.

A diversificação de objetivos amplia as possibilidades de conflito e aumenta a necessidade de planejamento e coordenação da intervenção governamental. Supondo-se que uma acentuada queda na taxa de câmbio tenha afetado a capacidade de competição de um produtor doméstico, então, nesse caso, o governo poderá estabelecer barreiras à importação de um bem, o que, dependendo da respectiva elasticidade-preço da demanda, tenderá a provocar uma elevação dos preços internos desse bem.

Alternativas
Comentários
  • Se o bem importado tiver uma demanda inelástica e as barreiras impostas pelo governo fizerem com que o preço dele fique maior do que a queda da taxa de câmbio, poderá haver aumento de preço. Questão CORRETA
  • Complementando:São freqüentes os conflitos, dada a diversidade de objetivos. No caso concreto, para não inviabilizar a atividade do produtor interno,erigem-se barreiras, que, do ponto de vista do consumidor, podem encarecer o produto, mediante eliminação da concorrência.
  • complementando tb:

    CONCEITO DE ELASTICIDADE

    Elasticidade preco da demanda é uma medida da resposta de consumidores a mudanças de preços (para baixo e para cima) de produtos (bens ou serviços). Por medida, entende-se que ela pode ser representada através de números ou coeficientes. Por resposta, entende-se que existe uma relação de estímulo-resposta envolvida. Mudanças nos preços (estímulos) provocam alterações no comportamento de compra (resposta).

    Dependendo o tipo de produto e do segmento de mercado afetado, a elasticidade da demanda se apresenta de forma diferente.

    Alguns produtos são inelásticos. Isso ocorre quando o coeficiente é igual ou menor a 1 (um). Em casos extermos, certos produtos têm sua demanda praticamente inalterada em função de variações de preço, ou seja: são totalmente inelásticos, como é o caso cigarros e medicamentos de uso continuado.

    Outros produtos apresentam altos índices de elasticidade, principalmente quando há variações de preço para baixo em uma situação de demanda reprimida (recentemente no Brasil a telefonia móvel, por exemplo).

    Geralmente, produtos que não têm substitutivos à altura apresentam menor elasticidade, enquanto que produtos com uma grande quantidade de substitutivos paresentam maior elasticidade. Produtos de uma categoria mais ampla têm menor elasticidade que produtos mais específicos dentro dessa categoria. Por exemplo: o produto carne apresenta uma elasticidade menor que o produto "picanha", que é bem mais sensível a uma variação de preço.

    A fórmula genérica para elasticidade é a variação percentual da resposta a uma variação percentual de um dado estímulo. A elasticidade preço da demanda é medida pelo coeficiente entre a variação de quantidade vendida e a variação de preço.

    http://www.dearaujo.ecn.br/cgi-bin/asp/elasticidade.asp

  • A queda na tx de cambio faz a curva de oferta se deslocar para a direita e para baixo, reduzindo o preço do bem (reduzindo a capacidade de competição do prod domestico). Imposição de barreiras à importação reduz a oferta (deslocamento da curva de oferta para a esquerda/cima) e, a depender da elasticidade-preço da demanda, tenderá a provocar uma elevação dos preços internos desse bem.
  • Resposta: Certa. Na primeira frase (até a palavra governamental) é uma coisa lógica, é um generalismo, que serve somente encorpar o texto da questão. Depois, a assertiva pede para supor que a queda na taxa de câmbio tenha afetado a competitividade de um produtor doméstico.  Até aí, não temos nada a analisar, pois foi colocada uma frase generalista (primeira frase) e uma suposição (queda da taxa de câmbio afetou a competitividade do produtor interno).  Aí, a assertiva fala que, devido à falta de competitividade do produtor interno, o governo pode estabelecer barreiras à importação de um bem. Até aqui, nada de mais também, está tudo correto. Agora sim, vem a análise que vai definir a correção ou não da assertiva: é falado que as barreiras à importação tendem a elevar os preços internos desse bem. Isto também é correto, já que esses produtos importados são mais baratos que os produtos internos (caso contrário, o produtor interno não teria problemas de competitividade). É colocado também que essa elevação de preços dependerá da elasticidade-preço da demanda, o que é uma mera afirmação generalista tentando confundir o candidato, já que a EPD mede a sensibilidade da demanda em relação a mudanças nos preços. Assim, ele apenas colocou o próprio conceito de EPD lá no final da assertiva..

    fonte: Profº Heber Carvalho
  • Complementando a questão sobre a taxa de câmbio:
    Taxa de câmbio é a quantidade de unidades de moeda nacional necessária para adquirir uma unidade de moeda estrangeira. Se aumenta a disponibilidade(oferta) de dólares no mercado cambial brasileiro, diminui o preço ou a taxa de câmbio. Neste caso, preciso de menos reais para comprar 1 dólar, logo haverá valorização do real ou valorização cambial.
    Observando pelo campo das importações, a queda da taxa de câmbio barateia as importações de mercadorias, pois a despesa em reais para adquiri-las é menor. Contudo, se esta mesma empresa importadora possuir créditos em dólares a receber, a quantidade de reais que obterá na sua conversão será menor.
  • Com o estabelecimento de barreiras à importação de um produto, a oferta interna cai e os preços se elevam. 
  • QUESTÃO: CORRETA.

     A diversificação de objetivos amplia as possibilidades de conflito e aumenta a necessidade de planejamento e coordenação da intervenção governamental. Supondo-se que uma acentuada queda na taxa de câmbio tenha afetado a capacidade de competição de um produtor doméstico, então, nesse caso, o governo poderá estabelecer barreiras à importação de um bem, o que, dependendo da respectiva elasticidade-preço da demanda, tenderá a provocar uma elevação dos preços internos desse bem.


    Comentário:

    Com a queda da taxa de câmbio, os importadores tendem a importar mais produtos, causando um desequilíbrio na produção nacional. Com isso,o governo cria medidas protecionistas, justamente para diminuir a demanda de importação e com isso trazer um equilíbrio de mercado. Esses produtos importados,além dos impostos,se houverem barreiras, geralmente a tendência desses produtos é ser mais caros no mercado interno.
    Observa-se também que junto com essas medidas, podem haver aumento de tributos, cotas de importação, exigências de outros certificados, etc.

    Um exemplo: Produtos de linha branca entre Argentina e Brasil.
  • GABARITO :CORRETO


ID
46090
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Julgue os itens que se seguem, a respeito de tributos, tarifas e
subsídios, e tendo como foco a eficiência econômica e a
distribuição da renda.

Um dos principais fatores determinantes da elasticidadepreço da oferta de produtos agrícolas é a disponibilidade de crédito subsidiado para custeio e investimento. Restrições ou escassez de crédito ou encargos elevados tornam menos elástica a capacidade de oferta mesmo com aumentos nas cotações dos produtos.

Alternativas
Comentários
  • Normalmente, um aumento de preço poderia causa um aumento da elasticidade-preço da oferta de produtos agrícolas, mas sem crédito para custear novas safras, pouco importa esse aumento. Ele pode até se multiplicar por 1000 que, sem condições de expandir a plantação, mais inelástica será oferta de produtos agrícolasQuestão CORRETA
  • Embora os produtores possam sensibilizar-se com as variações para mais nos preços dos produtos, eles podem deparar-se com falta de 

    disponibilidade de fatores produtivos, naturais, humanos e de capital. Com maior flexibilidade na oferta de fatores ou então ociosidade, as 

    quantidades ofertadas podem ser aumentadas, no caso de estimulação via preços.  (RESPOSTA DA CESPE) 

  • Ano passado determinada empresa vendeu 100 tratores. Ano posterior houve a restrição/limitação de crédito. Entendo que ,automaticamente, se vendera menos e consequentemente a oferta aumentara.

    É, estudar,,,, estudar,,,.

  • Lado da Oferta: quanto maior o preço de mercado, maior interesse em produzir e ofertar este produto, entretanto o produtor poderá se deparar com questões que não permitam sua produção, como recursos físicos, financeiros entre outros. 

    A elasticidade para a curva de oferta será: inelástico quando não consegue produzir ou ofertar o produto por algum motivo (extra preço de marcado) e será elástico quando conseguir produzir/ofertar o produto. 

  • GABARITO :CORRETO

    No caso especifico de culturas agricolas tem ainda o fator TEMPO que a cultura leva para crescer e produzir ,se as restrições ou escassez de crédito ou encargos elevados desestimularem o produtor ele não vai plantar e consequentemente perde essa oportunidade e capacidade de oferta ,assim, mesmo com aumentos nas cotações dos produtos,como não plantou na época certa não terá produtos p oferecer.

  • Gabarito: Certo.

    Se o crédito permite aos produtores aumentar sua produção (aumentar a elasticidade/variação da oferta), a falta dele tornará a variação da produção mais restrita (diminuindo a elasticidade/variação da oferta), pouco importando o aumento nos preços, pois o produtor não tem condições de elevar a produção.


ID
46093
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Julgue os itens que se seguem, a respeito de tributos, tarifas e
subsídios, e tendo como foco a eficiência econômica e a
distribuição da renda.

A estrutura de concorrência perfeita, na visão neoclássica, é referência teórica para a eficiência econômica, pois, a um tempo, é capaz de compatibilizar os interesses público e privado, e os de consumidores e produtores. Em princípio, tal modelo propiciaria a melhor alocação de recursos e se coadunaria com a atomização do mercado.

Alternativas
Comentários
  • Duas características básicas de uma estrutura de mercado em Concorrência Perfeita: melhor alocação de recursos (preço = custo marginal, o que faz com que não haja lucros exorbitantes) e a atomização do mercado (tanto consumidores como produtores são pequenos demais para influirem por si só na dinâmica do mercado). Questão CORRETA
  • Completando:É um mercado "atomizado", pois é composto de um número expressivo de empresas, como se fossem átomos. Nessas condições, os preços do mercado formam-se perfeitamente segundo a correlação entre oferta e procura, sem interferência predominante de compradores ou vendedores isolados.
  • Como referência teórica, a estrutura de concorrência perfeita harmoniza interesses privados de produtores e consumidores, e conciliainteresses privados em geral e benefícios sociais. Conduz à ótima alocação de recursos escassos, levando as empresas a funcionarem comtamanho ótimo de planta, com graus máximos de desempenho.Justificativa dada pela banca examinadora
  • É um tipo de mercado em que há um grande número de vendedores (empresas) e de compradores, de tal sorte que uma empresa, isoladamente, por ser insignificante, não afeta os níveis de oferta do mercado e, consequentemente, o preço de equilíbrio, que também não é alterado pelos compradores. É um mercado "atomizado", pois é composto de um número expressivo de empresas, como se fossem átomos.

    Nessas condições, os preços do mercado formam-se perfeitamente segundo a correlação entre oferta e procura, sem interferência predominante de compradores ou vendedores isolados. Os capitais podem então, circular livremente entre os vários ramos e sectores, transferindo-se dos menos rentáveis para os mais rentáveis em cada conjuntura económica.

    Esse tipo de mercado apresenta as seguintes características:

    grande número de produtores e demandantes do produto produtos homogéneos: não existe diferenciação entre os produtos oferecidos pelas empresas concorrentes. não existem barreiras à entrada no mercado. transparência do mercado: as informações sobre lucros, preços etc. são conhecidas por todos os participantes do mercado. a não intervenção do Estado: o Estado não intervem no mercado, deixando o mercado regular-se através da "mão invisivel da concorrência". Os preços estabelecem-se pelo livre "jogo" da Oferta e Procura. Assim, o equilibrio seria sempre alcançado tanto a curto, como a médio e longo prazo.
    Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Concorrência_(economia)
  • Certo.

    Esquema para memorizar.

    Concorrência Perfeita = DI / HO / MO / RA / I

    - DIversos Produtores e consumidores - Públicos ou Privados
    - Homogeneidade
    - Mobilidade
    - Racionalidade
    - Informações Simétricas

    Todos os fatores com o objetivo de atomização de mercado.
  • Certa. A concorrência perfeita  (mercado competitivo) é o mercado em que inequivocamente atingimos alocações economicamente eficientes. Esse tipo de mercado compatibiliza os vários interesses em jogo, já que nenhum agente econômico é grande o suficiente para impor condições (como no monopólio ou oligopólio). Um mercado atomizado é aquele mercado onde existem infinitos compradores e vendedores.

  • A concorrência perfeita  (mercado competitivo) é o mercado em que inequivocamente atingimos alocações economicamente eficientes. Esse tipo de mercado compatibiliza os vários interesses em jogo, já que nenhum agente econômico é grande o suficiente para impor condições (como no monopólio ou oligopólio). Um mercado atomizado é aquele mercado onde existem infinitos compradores e vendedores.

     Dessa forma existem duas características básicas de uma estrutura de mercado em Concorrência Perfeita: melhor alocação de recursos (preço = custo marginal, o que faz com que não haja lucros exorbitantes) e a atomização do mercado (tanto consumidores como produtores são pequenos demais para influírem por si só na dinâmica do mercado). 


    A alternativa correta é : CERTO .

  • "compatibilizar os interesses público e privado". Será que isso realmente acontece?


ID
46102
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Com relação à regulação de mercados, julgue os itens a seguir.

A regulação do mercado, exercida pelas agências reguladoras e pelo Conselho Administrativo da Defesa Econômico (CADE), é necessária para, entre outras funções, coibir os abusos resultantes da atuação dos monopólios naturais, que se caracterizam pela maior eficiência alcançada nos casos de elevadas economias de escala ou de escopo em relação ao tamanho do mercado.

Alternativas
Comentários
  • Em alguns casos, o monopólio pode ser a forma mais eficiente de se produzir um bem ou serviço. Essa situação é conhecida comomonopólio natural e pode ser observada quando existem elevadas economias de escala ou de escopo em relação ao tamanho do mercado.Em tais condições, torna-se ineficiente ter duas ou mais empresas em operação e, a fim de afastar os abusos por parte do monopolista,faz-se necessário a regulação do mercado. Esse é um dos papéis que as agências reguladoras desempenham, em conjunto com o CADE.Justificativa dada pela CESPE
  • Certo.

    Mnemônico

    CADE: É uma Autarquia Federal tem como objeitvo - O FI PRE A 

    O rientar
    FI scalizar        - Abusos poder Econômico
    PRE vinir                   Monopólio Natural
    A putar 
  • Baumol & Willig (1981) definem um monopólio natural, onde um  único produtor apresentará maior eficiência econômica. Segundo Shirota (1996), no  caso de produto único, a economia de escala existirá quando uma unidade de custo de produção diminuir de acordo com o aumento no nível de produção.  Randall (1987) afirma que serviços tipicamente providos por agências públicas ou regulados pelo estado possuem essas características de monopólio natural.  Assim, quando a máxima eficiência produtiva exige a presença de um produtor único, o o governo deve garantir que empresas não utilizem seu poder monopolista tanto para gerar lucros excessivos, quanto para restringir quantidade e qualidade dos serviços providos.

    http://www.pucsp.br/eitt/downloads/III_CicloPUCSP_TurollaeOhira.pdf

ID
47530
Banca
ESAF
Órgão
MPOG
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Os produtos X e Y são produzidos em determinado país empregando-se apenas a mão-de-obra local. Em um dia, cada trabalhador é capaz de produzir 3 unidades do bem X ou, alternativamente, 5 unidades do bem Y. Nesse caso, pode-se afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • num dia, ou se produz 3X ou 5Y, então, a relação de troca entre os dois bens é:3X = 5Y ouX = (5/3)Y ouY = (3/5)X => Alternativa B
  • Se um trabalhador produz 3X ou 5Y em um dia, então o custo de produção de Y é menor que o de X (1X = 3/5 Y = 0,6Y = 60% de Y). Logo, o custo de oportunidade (neste caso, o quanto que se deve sacrificar de X para se produzir Y) de se produzir uma unidade de Y é de 3/5 unidades de X. 
    Item B.

ID
47533
Banca
ESAF
Órgão
MPOG
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

É correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • (A) preço deve ser superior ao custo VARIÁVEL médio.(B) não só é possível como é a condição de equilíbrio da concorrência perfeita. Lucro Econômico não é o mesmo que lucro contábil (preço de venda - custo). Mesmo com lucro econômico nulo, a empresa está recebendo mais do que o necessário para cobrir seus custos.(C) ela sempre pode optar por encerrar suas atividades no curto prazo se tiver prejuízo, mas ela não fará isso se tiver perspectivas de lucro no longo prazo.(D) a condição mínima é que o preço de venda seja maior do que o custo variável médio.(E) CORRETO, pois o lucro econômico zero será obtido apenas no LONGO PRAZO, quando aquelas firmas que não consigam se adaptar ao preço estabelecido pelo mercado (e, portanto, tendo lucro econômico negativo no curto prazo) saiam do mercado. No curto prazo é perfeitamente possível lucro negativo numa estrutura de mercado sob concorrência perfeita.
  • Lucro econômico nulo é aquele em que há o mesmo lucro se o produtor tivesse aplicado seu capital no mercado financeiro!!!! Ou seja, em vez de aplicar o seu dinheiro na indústria o empreendor tivesse aplicado no mercado de ações!!!
  • A LETRA A ESTÁ INCORRETA. Pois para a firma permanecer no mercado o preço deverá ser maior que o CVMe. Pois nesse caso, mesmo que o preço seja inferior ao CMe, o preço irá cobrir todo CVMe e uma parte do CFMe. Se a firma decidi sair do mercado o prejuízo será maior, pois terá que arcar com todo o CFMe.

    A LETRA C ESTÁ INCORRETA. Pois no curto prazo uma firma deve produzir mesmo que ela tenha prejuízo, desde que, para algum nível de produção, o CVMe= ao preço do produto ou CVMe > preço.

    A letra E está correta. Pois a empresa só poderá operar em prejuízo no curto prazo. No longo prazo, como todos os custos são variáveis, a empresa só deverá operar quando P>CMe.


ID
48208
Banca
CESGRANRIO
Órgão
SFE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Um dos desafios dos economistas é compreender as estruturas de mercado. Em uma estrutura de mercado competitiva, as empresas

Alternativas
Comentários
  • A) Custo Médio maior que o Custo Marginal SOMENTE até o Cmé mínimo, quando ele cruza o Cmg. Após esse ponto, Cmg > CméB) produzem até equalizar o preço ao CUSTO MARGINAL (P = Cmg)C) CORRETOD) não há nada na teoria a respeito da diferenciação entre vendedoras e compradoras, contanto que ambas existam em um GRANDE número.E) não há barreiras à entrada de novas firmas no mercado. A concorrência é acirrada, mas se as entrantes tiverem condições de concorrer, elas se estabelecerão no mercado.
  • a)      Falsa. Em geral, a curva de custo marginal é crescente para níveis maiores de produção, devido a propriedade dos rendimentos marginais decrescentes dos fatores de produção; logo há um ponto em que a curva de custo marginal(crescente) cruza a curva de custo médio em seu ponto mínimo.

    b)      Falsa. O preço é igual a receita marginal.

    c)      Correto. A condição de equilíbrio em mercados competitivos é atingida no ponto em que rmg = cmg = preço

    d)      Falso. A teoria econômica não afirma nada sobre a quantidade relativa entre compradores e vendedores num mercado competitivo.

    e)      Falso. Num mercado em concorrência perfeita há livre saída e entrada de empresas.

  • GAB: LETRA C

    Complementando!

    Fonte:  Celso Natale - Estratégia

    A empresa em concorrência perfeita maximiza seu lucro ao igualar seu custo marginal aos preços de mercado. 


ID
48211
Banca
CESGRANRIO
Órgão
SFE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

O avanço da industrialização trouxe para os economistas situações relacionadas à economia ambiental. Quanto a um fabricante de aço que polui a atmosfera, afirma-se que

Alternativas
Comentários
  • Trata-se de uma externalidade negativa. O custo da poluição da atmosfera, caso o fabricante não seja cobrado pelos danos, será imposto a outros indivíduos. Isso incentiva a permanência na indústria de um número excessivo (ineficiente) de empresas, criando um excesso de produção no longo prazo.Logo, a resposta é A.
  • resposta correta A

    A cobrança de taxas sobre a poluição aumentará os custos da empresa e,portanto, o preço do bem. Essa elevação diminui a quantidade produzida deslocando a curva de oferta para o ótimo social.

  • Letra "a"

    Mnemônico


    Externalidades: São atos praticados por indivíduos ou empresas 


    Negativa: Prejuízo para a sociedade, ou seja, perda.

    Positiva: Lucro perante a sociedade, isto é, ganho.

    Bons estudos
  • galera o que é ótimo social?

  • O ótimo social seria o volume de investimentos correspondente à totalidade dos benefícios

  • Porque a opção "C" está errada?

  • Externalidades são os efeitos (sociais, econômicos e ambientais) indiretamente causados pela venda de um produto ou serviço.

    Em outras palavras, as externalidades são a diferença entre custos privados e custos sociais. Ou ainda, entre lucros privados e lucros sociais.

    Desta forma, a depender do resultado positivo ou negativo dessa diferença, as externalidades podem ser:

    Negativas: quando os custos sociais são superiores aos custos privados. Exemplo: quando um fabricante de aço polui a atmosfera sem ser cobrado pelos danos causados. Nessa hipótese, diz-se que a produção de aço excede o ótimo social.

    Positivas: quando os lucros sociais são superiores aos lucros privados. Exemplo: escolas e universidades, que ao prestarem um serviço privado contribuem para o aumento da educação de toda uma região. Ou seja, influenciam positivamente nos índices educacionais de um país, estado ou cidade. Nessa hipótese, o ótimo social é superior à atividade econômica.

    Resposta: A


ID
49816
Banca
FUNIVERSA
Órgão
ADASA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Fundamentado na Lei dos Rendimentos Decrescentes, a qual atua no curto prazo e em que há dois fatores de produção, sendo o Fator fixo K (capital) e o Fator variável N (mão-de-obra), é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Também conhecida por lei das proporções variáveis ou lei da produtividade marginal decrescente, a lei dos rendiementos decrescentes pode ser entendida da seguinte maneira: aumentando-se a quantidade de um fator variável, permanecendo fixa a quantidade dos demais fatores, a produção, a princípio, crescerá a taxas crescentes; a seguir, após certa quantidade utilizada do fator variável, passará a crescer a taxas decrescentes; continuando o aumento da utilização do fator variável, a produção decrescerá. Um exemplo, é o aumento do número de trabalhadores em uma certa extensão de terra. Numa primeira fase a produção aumenta, mas logo se chega a um estado de nenhum aumento na produção, devido ao excesso de trabalhadores em relação à extensão de terra que não aumentou.
  • Apenas complementando, raciocinemos da seguinte forme... a media que temos x numeros de semementes a ser plantadas, a medida que aumentamos o numero de trabalhadores aceleramos o processo de plantio e por consequencia a produtividade marginal aumentara, porém é chegada a hr que o numero de trabalhadores nao alterara o produto total, e por isso estara na verdade diminuindo a produtividade marginal da variavel trabalhadores.
  • Lei dos Rendimentos Decrescentes => ao dobrar os fatores de produção, o produto final aumenta numa quantidade inferior ao dobro.No caso da questão, a LRD ocorre pois a análise se dá no curto prazo, onde há fatores de produção fixos e variáveis (no longo prazo, todos os fatores são variáveis).Fator fixo: capital; fator variável:mão-de-obra(A) Não há produtividade média negativa pelo simples fato de não haver produção negativa (se existisse, seria algo como destruir o que já foi produzido ao utilizar cada vez mais o fator). Fora essa parte de PMe<0, o comportamento da curva está descrita corretamente.(B) CORRETO(C) É correto até o ponto onde a PMg se torna negativa. Aí ocorre deseconomia de escala e a produção começa a cair, mesmo que se aumente o fator variável.(D) Uma vez que a PMg começar a cair, ela nunca mais crescerá.(E) Quando o PT atinge o seu máximo a PMg é zero. Depois desse ponto, a Pmg se torna negativa e o PT começa a cair.***********************Dica: o comportamento das curvas de Produção é inverso ao das curvas de Custo.***********************
  • Lei dos Rendimentos Decrescentes

    Essa Lei, também conhecida como Lei das Proporções Variáveis ou Lei da

    Produtividade Marginal Decrescente descreve o comportamento da taxa de variação da

    produção quando é possível variar apenas um dos fatores, permanecendo constante os

    demais:

    "se aumentarmos a quantidade de um fator variável, permanecendo a quantidade

    dos demais fatores fixa, a produção, inicialmente, aumentará a taxas crescentes.

    Depois de certa quantidade utilizada do fator variável, a produção passaria a

    aumentar a taxas decrescentes. Depois de certo limite de uso do fator variável,

    continuando o incremento da utilização desse fator, a produção decrescerá".

    Três pontos devem ser ressaltados na Lei dos Rendimentos Decrescentes:

    a) só ocorre quando temos apenas um fator variável e todos os demais fixos;

    b) ocorre devido a uma alteração nas proporções da combinação entre os fatores e

    c) foi considerada por Ricardo como válida para a agricultura e generalizada pelos

    Neoclássicos para toda a economia. 

  • GAB: LETRA B

    Complementando!

    Fonte: Celso Natale - Estratégia

    A alternativa “A” é particularmente interessante. A princípio, poderíamos pensar que uma vez que o produto médio começa a decrescer, ele pudesse se tornar negativa. Mas apenas se deixássemos passar o absurdo dessa afirmação. 

    O Produto Médio da Mão-de-obra (Trabalho) é simplesmente o Produto Total dividido pela quantidade do insumo. Nenhum desses valores pode ser negativo. Não faz sentido produzir -3 canetas, -8 carros etc. 

    Também não tem como empregar -2 trabalhadores, por exemplo. Então, anote aí: o produto total e o produto médio nunca serão negativos.

    Na alternativa “B” temos nosso gabarito. O produto marginal, de fato, pode ser negativo. Isso significa que a partir de determinada quantidade de mão-de-obra, adicionar mais trabalhadores irá “atrapalhar” a produção, de forma que cada unidade de trabalho adicional reduz a produção total. 

    A alternativa “C” é uma contradição. Ora, algo que atingiu seu ponto máximo não pode continuar subindo. Se subir, significa que aquele não era o ponto máximo. 

    A alternativa “D” não é compatível com a lei dos rendimentos marginais decrescentes no curto prazo. Uma vez que o PMg de um dos insumos começa a cair, a única forma de torná-lo crescente de novo é aumentando o outro insumo, o que só é possível no longo prazo. 

    Por fim, “E” está errada. Estaria certa se fosse assim: quando o Produto Total (PT) atingir o seu máximo de produção, a Produtividade Marginal do fator variável mão-de-obra (PMgN) é um zero. 


ID
73147
Banca
FGV
Órgão
SEFAZ-RJ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Uma das mais importantes distorções do monopólio é derivada da capacidade de a empresa monopolista definir o preço de mercado. Essa distorção é medida pela perda de bem estar social.
A respeito do texto acima, analise as afirmativas a seguir:

I. A perda de bem estar social é a diferença entre o bem estar sob o preço de equilíbrio num mercado competitivo e o bem-estar sob o preço de monopólio.

II. A perda de bem estar social é tão maior quanto menor a elasticidade-preço do consumidor.

III. É possível que a perda de bem-estar social não decresça com a elasticidade-preço do consumidor.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO COMENTADO PELA FGV:

    Segundo Tirole (1988), é possível que a perda de bem estar não decresça com a elasticidade-preço do consumidor, conforme é o caso em algumas situações onde a elasticidade-preço é baixa o suficiente. Por este motivo, a afirmativa II está incorreta. 
    As demais alternativas estão corretas, segundo Tirole (1988)

    Fonte: http://concurso.fgv.br/download/provas/sefaz09_gabarito_comentado_dia1.pdf
  • Mas esse caso, exposto pelo colega acima, é uma excessão!!! Em regra geral quanto menor a elasticidade, maior o poder de monopólio e onsequentemente maior a perda d ebem estar dos onsumidores. É o caso típico da banca que está errada mas não quer alterar gabarito "pra não ficar feio".


    E a terceira assertiva muito mal formulada, não dá pra entender o que a banca quer.


    Questão Lamentável.
  • Perguntei a um professor d cursinho e p ele,  a alternativa II está correta.

  • Mais uma questão "bagunçada" da FGV.


ID
73153
Banca
FGV
Órgão
SEFAZ-RJ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considere uma estrutura de mercado oligopolista, composto por duas empresas que interagem, estrategicamente, num mercado de produtos homogêneos.

Assuma que a demanda é bem comportada e as estruturas de custos das empresas são iguais, com retornos constantes de escala.

Com relação à implicação sobre a intensidade da concorrência ao se adotar o modelo de concorrência em preço (à la Bertrand) no lugar de concorrência em quantidades (à la Cournot), assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Vamos à diferenciação:Bertrand: fixação simultânea de preços.- todas as empresas fixarem um preço idêntico: dividem o mercado.- uma empresa fixa um preço menor: toma conta de todo o mercado.Equilíbrio: cada empresa fixa seu preço de acordo com o comportamento das demais. No limite, elas fixarão um preço tal que ele se iguale ao seu custo marginal. (ou seja, elas caem no "Paradoxo de Bertrand": um mercado oligopolista agindo como sob Concorrência Perfeita).Cournot: fixação simultânea da quantidadeEquilíbrio: firma líder maximiza normalmente o seu lucro (Rmg = Cmg), encontra sua quantidade de equilíbrio e fixa seu preço. As demais firmas (as seguidoras), tomarão conta do mercado restante, também maximizando seus lucros (Rmg = Cmg). Ninguém tomará o mercado de ninguém e todas viverão felizes para sempre.(A) P = cmg ("Paradoxo de Bertrand"), mas a concorrência é muito mais ferrenha via preços do que via quantidade.(B) CORRETO.(C) como visto, oligopólio via preços tem uma concorrência maior do que o oligopólio via quantidade.(D) a concorrência é mais intensa e P = cmg(E) realmente, é mais intensa, mas p = cmg
  • No oligopólio de Bertrand a competição será via preço, no equilíbrio as firmas  abaixarão seus preços até que P = Cmg (igual a concorrência perfeita) , o que significa que Neste ponto, as empresas terão lucro econômico zero.

    Assim, oligopólio de Bertrand é eficiente economicamente, mas a concorrência entre preços é mais intensa, com preços igualando ao custo marginal

  • A concorrência em preços é mais intensa que a concorrência em quantidades. 

    E a comparação dos resultados dos modelos de Bertrand (competição por preços) e de Cournot (competição por quantidades) mostra isso.

    Na concorrência por quantidade, as firmas tomam sua decisão de o quanto produzir com base na quantidade que a outra firma ofertará. Isso leva a um equilíbrio com preço a meio termo (menor que o de monopólio, mas maior que o custo marginal).

    Já na concorrência por preços, sempre existirá um incentivo para reduzi-lo minimamente para capturar toda a demanda. E esse incentivo só deixa de existir quando o preço se iguala ao custo marginal.

    Por isso o nosso gabarito é a letra B. Porque a concorrência via preços faz com que o equilíbrio do modelo ocorra com preço igual ao custo marginal, que é o mesmo equilíbrio de concorrência perfeita.

    Resposta: B


ID
73753
Banca
FGV
Órgão
SEFAZ-RJ
Ano
2008
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A respeito da atuação das firmas nos diferentes ambientes de concorrência, analise as afirmativas a seguir:

I. Firmas que atuam em mercados de concorrência perfeita maximizam o lucro ofertando a quantidade em que a receita marginal iguala o custo marginal.

II. Firmas monopolistas maximizam o lucro ofertando a quantidade em que a receita marginal iguala o custo marginal.

III. Na competição monopolística as firmas maximizam o lucro ofertando a quantidade em que a receita marginal iguala o custo marginal.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • I - Correto, pois a receita marginal na concorrência perfeita é a própria linha do preço de equilíbrio e como o equilíbrio se dá quando p = cmg, então, ele tb se dá quando Rmg = Cmg (sim, isso é uma pegadinha e eu caí nela).II - CORRETO. e o preço será dado pela curva de demanda inversa dada essa quantidade produzida.III - a condição de equilíbrio sob Concorrência Monopolística é um tanto complexa de determinar (envolve economias de escala, barreiras à entrada), mas, a afirmação não é sobre o equilíbrio e sim sobre a maximização de lucros. Basicamente, tanto sob concorrência perfeita ou sob monopólio ou sob alguns casos do oligopólio, a firma sempre maximizará seus lucros da mesma forma: Rmg = Cmg.Alternativa E (todas corretas)Só para complementar:Lucro = p.q = p.q(x1,x2) [q(.): função de produção e x1, x2: insumos]Custo = w1x1 + w2x2 [w1,w2: preços dos fatores de produção]Max Lucro s.a. custo => p.q(x1,x2) - C(x1,x2)=> Rmg = Cmg (condição de equilíbrio para grande maioria das estruturas de mercado).
  • Como condição de maximização de Lucro das firmas, a Receita Marginal deve ser igual ao Custo Marginal. (RMg = CMg). Lembrando que no mercado de concorrência perfeita P = RMg = CMg e no Monopólio o P > RMg e não existe curva de oferta; o monopolista sempre atua no ramo elástico da curva de demanda. Resp: letra Ehttp://www.editoraferreira.com.br/publique/media/toq1_andre_fantoni.pdf
  • Essa questão chega a ser engraçada. Porque as bancas adoram bater nisso e muitos candidatos caem. Com certeza muitos erraram essa questão nessa prova.

    Mas nunca esqueça que não importa a estrutura de mercado, as firmas maximizam lucro igualando custo e receita marginais. Assim, todas afirmativas estão corretas!

    A particularidade da concorrência perfeita é que a receita marginal é o próprio preço. Assim, ao igualar custo marginal e receita marginal, a firma também está igualando custo marginal e preço.

    Resposta: E


ID
73759
Banca
FGV
Órgão
SEFAZ-RJ
Ano
2008
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A respeito das empresas monopolistas, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Questão simples sobre equilíbrio num mercado sob monopólio."Uma firma monopolista maximizará seu lucro igualando seu Custo Marginal com sua Receita Marginal"Alternativa APara compelementar, ao igualar Cmg = Rmg, a firma descobre a quantidade produzida que maximizará seu lucro. Cobrará por sua produção o preço "p" de acordo com a curva de demanda do mercado.
  • GAB: LETRA A

    Complementando!

    DICAS DO MERCADO MONOPOLISTA:

     "Um monopolista, ou qualquer outro produtor, maximizará o lucro ou minimizará a perda através da produção e comercialização daquele produto para o qual o custo MARGINAL iguala-se à receita MARGINAL. A existência do lucro ou prejuízo dependerá da relação entre PREÇO e CUSTO MÉDIO." 

    Vamos por parte!

    1° - Devemos saber:

    • Empresa competitiva  ⇒ P = RMg = CMg
    • Empresa monopolista ⇒ P > RMg = CMg

    2° - O lucro é igual a receita total menos o custo total, ou seja, 

    • L = RT - CT

    3° - A receita total, por sua vez, é igual ao preço  multiplicado  pela quantidade, de forma que chegamos a 

    • L = p.q - CT

    4° - Ao dividirmos os termos acima pela quantidade, chegamos a 

    • L/q = p - CMe 

    5° - Portanto, a existência de lucros depende do preço e do custo médio.


ID
73762
Banca
FGV
Órgão
SEFAZ-RJ
Ano
2008
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A respeito dos custos de produção, analise as afirmativas a seguir:

I. O custo variável médio cruza a curva de custo total médio no mínimo.

II. Uma firma deve suspender a sua operação quando a receita total for inferior ao custo total médio.

III. A curva de custo marginal intercepta as curvas de custo total médio e custo variável médio no mínimo.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • I - a curva de CVMé SEMPRE estará abaixo da Curva de CTMé (pois CTMé = CVMé + CFMé)II - ela suspenderá a produção quando RT < CV. (quando a receita recebida é incapaz de cobrir os custos variáveis)III - corretaAlternativa A (apenas III está correta)
  • I - custo MARGINAL médio

    II - comparação de total com uma média,

    III - correto.


ID
73783
Banca
FGV
Órgão
SEFAZ-RJ
Ano
2008
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A respeito da teoria da firma, analise as afirmativas a seguir:

I. Em mercados competitivos, as firmas entram sempre que o preço for superior ao custo total médio.

II. No longo prazo, com a entrada e a saída de firmas, o lucro econômico de uma firma em mercados competitivos é zero.

III. Empresas sempre fecham quando o lucro é menor do que zero.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • I - correto. para a firma entrar num mercado, o preço praticado deve, no mínimo, igualar-se ao custo médio.II - correto. definição básica de equilíbrio de longo prazo em mercados competitivos.III - não necessariamente. a empresa pode perfetamente ter prejuízo que ela continuará no mercado. se o prejuízo for tal que ela não consiga nem mesmo cobrir seu custo variável médio, aí sim ela fechará.I e II corretas (Alternativa B)
  • Se o preço for maior que o 
    Custo Variável médio, a empresa continua suas atividades, 
    mesmo sem ter lucro, para evitar um prejuízo maior, 
    causado pelo custo fixo
  • III. Empresas sempre fecham quando o lucro é menor do que zero. 

    O problema dessa aternativa, na minha opnião, é que ela é valida para o longo prazo,  não sempre. No curto prazo pode haver lucro menor que zero, atá que se chege ao novo equilibrio - de longo prazo - no qual, em um mercado competitivo só existem empresas com lucro econômico zero. 
  • I. Correto. Essa afirmação é muito interessante porque apresenta uma relação bem legal com a afirmação III e com aquilo que vimos nesta aula. A firma só é atraída para o mercado se ele proporciona lucro. E ele só proporciona lucro se o preço ficar acima do custo TOTAL médio.

    II. Perfeito! Isso porque se o mercado estiver proporcionando lucro econômico para as firmas que nele estão, mais ofertantes serão atraídos, o que elevará a oferta global de longo prazo e fará o preço cair até que o lucro econômico cesse.

    III. Errado! É fato que as firmas só são atraídas se houver lucro econômico positivo. Mas a “sacada” aqui é que a firma que já está instalada tem um custo fixo no curto prazo. Então, ela não deixa de operar para qualquer prejuízo obtido. Ela só deixa de operar se este prejuízo ao produzir for mais do que o custo fixo. Afinal, mesmo que não opere, ela precisará arcar com os custos fixos.

    Resposta: B

  • I. Correto. Essa afirmação é muito interessante porque apresenta uma relação bem legal com a afirmação III e com aquilo que vimos nesta aula. A firma só é atraída para o mercado se ele proporciona lucro. E ele só proporciona lucro se o preço ficar acima do custo TOTAL médio.

    II. Perfeito! Isso porque se o mercado estiver proporcionando lucro econômico para as firmas que nele estão, mais ofertantes serão atraídos, o que elevará a oferta global de longo prazo e fará o preço cair até que o lucro econômico cesse.

    III. Errado! É fato que as firmas só são atraídas se houver lucro econômico positivo. Mas a “sacada” aqui é que a firma que já está instalada tem um custo fixo no curto prazo. Então, ela não deixa de operar para qualquer prejuízo obtido. Ela só deixa de operar se este prejuízo ao produzir for mais do que o custo fixo. Afinal, mesmo que não opere, ela precisará arcar com os custos fixos. 

    Resposta: B


ID
76756
Banca
CESGRANRIO
Órgão
BACEN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Uma empresa tem custo fixo de produção bem elevado em relação ao seu custo variável. Quando começar a produzir, à medida que a produção aumentar, certamente haverá uma diminuição do custo

Alternativas
Comentários
  • ex: quando nao se produz nada a empresa tem 10 de custo.quando se produz 10 a empresa tem 10 de cf mais 2 por unidade de cvo custo médio é entao 10*2= 20 + 10= 30/10=3 e antes o CM era 10 e agora é 3.
  • Teoria da Produção: CustosLembre-se: Custo Total = Custo Fixo + Custo Variável. (CT = CF + CV)Considere Q = produção(A) CF é constante, mas CV SEMPRE aumentará, portanto, Custo Total sempre aumentará.(B) CORRETO. Cmé = CT/Q = CF/Q + CV/Q. Não se pode afirmar nada sobre CV/Q ("normalmente", ele cairá, mas se a empresa incorrer em deseconomias de escala, ele aumentará), mas CF/Q SEMPRE DIMINUIRÁ a medida que Q aumente. A alternativa diz que o CF é bem elevado em relação ao CV. Então, é bem capaz que, se a empresa incorrer em deseconomias de escala, o aumento do CVMé não seja suficientemente grande para compensar a queda do CFMé (para que o CMé aumente). Porém, mesmo assim, a alternativa não está "totalmente" correta, mas diria que ela é 99,9% correta.(C) Cmg = dCT/dQ. Em alguns casos, dependendo da função de produção, ele pode até diminuir no começo da produção, mas sempre chegará um ponto onde ele começará a aumentar e não parará mais.(D) O custo variável médio pode até diminuir (depende da função de produção), porém, o CV total SEMPRE aumentará.(E) independe da produção. Ele é fixo (como o próprio nome diz)
  • GAB: LETRA B

    Complementando!

    Fonte: Celso Natale - Estratégia

    No início da produção, os custos fixos são diluídos em pequenas quantidades de produto e assim os custos médios são altos. À medida do aumento da produção, há mais unidades para diluírem os custos totais e, assim, o custo médio diminui

    Se CMe= C÷q , o aumento do denominador “q” irá reduzir o resultado da equação. 


ID
77053
Banca
CESGRANRIO
Órgão
BACEN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

.Em um contexto de curto prazo, com relação ao mercado de um recurso produtivo,

Alternativas
Comentários
  • Questão sobre Estrutura de Mercado (em especial ver mercado de fatores de produção): 

    Item (A) está errado: sob Monopólio temos que p > CMg = RMg O Preço final será determinado pela demanda. 

    Item (C) está errado. A produtividade físico-marginal do recurso produtivo influenciará o custo marginal que, por sua vez, afeta o preço final (a ser praticado no mercado em concorrência perfeita). 

    O item (D) está errado. A demanda é horizontal. 

    Para o item (E) pense em um caso extremo: custo do recurso produtivo sendo tão baixo que pode ser considerado nulo (como % dos custos totais de produção). Neste caso, se o preço do recurso produtivo sobe não há mudança nos custos totais e portanto não haveria motivo para substituir este bem (o efeito substituição seria nulo, preço sobe e a quantidade demandada do recurso é a mesma). Logo o item (E) está errado pois a Elasticidade-Preço da Demanda é menor (mais inelástica) quanto menos representativo o custo do recurso produtivo é no custo total de produção. Note: há um paralelismo entre este resultado e o resultado da teoria do consumidor que afirma que a elasticidade de um bem diminui quanto menor for a participação (%) deste bem na renda total do consumidor. Ponto-central (bottom-line): associe com a idéia de substitubilidade (do recurso no caso da teoria do produtor) ou do bem (no caso da teoria do consumidor). 

     

    Fonte: Microeconomica-Bacen/Jan2010-Área 2/Prof. Waldery Rodrigues Jr.


ID
83899
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2004
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A escolha em situação de escassez, as interações entre o governo
e os mercados privados e a evolução da análise econômica são
tópicos relevantes para o exame dos fenômenos econômicos.
A esse respeito, julgue os itens a seguir.

A redução do imposto sobre operações financeiras (IOF), ao incentivar a p o u p an ça, contribui para deslocar, para cima e para a direita, a front ei ra de possibilidades de produção da economia.

Alternativas
Comentários
  • A fronteira de possibilidades de produção consiste em uma curva que mostra as possibilidades de produção que uma sociedade pode atingir por meio do pleno emprego dos recursos produtivos e das tecnologias existentes.  Para que haja deslocamento da fronteira de possibilidades de produção, é necessário uma mudança nos recursos produtivos ou nas tecnologias existentes. Quando uma sociedade aumenta o seu nível de poupança, as instituições financeiras poderão intermediar mais recursos para as empresas investirem em equipamentos, instalações, máquinas e pesquisas. O aumento do investimento em recursos produtivos ou em tecnologia deslocará a curva de possibilidades de produção para a direita e para cima.

    Resposta: CERTA
  • E a redução do IOF incentiva, por si só, a poupança?
  • A chave da questão está em considerar o sentido amplo da palavra "poupança", ou seja, tudo aquilo que não é gasto em bens de consumo (mercado fechado sem governo), que, como sabemos, tem identidade numérica com o investimento. 
    Portanto, reduções no IOF (que estimulam as operações financeiras de compra e venda de títulos, concessão de crédito, etc. - diferentes de gastos em bens de consumo, e, portanto, poupança) aumentam a poupança. Como esta é um dos fatores da fronteira de possibilidades de produção, seu aumento provoca expansão da fronteira.
  • Com a redução do IOF a consequência é a elevação dos empréstimos.
    Com empréstimos maiores tem-se investimentos maiores.
    Investimentos alavancados conduzem a uma maior tecnologia no sistema produtivo.
    Tecnologia mais avançada desloca a curva de possibilidade de produçaõ.
  • Para quem tem dificuldade em relacionar a redução de impostos com o aumento de poupança, segue uma lógica simples que deve ajudar: tudo que não é gasto é poupado.

    Diante de uma renda determinada, ceteris paribus, se o consumidor não gasta, ele poupa. Dessa forma, se uma redução de impostos reduz os gastos das famílias, ela, consequentemente, aumenta a poupança. Na verdade, na prática, o valor não gasto com o pagamento de impostos pode tanto ir para consumo (aumento da demanda; por isso que redução de impostos é um tipo de política econômica fiscal expansionista) quanto ir para a poupança (aumento da poupança doméstica). 

  • Elementos que alteram a Fronteira das Possibilidades de Produção (FPP): poupança, tecnologia, MDO, capital e recursos naturais.


ID
83914
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2004
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A microeconomia estuda o comportamento indi v i d u al dos
agentes econômicos e, por essa razão, constitui s ó l i d o
fundamento à análise dos agregados econômicos. A esse respeito,
julgue os itens subseqüentes.

A comercialização dos bilhetes das companhias aéreas realizada por via eletrônica, ao reduz ir os custos dessas empresas, desloca, para baixo e para a dir e i t a , a curva de oferta de passagens aéreas.

Alternativas
Comentários
  • No caso houve uma modificação que vai levar à modificação da curva de demanda (curva de oferta de passagens aéreas na visão da empresa). Como essa curva é de inclinação negativa essa mudança levará a uma relação de nível de preços considerando a quantidade de passagens que serão vendidas, portanto, haverá o deslocamento da curva para baixo e para a direita.
  • A inclinação da curva de oferta não é positiva?!! ao reduzir custo, as pessoas querem voar mais assim aumenta a oferta e desloca a curva para a direita e para baixo. V
  • A relação é a seguinte:

    Vender pela internet = diminuição de custos e aumento de lucros a um dado nível de preços.

    A curva é positivamente inclinada, isso quer dizer que, quanto maior o preço, maior a quantidade.
    O preço não é alterado, mas os custos da empresa sim, isso aumenta os lucros.
    Como a variável que é alterada, LUCRO, não está no gráfico, a curva sofre um deslocamento, nesse caso, para a direita(ou para baixo, como queiram) pois a um dado nível de preço, uma maior quantidade de produto será ofertada.
  • Questão correta e de simples resolução. Ora, se o custo é determinante da oferta, já que quanto menor o custo mais lucro a empresa ganhará, portanto pode-se concluir que a redução do custo aumenta a quantidade ofertada, o que implica o deslocamento da curva de oferta para baixo e para direita.
  • PODERIA ALGUÉM EXPLICAR COMO FICARIA UM GRA´FICO COM A TAL CURVA. O QUE SERIA O EIXO X,Y E TALVEZ "Z"....
  • É uma forma de política monetária expansionista, que desloca a curva LM para a direita, conforme o gráfico:


    Significa que, a um mesmo custo (ou preço), é possível ofertar mais unidades de um mesmo bem.
    Fonte:
    http://guilhermetissot.wordpress.com/2010/06/13/
  • Quando a alteração for nas variáveis (PREÇO E QUANDTIDADE) o DESLOCAMENTO não seria "AO LONGO" DA CURVA????? E não o DESLOCAMENTO "DA CURVA" conforme afirma a assertiva.

  • Questão CORRETA. 

  • CORRETA

    As curvas de oferta e de demanda podem ter um deslocamento "ao longo da curva" ou um deslocamento "da curva". O deslocamento ao longo da curva ocorre sempre que o preço (eixo vertical) sofra uma alteração que leve ao aumento ou diminuição da demanda ou oferta, conforme o caso. Já o deslocamento da curva ocorre devido a fatores externos, variáveis relevantes que não estejam em nenhum dos eixos, como por exemplo a renda, mudança de gosto dos consumidores, preço dos bens relacionados, alteração na quantidade de consumidores, etc.

    Na questão, a redução dos custos a partir da comercialização eletrônica dos bilhetes das companhias aéreas é um fator que aumenta a lucratividade das empresas, que passam a ofertar mais passagens aéreas a um determinado preço. Isso fará com que a curva da oferta (ascendente) tenha um deslocamento para a direita. As empresas também terão uma margem maior de preços para tornar seu negócio atrativo, o que naturalmente trará uma redução de preço de equilíbrio no mercado, puxando também a curva de oferta para baixo.

    Observação: O simples deslocamento da curva para a direita não significa um deslocamento para baixo. Para a curva se deslocar para baixo, deve haver uma redução do preço.

  • Venda por internet -> redução dos custos -> deslocamento da curva de oferta para direita/baixo.

  • É bem isso!

    A comercialização eletrônica representa uma redução de custos para as companhias aéreas.

    E uma redução de custos aumenta a capacidade/desejo de oferta das empresas.

    Isso é representado por um deslocamento para a direita e para baixo da curva de oferta do setor:

    Resposta: C


ID
83917
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2004
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A microeconomia estuda o comportamento indi v i d u al dos
agentes econômicos e, por essa razão, constitui s ó l i d o
fundamento à análise dos agregados econômicos. A esse respeito,
julgue os itens subseqüentes.

Contrariamente ao q u e ocorre com empresas monopolistas, a curva de re ceita marginal de firmas que atuam em mercados competitivos situa-se abaixo da curva de receita média.

Alternativas
Comentários
  • O comentário anterior estaria bom se o cara não tivesse confundido CMg com RMg

    a identidade em mercado competitivo é P = RM = RMg
  • Marcus,

    Ambos estão corretos.

    O equilíbrio em mercados competitivos é o ponto em que P = Rme = Rmg = Cmg = Demanda, ou seja, onde o lucro é zero.

  • Na figura (i) a receita marginal (Rm) correspondente ao preço de equilíbrio do mercado (p) é superior ao preço p¹, que é o preço correspondente ao mínimo do custo médio (CMT) que coincide, sempre, com a intersecção com o custo marginal (Cm). O empresário tem um lucro adicional correspondente ao rectângulo verde (no CMT considera-se incluída a remuneração do factor capital – o lucro normal).

    Na figura (ii) a empresa tem a função de custo igual à média do mercado. As curvas Cm, CMT e Rm (que em concorrência perfeita é uma recta paralela ao eixo dos X) intersectam-se no ponto de equilíbrio geral do mercado. O empresário não tem lucro adicional.

    Na figura (iii) a função de custo do empresário obriga-o a vender abaixo do custo [Nota: a quantidade q é a quantidade óptima, corresponde sempre à intersecção de Rm e Cm e demonstra-se que maximiza os resultados da firma em quaisquer circunstâncias]. Tem um prejuízo que é dado pelo rectângulo vermelho.

    Parte desse prejuízo é solvido pela sua própria remuneração do capital e o resto será solvido quer por atrasos no pagamento à SS, no pagamento dos salários, etc.. Se o empresário não melhorar a sua função de custo ou o preço de equilíbrio de mercado não subir, ele não se poderá manter muito tempo no mercado e irá à falência.

    Retirado de http://www.semiramis.etc.pt/semiramis.weblog.com.pt/arquivo/2005/07/index.html
  • A RMg Não está acima nem abaixo, está na RM

    [RMg] - curva de receita marginal // [RM] - curva de receita média

    Por quê?

     

    Em um mercado competitivo, o preço é dado (os vendedores não influenciam individualmente, só aceitam quanto custa);

    A receita marginal será o próprio preço daquele item que ele conseguir vender;

    A receita média é a divisão de toda a receita pela quantidade vendida, uma vez que o preço é dado e não há variação, a receita média também será igual ao preço, que é igual à receita marginal…

    Ou seja:

    P=RM=RMg

    Preço = Receita média = Receita marginal

    Obs.:

    No logo prazo, também CMg se iguala.

    (P=RM=RMg=Cmg)

     

    Goldstein livre!

  • Questão Errada. 

  • Na figura (i) a receita marginal (Rm) correspondente ao preço de equilíbrio do mercado (p) é superior ao preço p¹, que é o preço correspondente ao mínimo do custo médio (CMT) que coincide, sempre, com a intersecção com o custo marginal (Cm). O empresário tem um lucro adicional correspondente ao rectângulo verde (no CMT considera-se incluída a remuneração do factor capital – o lucro normal).

    Na figura (ii) a empresa tem a função de custo igual à média do mercado. As curvas Cm, CMT e Rm (que em concorrência perfeita é uma recta paralela ao eixo dos X) intersectam-se no ponto de equilíbrio geral do mercado. O empresário não tem lucro adicional.

    Na figura (iii) a função de custo do empresário obriga-o a vender abaixo do custo [Nota: a quantidade q é a quantidade óptima, corresponde sempre à intersecção de Rm e Cm e demonstra-se que maximiza os resultados da firma em quaisquer circunstâncias]. Tem um prejuízo que é dado pelo rectângulo vermelho.

    Parte desse prejuízo é solvido pela sua própria remuneração do capital e o resto será solvido quer por atrasos no pagamento à SS, no pagamento dos salários, etc.. Se o empresário não melhorar a sua função de custo ou o preço de equilíbrio de mercado não subir, ele não se poderá manter muito tempo no mercado e irá à falência.

    Retirado de 

    Gostei (

    7

    )

  • Na figura (i) a receita marginal (Rm) correspondente ao preço de equilíbrio do mercado (p) é superior ao preço p¹, que é o preço correspondente ao mínimo do custo médio (CMT) que coincide, sempre, com a intersecção com o custo marginal (Cm). O empresário tem um lucro adicional correspondente ao rectângulo verde (no CMT considera-se incluída a remuneração do factor capital – o lucro normal).

    Na figura (ii) a empresa tem a função de custo igual à média do mercado. As curvas Cm, CMT e Rm (que em concorrência perfeita é uma recta paralela ao eixo dos X) intersectam-se no ponto de equilíbrio geral do mercado. O empresário não tem lucro adicional.

    Na figura (iii) a função de custo do empresário obriga-o a vender abaixo do custo [Nota: a quantidade q é a quantidade óptima, corresponde sempre à intersecção de Rm e Cm e demonstra-se que maximiza os resultados da firma em quaisquer circunstâncias]. Tem um prejuízo que é dado pelo rectângulo vermelho.

    Parte desse prejuízo é solvido pela sua própria remuneração do capital e o resto será solvido quer por atrasos no pagamento à SS, no pagamento dos salários, etc.. Se o empresário não melhorar a sua função de custo ou o preço de equilíbrio de mercado não subir, ele não se poderá manter muito tempo no mercado e irá à falência.

    Retirado de 

    Gostei (

    7

    )

  • Complementando,

    A receita média indica quanto a firma recebe pela venda de uma unidade produzida. Em competição perfeita, a receita média é igual ao preço do bem. Receita marginal é a variação da receita total dada a venda de uma unidade adicional de produto. Para empresas competitivas, a receita marginal é iqual ao preço do bem.

    Fonte: https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/177018/mod_resource/content/3/Cap14.pdf


ID
84418
Banca
ACEP
Órgão
BNB
Ano
2006
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Uma pequena empresa de beneficiamento de suco de laranja em Sergipe produz de acordo com a seguinte função de produção:

q = 2KL

onde q é a quantidade de garrafas de dois litros de suco de laranja, K é o número de máquinas centrifugadoras e L, o número de equipes de trabalho. Cada máquina é alugada ao custo r = R$ 6.000,00 por semana e cada equipe custa w = R$ 2.000,00 por semana. O custo total de produção é R$ 12.000,00. Maximizando a produção, obtêm-se, respectivamente, as seguintes quantidades ótimas K* e L*:

Alternativas
Comentários
  • No ponto de máximo lucro, a curva de isocusto tangencia a isoquanta, ou seja, Taxa Marginal de Substituição Técnica é igual à relação de preço dos fatores

    TMST = PmgK/PmgL
    Inclinação Isocusto: r/w

    PmgK = Dq/DK = 2L
    PmgL = Dq/DL = 2K

    TMST = Inclinação Isocusto
    2L/2K = 6000/2000
    L*/K* = 3
    L* = 3K*

    Aqui já daria para saber que a resposta é a Alternativa A, mas supondo que não fosse possível encontrá-la (só sabemos que, no ponto ótimo, para cada L utilizado, há 3 unidades de K):

    CT(K,L) = 6000.K + 2000.L = 12000
    3K* + L* = 6
    3K* + (3K*) = 6
    6K* = 6 => K* = 1
    L* = 3(1) => L* = 3

    Novamente, Alternativa A


ID
87034
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2003
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considerando os conceitos básicos da análise econômica e de sua
evolução, julgue os itens a seguir.

A recente retomada econômica nos Estados Unidos da América (EUA) contribuiu para reduzir os níveis de desemprego naquele país. Como conseqüência, a curva de possibilidades de produção da economia americana foi deslocada para cima e para a direita.

Alternativas
Comentários
  • A curva de possibilidade de produção mostra a produção possível dado DOIS insumos, o do eixo Y e o do eixo X. Supondo que o nível de emprego estivesse representado no eixo X, a retormada do crescimento faria a curva se deslocar APENAS para a direita. Ela se deslocaria também para cima SE o outro fator representado também aumentasse.Questão ERRADA.
  •  

    Quesito ERRADO.

    A curva de possibilidades de produção (CPP) é a curva que mostra as combinações máximas de  bens que a sociedade pode produzir com o pleno emprego de todos os seus recursos e com determinada tecnologia.  Na questão em tela, não estava havendo o pleno emprego da força de trabalho – havia desemprego -, o que implica não estarmos situados em um ponto da CPP, mas no interior dela.  A redução do nível de desemprego não desloca a CPP. Ao contrário, isso faria com que tendêssemos a nos localizar na própria curva. Um exemplo ajudará a compreender. Vamos supor uma empresa que tenha 50 trabalhadores e 10 máquinas. Imaginemos que ela produza dois tipos diferentes de caneta: uma azul e uma preta. Se todos os recursos produtivos da empresa estiverem sendo plenamente empregados,  poderíamos traçar o gráfico da CPP para a fabricação das duas canetas. Pense no eixo vertical como sendo a produção da caneta azul; e o eixo horizontal, da preta.  A curva mostraria a combinação de canetas azuis e pretas que obteríamos com o pleno emprego dos trabalhadores e das máquinas. Por exemplo, com 40 trabalhadores e 8 máquinas produziríamos 1000 canetas azuis, e com o resto dos recursos produtivos  -  10 trabalhadores e  2 máquinas – faríamos 300 canetas pretas. Se tivesse havido uma epidemia de catapora nessa empresa e 10 trabalhadores deixassem de comparecer ao trabalho, a produção anterior de canetas azuis e pretas ficaria comprometida, situando-se num patamar inferior, fora da CPP, dentro da curva.  No exemplo citado, poderíamos usar 35 trabalhadores e 8 máquinas para produzir 900 canetas azuis, e 5 trabalhadores e 2 máquinas para fazer 200 canetas pretas, números abaixo dos valores da CPP.  Não houve deslocamento da CPP. Por não ter havido o pleno emprego da força de trabalho, atingiu-se um patamar inferior de produção, abaixo da CPP. Quando os trabalhadores recuperarem a saúde e retornarem ao batente, voltar-se-á ao nível da CPP.

  • São 3 os fatores que podem deslocar a FPP(Fronteira de possibilidade de produção):

    Tecnologia (A)
    Capital (K)
    Trabalho (L)

    FPP= f (A,K,L)

    A diferença entre esses fatores é que o fator tecnologia altera ao mesmo tempo os outros dois fatores que compoem a FPP, logo uma alteração na tecnologia desloca a curva.

    O fator L quando alterado, não influencia no fator K e não desloca a curva. O mesmo acontece com o fator K.
    Para haver um deslocamento dessa curva é necessário que os dois fatores sejam multiplicados (K e L).

    Portanto, essa questão está ERRADA, visto que apenas o fator L foi alterado.
  • CAUSA/CONSEQUÊNCIA: "a curva de ... desloca para cima e para a direita"
  • Não consigo compreender essa questão!

    Se a curva de possibilidade de produção determina a quantidade produzida de x (eixo horizontal) e y (eixo vertical), para certa quantidade trabalhadores e máquinas pré-fixados (por exemplo). Se eu aumentar algo fora do eixo x e y que influencia na produção desses, a consequência que me parece mais óbvia é o deslocamento da curva para cima e para direita, pois a possibilidade de produção de x e y deve aumentar. 

    Sei que tem outros "poréns", sei que chega um ponto que não adianta aumentar o numero de trabalhadores para um certo número de máquinas, pois isso pode até diminuir a produção. Mas ainda assim não entendo essa matemática rsrs 

  • Ainda que esta questão seja de 2003, não importa a que retomada estejamos nos referindo.

    E cuidado! As bancas insistem bastante nisso!

    Já vimos que recuperação econômica não é representada pela expansão da curva de possibilidade de produção.

    Ao se recuperar, a economia simplesmente passa a operar num ponto mais adiantado do gráfico, aproximando-se da plena utilização dos fatores. Ela sai do ponto F para o ponto C do gráfico abaixo, por exemplo.

    Resposta: E

  • Ver comentário de Marcus Bonugli

  • GAB: ERRADO

    Fonte: Celso Natale - Estratégia

    Complementando!

    Observe que os EUA apenas passaram a utilizar fatores de produção que já estavam à disposição, mas encontravam-se desempregados.

    Portanto, não ocorreu deslocamento da curva de possibilidades de produção, mas apenas a economia estadunidense passou a operar em algum ponto menos ineficiente.

  • Errado

    O que aumenta o que desloca para fora a curva de possibilidade de produção é o aumento de disponibilidade (mais trabalhadores, por exemplo) de fatores da produção.


ID
115075
Banca
FCC
Órgão
DNOCS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

O formato da curva de transformação, também conhecida como curva de possibilidades de produção, de uma economia

Alternativas
Comentários
  • (A) uma hipótese básica em economia é que, no curto prazo, pelo menos um fator é fixo.(B) Eles são CRESCENTES(C) Não, expressa o conjunto de possibilidade de produção dado os dois insumos. O máximo de produto possível dada as diversas combinações dos dois insumos.(D) CORRETO.(E) são todas as combinações possíveis, INCLUSIVE as mínimas (e não APENAS as mínimas).
  • a) Errado! Lembre-se de que uma das premissas da CPP é que os fatores de produção são fixos. 

    b) É o contrário! São crescentes! 

    c) Lembre: ela não expressa desejos de consumo, mas capacidade de produção. 

    d) Perfeito! No curto prazo (isto é, com fatores de produção e tecnologia sem alteração), produzir mais de um bem exige redução da produção de outro. 

    e) Cuidado! A mínima produção de dois bens é zero de cada, ora! A CPP representa as combinações de máxima produção obtenível de dois bens, dada a tecnologia e quantidade de fatores de produção.

    Resposta: D

  • Jetro Coutinho e Paulo Ferreira | Direção Concursos

    13/03/2020 às 14:25

    a) Errado! Lembre-se de que uma das premissas da CPP é que os fatores de produção são fixos. 

    b) É o contrário! São crescentes! 

    c) Lembre: ela não expressa desejos de consumo, mas capacidade de produção. 

    d) Perfeito! No curto prazo (isto é, com fatores de produção e tecnologia sem alteração), produzir mais de um bem exige redução da produção de outro. 

    e) Cuidado! A mínima produção de dois bens é zero de cada, ora! A CPP representa as combinações de máxima produção obtenível de dois bens, dada a tecnologia e quantidade de fatores de produção.

    Resposta: D


ID
115081
Banca
FCC
Órgão
DNOCS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Segundo o teorema de Euler, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Comentário do usuário Planador do fórum concurseiro:

    Falae Diretor.

    Teorema de Euler para funções homogeneas.

    Vamos restringir nossa análise a uma função de tres variaveis [ mas pode crer que vale p/ um número n qualquer de variaveis ].

    X.fx + Y.fy + Z.fz = n.f[x,y,z]

    Exemplo.

    f[x,y,z] = Ax^2 + Bxy+ Cy^2

    Calculo das produtividades marginais
    fx = df[x,y,z]/dx = 2Ax + By
    fy = df[x,y,z]/dy = Bx + 2Cy
    fz = df[x,y,z]/dz = 0

    Quantidades dos fatores multiplicadas pelas respectivas produtividades marginais
    x.fx = x.[2Ax + By] = 2Ax^2 + Bxy
    y.fy = y.[Bx + 2Cy] = Byx + 2Cy^2
    z.fz = z.0 = 0

    x.fx + y.fy + z.fz = 2Ax^2 + Bxy + Byx + 2Cy^2 + 0 = 2Ax^2 + Bxy + Byx + 2Cy^2
    x.fx + y.fy + z.fz = 2Ax^2 + 2Bxy + 2Cy^2
    x.fx + y.fy + z.fz = 2.[Ax^2 + Bxy + Cy^2]
    x.fx + y.fy + z.fz = 2.f[x,y,z]

    O 2 indica que f[x,y,z] é homogenea de grau 2.

    Aí tu tens que gaurdar o seguinte.
    A funçao f[x,y,z] é homogenea de grau n se, e somente se, f[kx,ky,kz] = k^n.f[x,y,z]

    Vamos a mais um exemplo.

    Encontre, através do Teorema de Euler, o grau de homogeneidade da seguinte função f[x,y]=x^0,25y^0,75.

    Calculo das produtividades marginais
    fx = df[x,y]/dx = 0,25x^-0,75y^0,75 = 0,25[y/x]^0,75
    fy = df[x,y]/dx = 0,75x^0,25y^-0,25 = 0,75[x/y]^0,25

    Quantidades dos fatores multiplicadas pelas respectivas produtividades marginais
    x.fx = 0,25y^0,75x^0,25
    y.fy = 0,75x^0,25y^0,75

    x.fx + y.fy = 0,25y^0,75x^0,25 + 0,75x^0,25y^0,75
    x.fx + y.fy = [0,25+0,75]x^0,25y^0,75
    x.fx + y.fy = 1x^0,25y^0,75
    x.fx + y.fy = 1.f[x,y]

    Resp. o grau de homogeneidade é 1.

    Por este ultimo ex., podemos concluir que;

    Quando a função de produção é homogênea de grau um, a produção /f[x,y] no caso do ultimo ex./ é igual à soma das quantidades dos fatores multiplicadas pelas respectivas produtividades marginais /x.fx + y.fy no caso do ultimo ex./.

    alt. d.

    abs.
  • O teorema de Euler diz que se uma função de produção Q=f(K,L) é homogênea de grau H, então:
     
    K.PmgK + L.PmgL = H.Q 
     
     Ou seja, para uma função homogênea de grau H, o somatrio dos valores da multiplicação dos fatores de produção por suas respectivas produtividades marginais (K.PmgK + L.PmgL) é igual ao valor da produção multiplicada pelo seu grau de homogeneidade (H.Q).


ID
115084
Banca
FCC
Órgão
DNOCS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Em um mercado de concorrência perfeita, os produtores maximizam seu lucro quando

Alternativas
Comentários
  • (C) É a condição fundamental para o equilíbrio sob concorrência perfeita: Preço equivalente ao Custo Marginal.
  • Lembrando que para maximização do lucro em concorrencia perfeita vale a seguinte equação:

    Rme = P = Rmg = Cmg = Cme
  • Para qualquer estrutura de mercado, o produtor maximiza seu lucro igualando custo marginal e receita marginal.

    A peculiaridade da concorrência perfeita é que a receita marginal é o próprio preço ( e aí, P = Cmg = Rmg).

    Assim, em um mercado de concorrência perfeita, os produtores maximizam seu lucro quando o preço de mercado do produto é igual ao custo marginal.

    Resposta: C

  • Para qualquer estrutura de mercado, o produtor maximiza seu lucro igualando custo marginal e receita marginal.

    A peculiaridade da concorrência perfeita é que a receita marginal é o próprio preço.

    Assim, em um mercado de concorrência perfeita, os produtores maximizam seu lucro quando o preço de mercado do produto é igual ao custo marginal.

    Resposta: C

  • Jetro Coutinho e Paulo Ferreira | Direção Concursos

    10/03/2020 às 17:50

    Para qualquer estrutura de mercado, o produtor maximiza seu lucro igualando custo marginal e receita marginal.

    A peculiaridade da concorrência perfeita é que a receita marginal é o próprio preço ( e aí, P = Cmg = Rmg).

    Assim, em um mercado de concorrência perfeita, os produtores maximizam seu lucro quando o preço de mercado do produto é igual ao custo marginal.

    Resposta: C


ID
115087
Banca
FCC
Órgão
DNOCS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considere a teoria econômica neoclássica dos custos de produção. Supondo-se constantes os preços dos fatores de produção, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Está se referindo a esse gráfico importantíssimo:

  • http://www.escolacarlosnabais.org/gabinete/contents/temas/microeconomia/indexl52.jpg

  • a) Aqui já está o nosso gabarito. Note que apenas tendo em mente esta igualdade entre Cmg e Cme quando Cme é mínimo, você “mata” muitas questões FCC de custos.

    b) É o contrário: é a curva de custo marginal que intercepta a curva de custo variável médio no ponto de mínimo desta.

    c) Errado! Ele é sempre decrescente. O custo fixo é que é constante e, por isso mesmo, o custo fixo médio, é sempre decrescente.

    d) Errado! Eles decrescem até certo ponto e, a partir de um mínimo, passam a subir.

    e) Errado! Trata-se de uma curva com formato de “U”. Ou seja, o CVme cai e, após certo ponto, sobe.

     Resposta: A

  • GABARITO: A

    Pontos mínimos limítrofes (exemplo numérico):

    Ct = q^3 – 2q^2 + 30q + 5 (custo total típico em regressões estatísticas)

    Cme = q^2 – 2q + 30 + 5q^-1

    Cme’ = 2q – 2 + 0 – 5q^-2

    Cvme = q^2 – 2q + 30

    Cvme’ = 2q – 2

    Cmg = 3q^2 – 4q + 30

    Pontos limítrofes (break-even point - BEP): a empresa deverá “empatar” seus resultados (nem lucro, nem prejuízo) quando o faturamento for igual ao custeio, ou seja, quando p ≥ Cme, pois:

    p ≥ Cme /// p . q ≥ Cme . q /// Rt ≥ CT /// Lucro = Rt – Ct = 0

    Custo médio mínimo: Cme’ = 0

    2q – 2 + 0 – 5q^-2 = 0

    q = 1,78 (ponto mínimo de Cme) /// Cme (1,78) = 32,4

    É possível chegar nessa solução igualando Cmg = Cme, pois aquele passa no mínimo desse:

    Cmg = Cme

    3q^2 – 4q + 30 = q^2 – 2q + 30 + 5q^-1

    q = 1,78 (ponto mínimo de Cme) /// Cme (1,78) = 32,4 /// Cmg (1,78) = 32,4

    Isso ocorre porque o Cmg sempre intersecciona o Cme em seu mínimo. Logo, o ponto ótimo (Cmg = Rmg = p será também o de Cmg = Cme).

  • Jetro Coutinho e Paulo Ferreira | Direção Concursos

    10/03/2020 às 17:39

    a) Aqui já está o nosso gabarito. Note que apenas tendo em mente esta igualdade entre Cmg e Cme quando Cme é mínimo, você “mata” muitas questões FCC de custos.

    b) É o contrário: é a curva de custo marginal que intercepta a curva de custo variável médio no ponto de mínimo desta.

    c) Errado! Ele é sempre decrescente. O custo fixo é que é constante e, por isso mesmo, o custo fixo médio, é sempre decrescente.

    d) Errado! Eles decrescem até certo ponto e, a partir de um mínimo, passam a subir.

    e) Errado! Trata-se de uma curva com formato de “U”. Ou seja, o CVme cai e, após certo ponto, sobe.

     Resposta: A


ID
115090
Banca
FCC
Órgão
DNOCS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Uma das falhas de mercado é a ocorrência de externalidades negativas ou positivas na produção de bens e serviços. Ocorre uma externalidade negativa quando o

Alternativas
Comentários
  • Falhas de Mercado ocorrem quando há poder de mercado por conta das empresas. Isso acontece nas estruturas de mercado com concorrência imperfeita gerando monopólios, oligopólios. Externalidade é uma das cinco falhas de mercado. As Externalidades ou efeitos sobre o exterior são atividades que envolvem imposição involuntária de custos e benefícios, ou seja, pode ter efeitos positivos ou negativos sobre terceiros sem que este possa impedi-los ou tenham que arcar com a obrigação de pagar ou ser indenizados.Tomemos por exemplo, uma empresa que se instala em uma determinada localidade. O fato dessa empresa ter se instalado naquela localidade trará externalidades positivas e negativas para os maradores da região. Como aspectos positivos podemos citar a geração de renda e suponhamos que a rua não seja asfaltada e por conta da instalação da empresa, o governo manda asfaltar a rua como forma de incentivo. Como externalidade negativa podemos citar, a poluição decorrente da produção, o ruído provocado pelo deslocamento de caminhões de carga, dentre outros.
  • Tradução do gabarito:

    O custo marginal social  é maior que o custo privado, ou seja, aquela produção é mais prejudicial para a sociedade ( custo maior)  do que para a pessoa privada!!!! Percebe-se que há uma maior prejuízo para a sociedade do que benefício para o privado (custo privado de produção).
  • Sobre o comentário do colega Carlos Manoel. É possível garantir que em qualquer condição o prejuízo causado à sociedade será maior que o benefício privado da produção em uma externalidade negativa? Uma coisa é relacionar custo de produção com custo social e benefício de produção com benefício social, mas benefício de produção com custo social é diferente. Não pode haver uma atividade econômica causadora de externalidade negativa tão rentável, que o cálculo do benefício da produção supere até o custo social marginal?

  • Minha análise:

     

    Se a sociedade está tendo um custo marginal social maior que o próprio benefício privado (pode-se dizer, o lucro da empresa), obviamente está ocorrendo Externalidade Negativa.

     

    O Benefício Social deve ser igualado ao Benefício Privado, para não ocorrer Externalidade Negativa, mas se o Custo Marginal Social é maior que o Benefício Privado, que dizer que a cada unidade produzida, é gerado um custo à sociedade maior que a receita da empresa, isto é, o Benefício Privado é maior que o Social.

     

    Outra forma mais simples de analisar é: Numa empresa privada, o Benefício Privado tem que ser maior que o Custo Privado, então, se o Benefício Privado já é menor que o Custo Social, obviamente o Custo Privado é menor que o Custo Social.

                                                           CMgS > BMgP > CMgP

  • O benefício que o bem gerou ao ator privado é menor do que custou a sociedade para produzi-lo. Ou seja, a quantidade de custos gerados a sociedade foi maior que os benefícios gerados ao ator privado.


ID
115144
Banca
FCC
Órgão
DNOCS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Em um determinado período, uma indústria fabrica um produto e consegue vender todas as unidades produzidas. O custo total correspondente (CT) é dado por CT = 10q unidades monetárias, em que q é o número de unidades produzidas e vendidas. A demanda para esse produto obedece a relação p = -0,125q + 25, sendo p o preço unitário de venda do produto em unidades monetárias. O valor do lucro máximo total, nesse período, alcançado pela indústria é, em unidades monetárias, igual a

Alternativas
Comentários
  • *************************************OBS: Houve um erro de digitação.A demanda correta é: p = -0,125q + 25*************************************O problema da firma: quantidade ótima que maximiza seu lucro.1) Função lucro da firmaLucro = Receita - Custo = P.Q - CTLucro = (-0,125Q + 25).Q - 10QLucro = -0,125Q^2 + 15Q2) Maximização da função lucro, igualando-a a zero (matemática: uma curva/função atinge seu ponto máximo quando sua tangência é zero)MaxLucro = dLucro/dQ = 2.(-0,125Q*) + 15 = 00,25Q* = 15Q* = 60 <=== Quantidade de lucro máximo3) Com a quantidade de lucro máximo, substitua-a na função lucro para encontrar o lucro máximo da firma.Lucro Máximo = -0,125Q*^2 + 15Q*Lucro Máximo = -0,125(60)^2 + 15(60)Lucro Máximo = -450 + 900Lucro Máximo = 450Alternativa A
  • Lucro Máximo: Receita Marginal = Custo Marginal

    RT = P x Q             CT = 10Q                P = -0,125Q + 25              RT = (-0,125Q + 25) Q            RT = -0,125Q² + 25Q                              RMg = -0,25Q + 25                      CMg = 10             RMg = CMg                 -0,25Q + 25 = 10               Q = 60                                               P = -0,125 x 60 + 25 = 17,50                               RT = 17,50 x 60 = 1050                   CT = 10 x 60 = 600                                                    Lucro Max = RT - CT                     Lucro Max = 1050 - 600                     Lucro Max = 450

  • Ct = 10q

    Cmg = 10

     

    p = -0,125q + 25

    Rt = -0,125q^2 + 25q

    Rmg = -0,25q + 25

     

    Cmg = Rmg

    10 = -0,25q + 25

    1/4q = 15

    q = 60

    p = -0,125(60) + 25 = -1/8(60) + 25 = -7,5 + 25 = 17,5

     

    L = Rt – Ct

    L = p.q – 10q

    L =  17,5.60 – 600 = 15.60 + 2,5.60 – 600 = 900 + 150 – 600 = 450

     

    GABARITO: A

     

    Bons estudos!


ID
117472
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A análise microeconômica refere-se ao comportamento individual
dos agentes econômicos. A respeito desse assunto, julgue os itens
a seguir.

A noção de custo de oportunidade, subjacente à curva de possibilidades de produção, relaciona-se, estreitamente, com o conceito de escassez.

Alternativas
Comentários
  • O custo de oportunidade só existe pq os recursos da economia são limitados (ou escassos, como preferir). Vc tem q escolher entre produzir arroz ou feijão, mas ao optar por arroz, há o custo de oportunidade de não estar produzindo feijão e vice-versa.CERTO
  • A Curva de Possibilidade de Produção é o recurso para ilustrar o problema da escassez. Nela, os recursos produtivos são limitados e não podem atender à produção de todos os bens e serviços que seriam precisos para satisfazer a necessidade humana. A sociedade, para obter mais do bem A, precisaria sacrificar a produção do bem B e vice-versa.
    Essa quantidade perdida de um bem para obtenção de outro bem é denominada CUSTO DE OPORTUNIDADE.
    Pelo exposto, podemos considerar a questão CORRETA.
  • Certo.

    Esquema para memorizar.

    Custo de oportunidade - Aumento de um bem só ocorre com a diminuição de outro bem
                                               - Reta negativamente inclinada
                                               - Troca de produtos

  • Pequena observação: A curva de possibilidade de produção (ou fronteira de possibilidade) não é uma reta; mas sim uma curva Côncava em relação à origem, devido à noção de Custos Crescentes (Lei dos custos crescentes, ou ainda Lei dos rendimentos decrescentes) que define a necessidade de investimentos crescentes no bem substituto em função da necessidade de especialização.

    Inclusive exatamente tal ponto foi cobrado na prova de Escrivão da PF no ano de 2004, pelo Cespe.

    Bons estudos!
  • Só complementando:
    Subjacente significa abaixo da curva de possibilidades produção, logo relaciona-se estreitamente com o conceito de escassez.
  • Prezados
    A CPP está diretamente ligada à escassez de recursos , vale ressaltar qu devido a esse fato ela é negativamente inclinada. Uma outra caraterística é que ela é convexa em relação a origem , em virtude da teoria dos custos cresentes.

  • Para quem estava estudando microeconomia regularmente essa questão não apresentaria muita dificuldade, o problema dela foi o uso do termo "subjacente" que trouxe uma situação de ambiguidade à  questão, pois se entendermos que subjacente é o que está por baixo, então concluiríamos que o custo de oportunidade situa-se abaixo da CPP, logo não há emprego total dos recursos e  então teríamos custo de oportunidade igual a zero, portanto não há escassez. Por isso muitos cadidatos erraram, porém o termo está no sentido de "basal", "fundamental" o que torna a questão correta. Ponto negativo para o Cespe.
  • Caro Nelson, entendo da seguinte maneira:
    A questão fala que o custo de oportunidade está subjacente, ou seja, está abaixo da curva de possibilidade de produção, e isso significa que não estão sendo utilizados plenamente os recursos, pois há escassez. O que não aconteceria se fosse ao longo da curva de possibilidade de produção, onde haveria pleno emprego dos recursos, e não teria escassez.

    Bons estudos!
  • Discordo da colega última, Marcela. Acho que a palavra foi utilizada no sentido de "no que diz respeito". Veja bem, a curva de possibilidade de produção nos mostra o pleno emprego dos recursos. Um ponto acima da curva refere-se a impossibilidade de produção pela escassez dos recursos, tecnologias, etc; um ponto abaixo da curva significa desemprego de recurso e não escassez. A possiblidade existe (não é escassa) apenas não está sendo utilizada.
    A questão realmente ficou ambigua, mas que se pode fazer.
  • A Curva de Possibilidades de Produçãoé decrescente e côncava com relação à origem, podendo conter pontos de especialização da produção.
  • Pessoal, gostaria que alguém que soubesse, explicasse a questão de ser concavo ou convexo, pois uns falam uma coisa e outros dizem outra diferente.. Afinal, a curva é CONCAVA ou CONVEXA? Obrigado
  • Bem, do meu ponto de vista, conforme meu estudo e entendimento sobre o assunto... O custo de oportunidades está ligada a escassez de forma geral, uma vez que ele demonstra o pleno emprego devido a demanda de determinado produto, ora, se há demanda é por que o produto está escasso e os produtores passam a produzi-lo deixando de produzir gradativamente outro produto. E o termo SUBJACENTE, também remete ao pensamento de que há escassez  relacionada ao emprego de fatores de produção, uma vez que nessa posição NÃO há custo de oportunidades.  

    Posso estar enganada, mas foi com esse raciocínio que consegui gabaritar a questão! 

    Aprendi que quanto mais tentamos nos aprofundar, mais nos confundimos... daí erramos!

  • Muito bom o comentário dos colegas nelson fernandes / Janete Lacerda

    Errei a questão justamente por extrair do termo "subjacente" aquilo que está abaixo de . Ou seja, abaixo da CPP não há escassez, mas sim a falta do pleno emprego dos recursos disponíveis. Haverá escassez em um ponto acima da CPP.


  • Economia é a ciência da escolha, não é possível ter tudo (os desejos são ilimitados, entretanto os recursos são limitados). A escolha é feita com base na racionalidade, ou seja, uma escolha que gere o melhor possível, logo é maximizadora.

    O Custo de oportunidade é medido como melhor benefício não realizado, logo temos que abrir mão de alguma coisa para ter outra, se os recursos não fossem escassos poderíamos ter tudo e não existiria custo de oportunidade.

    Portanto, no caso da curva de possibilidades de produção, a escolha pela produção de um determinado bem sempre implicará na renúncia à produção de outro, o que caracteriza o custo de oportunidade.

    Gabarito: Correto.

  • Se há escassez, terei que optar por produzir um produto em detrimento de outro (Custo de Oportunidade).

  • A escassez ilustra o fato de que as necessidades humanas são ilimitadas e os recursos são limitados. Isso significa que nós teremos que fazer escolhas para decidir quais necessidades humanas serão atendidas e quais não.

    Só que, como vimos, sempre que estamos diante de uma escolha, enfrentamos uma trade off. Cada trade off, traz consigo um custo de oportunidade. Isso ocorre porque ao escolher uma coisa, deixamos de escolher outra.

    Ou seja, se escolhermos A ganhamos X, mas deixamos de escolher B e, portanto, deixamos de ganhar Y.

    Se não tivéssemos escassez, não precisaríamos fazer escolhas e não faria sentido falar em custo de oportunidade.

    No entanto, como há escassez, precisamos enfrentar os trades off e, portanto, enfrentar os custos de oportunidades.

    Resposta: C


ID
120241
Banca
FCC
Órgão
SEFIN-RO
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considere:

I. A demanda de mercado pelo bem X é dada pela seguinte expressão:
qd = 2090 - p

Onde
qd é a quantidade demandada do bem X expressa em milhares de unidades, e p é o preço do bem X expresso em reais.

II. Uma empresa Y produz o mesmo bem X segundo a função de custo total (CT) a seguir:

CT = 0,05q2 - 10q + 5.000

Onde
q é a quantidade produzida em milhares de unidades.

Em relação à empresa Y e ao bem X, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Derivando a curva de custo total temos:

    Cmg = 0,1q - 10

    Receita total é dada por : RT = Q*P

    Substituindo P que vem na equção de demanda do mercado temos:

    RT = 2090Q - Q^2     Derivando essa equação temos

    Rmg = -2Q + 2090

    O equilibrio no mercado de monopólio ocorre quando Rmg = Cmg, assim:

    0,1Q -10 = -2Q + 2090   =>  Q = 1000

    Como a equação é dada em milhares ( por conta do enunciado ) , esse 1000 equivale a um milhao de unidades!!!!

    E substituindo essa quantidade na equação de demanda achamos:

    Q = 2090 - P  =>  P = 1090

    Logo alternativa C correta

  • "0,1Q -10 = -2Q + 2090   =>  Q = 1000"

    Colega, de onde você tirou essa conclusão????? Sua resposta está induzindo ao erro.
    Eu também cheguei nessa equação, mas o desenvolvimento dela esta errada.
    Veja só a equação e correto desdobramento:
    0,1Q -10 = -2Q + 2.090
    0,1Q +2Q = 2.090 + 10
    2,1Q = 3.000
    Q = 3.000/2,1
    Q = 1.428,57
    Sendo que Qd = 2.090 - P, então P = 2.090 - 1.428,57, e assim P = 661,42
    Com isso, essa questão está prejudicada.
    Acrdito que comeram bronha ao elaborar as equações, o que daria certo se fosse CT = 0,5Q^2 -10Q + 5.000
  • Caro amigo Zé, a resolução do colega Carlos Manoel está perfeita tanto em termos teóricos quanto em termos algébricos.
    Cuidado na hora dos cálculos básicos para não errar por besteira: 2.090 + 10 = 2.100, e não 3.000.
  • Qd = 2090 – p

    P = 2090 – q

    Rt = 2090q – q2

    Rmg = 2090 – 2q

     

    Ct = 0,05q2 – 10q + 5000

    Cmg = 0,1q – 10

     

    Cmg = P

    0,1q – 10 = p

    0,1q = p + 10

    q = 10p + 100 (Qs individual)

    q = 1.000p – 10.000 (Qs mercado)

     

     

    Qs = Qd

    1.000p – 10.000 = 2090 – p

    1.001p = 12.090

    P = 12

    q = 2.077 (12.07 milhões, alternativa A falsa)

     

    Rmg = Cmg

    2090 – 2q = 0,1q – 10

    2100 = 2,1q

    q = 1.000 (1 milhão de unidades)

    P =2090 – q = 2090 – 1000 = 1090 (GABARITO = C)


ID
124312
Banca
FGV
Órgão
SEFAZ-RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

No mercado de trabalho, a curva de demanda por trabalho entre empresas competitivas é tal que:

Alternativas

ID
149101
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANAC
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A análise do comportamento dos consumidores e dos produtores
fundamenta as decisões relativas à oferta e à demanda, individual
e de mercado. A respeito desses tópicos, julgue os itens
subsequentes.

O fato de que ao agregar mais engenheiros e projetistas à equipe de elaboração de um projeto empresarial não há redução no número de horas exigidas para completá-lo, contradiz a lei dos rendimentos decrescentes e implica que a produção desse tipo de serviço caracteriza-se por retornos decrescentes de escala.

Alternativas
Comentários
  • Lei dos Rendimentos Decrescentes é uma teoria que expressa a relação econômica da utilização de unidades adicionais de trabalho. Também conhecida por lei das proporções variáveis ou lei da produtividade marginal decrescente, esta lei afirma que, em todos os processos produtivos, se a quantidade de um bem for aumentada e a quantidade dos outros bens permanecer constante, a produção total por bem irá cair. Isso não quer dizer porém, que a produção total vai cair.

  • contradiz a lei dos rendimentos decrescentes ( errado),nao contradiz ele vai reforçar uma vez que essa lei algum fator de produção sera fixo, manteve constante o trabalho ( agregando engenheiros e projetista ) e no retorno ( rendimento) decrescente de escala nenhum fator de produção é fixo

  • Para quem não entende os comentarios sem o gabarito como eu e não tem acesso a resposta.

    Gaba: ERRADO
     


ID
149107
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANAC
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A análise das estruturas de mercado e das estratégias adotadas
pelas firmas para enfrentar a concorrência com a qual se
defrontam é crucial para se entender a formação de preço e o
comportamento das empresas frente a seus rivais, nos diferentes
setores da economia. A respeito desse assunto, julgue os itens de
72 a 76.

Práticas de discriminação de preços, como programas de compras antecipadas de passagens, em que as companhias aéreas oferecem descontos substanciais nos preços das passagens, elevam o faturamento, porém, reduzem o lucro potencial dessas empresas.

Alternativas
Comentários
  • Alguém saberia esclarecer essa questão?
  • Se há descontos substanciais, não se pode afirmar que haverá elevação de faturamento.
  • Corrijam-me se estiver enganado, mas pra mim, o erro está em "... elevam o faturamento, porém, reduzem o lucro potencial dessas empresas.". Na verdade, o lucro potencial não será reduzido. O que será reduzido será o lucro por unidade, pois a empresa visa aumentar o lucro aumentando a oferta de passagens ao longo do tempo, lucrando por quantidade, vendendo mais unidades (de menor preço).
  • Essa discirminação de preços acaba por aumentar o lucro das empresas, incluindo o faturamento.

    Imagine as passagens aéreas mesmo, conforme o próprio exemplo presentado na questão. Se as passagens aéres possuíssem preços apenas de balcão, ou seja, aquele preço absurdo que paga quem realmente precisa viajar na hora, haveria poucas pessoas viajando. Viajariam aquelas com elasticidade preço x demanda baixa.

    Ocorrendo a discriminação de terceiro grau, aquelas pessoas com uma elasticidade maior são atraídas para o consumo pagando um preço menor. Esse consumo não existiria antes de qualquer forma caso não houvesse esse discriminação. Assim sendo, tanto o faturamento quanto os lucros acabam por aumentar.

  • Para quem não entende os comentarios sem o gabarito como eu e não tem acesso a resposta.

    Gaba: ERRADO
     

  • É até meio lógico. Como que vou aumentar meu faturamento sem aumentar meu lucro?


ID
149116
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANAC
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A análise das estruturas de mercado e das estratégias adotadas
pelas firmas para enfrentar a concorrência com a qual se
defrontam é crucial para se entender a formação de preço e o
comportamento das empresas frente a seus rivais, nos diferentes
setores da economia. A respeito desse assunto, julgue os itens de
72 a 76.

A força competitiva dos entrantes em potencial de um mercado oligopolista será tanto maior quanto mais as firmas estabelecidas tenham condições de recorrer a reduções de preço para preservar sua participação no mercado.

Alternativas
Comentários
  • Se as firmas estabelecidas têm condições de recorrer a reduções de preço para preservar sua participação no mercado, então é possível, por exemplo, a prática de preços predatórios, o que, consequentemente, reduzirá (ou, até mesmo, anulará; "barreira à entrada") a força competitiva dos entrantes em potencial de um mercado oligopolista.
    Bons estudos!
  • Acho que ficaria certa se trocássemos: "tanto maior" para "tanto menor", ou mesmo assim estaria errada???

  • Para quem não entende os comentarios sem o gabarito como eu e não tem acesso a resposta.

    Gaba: ERRADO

  • exatamente, Robson Lucatelli. Se as empresas estabelecidas tiverem condições de recorrer a reduções de preço, as empresas que estão entrando ficarão mais fragilizadas, ou seja, terão menos força no mercado.

  • É o contrário! Se as firmas estabelecidas puderem reduzir os preços, os novos entrantes terão sua força competitiva diminuída, pois incorrerão em altos custos para entrar no mercado e ainda terão problemas em manter a rentabilidade para fazer face a esses custos, já que o preço dos concorrentes está mais baixo.

    Resposta: E


ID
149119
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANAC
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A análise das estruturas de mercado e das estratégias adotadas
pelas firmas para enfrentar a concorrência com a qual se
defrontam é crucial para se entender a formação de preço e o
comportamento das empresas frente a seus rivais, nos diferentes
setores da economia. A respeito desse assunto, julgue os itens de
72 a 76.

O fato de indústrias de computadores fabricarem semicondutores com o intuito de melhor assimilar essa tecnologia, essencial para a indústria, constitui um dos benefícios estratégicos da integração vertical.

Alternativas
Comentários
  • Quem poderá nos ajudar??

  • Uma empresa de computadores que fabrique semicondutores está praticando a estratégia de crescimento chamada Integração Vertical, na qual ela busca controlar o máximo de pontos de sua cadeia produtiva.A empresa tentará, portanto, ter controle da extração de sua matéria prima, do processamento de suas peças, da montagem das peças, da distribuição do produto e, quem sabe, até do ponto de venda. Por outro lado, a Integração horizontal é aquela na qual a empresa faz fusão ou incorporação de outras no mesmo ponto de sua cadeia produtiva, isto é, a empresa compra ou se funde com os seus concorrentes -exemplo: Nestlé comprando a Garoto. 


ID
150655
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Com relação à aplicação dos conceitos básicos de microeconomia, julgue os itens subsequentes.

Em concorrência perfeita, o equilíbrio da firma, definido no ponto em que a receita marginal se iguala ao custo marginal, só é válido como ponto de maximização de lucros se o custo marginal for crescente.

Alternativas
Comentários
  • Em concorrência perfeita, as firmas são tomadoras de preço, e logo, preço= rmg que é constante. O equilíbrio de maximização de lucros se dá quando há o cruzamento da curva de rmg e cmg no ponto em que a curva de custo marginal é crescente, pois em menores quantidades a curva de cmg tende a ser decrescente e também há novamente o cruzamento.

  • Se a curva de custo marginal cortar a reta do Preço em sua parte descendente ficará figurado PREJUÍZO TOTAL MÁXIMO.
  • A questão está correta porque considera os dois pontos em que a RMg intercepta o CMg. O ponto usual em que ambas se interceptam é quando o custo marginal se igual ao custo marginal, ponto em que o custo marginal é decrescente, entretanto essas curvas também se interceptam, em um nível baixíssimo de produção, e por ser baixa a produção o custo marginal ainda é crescente.
  • Gabarito: CERTO

     

    A questão está certinha. O ponto de maximização de lucros na concorrência perfeita exige que o CUSTO MARGINAL seja CRESCENTE. Se o custo marginal for decrescente, estaremos no ponto de prejuízo máximo.

     

    Decore isso: 

     

    Rmg = P = Cmg -->  sendo Cmg crescente

     

     

  • Essa é uma premissa importante da qual esquecemos às vezes.

              Essa condição de ótimo pela igualdade entre custo marginal e receita marginal é válida se o custo marginal cruzar a receita marginal de baixo para cima, ou seja, se superá-la.

              Como a receita marginal é constante em concorrência perfeita (é uma reta horizontal), então nossa condição exige que o custo marginal seja crescente, para que possa cruzar a receita marginal de baixo para cima.

    Resposta: C

  •   Essa é uma premissa importante da qual esquecemos às vezes.

       Essa condição de ótimo pela igualdade entre custo marginal e receita marginal é válida se o custo marginal cruzar a receita marginal de baixo para cima, ou seja, se superá-la.

       Como a receita marginal é constante em concorrência perfeita (é uma reta horizontal), então nossa condição exige que o custo marginal seja crescente, para que possa cruzar a receita marginal de baixo para cima.

    Resposta: C

  • José Humberto | Direção Concursos

    01/04/2020 às 21:52

    Essa é uma premissa importante da qual esquecemos às vezes.

              Essa condição de ótimo pela igualdade entre custo marginal e receita marginal é válida se o custo marginal cruzar a receita marginal de baixo para cima, ou seja, se superá-la.

              Como a receita marginal é constante em concorrência perfeita (é uma reta horizontal), então nossa condição exige que o custo marginal seja crescente, para que possa cruzar a receita marginal de baixo para cima.

    Resposta: C


ID
150664
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Com relação à aplicação dos conceitos básicos de microeconomia, julgue os itens subsequentes.

Uma das características das isoquantas na teoria da produção é que elas devem ser curvas côncavas em relação à origem dos eixos cartesianos.

Alternativas
Comentários
  • As isoquantas devem ser cônvexas em relaçao à origem dos eixos cartesianos.
  • A isoquanta está para a curva de indiferença assim como a teoria do produtor está para a teoria do consumidor. Tanto a isoquanta como a curva de indiferença tem a mesma concavidade, que é convexa em relação a orígem.
  • As isoquantas representam uma linha que combina diferentes unidades de insumos que retornam a mesma quantidade de produto.

    Uma forma simples de pensar que elas devem ser convexas é lembrar que quanto mais temos dos dois insumos maior deve ser a quantidade de produto gerada, sendo assim, você irá até uma isoquanta mais distante da origem. 

    Outra maneira é pensar que as isoquantas convexas indicam que a sua disposição de trocar unidades adicionais de capital por trabalho, por exemplo, fica menor a medida que aumenta a sua quantidade de trabalho em relação ao capital. 

    Portanto, a questão está ERRADA.
     
  • O problema é o seguinte, a curva de possibilidade de produção é uma linha côncava, contudo, em relação ao eixo das cartesianas(como pede a questão) ela é convexa. É pegadinha do malandro.
  • lembre-se que côncovas são as CPP ( curvas de possibilidade de produção)
  • Uma das propriedades da Tecnologia é a de se tivermos duas formas (técnicas) de produzir y unidades de produto, digamos (x1,x2) e (z1,z2), a média ponderada destas duas técnicas deverá produzir, ao menos, a mesma quantidade y de produto. Portanto, as isoquantas apresentam a característica de convexidade em relação à origem. 
  • As curvas isoquantas são convexas em relação ao eixos e côncavas com relação ao centro. Lembrando que os eixos x e y são referências de 'canto', apresentam uma parte do todo.

  • As isoquantas, assim como as curvas de indiferença, devem ser convexas em relação à origem e côncavas para cima.
    GABARITO: ERRADO

  • Convexas.


ID
152788
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2008
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Ao produzir, uma fábrica de pneus não leva em consideração a dificuldade de absorção, pela natureza, das carcaças de pneus usados. Logo,

Alternativas
Comentários
  • Resposta: D
    O problema em tela é um caso de externalidade negativa, em que a atividade provoca um custo social que não está impactando no custo privado do agente causador do dano. Uma vez que existe tendência a uma produção superior à ideal, uma das formas de desencorajar essa atividade consiste em fazer com que se pague pela externalidade negativa imposta à população.
  • a) deve-se proibir a reutilização das carcaças, pois barateiam os pneus e aumentam suas vendas.

     pelo contrário, deve-se incentivar a reutilização das carcaças para diminuição da externalidade negativa.
     b) o custo social da produção de pneus é menor que o custo privado.

      O custo social ( para a população) e maior do que o custo privado( para a empresa)
    c) o preço de pneus para os consumidores deveria ser menor, para diminuir o lucro dos produtores poluidores.

      isto não diminuiria a externalidade, pelo contrário, poderia aumentá-la, estando mais barato compraria-se mais.
    d) os produtores e os consumidores de pneus deveriam pagar pela externalidade imposta à população em geral.

    ocorrendo isso, se aproximaria do ótimo social.
     e) é preciso subsidiar a produção de pneus, para que os produtores possam pagar pela disposição adequada dos pneus imprestáveis.
    errado. aumentaria a produção, e em consequência a externalidade negativa.


ID
152899
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2008
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considere o enunciado a seguir.

"Se os agentes econômicos pudessem negociar sem custos de transação e com a possibilidade de obter benefícios mútuos, o resultado eliminaria as externalidades e alocaria eficientemente os recursos, independente de como estejam determinados inicialmente os direitos de propriedade."

Tal proposição

Alternativas
Comentários
  • "Se os agentes econômicos pudessem negociar sem custos de transação e com a possibilidade de obter benefícios mútuos, o resultado eliminaria as externalidades e alocaria eficientemente os recursos, independente de como estejam determinados inicialmente os direitos de propriedade."

    d) sugere condições para que haja soluções de mercado, negociadas entre os agentes econômicos privados, para os problemas de poluição. (GABARITO)

    Teorema de Coase: Esse teorema sustenta que as externalidades não provocam a alocação imperfeita de recursos, desde que os custos de transação (para a elaboração de contratos e negociações de acordos) sejam nulos, e os direitos de propriedade, bem definidos e respeitados. Nesse caso, as partes - o produtor e o consumidor da externalidade - teriam um incentivo de mercado para negociar um acordo de benefício mútuo, de tal forma que a externalidade (economias externas) fosse "internalizada". O teorema estabelece que o resultado desse processo de troca seria o mesmo, qualquer que fosse - o produtor ou o consumidor de externalidade - aquele que possuísse poder de veto ou direito da propriedade de usar ou não o recurso. (SANDRONI, Paulo. Novíssimo dicionários de Economia. 9. Ed. – São Paulo: Best Seller, 2002. P. 596)

    GABARITO: D

    Bons estudos!

  • No caso das externalidades negativas, em que o efeito sobre terceiros é indesejável, a visão econômica predominante até o aparecimento do teorema de Coase preconizava que o Governo devia intervir, impedindo a ocorrência da externalidade ou impondo uma taxa ou multa ao eventual infrator.

    Coase, no entanto, entendia que, nos casos em que o infrator não tenha responsabilidade legal e os custos de transação sejam nulos, o causador e a vítima da externalidade podem chegar a um acordo proveitoso para os dois, por meio do pagamento ao segundo de um valor de forma a minimizar ou eliminar a externalidade em questão.

    Resposta: D


ID
155305
Banca
FGV
Órgão
TCM-RJ
Ano
2008
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Uma geada na Flórida reduz a produção americana de laranjas. Ao mesmo tempo, é divulgado um estudo que mostra que o consumo de suco de laranja reduz os riscos cardíacos.
Com base no trecho acima, a respeito do preço e quantidade de equilíbrio no mercado de laranjas, pode-se concluir que:

Alternativas
Comentários
  • A geada leva a curva de oferta para a esquerda (aumenta o preço e diminui a quantidade);

    Redução dos riscos cardíacos leva a curva de demanda para a direita (aumenta o preço e aumenta a quantidade);

    Perceba que nas duas situações o preço aumenta, já não podemos concluir o mesmo em relação à quantidade ( diminui em relação à oferta e aumenta em relação à demanda), pois o exercício não usou valores e não temos como fazermos essa diferença.

  • Fiquei realmente na dúvida entre letra A e E. Fiquei imaginando o tempo da geada e a duração da redução da produção. Se a  quantidade de produção  era suficiente para  atender a demanda de mercado  sem o aumento de preço. A letra A esta correta!

  • o preço aumentara asiim como a demandada

     

  • Se desenhar o gráfico dá pra ver o preço aumentando quando desloca as curvas (oferta para a esquerda e para cima, e demanda para direita e para cima. Porém, a quantidade (nesse novo ponto de equilíbrio) fica no mesmo lugar.

  • Reposta correta é a letra "A"

  • Quando desenhamos o gráfico a quantidade volta para o ponto inicial, acho que afirmar que não sabemos o que ocorre com a quantidade é um pouco equivocado.


ID
158065
Banca
CESGRANRIO
Órgão
TJ-RO
Ano
2008
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A função de produção Y = A min [ K, L], onde Y é o produto, K e L são os fatores de produção e A é uma constante,

Alternativas
Comentários
  • Essa função de produção é do tipo "fatores fixos" ou Leontief. Um erro comum é achar que o produtor escolherá produzir com o mínimo possível de K e L. Na verdade, ele vai escolher produzir com a maior quantidade possível deles, porém dada uma certa combinação. Deixando mais claro: pense numa empresa que produz buracos, utilizando 1 trabalhador e 1 pá. Quanto mais trabalhadores e pás ela tiver, maior a produção, porém não adianta ela comprar 20 pás para 1 trabalhador, pois ele só precisa de 1 pá. 

    a) é o formato das isoquantas, são vários ângulos retos, onde o ponto ótimo de produção é a quina do ângulo

    b) não permite substituição, pois não posso substituir, no exemplo acima, pás por trabalhadores.

    c) essa função de produção apresenta retornos constantes de escala para qualquer A

    d) Cobb-Douglas é do tipo f = XcYd

    e) alterntiva meio absurda. de qualquer maneira, a curva de oferta não seria perfeitamente inelástica.


ID
158074
Banca
CESGRANRIO
Órgão
TJ-RO
Ano
2008
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considere os custos de uma empresa como função da quantidade produzida. O custo marginal de produção é

Alternativas
Comentários
  • A curva de CMg cruza à de CMe em seu ponto mínimo. Prova: derivada primeira da função de custo médio: (CMg – CMe) / q logo, CMg = CMe.

ID
162649
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2008
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Em relação à curva de possibilidades de produção (ou curva de transformação) da economia, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • LETRA B.

    A curva de possibilidades de produção ilustra graficamente como a escassez de fatores de produção cria um limite para a capacidade produtiva de uma empresa, país ou sociedade. Devido a limitação de recursos, a produção total, de um país por exemplo, tem um limite máximo, uma produção potencial, que é representada por um ponto sobre a curva.

    Quando o ponto está dentro da curva a economia está operando com capacidade ociosa ou desemprego de recursos (fatores de produção sub-utilizados). Quando o ponto está fora da curva há uma situação impossível de utilização de mais recursos do que os disponíveis. Esse ponto somente será atingido com um aumento na CPP, que representará um acréscimo de fatores de produção, representando o desenvolvimento de uma sociedade.

    ;)

  • produtividade marginal é a produto gerado a partir do acrescimo de insumo produtivo.  Assim, se mantivermos fixo o fator terra e aumentarmos cada vez mais o numero de trabalhadores, entao o produto marginal gerado por cada trabalhador extra cairá até atingir patamares negativos.

  • Na letra B tem um pequeno problema, visto que a produtividade marginal não é sempre decrescente, apesar de o ser na maioria das vezes.

    Por exemplo não é sempre que a produtividade marginal diminui quando se contrata um novo trabalhador, isso depende da estrutura da economia.
  • a) Errado! Pontos à direita não podem ser alcançados. Pontos à esquerda são possíveis, mas ineficientes.

    b) Correto. É uma forma diferente de dizer que o custo de oportunidade é crescente, mas aqui significa o mesmo. À medida que se produz mais e mais de um bem, sua produção adicional vai ficando mais custosa.

    c) Errado! Se os recursos da economia estão sendo utilizados com a máxima eficiência que a tecnologia disponível permite, então aumentar a produção de um bem só serão possível se houver redução da produção do outro.

    d) Errado! Isso não faz muito sentido. Se mais recursos são alocados na produção do outro bem, a utilização dos fatores de produção para o bem em questão está diminuindo, ou seja, sua produção também está caindo.

    e) Não mesmo! Lembre sempre: estamos falando de capacidade de produção e não de como esta produção atende quem a consome.

    Resposta: B

  • Jetro Coutinho e Paulo Ferreira | Direção Concursos

    13/03/2020 às 14:27

    a) Errado! Pontos à direita não podem ser alcançados. Pontos à esquerda são possíveis, mas ineficientes.

    b) Correto. É uma forma diferente de dizer que o custo de oportunidade é crescente, mas aqui significa o mesmo. À medida que se produz mais e mais de um bem, sua produção adicional vai ficando mais custosa.

    c) Errado! Se os recursos da economia estão sendo utilizados com a máxima eficiência que a tecnologia disponível permite, então aumentar a produção de um bem só serão possível se houver redução da produção do outro.

    d) Errado! Isso não faz muito sentido. Se mais recursos são alocados na produção do outro bem, a utilização dos fatores de produção para o bem em questão está diminuindo, ou seja, sua produção também está caindo.

    e) Não mesmo! Lembre sempre: estamos falando de capacidade de produção e não de como esta produção atende quem a consome.

    Resposta: B


ID
162664
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2008
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Assumindo que a função de produção seja contínua e que existem apenas dois fatores de produção, segundo a lei dos rendimentos decrescentes (ou lei das proporções variáveis), é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • a) quis misturar os conceitos de Coub-Douglas...mas não tem como saber se a produção vai aumentar, diminuir ou continuar a mesma sem os índices da equaçõe de Coub

    b)Se analisar o gráfico Pmg e Pme ( que tem 2 "U" invertidos) vc perceberá que mesmo antes de Pme atingir o seu máximo Pmg já é decrescente.

    c) é só ir atrás do gráfico de Pmg e Produção total que verá que quando Pmg = 0, PT é máxima

    d)Errada. O gráfico é na forma de "U" invertido

    e)Como tbm é no formato de "U" invertido vc percebe que inicialmente é CRESCENTE e depois de atingir o máximo fica decrescente.

    OBS: Aconselho ir atrás dos gráfico que envolvem Produção Total, Produção marginal, Produção media, Custo marginal, Custo Médio. Muitas questões são apenas análises desses gráficos.....
  • alternativa letra C
    Complementando o ótimo comentário do colega, segue o gráfico para visualização:

    Ficheiro:Teoria da Firma - q PMe PMg.gif



    q = produto total
    PMe = Produto Médio
    PMg = Produto marginal

    OBS:
    1) Quando o q é máximo o PMg é nulo
    2)PMg cruza o PMe no seu máximo
    3)q é crescente então o PMg é positivo
    4)q é decrescente então o PMg é negativo

    -Conceito no curto prazo

    Fonte: gráfico wikipedia e anotações aula prof. Geraldo Góes
  • Essa questão está errada.

    Notem que a pergunta é: segundo a lei dos rendimentos decrescentes 

    A lei diz que: Ceteris paribus, o produto marginal de um fator de produção reduzir-se-á conforme o aumento da quantidade utilizada desse fator.

    Portanto, a alternativa C ("A produção atinge um máximo quando a produtividade marginal do fator de produção variável for igual a zero"), gabarito da banca, apesar de ser uma afirmação correta, não guarda nenhuma relação direta com tal princípio.

    A alternativa D ("A produtividade marginal do fator de produção variável é continuamente decrescente"), apesar de nao ser uma verdade abusoluta (uma vez que a produtividade marginal é inicialmente crescente) é mais coerente com a lei dos rendimentos decrescentes


ID
162670
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2008
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Analise:

I. Na visão contábil-financeira dos custos de produção (também denominada relação custovolume- lucro), o custo variável total é uma função linear crescente da quantidade produzida.
II. Na visão da teoria econômica sobre os custos de produção, o custo variável médio passa a aumentar a partir da quantidade de produção na qual o custo marginal se torna maior que ele.
III. Na visão contábil-financeira dos custos de produção, o ponto de equilíbrio (break-even point) corresponde ao volume de produção em que o lucro é máximo.
IV. Na visão da teoria econômica sobre os custos de produção, o custo fixo médio é constante.

É correto o que consta APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Não concordo com o gabarito, pois na minha opinião o gabarito deveria ser a letra C. O custo variável é crescente, mas não é linear.

  • Na minha opinião o gabarito tbm está errado.
  • A III está errada. No break-even point o lucro é nulo, nele se igualam receitas e despesas.
  • Questão factível de resolver por eliminação. Uma vez identificado o erro grosseiro da assertiva III (no break-even point o lucro NUNCA pode ser máximo), resta apenas a alternativa A.
  • Achei o que está confundindo muitas pessoas, inclusive a minha. O problema da questão é que ele mistura o conceito de teoria economica e teoria contábil!!!! Quem está falando que a questão está errada é pq está analisando pela teoria economica em vez da teoria contábil como fala a alternativa!!!! Na teoria contábil é utilizado as equaçoes da contabilidade de custos. Já na teoria economica é utilizada as curvas em formato de "U" nas quais estamos acostumados a utilizar.

    Veja a solução da questão que achei nesse pdf, é a questão 40:

    http://xa.yimg.com/kq/groups/25229251/1518597574/name/FORUM
  • I. Perfeito. É assim que tratamos em contabilidade de custos. Lá, o custo variável é linear, ou seja, dobrar a produção dobra o custo variável, triplicar a produção triplica o custo variável, etc.

    II. Correto. Enquanto na contabilidade de custos o custo variável médio é constante, na visão da teoria econômica, sua curva tem formato de “U”, ou seja, passa a aumentar a partir de certo ponto (ponto em que Cmg = CVme).

    III. Errado! Lembre que em contabilidade de custos, o ponto de equilíbrio é aquele em que não lucro nem prejuízo, ou seja, em que a receita é exatamente igual aos custos.

    IV. Errado: é sempre decrescente. E nisso temos concordância entre as visões contábil e econômica, afinal é um simples exercício de lógica. Se o custo fixo é fixo, o custo fixo médio é sempre decrescente porque CFme = CF/Q.

     Resposta: A


ID
162673
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2008
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Analise:

I. A concorrência monopolística é uma estrutura de mercado que é caracterizada pela existência de um grande número de pequenos produtores que vendem um produto não-homogêneo para um grande número de compradores.
II. A empresa monopolista maximiza seu lucro produzindo uma quantidade n, na qual o custo marginal de produção dessa n-ésima unidade é igual ao preço de mercado do bem.
III. O oligopólio é uma estrutura de mercado caracterizada por um pequeno número de grandes produtores e por um grande número de consumidores finais.
IV. Em um mercado de concorrência perfeita, não há possibilidade de ocorrerem lucros extraordinários.

É correto o que consta APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Uma firma em concorrência perfeita, NO CURTO PRAZO, PODE obter um lucro supranormal ou extraordinário.

  • Concordo com o colega. No curto prazo, a firma competitiva pode apresentar PREJUÍZO, LUCRO ZERO ou LUCRO PURO ou extraordinário. Somente no Longo prazo é que a firma competitiva certamente apresentará lucros normais;
    Gabarito equivocado eu acho.

  • Olá, pessoal!

    O gabarito foi atualizado para "B", conforme edital publicado pela banca e postado no site.


    Bons estudos!
  • II) Errado pq para maximizar o lucro deve ser Rmg = Cmg, o que é verdade tbm para concorrencia perfeita. No monopólio:

    P=Rme > Cmg=Rmg

ID
184744
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

O ruído dos aviões em um aeroporto reduz o bem-estar das pessoas que moram nos arredores. Trata-se de um caso de

Alternativas
Comentários
  • Externalidades referem-se ao impacto de uma decisão sobre aqueles que não participaram dessa decisão.

    A externalidade pode ser negativa, quando gera custos para os demais agentes - a exemplo, de uma fábrica que polui o ar, afectando a comunidade próxima.

    Pode ser positiva, quando os demais agentes, involuntariamente, se beneficiam, a exemplo dos investimentos governamentais em infra-estrutura e equipamentos públicos.

    Alternativa correta: E

  • A questão é de fácil percepção


ID
184747
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Uma função de produção é dada pela expressão Y = A (aK + bL), onde Y é a quantidade do produto, K e L são as quantidades dos dois fatores de produção, e A, a e b são parâmetros com as unidades apropriadas.
Essa função de produção

Alternativas
Comentários
  • Ola Marti,

    Achei essa questão um pouco confusa, na minha opinião a alternativa correta deveria ser a letra D.

    Acompanhe meu raciocinio,

    LETRA A - De acordo com Paulo Sandroni, uma função é homogênea do grau n, quando a multiplicação de todas as variáveis independentes por uma constante V resultar na multiplicação da variável dependente por Vn. Dessa forma temos:

    Y(K,L) = A(aVK + bVL). ----> Isolando V -----> A[(V)aK + bL) ---> V*A (aK + bL) = V*Y(K, L), em que V*Y(K, L) é a produção.

    A função é homogenea de primeiro grau porque a constante V está elevada na potencia 1. Toda função homogenea de primeiro grau apresenta retorno constante de escala,

     

    LETRA B - Função de Cobb-Douglas é dada genéricamente pela equação:

                               Q= A(LaKb)

    Dessa forma, a equação não pode ser representada por soma, apenas por produto.

     

    LETRA C - As isoquantas são retilineas.

     

    LETRA D - Eu acho que essa deveria ser a resposta correta, pois a economia de escala acontece quando a produção cresce mais que o dobro, quando se dobram os insumos, nesse caso se vc jogar na equação dada qualquer valor para a constante A superior a um , a produção aumentará mais que o dobro, caso os insumos dobrem.

    LETRA E - A equação permite a substituição entre os fatores de produção.

    Acho que é isso....

    Se alguém puder acrescentar alguma coisa, agradeço...

  • Toda função com retornos constantes de escala são homogêneas de grau 1. É uma propriedade, concordando ou não, apenas as aceitamos.

  • O negócio da questão é que com A = 2, a produção dobra, porém não aumenta mais que o dobro. Por exemplo: Y = 2 (0,5K + 0,5L). Se K e L aumentam de 1 para 2, a produção vai de 2 para 4

    Basta vermos que a função é, de fato, homogênea de grau 1: se multiplicarmos ambos K e L por t, teremos:
    A(atK + btL) = At(aK + bL)

    Uma função é homogênea de grau k para: f(tK,tL) = tk.f(K,L)

    Nessa questão vemos que k = 1, logo ela é homogênea de grau 1 para quaisquer A, a e b

    Note que:
    se k<1, a fç apresenta retornos decrescentes de escala
    k=1, retornos constantes de escala
    k>1, retornos crescentes de escala
  • A grande questão aqui é que a função de produção dada é homogenea para qualquer valor de a e b. Logo é homogenea também qdo a + b = 1. A opção a) estaria errada se dissesse " a função e homogenea somente quando a + b = 1.
  • Segundo professor Cesar Frade:

    "Nesse caso, os insumos K e L são substitutos perfeitos. Ao multiplicarmos K e L por um mesmo número, sempre a produção será multiplicada por esse número.

    Independentemente dos valores de a e b, SEMPRE que os insumos forem substitutos perfeitos e estiverem elevados ao grau 1, a função será homogênea de grau 1."


ID
184822
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A respeito dos custos de uma fábrica e de sua classificação, analise as afirmações a seguir.

I - Os custos diretos podem ser objetivamente atribuídos à fabricação de um certo produto.

II - Os custos fixos independem do volume de produção.

III - Os custos diretos devem incluir o aluguel do prédio da fábrica.

IV - Custos fixos podem variar de valor no decorrer do tempo.

Está correto APENAS o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • I - Verdadeira. Custos diretos são os custos diretamente relacionados ao objeto de custeio, como gastos com insumos, mão de obra, etc. Geralmente o que se pode calcular diretamente, de forma simples, como algo que gera um custo para produção de um objeto é um custo direto. 

    II - Verdadeira. Um custo fixo é tipo: construção de uma ponte. Pode passar 1 carro ou 1000 que o custo de se construir a ponte já foi feito, não vai se modificar insdependentemente do número de carros que passarem. Mesma coisa com as fábricas, com máquinas por exemplo.

    III - Falsa. Aluguel de prédios, seguros, manutenção, depreciação são custos indiretos. Esses custos são difíceis de serem identificados com o objeto de custeio diretamente, por exemplo: é difícil mensurar qual o impacto do alguel de uma nova fábrica da coca-cola no preço do sprite.

    IV - Verdadeiro. Voltando ao caso da ponte, embora a ponte seja um custo fixo, talvez no futuro seja necessário ampliar o número de pista, gerando outro custo fixo. Ou para as fábricas, com o aumento da demanda talvez elas precisem de novas máquinas.
  • O conceito de CUSTO FIXO é válido somente no curto prazo. Ao longo do tempo, ou a longo prazo, todos os custos são variáveis. Fazendo com que a alternativa IV também seja verdadeira.
  • No item "IV - Custos fixos podem variar de valor no decorrer do tempo" a questão peca por não informar se CF total ou unitário. CF total NÃO MUDA com o aumento da produção, ao passo que, o CF.Unitário muda.


ID
188509
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
DPU
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Em relação aos fatores de produção, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Erro da alternativa A: a TMST entre trabalho e capital é medida pela razão entre a quantidade de capital e trabalho, ou seja, é o contrário do q está escrito ali.

  • Comentário para auto-consumo.  errei.

    A) Notar a relação K/L e não L/K. Aparentemente, existe uma diferença. 

    B) Isoquanta é a curva da indiferença da produção, ou seja, o conjunto de pontos de relação K/L que produzem a mesma quantidade de produto final. A inclinação da Isoquanta é a TMST, que é a variação negativa do trabalho sobre a variação de trabalho entre dois pontos. Uma das características da Isoquanta é o fato delas serem convexas. Inclinação negativa. Mas elas não podem ser uma linha reta. Quem tem característica de linhas retas são as linhas de Isocusto. Essas sim são linhas retas (nem côncavas nem convexas). As isocusto são as linhas de "restrição orçamentária" do produtor. 

    D) Os vários pontos da Isoquanta representam o mesmo nível de produção. O que muda de um ponto para outro é diferença na combinação dos fatores de produção. 

    E) imaginemos uma Isoquanta convexa (normal), sendo K no eixo vertical, e L no eixo horizontal. Se a fórmula da Isoquanta é –ΔK/ΔL, quando o sentido é de cima para baixo, ao diminuir K e aumentar L, a TMST tende a diminuir na fórmula, e não aumentar. 

  •   A)Errado. A taxa marginal de substituição técnica mede o intercâmbio entre dois fatores de produção. Ela mede a taxa à qual as empresas devem substituir um insumo pelo outro para manter constante a produção.

    Ou seja:

    TMTS (x1,x2) = ∆x2/∆x1

    Logo, a alternativa ficaria correta se reescrevêssemos o item da seguinte forma: A taxa marginal de substituição técnica do trabalho por capital é a razão entre as variações das quantidades de capital e as de trabalho para se manter o mesmo nível de produção.


     B)Errado. Segundo Varian, uma isoquanta é o conjunto de todas as combinações possíveis do insumo 1 e 2 que são exatamente suficientes para produzir determinada quantidade do produto.

    Especificamente, no caso dos bens complementares perfeitos as proporções do uso dos insumos é fixa, dada pela função de f(x1,x2) = min (x1, x2) e a representação gráfica é uma linha em formato de “L" e não linha reta.


     C)Certo. Exatamente a definição do livro do Varian, Se pudermos realizar atividades produtivas de maneira independente, as médias ponderadas dos planos de produção também serão factíveis. As isoquantas terão, pois, forma convexa.


     D)Errado. Conforme definição da letra “A", a isoquanta não possui diferentes níveis de produção, o nível de produção é o mesmo ao longo da isoquanta. 


     E)Errado. O pressuposto da diminuição da Taxa Marginal de Substituição Técnica significa que a inclinação de uma isoquanta tem de diminuir em valor absoluto à medida que nos movemos de cima para baixo da curva.



     Gabarito: Letra “C"






  • questão mal formulada, para mim A, C e E estão corretas. Na A é perfeitamente possível calcular Delta L/Delta K, usar o inverso é mera comodidade. na E a formula padrão é Delta K/Delta L, o que não invalida a A, mas sendo essa a formula então na medida em que diminui K e aumenta L a TMST aumenta, pois são necessários cada vez mais L para cada unidade perdida de K. TMST = (Delta K / Delta L) = -(PMgL / PMgK) em módulo (valor absoluto) ela diminui. 

  • GAB: LETRA C

    Complementando!

    Fonte: Celso Natale - Estratégia

    Cebraspe simplesmente copiou algumas passagens de autores consagrados para as alternativas “a” e “c” mas, ao tirar do contexto, perderam o sentido.

    A alternativa “a” vem de uma definição do livro do Pindick que foi mal traduzida na versão publicada no Brasil: 

    • A taxa marginal de substituição técnica do trabalho por capital é a quantidade que se pode reduzir do insumo capital quando se utiliza uma unidade extra de insumo trabalho, de tal forma que a produção se mantenha constante.

    Portanto, quando ler algo assim, leia que a TMST de trabalho por capital é a quantidade de trabalho adicional necessária para manter a produção por ter reduzido o capital. 

    Sobre a alternativa “c”, apenas copiaram a legenda de um gráfico do livro do Varian, que fora de contexto perde o sentido. Afinal, o que quer dizer factível?

    • O que o Varian diz é que as médias ponderadas entre dois planos de produção (pontos sobre a mesma isoquanta, ou seja, formas de combinar os fatores) produz pelo menos a mesma quantidade que os planos. É isso que ele chama de factível.

    Alternativa "C" menos errada!

  • Letra C

    Traduzindo a questão de forma simplificada é o seguinte:

    Isoquanta = Iso ( mesma ) quanta ( quantidade )

    A Isoquanta convexa mostra que quantidades médias dos fatores de produção serão preferíveis

    Ou seja, na convexa a preferência é pela variedade. Eu prefiro uma determinada quantidade de trabalhadores e um determinada quantidade de capital, o preferível é a variedade, ou seja, quantidades médias de cada.

    Comentário do Professor Fábio Dáquilla

  • Questão muito mal formulada.

    Na letra A, é mera formalidade matemática a ordem da razão (Delta K / Delta L) 

    Na letra C, a média ponderada é preferível, não factível.


ID
188512
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
DPU
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considerando um processo produtivo em que o trabalho é o único fator de produção, assinale a opção correta quanto à produção total e às produtividades média e marginal.

Alternativas
Comentários
  • Acho que a questão deveria ser anulada.
    Quando a Pmg é igual a zero, temos o produto total máximo e não decrescente.
    O PT começa a decrescer a partir do momento em que a Pmg passa a ser negativo.
  • Discordo, Felipe. O ponto de máximo é também o ponto onde a curva começa a ser decrescente.
  • A produtividade marginal é a primeira derivada da função produção. A primeira derivada igual a zero é igual ao ponto de inflexão de uma curva. Portanto a alternativa "a" está correta.

  • Questão que deve ser feita olhando o gráfico de Pt,pmg e pme. Ajuda muito.  

  • Questão mal formulada, se PMg = ZERO então a produção apenas não cresce, mas não se sabe se decresce, para decrescer é necessário que PMg < 0, o que não é dita na questão. Enfim, essa questão deveria ser anulada!

  • O Ricardo está certo.

  • Quando a produtividade marginal é igual à produtividade média,

    a produtividade média encontra-se no seu nível MÁXIMO.

     

    Quando a custo marginal é igual à custo médio,

    o custo médio encontra-se no seu nível MÍNIMO.

  • A questão deve ser respondida comparando-se duas Curvas:  Curva de Produção x Curva Marginal.

    Sabemos que quando a Curva de produção é máxima (atingiu o seu ápice e a partir daquele momento começa a decrescer) é exatamente quando a curva Marginal toca o eixo das abscissas X (igual a zero).

     

    Logo a letra A está correta: Quando a produtividade marginal é igual a zero, o produto total passa a ser decrescente.

  • GAB: LETRA A

    Complementando!

    Fonte: Celso Natale - Estratégia

    DICAS:

    A – Quando a curva de produto marginal passa de seu ponto máximo o produto total passa a crescer mais lentamente. 

    • A.1 Portanto, a inclinação da curva de produto total diminui nesse ponto, e a produção desacelera, mas continua crescendo.

    B – Quanto a curva de produto marginal cruza a curva de produto médio, esta passa a decrescer. 

    • B.1 Por isso, quanto o PMg fica menor do que o PMe, os dois são decrescentes.

    C – Quando o produto marginal se torna negativo, o produto total começa a diminuir. 

    • C. 1 Então, quando o produto marginal é zero, o produto total está em seu nível máximo. 
    • C. 2 Além disso, enquanto o produto marginal for positivo, o produto total estará crescendo.

    =-=-=

    PRA AJUDAR!

    Q994526


ID
188515
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
DPU
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Assinale a opção correta com relação aos retornos de escala.

Alternativas
Comentários
  • Não entendi porque a B está errada.

    Partindo das seguintes premissas:
    1. Com rendimentos crescentes de escala a multiplicação dos insumos por um fator "t" aumenta a produção em mais de "t" vezes.
    2. Multiplicar as empresas equivale a multiplicar os insumos.
    3. Eficiência é a razão entre a produção e a quantidade de insumos (ex. é mais eficiente quem produz mais com a mesma quantidade de recursos).

    Se uma empresa produz "x", duas empresas juntas produzem mais que 2x (pois há rendimentos crescentes de escala). Então, a eficiência de uma empresa é "x", e a eficiência de duas empresas juntas é maior que "x". Uma empresa não seria então menos eficiente do que duas?
  • Acredito que na letra B esteja presente o conceito de rendimento de escopo e não de escala.
  • a- LEI DO RENDIMENTOS MARGINAIS DECRESCENTES: Esta lei afirma que o produto marginal de um insumo de produção diminui à medida que a utilização do insumo aumenta, quando a quantidade de todos os demais fatores de produção (insumos) se mantêm constantes. Outra definição; Quanto mais unidades de um insumo são utilizadas, num dado período de tempo, com quantidades fixadas de outro insumo, mais o produto marginal do insumo variável passa a declinar, após um certo ponto.

    Portanto, correta.
  • A letra b está incorreta pq quando há rendimentos crescentes de escala, vale a pena aumentar a quantidade dos fatores de produção e operar em escala maior. É mais vantajoso ter uma grande empresa produzindo do que ter muitas empresas pequenas.
    É o caso da prestação de serviços de utilidade pública, como companhias de energia elétrica, gás, saneamento.
    *
    c- Quando temos rendimentos crescente de escala, o espaço entre as isoquantas diminui.
    *
    d-Com rendimentos crescentes de escala a produção cresce mais que o dobro quando se dobram todos os insumos.
    *
    e-Rendimentos decrescentes de escala está ligada a problemas de administração e coordenação, é mais comum que ocorra em empresas com operações em grande escala, mas que estão sendo mal administradas, onde é mais provavel que ocorram tais problemas.

ID
188518
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
DPU
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Com respeito aos custos totais, médios e marginais, fixos e variáveis, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Resposta correta: Letra B

    A) No longo prazo, o custo médio de uma empresa AUMENTA pelas DESECONOMIAS de escola existentes. ( No longo prazo, um aumento na produção da firma leva a um aumento em seu custo total médio, gerando uma deseconomia de escala).

    B) CORRETA. No longo prazo somente há custos variáveis. 

    C) Para a primeira unidade produzida NÃO HÁ custo marginal, pois este se refere ao aumento do custo quando se produz uma unidade a mais do produto.

    D) A curva de custo marginal passa pelo ponto de mínimo da curva de custo variável, MAS NÃO PASSA por um ponto tangente à curva de custo médio.

    e) A área ACIMA da curva de custo marginal mede os custos médios.

  • em relação a letra c), o para a primeira unidade produzida, não é certo considerar que o custo marginal é igual ao custo variável médio?

  • José Filho está certo.

     

    Para a primeira unidade, CMa = CVMe 


ID
191209
Banca
CESGRANRIO
Órgão
ELETROBRAS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Uma empresa pode obter vantagem competitiva se for a líder das transformações tecnológicas no seu setor. No entanto, a vantagem de liderar pode ser diminuída, ou mesmo revertida, se o(a)

Alternativas
Comentários
  • Essa questão requer mais atenção na leitura do que algum conhecimento mais avançado:

    a) se o custo de imitação for elevado, a empresa inovadora terá mais benefícios e conseguirá se destacar das demais

    b) se o custo de mudança da tecnologia dos concorrentes for elevado para os clientes, eles exitarão na contratação dos novos serviços dos concorrentes, o que beneficiaria a firma inovadora

    c) se o custo de treinamento dos clientes for baixo, a firma inovadora conseguiria implementar sua tecnologia com mais facilidade

    d) novamente a empresa inovadora se beneficiaria com uma fácil obtenção de insumos.

    e) essa é a única alternativa que prejudica a firma inovadora, pois ela encontraria dificuldades nas aprovações regulatórias para seus produtos.

ID
191218
Banca
CESGRANRIO
Órgão
ELETROBRAS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Uma empresa maximizadora de lucro, atuando num mercado em competição perfeita, fabrica e vende 100 unidades mensais de seu produto ao preço de R$ 10,00/unidade. Se os preços de todos os seus insumos aumentarem 20% e o preço de seu produto no mercado aumentar para R$ 12,00/unidade, o novo número de unidades que produzirá mensalmente será

Alternativas
Comentários
  • na concorrência perfeita a empresa é tomadora de preços e só precisa se preocupar com a quantidade produzida, já que o preço é dado pelo mercado. ela irá operar onde a receita marginal for igual ao custo marginal. como o preço aumenta junto com o custo dos insumos na mesma proporção, a quantidade produzida permanece a mesma
  • Pegando carona no comentário do colega Daniel, no mercado de concorrência perfeita, existe um ciclo que é o seguinte: no curto prazo, os preços são maiores que o custo de oportunidade, o que atrai as empresas para esse mercado, aumentando a oferta, o que faz os preços cairem até se igualarem ao custo de oportunidade, gerando um lucro econômico igual a zero e fazendo com que as empresas saiam do mercado no longo prazo. Ao sairem do mercado, a oferta diminiu e os preços voltam a aumentar, atraindo as empresas etc. etc. ...e o ciclo se repete.

    Logo, se a questão fala em aumento de preço, significa que houve um movimento de saída de empresas do mercado. Não tem nada a ver com produzir mais ou menos.



     



  • Se a renda está constante, um aumento de preço dos insumos não será absorvido pelos consumidores. A qtd pós aumento de preço não necessariamente será a mesma. Questão questionável

  • Notem que a questão diz que a empresa está em concorrência perfeita. Ou seja não só o preço inicial é 10 reais como seu custo marginal também possui este valor. Quando os seus custos aumentam em 20%, isto é, o custo marginal cresce de 10 para 12 reais E, INDEPENDENTEMENTE, o preço aumenta para 12(podendo ter sido provocado por uma mudança nos gostos dos consumidores ou aumento do preço do bem substituto próximo), a empresa continuará produzindo a mesma quantidade, visto que o custo marginal continuará sendo igual ao preço de mercado.


ID
191620
Banca
FCC
Órgão
MPU
Ano
2007
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A curva de possibilidades de produção de uma economia

Alternativas
Comentários
  • a) concavidade para baixo

    A curva de possibilidades de produção é um recurso utilizado para ilustrar o problema da escassez.

    Assim, se os recursos produtivos são fixos, tecnologia constante, e somente dois produtos podem ser fabricados, então qdo desloco funcionários e equipamentos para aumentar a produção de B, terei que diminuir a de A e vice versa.

  • A) F. Tem convexidade para cima e concavidade para baixo.
    B) F. As curvas de custo que fazem estas proposições.
    C) F. A curva de produção refere-se a produçao e não ao consumo de bens, portanto, para produtores e não consumidores.
    D) V. Aumento da produção do bem A pode ser feito em redução da produção do Bem B.
    E) F. No curto prazo, tecnologia é constante (fixa) e também o capital, somente o fator trabalho é variável. 
  • Complementando o colega Hugo, acredito que a questão esteja ligeiramente mal formulada. A letra d é a mais correta, mas deveria ser redigida da seguinte forma: "implica que o aumento da produção de um bem só é possível às expensas da redução da produção do outro, quando o nível de produção se situa na fronteira." Pois abaixo da fronteira é possível produzir mais de um bem sem reduzir o do outro.

  • O próprio nome da curva já ajuda, ou seja, é uma curva de possibilidade de produção entre 2 bens (alimentos e máquinas por exemplo). Graficamente um aumento na quantidade da produção de alimentos, com base na cura de possibilidades, implica uma diminuição da produção de máquinas, e vice versa. 

  • a) Errado! Sua concavidade é voltada para baixo, para a origem do gráfico.

    b) Errado também. Já vimos muitas e muitas vezes que são crescentes!

    c) Errado! A CPP não expressa qualquer desejo de consumo, mas as possibilidades de se produzir estes bens alternativos.

    d) Na mosca! Repare que o examinador sempre acaba fazendo uma afirmação como esta. E é isso mesmo. O aumento da produção de um bem só é possível se reduzirmos a do outro.

    e) Viu como a banca se repete? Não tem muito para “onde correr”. Essa é a grande vantagem do candidato que resolve muitas questões, ainda que de outras bancas. As possibilidades de abordagem se esgotam. Quanto à afirmação em si, vimos que está errada porque a quantidade de fatores de produção é fixa.

    Resposta: D


ID
191650
Banca
FCC
Órgão
MPU
Ano
2007
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Na função de produção, no curto prazo, a produtividade marginal dos fatores de produção

Alternativas
Comentários
  • A curva Pmg é no formato de "U" invertido, logo pode sim ser negativa.
  • Considere o Produto Marginal do Trabalho. Ele se refere ao aumento adicional na produtividade total dado o aumento do fator produção trabalho (mão de obra).
    Ela pode se tornar negativa a partir do ponto onde a produção é máxima com o uso dos insumos capital e trabalho. Se eu mantenho o capital sempre fixo e vou aumentando a quantidade de mão de obra, a minha produção total vai aumentando tb; mas até certo ponto. Chega um momento que se eu vou aumentando só mao de obra sem alterar o fator capital, vai ficando mão de obra ociosa. Isso vai gerando uma produtividade adicional negativa.
  • Melhor coisa é ver diretamente no gráfico (peguei do wikipedia):

    Claramente, a PMg pode ser negativa. Comentando as outras alternativas, sempre de olho no gráfico:
    a) é sempre positiva.
    FALSA. A Pmg pode ser negativa.
    b) é maior que a produtividade média.
    FALSA. Ela nem sempre é maior que a Pme.
    c) pode ser negativa.
    VERDADEIRA. Basta olhar no gráfico que ela tende a valores negativos.
    d) diminui, atinge um mínimo e depois aumenta.
    FALSA. Ela aumenta, atinge um ponto de máximo e depois cai
    e) é crescente quando a produtividade média é crescente.
    FALSA. Pode ou não ser crescente quando a Pme é crescente, mas essa eu vou deixar pra alguém mais capacitado explicar.
    DICA: notem que a curva de produtividade marginal é a curva de custo marginal invertida (se você aprender o gráfico das funções de custo, que, na minha opinião, é mais intuitivo, você saberá o gráfico de produtividade - este é o inverso daquele).
  • TENTATIVA DE EXPLICACAO LETRA E (Falsa): 

    Maneira intuitiva : 

    Se Cmg = Cme = ponto de minimo da Cme, então Pmg = Pme = ponto de maximo da Pme. 

    Note que, para alcançar o ponto de maximo, é preciso ainda crescer. Neste ponto, o Pmg é decrescente. Logo, possuem sentidos contrarios. (conforme o grafico do colega).

ID
191653
Banca
FCC
Órgão
MPU
Ano
2007
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

No curto prazo, ao se comparar o comportamento da curva de produtividade marginal do único fator variável com a correspondente curva de custo marginal da empresa, assumindo-se que o preço dos fatores de produção é constante, pode-se dizer que:

Alternativas
Comentários
  • A curva de Pmg é no formato de "U" invertido e a curva de Cmg é no formato de "U"..
  • a) Possuem total relação: uma é o espelho da outra.

    b) É isso! Enquanto uma cresce, a outra decresce e vice-versa. O ponto de máximo do Pmg será equivalente ao ponto de mínimo do Cmg.

    c) Errado! Uma é o inverso da outra.

    d) Errado também! Se uma está crescendo, a outra está decrescendo.

    e) Errado!

    Resposta: B

  • GAB: LETRA B

    Complementando!

    Fonte: Celso Natale - Estratégia

    Produtividade marginal e custos marginais estão negativamente relacionados, ou seja, quando a produtividade marginal aumenta, o custo marginal diminui. 

    Isso faz sentido, uma vez que significa que cada unidade adicional do insumo está produzindo mais do que a anterior. Como o custo marginal é o custo de produzir uma unidade adicional, a relação inversa fica mais clara. 

    =-=-=

    PRA AJUDAR!

    O Produto Marginal

    • é definido como a variação no produto ocorrida pelo aumento de uma unidade de trabalho
    • PMg = ∆q/∆L

    O custo marginal

    • é o aumento no custo total de produção ocasionada por uma unidade a mais produzida.
    • Então o custo marginal será a variação no custo variável e, consequentemente, no custo total, ocasionada por uma unidade a mais do produto.
    • CMg=∆CV/∆q = ∆C/∆q OU
    • CMg = w∆L/∆q  

    Observe:

    Qual a fórmula do PMg?

    • PMg = ∆q/∆L

    Agora inverte ela

    • 1/PMg = ∆L/∆q

    Então, se multiplicarmos os dois lados da última equação por “w”, mantemos a igualdade dos termos, obtendo 

    • w.1/PMg = w∆L/∆q -> É o CMg, olha a fórmula do custo marginal.

    Muito bem. Concluímos que: 

    • CMg=w/PMg

    A conclusão é que, no curto prazo (um insumo variável), o custo marginal é igual ao preço do insumo dividido por seu produto marginal. Um exemplo prático: se o trabalho custar R$15 por hora e o PMgL for igual a 2, então o custo marginal será igual a R$7,5. 

    Por outro lado, se o PMgL for menor, digamos igual a 1,5, o custo marginal será R$10. É claro, então, que quanto menor o PMg maior será o CMg. 

     

  • Jetro Coutinho e Paulo Ferreira | Direção Concursos

    10/03/2020 às 17:40

    a) Possuem total relação: uma é o espelho da outra.

    b) É isso! Enquanto uma cresce, a outra decresce e vice-versa. O ponto de máximo do Pmg será equivalente ao ponto de mínimo do Cmg.

    c) Errado! Uma é o inverso da outra.

    d) Errado também! Se uma está crescendo, a outra está decrescendo.

    e) Errado!

    Resposta: B


ID
191656
Banca
FCC
Órgão
MPU
Ano
2007
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A função do custo total de produção (CT) de um determinado bem X, numa firma que opera em mercado de concorrência perfeita, é dada por CT = 30 q2 + 300, onde q representa a quantidade produzida do bem. Se o preço de equilíbrio do bem X no mercado for 1.500, para maximizar seu lucro, a firma deverá produzir, em unidades, no período de tempo a que se refere a função custo total:

Alternativas
Comentários
  • CT=30q 2 + 300
    P x = 1500

    Derivada CT = CMg = 2*30q = 60q

    Logo,

    60q = 1500

    q = 25 Gabarito: E
  • Em concorrência perfeita, a empresa maximizadora de lucro produz no ponto que satisfaz a identidade P = Cmg = Rmg.
    Dados:
    P = 1.500
    CT = 30q^2 + 300
    Vamos resolver:
    -> Como temos o preço, sabemos que:
    P = Cmg = Rmg
    1500 = Cmg = Rmg
    -> A função Cmg (custo marginal) é a derivada da função CT (custo total). Então vamos derivar CT em função de q (obs: para derivarmos a função, o expoente 2 multiplica o 30. em seguida, você subtrai o expoente (2) menos 1 -> 2-1 = 1. esse (1) é o novo expoente de q. como todo elemento elevado a 1 é igual ao próprio elemento, temos que a derivada do 1o termo é igual a 60q. em seguida, deriva-se o segundo termo, "300". a derivada de toda constante (número) é igual a zero):
    dCT/dq = 60q
    -> Como vimos em cima, P = Cmg = Rmg. Tirando a Rmg (receita marginal) por ser redundante, vamos substituir:
    P = Cmg
    1500 = 60q
    q = 1500/60
    q = 25.
    Assim, a firma maximiza seu lucro ao produzir 25 unidades.

  • Outra forma de resolver

    Lucro = Receita Total - Custo Total = RT - CT
    Como estamos em concorrência perfeita:      RT = P x q                  ==> Sendo "p" o preço de equilibrio;
    Assim:
    Lucro = 1500q - 30q
    - 300

    Derivando o lucro e igualando a zero encontramos o valor máxima da função lucro:
    d(lucro)/dq = -60q + 1500     ==>   -60q + 1500 = 0
    q = 1500/60 = 25
  • Mesmo raciocínio da questão anterior.

    Igualamos custo marginal e preço para termos a quantidade ótima da firma em concorrência perfeita:

    Cmg = P

    Então, calculamos o custo marginal derivando a função de custo total:

    Cmg=30Q^2+300

    Aplicando a regra do tombo, o expoente cai e passa a multiplicar todo o termo. Já o 300 é uma constante e simplesmente some do cálculo. Acompanhe: 

    Cmg=2.30Q^2

    Agora, precisamos extrair 1 unidade do expoente. Ficará assim: 

    Cmg=2.30Q^(2-1)=60Q^1

    Só falta igualamos o custo marginal ao preço:

    60q = 1.500

    q = 1.500/60

    q = 25

    Resposta: E

  • Mesmo raciocínio da questão anterior.

    Igualamos custo marginal e preço para termos a quantidade ótima da firma em concorrência perfeita:

    Cmg = P

    Então, calculamos o custo marginal derivando a função de custo total:

    Cmg=(∂CT(Q))/∂q = 60q 

    Agora igualamos o custo marginal ao preço:

    60q = 1.500

    q = 1.500/60

    q = 25

    Resposta: E

  • Jetro Coutinho e Paulo Ferreira | Direção Concursos

    10/03/2020 às 17:51

    Mesmo raciocínio da questão anterior.

    Igualamos custo marginal e preço para termos a quantidade ótima da firma em concorrência perfeita:

    Cmg = P

    Então, calculamos o custo marginal derivando a função de custo total:

    Cmg=30Q^2+300

    Aplicando a regra do tombo, o expoente cai e passa a multiplicar todo o termo. Já o 300 é uma constante e simplesmente some do cálculo. Acompanhe: 

    Cmg=2.30Q^2

    Agora, precisamos extrair 1 unidade do expoente. Ficará assim: 

    Cmg=2.30Q^(2-1)=60Q^1

    Só falta igualamos o custo marginal ao preço:

    60q = 1.500

    q = 1.500/60

    q = 25

    Resposta: E


ID
191659
Banca
FCC
Órgão
MPU
Ano
2007
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A demanda pelo produto fabricado por um monopolista é dada pela função inversa P = 4.000 - 20 Qd, onde P = preço e Qd = quantidade demandada. A sua função de custo total (CT) é CT = 2.000 + 100 Q + 10 Q2, onde Q = quantidade produzida. A quantidade produzida que maximiza o lucro do monopolista é

Alternativas
Comentários
  • Na maximização do lucro Rmg = Cmg

    Cmg = 100 + 20 Q ( Deriva a função de CT)

    RT = Q*P = Q * ( 4.000 - 20 Qd )

    Derivando RT = Rmg = 4000 - 40 Q

    Usando Rmg = Cmg =>  100 + 20 Q = 4000 - 40 Q

    Q = 65
  • Tudo que precisamos fazer é igualar custo e receita marginais para obtermos a produção ótima do monopolista.

    Para isso, precisamos obter esses valores.

    O custo marginal é a derivada da função de custo total. A função Custo Total é a seguinte: 

    CT=10Q^2+100Q+2000

    Aplicando a regra do tombo, o expoente “tombará” e passará a multiplicar todo o termo. Lembre que quando não temos nada em cima do Q, o expoente é 1. Já o +2000, por ser uma constante, simplesmente sumirá do cálculo. Assim: 

    Cmg=2.10Q^2+1.100Q

    Agora, vamos subtrair 1 unidade do expoente, completando a derivada: 

    Cmg=2.10Q^(2-1)+1.100Q^(1-1)

    Fazendo as contas, teremos: 

    Cmg=20Q^1+100Q^0

    Como todo número elevado a 0 é igual a 1, temos: 

    Cmg=20Q+100

    A receita marginal nós encontramos pela derivada da função de demanda

    Temos o valor de P dado em função de Q:

    P = 4.000 – 20Q

    Se multiplicarmos preço por quantidade, temos a receita total:

    RT = P.Q

    RT = (4.000-20Q).Q

    RT = 4.000Q – 20Q²

    Então, derivamos a função de receita total em relação à quantidade e achamos a receita marginal. A função Receita Total é a seguinte: 

    RT=-20Q^2+4000Q

    Aplicando a regra do tombo, o expoente “tombará” e passará a multiplicar todo o termo. Lembre que quando não temos nada em cima do Q, o expoente é 1. Assim: 

    Rmg=-2.20Q^2+1.4000Q

    Agora, vamos subtrair 1 unidade do expoente, completando a derivada: 

    Rmg=-2.20Q^(2-1)+1.4000Q^(1-1)

    Fazendo as contas, teremos: 

    Rmg=-40Q^1+4000Q^0

    Como todo número elevado a 0 é igual a 1, temos: 

    Rmg=-40Q+4000

    Por fim, igualamos custo marginal e receita marginal para obtermos a quantidade que maximiza o lucro:

    Cmg = Rmg

    100+20Q = 4.000-40Q

    60Q = 3.900

    Q = 65

    Resposta: E

  • Jetro Coutinho e Paulo Ferreira | Direção Concursos

    11/03/2020 às 22:50

    Tudo que precisamos fazer é igualar custo e receita marginais para obtermos a produção ótima do monopolista.

    Para isso, precisamos obter esses valores.

    O custo marginal é a derivada da função de custo total. A função Custo Total é a seguinte: 

    CT=10Q^2+100Q+2000

    Aplicando a regra do tombo, o expoente “tombará” e passará a multiplicar todo o termo. Lembre que quando não temos nada em cima do Q, o expoente é 1. Já o +2000, por ser uma constante, simplesmente sumirá do cálculo. Assim: 

    Cmg=2.10Q^2+1.100Q

    Agora, vamos subtrair 1 unidade do expoente, completando a derivada: 

    Cmg=2.10Q^(2-1)+1.100Q^(1-1)

    Fazendo as contas, teremos: 

    Cmg=20Q^1+100Q^0

    Como todo número elevado a 0 é igual a 1, temos: 

    Cmg=20Q+100

    A receita marginal nós encontramos pela derivada da função de demanda

    Temos o valor de P dado em função de Q:

    P = 4.000 – 20Q

    Se multiplicarmos preço por quantidade, temos a receita total:

    RT = P.Q

    RT = (4.000-20Q).Q

    RT = 4.000Q – 20Q²

    Então, derivamos a função de receita total em relação à quantidade e achamos a receita marginal. A função Receita Total é a seguinte: 

    RT=-20Q^2+4000Q

    Aplicando a regra do tombo, o expoente “tombará” e passará a multiplicar todo o termo. Lembre que quando não temos nada em cima do Q, o expoente é 1. Assim: 

    Rmg=-2.20Q^2+1.4000Q

    Agora, vamos subtrair 1 unidade do expoente, completando a derivada: 

    Rmg=-2.20Q^(2-1)+1.4000Q^(1-1)

    Fazendo as contas, teremos: 

    Rmg=-40Q^1+4000Q^0

    Como todo número elevado a 0 é igual a 1, temos: 

    Rmg=-40Q+4000

    Por fim, igualamos custo marginal e receita marginal para obtermos a quantidade que maximiza o lucro:

    Cmg = Rmg

    100+20Q = 4.000-40Q

    60Q = 3.900

    Q = 65

    Resposta: E


ID
201001
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Banco da Amazônia
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Julgue o item a seguir acerca dos conceitos fundamentais de
economia.

Se toda a população economicamente ativa da região amazônica estiver empregada, então os pontos de possibilidades de produção dessa economia regional estarão sobre a sua curva de possibilidades de produção.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO. A população economicamente ativa é apenas um fator de produção (trabalho). A CPP leva em consideração a dotação de terra, capital e trabalho. Logo, estar todo o trabalho sendo utilizado não significa que toda a terra e todo o capital também o estão. Assim, não se pode afirmar com
    certeza de que o ponto estará sobre a CPP.
  • Caio, quando utilizar fonte externa, por favor, cite essa fonte.

    http://introducaoaeconomia.files.wordpress.com/2010/03/gabarito-lista-1.pdf
  • Ms se toda a população  estiver empregada como cita a questão, então terra e capital  também  estarão  sendo  utilizados... não entendi  o erro

  • No caso só temos um fator de produção sendo usado até o limite ( a mão de obra), para questão esta certa há necessidade de todo o Capital e toda a Terra estarem sendo utilizadas também, mas  questão não diz. 

  • Vito, quem disse?! A questão não disse isso. 


ID
201004
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Banco da Amazônia
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Julgue o item a seguir acerca dos conceitos fundamentais de
economia.

O formato da curva de transformação mostra o fenômeno dos custos crescentes ou dos rendimentos decrescentes.

Alternativas
Comentários
  • Curva da transformação, tambem conhecida como (FRONTEIRA OU CURVA DE POSSIBILIDADES DE PRODUÇÃO CPP), é uma fronteira máxima que a economia pode produzir, atraves dos recursos de produção limitados. Ela mostra as possibilidades de produção da sociedade, supondo os recursos plenamente empregados.

    Com ela é feito a ilustração de recursos que leva a sociedade fazer opções entre as alternativas de produção. Mostrando os custos crescente com aumento da produção e a escassez de recursos produtivos (mão de obra, capital, terra, matérias primas, recursos naturais, est.) com isto os rendimentos sofrem uma redução(decrecente).

  • Trata-se de uma curva côncava. O fato de ser côncava é explicado pela lei dos rendimentos decrescentes, pois, em pleno emprego dos fatores, atinge-se níveis mais altos de produção quando houver uma combinação intermediária dos dois produtos.

  • Para quem não tem acesso a resposta. Gaba: CERTO


ID
201010
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Banco da Amazônia
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considere que o estado do Pará pode produzir, em um ano,
200 milhões de sacas de castanha-do-pará ou 600 milhões de sacas
de açaí, ou uma combinação desses dois produtos. O estado do
Maranhão pode produzir 200 milhões de sacas de castanha-do-pará
ou 200 milhões de sacas de açaí, ou uma combinação desses dois
produtos. A partir dessas informações, julgue o item que se
segue.

Com relação aos produtos citados, a curva de possibilidades de produção do estado do Maranhão ficará sempre à esquerda da curva de possibilidades de produção do estado do Pará.

Alternativas
Comentários
  • A Curva de Possibilidades de Produção representa o máximo que uma economia pode produzir em determinado momento. Quanto mais a economia puder produzir, mais distante da origem (mais para o lado direito) estará a CPP. De forma análoga, quanto menos a economia puder produzir, mais perto da origem (mais para o lado esquerdo) estará a CPP. 
    No exemplo, como MA pode produzir apenas 200mi sacas de castanha ou 200mi milhões de açaí, e como o PA pode produzir 200mi sacas de castanha ou 600mi sacas de açaí, podemos perceber que o MA possui menor capacidade de produção. Assim, sua curva estará sempre à esquerda da curva do PA, que tem maior capacidade de produção. 
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  • Para quem não tem acesso a resposta. Gaba: CERTO


ID
201013
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Banco da Amazônia
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considere que o estado do Pará pode produzir, em um ano,
200 milhões de sacas de castanha-do-pará ou 600 milhões de sacas
de açaí, ou uma combinação desses dois produtos. O estado do
Maranhão pode produzir 200 milhões de sacas de castanha-do-pará
ou 200 milhões de sacas de açaí, ou uma combinação desses dois
produtos. A partir dessas informações, julgue o item que se
segue.

Os custos de oportunidade da produção de uma saca de castanha-do-pará para os estados do Pará e Maranhão serão, respectivamente, iguais a  1⁄3   e 1 saca de açaí.

Alternativas
Comentários
  • Negativo! O Gabarito está errado...se não vejamos o Custo de Oportunidade para os Estados:

    CO Pará (em milhões): 200cp/600a = 2/6 = 1/3, ou seja, para cada uma saca de castanha-do-pará produzida deixa-se de produzir 3 de açaí;

    CO Ma (em mihões): 200cp/200a = 2/2 = 1, ou seja, aqui o custo de oportunidade é equivalente.

    Desta forma como o comando quer saber sobre o custo de oportunidade considerando a produção de castanha-do-pará temos 1/3 para o Pa e 1 para o Ma.

    Peço aqueles que "acertaram a questão" mostrem no que está errado o meu cálculo....ah procurei essa questão e o comando não diz bem isso... afirma que o o CO para os dois estados é de 1/3, o que de fato é errado.
    Obrigado! 

  • A questão pede o CUSTO DE OPORTUNIDADE de se produzir uma saca de castanha-do-pará nos Estados do Pará e Maranhão, em relação a Açaí.
    Ou seja, ao se produzir 1 saca de castanha, eu terei que deixar de produzir quanto de Açaí nos respectivos Estados?
    No Pará, para cada 1 saca de castanha-do-pará eu produzo 3 sacas de açaí. (pois minha produção total é 200 milhões de castanha e 600 milhões de açaí.
    No Maranhão, para cada 1 saca de castanha-do-pará eu produzo 1 saca de açaí.

    Logo,

    No Pará, meu custo de oportunidade para produzir 1 saca de castanha é igual a 3 de açaí.
    No Maranhão, o custo de oportunidade para produzir 1 saca de castanha é igual a 1 de açaí.

    OBS. Não se deve confundir as relações de custo de oportunidade, que são feitas levando em conta a realidade individual do produtor (quanto de algo deve ser sacrificado para a produção de outra coisa) com as relações de troca estabelecidas em comércio internacional.



    Deus seja louvado!

  • Essa questao está com o enunciado errado.
    Na prova, o que está escrito é: "Os custos de oportunidade da produção de uma saca de castanha-do-pará para os estados do Pará e Maranhão serão, respectivamente, iguais a 1/3 de saca de açaí." 
    Por isso o gabarito é Errado.
    Como se vê nao fala em 1/3 e 1  (o que tornaria a assertiva correta)

     
  • Essa questão é meio degenerada, mas é interessante.
    Os dados que todo mundo já viu são:
                  PA | MA
    Cast   200 | 200 
    Açaí    600 | 200
    No Pará:
    COcast/açaí = 200/600 = 1/3 (supostamente)
    COaçaí/cast = 600/200 = 3 (supostamente)
    No Maranhão:
    COcast/açaí = 200/200 = 1
    COaçaí/cast = 200/200 = 1

    Entretanto, proponho que esqueçam brevemente a batida fórmula ensinada nos cursos de Economia Internacional e usem o raciocínio lógico: o Pará é obviamente muito eficiente na produção de açaí. Produz TRÊS vezes mais açaí do que castanha. É justamente por isso que é ilógico assumir que o custo de oportunidade de produzir castanha ("1/3") seja menor do que o custo de oportunidade de produzir açaí ("3"). A cada saca de castanha produzida, o Pará DEIXA DE PRODUZIR três sacas de açaí. Ou seja, o Pará tem um tremendo custo quando opta por produzir castanha: o custo de produzir uma saca de castanha-do-pará é 3 vezes mais alto do que o custo de produzir uma saca de açaí (o custo de produzir AÇAÍ é igual a 1/3 do custo de produzir CASTANHA). Por essa razão, assertiva ERRADA.
    Particularmente, creio que a confusão toda aconteceu nessa questão porque não há qualquer menção aos RECURSOS UTILIZADOS na produção de castanha e açaí, mas apenas aos volumes de produção (na maioria das questões sobre vantagens comparativas, observe que é dada a razão produto/fator produtivo. Exemplo: saca de trigo/hora de trabalho, como na questão Q76003 - nesse caso, vale a fórmula batida dos cursos de Economia Internacional).
  • Taisa Barros e Guilherme Fernandes. A questão está correta e é bem simples! Vocês estão equivocados.

    O custo de oportunidade (CO) da produção de uma saca de castanha-do-pará no Pará será de 3 sacas de açaí.

    Esse mesmo CO no Maranhão será de 1 saca de açaí.

    Essa é a justificativa correta para o erro da questão.

  • amigos, a relacao de 200 x 600 nao e uma reta, logo; nao teremos uma taxa continua de 1/3 para o Para. Maranhao esta correta.

  • Senhores 

    O que eu entendi foi o seguinte: a relação é para o Pará seria açaí/castanha do Pará é 6/2 = 3                                                                        para o  Maranhão açaí/castanha do Pará é 1/1 = 1 Portanto a questão está errada  e os os custos de oportunidade corretos são, respectivamente, 3 e 1
  • O conceito de custo de oportunidade é um dilema econômico, o mesmo decorre da noção de que toda escolha implica em algum tipo de renúncia.

    Bem

    Custo de Oportunidade (C.O.)

    Estado

    Castanha do Pará (C)

    Açaí (A)

    C. O (C)

    C.O. (A)

    Pará

    200

    600

    600/200 = 3

    200/600= 1/3

    Maranhão

    200

    200

    200/200 = 1

    200/200= 1

    Legenda:

    C.O.C. = custo de oportunidade da castanha

    C.O.A. = custo de oportunidade de açaí

    Conforme tabela supracitada, os custos de oportunidade da produção de uma saca de castanha-do-pará para os estados do Pará e Maranhão serão, respectivamente, iguais a 3 e 1 saca de açaí.

    Gabarito: Errado.

  • Regra de 3: (ou regrinha do X rsrsrs)

    No Pará: 200 milhões de sacas de C. do Pará ------------- 600 milhões de sacas de Açaí   

                   1 saca de C. do Pará ------------------------------ X 

     x =  600/ 200 = 3

     

    No Maranhão: 200 milhões de sacas de C. do Pará ------------- 200 milhões de sacas de Açaí   

                         1 saca de C. do Pará ------------------------------ X 

    X = 200/200 = 1

     

    Logo, os custos de oportunidade (o que deixou de ganhar/produzir) são, respectivamente, 3 e 1


ID
201016
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Banco da Amazônia
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considere que o estado do Pará pode produzir, em um ano,
200 milhões de sacas de castanha-do-pará ou 600 milhões de sacas
de açaí, ou uma combinação desses dois produtos. O estado do
Maranhão pode produzir 200 milhões de sacas de castanha-do-pará
ou 200 milhões de sacas de açaí, ou uma combinação desses dois
produtos. A partir dessas informações, julgue o item que se
segue.

Caso o estado do Maranhão se disponha a trocar uma saca de castanha-do-pará por duas sacas de açaí do estado do Pará, então essa transação será igualmente vantajosa para os dois estados.

Alternativas
Comentários
  • Basta calcular o custo de oportunidade.

    Para o Estado do PA, produzir 1 saca de castanha "equivale" a produzir 3 sacas de açaí, i.e., para produzir uma saca de castanha, ele deixa de produzir 3 de açaí. 

    Já para o MA, produzir 1 saca de castanha equivale a 1 saca de açaí.

    Considerando a "troca" realizada, o MA pagou 1 saca de castanha por 2 de açaí, ou seja, para ele, saiu barato, pois o custo de produzir seria estas duas sacas de açaí seria de 2 sacas de castanha.

    E para o PA, a saca de castanha saiu por 2 sacas de açaí. E para ele, "custariam" 3 sacas de açaí. Portanto, também saiu barato.

    Resposta: CERTA.
  • O meu raciocínio é o seguinte: o Pará pode optar por produzir 100 milhões de sacas de castanha do Pará e 300 milhões de saca de Açaí. Por outro lado, se ele produzir 200 milhões de sacas de castanha do Pará e fazer a troca com o Maranhão de 100 milhões de sacas de castanha do Pará por 200 milhões de sacas de açaí, obviamente a troca não será vantajosa para o Pará, pois produzindo ele próprio o açaí, ele ficaria com 300 milhões de sacas. Portanto, o gabarito está errado, pois a afirmativa está errada. Alguém discorda?


  • Ambos os estados sairão ganhando, mas a palavra "igualmente" confunde um pouco porque a vantagem do MA é superior à do PA.


ID
201037
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Banco da Amazônia
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A respeito das curvas de custo, julgue o item subsequente.

A curva de custo marginal passa pelos pontos de mínimo das curvas de custo variável e de custo médio.

Alternativas
Comentários
  • Na tabela abaixo mostra que a curva do Cmg cruza pelas curvas dos Cméd e Cv no momento em que estas estão no ponto mínimo, ou melhor, zeradas. Neste momento percebe-se que o Cméd e Cv estão no meio termo, ou seja, decresceram, estão zeradas no mínimo, e começam a crescer.
    Percebe-se também que a curva do Cmg não cruza a curva do Cf no ponto mínímo, ou seja, recaptulando, só cruza o ponto mínimo das curvas do Cméd e Cv.
  • A CURVA DE CUSTO VARIÁVEL não é diferente da CURVA DE CUSTO VARIÁVEL MÉDIO?

    Ela passa pela curva de cuto variável médio, e não pela curva de custo variável, em seu ponto mínimo, não seria isso?
  • Errei essa questão, pq pensei da mesma forma que o colega do comentário acima. Pois CVMe= Cv/Q, então CVMe diferente de Cv!
  • Questão certa

    Quando se fala variável, se entende de variação média, " para bom entendedor..."

  • Acrescentando: Diferentemente da concorrência perfeita, na concorrência monopolística a curva do custo marginal não passa pelo ponto mínimo da curva de custo médio, o que faz com que este mercado opere de modo ineficiente e em excesso.

  • CV é diferente de CVMe, questão SUPER mal formulada... essa CESPE... pqp!!!!

  • Errei porque fiz distinção entre CV e CVme. #OdeioaCespe

  • GABARITO CERTO

     

    Questão copiada do livro do Varian 

     

    A curva de custo marginal passa sobre o ponto mínimo tanto da curva de custo variável como da curva de custo médio.

     

    FONTE: Hal R. Varian. Pg. 399

  • Pelo PDF do Direção concursos a curva de custo marginal é a inclinação da curva de custo total e da curva do custo variável. Agora a curva do custo variável médio é a que cruza com a curva de custo marginal no ponto mínimo do custo variável médio (curto prazo). Agora se for longo prazo custo variável = custo variável médio ai sim a questão estaria correta.

  • já q como a milésima vez encontro questão sem comentário do PROF DO DIREÇÃO, um absurdo.

    O q eu acho q explica a questão é ;para a primeira unid de produção o Cmg = CVme = CV

  • Correto!

              São, respectivamente os pontos B e A do gráfico fundamental da aula:

              Lembre da relação fundamental de custos: o custo médio (total ou variável) é mínimo quando é igual ao custo marginal.

              Ou seja, o custo marginal passará exatamente pelos pontos de mínimo dessas curvas.

    Resposta: C

  • Gabarito equivocado.

    Cmg = Cvme mínimo (e não custo variável minímo)

    Custo variável <> Custo variável médio

    Imprecisão insanável no enunciado.

    Gabarito: errado (recurso possível)

    Bons estudos!

  • Correto!

              São, respectivamente os pontos B e A do gráfico fundamental da aula:

              Lembre da relação fundamental de custos: o custo médio (total ou variável) é mínimo quando é igual ao custo marginal.

              Ou seja, o custo marginal passará exatamente pelos pontos de mínimo dessas curvas.

    Resposta: C


ID
201043
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Banco da Amazônia
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A respeito das curvas de custo, julgue o item subsequente.

A curva de custo médio alcançará seu ponto de mínimo quando o custo médio se igualar ao custo marginal.

Alternativas
Comentários
  • O custo marginal, em sua parcela ascendente, cruza tanto o custo médio quanto o custo variável em seus pontos mínimos.
  • Gabarito: certo



  • errei por causa do termo "igualar" --'

  • Gabarito CERTO

    Exatamente isso. Na teoria dos custos, aprendemos que a curva de custo marginal passa pelos pontos de mínimo das curvas de custo variável e de custo médio.

  • Olha a insistência para a qual chamávamos sua atenção!

              Na mesma prova, duas vezes!

              É isso, quando se iguala ao custo marginal, o custo médio é mínimo.

              Logo, a curva de custo médio terá seu ponto mínimo quando CMg = CMe.

    Resposta: C

  • Jetro Coutinho e Paulo Ferreira | Direção Concursos

    26/08/2020 às 12:55

    Olha a insistência para a qual chamávamos sua atenção!

              Na mesma prova, duas vezes!

              É isso, quando se iguala ao custo marginal, o custo médio é mínimo.

              Logo, a curva de custo médio terá seu ponto mínimo quando CMg = CMe.

    Resposta: C


ID
201046
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Banco da Amazônia
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A respeito das curvas de custo, julgue o item subsequente.

Em uma escolha de produção ótima, os custos marginais de curto prazo se igualam aos custos de produção de longo prazo.

Alternativas
Comentários
  • se a produção eh Otima , ele ira se conservar ao longo prazo , igualmente ao curto prazo
  • A questão omitiu a palavra marginais ao afirmar custos de produção de longo prazo.
    Lembre-se sempre disso: nas provas do CESPE, sentenças incompletas são consideradas sentenças verdadeiras. Isso é muito importante para
    quem vai fazer provas de economia desta banca. Palavras do professor Heber.
  • No ponto ótimo de longo prazo (custo médio mínimo), teremos igualdade entre custo marginal de curto e de longo prazo e também entre os custos médios de curto e longo prazo:

    Resposta: C

  • Jetro Coutinho e Paulo Ferreira | Direção Concursos

    26/08/2020 às 12:55

    No ponto ótimo de longo prazo (custo médio mínimo), teremos igualdade entre custo marginal de curto e de longo prazo e também entre os custos médios de curto e longo prazo:

    Resposta: C


ID
201049
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Banco da Amazônia
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Constantemente empresários demandam créditos subsidiados em
instituições financeiras públicas, alegando dificuldades nos
negócios. Com relação à decisão de produzir e ofertar bens no
mercado, julgue o item que se segue.

Uma condição para o encerramento de uma empresa é os custos marginais excederem os preços cobrados pela empresa.

Alternativas
Comentários
  • A condição de encerramento da empresa é se os Custos médios, e não os Custos marginais, excederem os ´preços cobrado pela empresa.
  • Se o preço é menor que o Custo Variável médio ae sim o produtor terá que fechar o negócio.
  • acredito que o Felipe tenha cometido um pequeno equívoco.
    a empresa que tiver o preço menor do que o custo variável médio (CVM) suspende/paralisa as atividades, afinal, no curto prazo os custos fixos são irrecuperáveis (leite derramado), ou seja, eles se impõem ==> o empresário já vai pagar o curso fixo, independente de qq coisa... o CVM maior que o preço significa que o empresário estará gastando mais para produzir o bem do que receberá por ele, então ele suspende as atividades. "quando o preço não cobre o CVM, é melhor não fazer nada" (Amanda Aires - EVP)
    por outro lado, a condição para o encerramento das atividades (numa análise de longo prazo) é que o preço seja inferior ao custo total médio.  nesse caso, a receita total (RT) é menor do que o custo total (CT), consequentemente, o preço (P) é menor do que o custo total médio (CTM), e a empresa abandona o mercado (encerra as atividades).
  • condição de encerramento se dá pelo preço abaixo do CVme...se o preço estiver abaixo do Cme e acima do CVme a empresa pode continuar a produzir a fim de reduzir os prejuízos com o custo fixo ou paralizar/suspender as atividades...
  • Mais fácil entender os comentários visualizando as curvas de custos:



    Fonte:
    http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-20032005000400007
  • Gab: E. 

    Se os custos marginais (que são os custos variáveis) excederem os preços cobrados pela empresa, a firma estará tendo um custo maior do que a receita naquela última unidade produzida. Isso mostra que ela não está no ponto ótimo de produção e deverá aumentar ou diminuir a produção.

    No entanto, para o fechamento de uma empresa a receita auferida pela empresa não pode alcançar o custo variável da mesma. Se isto ocorrer, significa que a receita não está conseguindo pagar nem os valores gastos com os insumos e, portanto, a cada unidade produzida pela empresa está sendo majorado o prejuízo.

    Sendo assim, a condição para fechamento é: PREÇO < CVMe

    Prof. César de Oliveira Frade

  • Gabarito ERRADO

     

    Foi utilizado indevidamente a expressão “custos marginais”. 

     

    Uma condição para o encerramento de uma empresa é os CUSTOS VARIÁVEIS MÉDIOS excederem os preços cobrados pela empresa.

  • Essa afirmação é uma “viagem”!

              Primeiro porque, em concorrência perfeita, a firma iguala o custo marginal ao preço, de maneira que não faz sentido econômico que o Cmg exceda o preço cobrado.

              Além disso, isso nada tem a ver com a condição de encerramento.

              A condição de encerramento é quando o custo variável médio supera o preço cobrado.

    Resposta: E

  • Essa afirmação é uma “viagem”!

       Primeiro porque, em concorrência perfeita, a firma iguala o custo marginal ao preço, de maneira que não faz sentido econômico que o Cmg exceda o preço cobrado.

       Além disso, isso nada tem a ver com a condição de encerramento.

       A condição de encerramento é quando o custo variável médio supera o preço cobrado.

    Resposta: E

  • José Humberto | Direção Concursos

    01/04/2020 às 21:52

    Essa afirmação é uma “viagem”!

              Primeiro porque, em concorrência perfeita, a firma iguala o custo marginal ao preço, de maneira que não faz sentido econômico que o Cmg exceda o preço cobrado.

              Além disso, isso nada tem a ver com a condição de encerramento.

              A condição de encerramento é quando o custo variável médio supera o preço cobrado.

    Resposta: E


ID
201052
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Banco da Amazônia
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Constantemente empresários demandam créditos subsidiados em
instituições financeiras públicas, alegando dificuldades nos
negócios. Com relação à decisão de produzir e ofertar bens no
mercado, julgue o item que se segue.

Se os preços praticados por uma empresa forem iguais aos seus custos médios, então o seu lucro será zero e, portanto, será viável encerrar sua produção e fechar a empresa.

Alternativas
Comentários
  • Em concorrencia perfeita, o lucro economico será zero quando os preços forem iguais ao custo marginal. Mas mesmo assim não haverá estimulo ao encerramento da produção, porque no calculo do lucro economico está incluido o custo de oprotunidade do empreendedor, por exemplo.
    • Se Preço maior que CM a empresa auferi lucro 
    • se P menor que preço medio a empresa apresentara prejuizo , mas podera opera no curto prazo se o preço for maior que CVM.
  • O ponto de fechamento de uma empresa se dá se o preço for menor que o CME mínimo.


  • A concorrência perfeita é uma espécie de ideal teórico do capitalismo, no sentido de que quanto mais afastada da concorrência perfeita for uma determinada estrutura de mercado, maior a necessidade de intervenção estatal para alcançar os objetivos ideais da sociedade. Por outro lado, não existem mercados no mundo real que operam exatamente de acordo com os princípios da concorrência perfeita. Contudo, em alguns mercados a nível mundial (agrícolas, por exemplo) e nas bolsas de mercadorias e futuros, podem ser identificadas algumas características similares às que existem em mercados operando sob condições de concorrência perfeita.
     
     
     
     
     
     
     
     
     
    Em concorrência perfeita a receita total é uma linha reta porque o empresário vende qualquer quantidade a um preço dado constante (inclinação = RMg = preço do bem). Como o preço é dado, a função Receita Total é linear nas quantidades vendidas:
     
    RT = p.q
     
    Ponto A: nível de produção (X) que maximiza os lucros: CMg = RMe = P = RMg.
     
    Em concorrência perfeita o nível de produção que maximiza os lucros corresponde ao nível de custo médio mínimo. Portanto, nessa estrutura de mercado a eficiência alocativa é máxima.

    Fonte:
    http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-65552007000500005
    http://domingosrodrigues.blogspot.com.br/2012/08/estruturasde-mercado-domingosde-gouveia.html
  • Gab: E. condição para fechamento é: PREÇO < CVMe

  • Comentário objetivo:

    Se os preços praticados por uma empresa forem iguais aos seus custos médios, então o seu lucro será zero e, portanto, será viável encerrar sua produção e fechar a empresa. (ERRADO)

    Vejamos as premissas:

    p = Cme

    p . q = Cme . q

    Rt = Ct

    Sabendo-se que

    Lucro = Rt - Ct

    Lucro = 0

    Logo, quando p = Cme, não há motivo para encerrar a produção, pois não há prejuízo.

    Gabarito: errado

    Bons estudos!


ID
201055
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Banco da Amazônia
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Constantemente empresários demandam créditos subsidiados em
instituições financeiras públicas, alegando dificuldades nos
negócios. Com relação à decisão de produzir e ofertar bens no
mercado, julgue o item que se segue.

Se os preços praticados por uma empresa forem inferiores aos seus custos médios, então seu lucro será negativo e, portanto, será viável encerrar sua produção e fechar a empresa.

Alternativas
Comentários
  • PARA ENCERRAR A PRODUÇÃO O P< CVME SEMPRE!
  • O ponto de fechamento de uma empresa se dá se o preço for menor que o CME mínimo.
  • A empresa deve encerrar suas atividades se os preços não forem superiores ao custo variável médio. É possível, no curto prazo, operar com preços inferiores ao custo total médio, de acordo com a hipótese dessa questão, devido ao conceito de custo irrecuperável ou irreversível. A diferença entre o custo total e o custo variável está no custo fixo. O custo fixo, que pode ser, por exemplo, o valor do terreno da empresa, não é recuperável a curto prazo. Ainda que ele influencie o Custo Total Médio da empresa, não deve ser levado em consideração para decidir o encerramento da produção, já que toma tempo para se recuperar esse valor. Em outras palavras, a empresa, no curto prazo, só deve encerrar suas atividades se o preço estiver abaixo de seu Custo variável médio. 
    No longo prazo, embora não seja cobrado pela questão, é bom lembrar que o preço deve ser maior do que o Custo Total Médio, e não apenas o Variável. Isso ocorre porque todos os fatores de produção podem ser alterados no longo prazo, incluindo os de custo irrecuperável.
  • "Se os preços praticados por uma empresa forem inferiores aos seus custos médios, então seu lucro será negativo e, portanto, será viável encerrar sua produção e fechar a empresa".

    no curto prazo = a empresa não paga os custos fixos, paga os custos variáveis.

    ponto de fechamento =>   Receita total >= Custos variáveis
                 substituindo:       preço x quantidade >=  CVMÉD. q
                                       
       P>= CVMÉDIO  

    o correto seria:
    "Se os preços praticados por uma empresa forem inferiores aos seus custos VARIÁVEIS médios, então seu lucro será negativo e, portanto, será viável encerrar sua produção e fechar a empresa".
                                              
  • Pessoal, cuidado com os comentários!!

    O erro da questão está na NÃO distinção CURTO/LONGO prazo.

    A restrição de CURTO PRAZO é, como mencionado, P>CVMe. (Varian seção 22.5)
    Porém, no LONGO PRAZO, a restrição é, de fato, P>CMe (Varian seção 22.8).
  • Não existe Lucro negativo


ID
203506
Banca
FEPESE
Órgão
SEFAZ-SC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Sobre as curvas de custo de curto prazo de uma firma em concorrência perfeita, é verdadeiro afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Em concorrência perfeita, a receita marginal da empresa corresponde ao preço, pois a facilidade de entrada e saída de concorrentes, força os preços para baixo. As firmas saem do mercado quando o P < CVmed, ou seja, quando esse preço (receita marginal) não é suficiente nem para cobrir os Custos variáveis.

  • Sobre o lucro maximo: 


    Independente da forma de mercado, a empresa maximiza seus lucros quando a receita marginal (RMg) iguala o custo marginal (CMg).


    Tem varias informacoes sobre Concorrencia Perfeita no link abaixo:


    https://www.passeidireto.com/arquivo/961967/macro-e-micro/11


    Bons estudos pessoal!!


  • a) O custo marginal é mínimo quando este é igual ao custo variável médio.

     

    --errada-- O CVMe é mínimo quando este se iguala ao CMg.

     

    b) A curva de oferta da firma coincide com a curva de custo variável médio quando este é superior ao custo marginal.

     

    --errada-- A curva de oferta de curto prazo de uma empresa em um mercado de concorrência perfeita é dada pelo ramo ascendente da curva de CMg acima do ponto de cruzamento desta com a curva de CVMe.

     

    c) A firma decide fechar quando o preço for inferior ao custo variável médio.

     

    --correta-- Quando o preço for inferior ao CVMe, a firma não fatura o suficiente para pagar seus custos variáveis e portanto não deve produzir. Quando o preço for igual ao CVMe, a firma paga todos os custos variáveis e poderá produzir ou não. Quando o preço for superior ao CVMe a firma paga todos os custos variáveis e parte dos custos fixos e portanto deve produzir.

     

    d) O lucro máximo da firma ocorre quando o custo variável médio é mínimo.

     

    --errada-- O lucro máximo ocorre quando CMg = P.

     

    e) O lucro máximo da firma ocorre quando o custo variável médio é igual ao preço.

     

    --errada-- O lucro máximo ocorre quando CMg = P.


ID
203713
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Alterações no preço de um bem comercializado em uma estrutura de mercado de concorrência perfeita ocorrem

Alternativas
Comentários
  • a) nesse caso vc desloca a curva de demanda provocando um novo equilíbrio, por isso não é ao longo da curva como afirma

    b)ok. Alterando a renda vc desloca a curva de demanda provocando um novo equilíbrio

    c)Alterar o preço de bens complementares causa o deslocamento da própria curva de demanda e não sobre a curva

    d)quando se altera os preços dos insumos de produção há um deslocamento da curva de oferta, provocando um novo equilíbrio. E não o deslocamento da curva de demanda

    e)Quando se altera a preferencia dos consumidores há o deslocamento da curva de demanda e não ao longo da curva!!!!
  • Variação na demanda ocorre quando há uma alteração em qualquer

    das outras variáveis que influenciam a demanda por um bem. Nesse caso,

    há um deslocamento de toda a curva de demanda, pois, a cada preço, os 

    consumidores passam a demandar uma quantidade diferente da que

    demandavam antes de ocorrer a alteração considerada.

     

  • a) Errado. A modificação da quantidade de consumidores causa um deslocamento DA CURVA de demanda, pois é uma variável exógena.

    b) Correto! Renda é uma variável exógena. Se a renda dos consumidores muda, a curva de demanda como um todo é deslocada.

    c) Errado! Mudanças nos preços dos bens complementares deslocam a curva de demanda porque se trata de variável exógena, lembra?

    d) Errado. Os insumos de produção afetam a curva de oferta e não a curva de demanda.

    e) Errado também. Alterações nas preferências dos consumidores também causam um deslocamento  DA CURVA de demanda.

    Resposta: B

  • a) Errado. A modificação da quantidade de consumidores causa um deslocamento DA CURVA de demanda, pois é uma variável exógena.

    b) Correto! Renda é uma variável exógena. Se a renda dos consumidores muda, a curva de demanda como um todo é deslocada.

    c) Errado! Mudanças nos preços dos bens complementares deslocam a curva de demanda porque se trata de variável exógena, lembra?

    d) Errado. Os insumos de produção afetam a curva de oferta e não a curva de demanda.

    e) Errado também. Alterações nas preferências dos consumidores também causam um deslocamento DA CURVA de demanda.

    Resposta: B

    Fonte: Prof. Jetro Coutinho E Paulo Ferreira | Direção Concursos


ID
203722
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considerando a Teoria Neoclássica dos custos de produção, é correto afirmar que a

Alternativas
Comentários
  • a) Será no ponto em que Cmg = Rmg

    b)implica o mesmo CUSTO de produção e não volume de produção

    c)O custo fixo médio é sempre decrescente

    d)Ponto impottante. Sempre perguntado pelas bancas!!!!

    e) curva de oferta da firma é dada por sua curva de custo VARIÁVEL médio, a partir do ponto em que esta intercepta a curva de custo marginal.
  • Uma correção no comentário do colega. 

    Letra E) A curva de oferta da firma coincide com a curva de custo marginal (a partir do ponto que intercepta de custo variável médio em seu potno mínimo)

  • a) Errado! Inclusive que o menor custo de produção se dá quando simplesmente não tem produção. Então, a alternativa não tem sentido.

    b) Esse é o conceito de isoquanta que vimos na aula passada. A reta de isocusto corresponde ao lugar geométrico das combinações de quantidades de dois fatores variáveis que implicam o mesmo CUSTO de produção.

    c) Errado! Ela tem formato de “U”. Ou seja, depois de atingir um ponto de mínimo, passa a subir.

    d) Perfeito! Veja bem como isso é muito cobrado exatamente porque é um dos conceitos mais importantes da teoria da firma. Cmg = Cme quando Cme é mínimo. Cmg = CVme quando CVme é mínimo.

    e) Este é um assunto de estruturas de mercado, que não vimos ainda.

     Resposta: D

  • Considerando a Teoria Neoclássica dos custos de produção, é correto afirmar que a

    d) curva de custo marginal intercepta as curvas de custo total médio e custo variável médio em seus pontos de mínimo. (GABARITO)

    Esse pressuposto diz respeito aos dois pontos limítrofes

    a) de Encerramento: Cmg = Cvme(mín);

    b) de Break even point - BEP: Cmg = Cme(mín).

    Segue a fundamentação detalhada e aprofundada desse pressuposto neoclássico, com exemplo numérico:

    ------------------------------------------------------------------

    Pontos limítrofes (exemplo numérico):

    Ct = q^3 – 2q^2 + 30q + 5 (custo total típico em regressões estatísticas)

    Cme = q^2 – 2q + 30 + 5q^-1

    Cme’ = 2q – 2 + 0 – 5q^-2

    Cvme = q^2 – 2q + 30

    Cvme’ = 2q – 2

    Cmg = 3q^2 – 4q + 30

    ------------------------------------------------------------------

    Pontos limítrofes (break-even point - BEP): a empresa deverá “empatar” seus resultados (nem lucro, nem prejuízo) quando o faturamento for igual ao custeio, ou seja, quando p ≥ Cme, pois:

    p ≥ Cme /// p . q ≥ Cme . q /// Rt ≥ CT /// Lucro = Rt – Ct = 0

    Custo médio mínimo: Cme’ = 0

    2q – 2 + 0 – 5q^-2 = 0

    q = 1,78 (ponto mínimo de Cme) /// Cme (1,78) = 32,4

    É possível chegar nessa solução igualando Cmg = Cme, pois aquele passa no mínimo desse:

    Cmg = Cme

    3q^2 – 4q + 30 = q^2 – 2q + 30 + 5q^-1

    q = 1,78 (ponto mínimo de Cme) /// Cme (1,78) = 32,4 /// Cmg (1,78) = 32,4

    Isso ocorre porque o Cmg sempre intersecciona o Cme em seu mínimo. Logo, o ponto ótimo (cmg = Rmg = p será também o de Cmg = Cme).

    ------------------------------------------------------------------

    Pontos limítrofes (ponto de encerramento): a empresa deverá encerrar suas operações quando não puder pagar salários, energia, água, locação, ou seja, despesas variáveis. Assim, p ≥ Cvme, pois:

    p ≥ Cvme /// p . q ≥ Cvme . q /// Rt ≥ Cv

    Custo variavel médio mínimo: Cvme’ = 0

    2q – 2 = 0

    q = 1 (ponto mínimo de Cvme) /// Cvme (1) =29

    É possível chegar nessa solução igualando Cmg = Cvme, pois aquele passa no mínimo desse:

    Cmg = Cvme

    3q^2 – 4q + 30 = q^2 – 2q + 30

    q = 1 (ponto mínimo de Cme) /// Cvme (1) = 29 /// Cmg (1) = 29

    Isso ocorre porque o Cmg sempre intersecciona o Cvme em seu mínimo. Logo, o ponto ótimo (cmg = Rmg = p será também o de Cmg = Cvme).

    ------------------------------------------------------------------

    Bons estudos!

  • Jetro Coutinho e Paulo Ferreira | Direção Concursos

    10/03/2020 às 17:38

    a) Errado! Inclusive que o menor custo de produção se dá quando simplesmente não tem produção. Então, a alternativa não tem sentido.

    b) Esse é o conceito de isoquanta que vimos na aula passada. A reta de isocusto corresponde ao lugar geométrico das combinações de quantidades de dois fatores variáveis que implicam o mesmo CUSTO de produção.

    c) Errado! Ela tem formato de “U”. Ou seja, depois de atingir um ponto de mínimo, passa a subir.

    d) Perfeito! Veja bem como isso é muito cobrado exatamente porque é um dos conceitos mais importantes da teoria da firma. Cmg = Cme quando Cme é mínimo. Cmg = CVme quando CVme é mínimo.

    e) Este é um assunto de estruturas de mercado, que não vimos ainda.

     Resposta: D


ID
203725
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Em um mercado em concorrência monopolística,

Alternativas
Comentários
  • concorrência monopolística:
    - Muitos compradores e muitos vendedores
    - Produtos heterogêneos, porém com substitutos próximos Se diferenciam devido a características físicas, embalagem, serviços adicionais, tipo pós-venda
    - Difícil fixação de preços devido ao grande número de competidores com substitutos próximos
    - Consumidores têm as suas preferências definidas e vendedores tentam diferenciar os seus produtos dos seus concorrentes
    - Existem barreiras à entrada, como diferenciação do produto, canais de distribuição, tecnologias, etc

    Exemplo: Elma-Chips, que dominam o mercado de batatas fritas, mas que enfrentam concorrentes com produtos semelhantes.

  • Alguém sabe dizer pq o item D está errado?????

     Por favor, deixa um recado no meu perfil.

    Brigadão
  • Carlos, o Equilíbrio de Mercado ocorre quando são satisfeitos os seguintes requisitos:

    1) Grande número de pequenas Firmas;
    2) Produtos homogêneos;
    3) Informações perfeitas;
    4) Livre mobilidade de Recursos (Fatores de Produção).
  • d) o equilíbrio de mercado se dá quando oferta e demanda de mercado se igualam.

    em concorrência monopolística não há curva de oferta no sentido stricto sensu. A análise se deve entre cmg, rmg e curva de demanda...

ID
203728
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Em um mercado em monopólio,

Alternativas
Comentários
  • a. ELASTICIDADE-DEMANDA DEPENDERÁ DO TIPO DO BEM.
    b. PODER DE MERCADO NAS MÃOS DE ÚNICO PRODUTOR.
    c. CORRETA
    d. IMPOSIÇÃO DE IMPOSTO PODERÁ ACARRETAR EM AUMENTO DOS PREÇOS, QUE SERÃO REPASSADOS AO CONSUMIDOR.
    e. A QUANT.EQUILÍBRIO SERÁ INFERIOR À ALCANÇÁVEL EM CONCORRÊNCIA PERFEITA.
  • c) o equilíbrio é alcançado quando receita marginal e custo marginal de produção se igualam.

    Essa afirmação é válida para todos os tipo de mercado!!!!

ID
205978
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Economia da produção pode ser entendida como o estudo de
tecnologias, produtividade, rendimentos produtivos e custos. Com
relação a esse assunto, julgue os itens que se seguem.

A propriedade tecnológica da disposição livre (free disposal) diz que, se a empresa tiver insumos excedentes sem custos, então a disposição prejudicará sua produção.

Alternativas
Comentários
  • Para quem não tem acesso a resposta.

    Gaba:ERRADO

     

     

    A propriedade do free disposal diz que se a empresa tiver a possibilidade de dispor de insumos excedentes sem nenhum custo, isso não lhe afetará de forma negativa. Vamos pensar numa função de produção de proporções fixas (Leontieff). Se a proporção de produção é de 1 para 1, ou seja, uma quantidade de K para uma qtde de trabalho, ter a disponibilidade "de graça" de mais um capital não aumenta a produção, mas também não a reduz. Não prejudica a empresa.

    Se a emrpresa tem a proporção de um computador para cada funcionário, caso venha a ganhar um computador excedente não haverá qualquer perda para a empresa, mesmo que o equipamento fique parado.


ID
205981
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Economia da produção pode ser entendida como o estudo de
tecnologias, produtividade, rendimentos produtivos e custos. Com
relação a esse assunto, julgue os itens que se seguem.

O fato de que em todo processo produtivo há custo (no free lunch) leva a uma função de produção partindo da origem do gráfico. Isso não ocorre em um processo produtivo em que há custos irreversíveis (sunk costs).

Alternativas
Comentários
  • Suponha uma firma que gastou com a compra de um equipamento bem específico e que só tem utilidade no processo produtivo desta firma. 

    Assim, tal equipamento não poderá ser convertido para outro uso nem poderá ser revendido no futuro. O gasto com este equipamento caracteriza-se como custo irreversível. 

    Como ele não tem uso alternativo, seu custo de oportunidade é zero. 

    Em virtude de possuir custo de oportunidade zero, o gasto com tal equipamento nem deve ser incluído como parte dos custos da empresa.

    Profs. Héber Carvalho e Jetro Coutinho, Estratégia Concursos.

  •  

    Para quem não tem acesso a resposta.

     

    Gaba: CERTO


ID
205984
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Economia da produção pode ser entendida como o estudo de
tecnologias, produtividade, rendimentos produtivos e custos. Com
relação a esse assunto, julgue os itens que se seguem.

Mantidos constantes os preços dos fatores, a curva de custo marginal passa sobre os pontos mínimos tanto da curva de custo variável quanto da curva de custo médio.

Alternativas
Comentários
  • Para quem não tem acesso a resposta.

     

    Gaba: CERTO

  • Perfeito!

              Sem problemas aqui.

              A curva de custo marginal passa sobre os pontos de mínimo das curvas de custo médio e variável médio, exatamente porque seus valores mínimos se dão quando são iguais ao custo marginal.

    Resposta: C

  • Jetro Coutinho e Paulo Ferreira | Direção Concursos

    31/03/2020 às 17:26

    Perfeito!

              Sem problemas aqui.

              A curva de custo marginal passa sobre os pontos de mínimo das curvas de custo médio e variável médio, exatamente porque seus valores mínimos se dão quando são iguais ao custo marginal.

    Resposta: C


ID
205987
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Economia da produção pode ser entendida como o estudo de
tecnologias, produtividade, rendimentos produtivos e custos. Com
relação a esse assunto, julgue os itens que se seguem.

Em uma firma com rendimentos de escala crescentes, se as quantidades de todos os insumos forem dobradas, então a produção mais do que dobrará. Em uma firma com economia de escala, para se dobrar a produção, não é preciso dobrar os custos.

Alternativas
Comentários
  • Economia de escala- dobra-se a produção => menos que dobram os custos.
    Deseconomia de escala- dobra-se a produção => mais que dobram os custos.

    Assim, correta a questão.
  • Perfeito!

              Rendimentos de escala é uma relação da Teoria da Produção. Se há rendimentos de escala é porque ao dobrarmos os insumos, a produção mais que dobrará. Essa é a relação dos rendimentos crescentes de escala.

              Já as economias de escala é uma relação da Teoria dos Custos. Se há economias de escala é porque os custos unitários (outro nome para custos médios) são decrescentes. Ou seja aumentamos a produção e o custo médio cai.

              Assim, se esta firma produz 10 unidades, seu custo médio é X, de forma que seu custo total é 10X.

              Mas se ela produz 20 unidades com economias de escala, seu custo médio será menor do que X, de forma que seu custo total será menor do que 20X.

              Ou seja, ela dobra a produção e seu custo não chega a dobrar. 

    Resposta: C

  • Perfeito!

    Rendimentos de escala é uma relação da Teoria da Produção. Se há rendimentos de escala é porque ao

    dobrarmos os insumos, a produção mais que dobrará. Essa é a relação dos rendimentos crescentes de escala.

    Já as economias de escala é uma relação da Teoria dos Custos. Se há economias de escala é porque os custos

    unitários (outro nome para custos médios) são decrescentes. Ou seja aumentamos a produção e o custo médio

    cai.

    Assim, se esta firma produz 10 unidades, seu custo médio é X, de forma que seu custo total é 10X.

    Mas se ela produz 20 unidades com economias de escala, seu custo médio será menor do que X, de forma

    que seu custo total será menor do que 20X.

    Ou seja, ela dobra a produção e seu custo não chega a dobrar.

    Fonte: Direção Concursos (Jetro Coutinho e Paulo Ferreira)

  • Jetro Coutinho e Paulo Ferreira | Direção Concursos

    31/03/2020 às 17:27

    Perfeito!

              Rendimentos de escala é uma relação da Teoria da Produção. Se há rendimentos de escala é porque ao dobrarmos os insumos, a produção mais que dobrará. Essa é a relação dos rendimentos crescentes de escala.

              Já as economias de escala é uma relação da Teoria dos Custos. Se há economias de escala é porque os custos unitários (outro nome para custos médios) são decrescentes. Ou seja aumentamos a produção e o custo médio cai.

              Assim, se esta firma produz 10 unidades, seu custo médio é X, de forma que seu custo total é 10X.

              Mas se ela produz 20 unidades com economias de escala, seu custo médio será menor do que X, de forma que seu custo total será menor do que 20X.

              Ou seja, ela dobra a produção e seu custo não chega a dobrar. 

    Resposta: C


ID
205990
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Economia da produção pode ser entendida como o estudo de
tecnologias, produtividade, rendimentos produtivos e custos. Com
relação a esse assunto, julgue os itens que se seguem.

Há economia de escopo quando o custo de produção de dois bens de uma empresa é menor do que os custos de produção conjuntos de duas empresas diferentes, cada uma produzindo um único produto.

Alternativas
Comentários
  • Corretíssimo.

    "Ocorrem quando a produção conjunta de uma única empressa é maior do que aquilo que poderia ser prodzido por duas empresas diferentes, cada uma das quais gerando um único produto" (PINDYCK/RUBINFELD)
  • É isso!

              Esse é o conceito de economias de escopo.

              Simplificando, temos economias de escopo quando juntar as produções vale a pena.

    Resposta: C

  • Talvez nem todos conheçam, mas Economia de Escopo é tipo a pamonharia que também vende curau. (Goianos, mineiros e candangos entenderão, kkk)

  • Jetro Coutinho e Paulo Ferreira | Direção Concursos

    31/03/2020 às 17:27

    É isso!

              Esse é o conceito de economias de escopo.

              Simplificando, temos economias de escopo quando juntar as produções vale a pena.

    Resposta: C


ID
205996
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Julgue os itens de 25 a 29, a respeito da estrutura de mercado em
uma economia.

Se um monopolista natural produzir de maneira eficiente, ele conseguirá cobrir seus custos e, consequentemente, obter lucros bastante elevados.

Alternativas
Comentários
  • Pessoal, se um monopolista produzir de maneira eficiente, ele produzirá em maior quantidade (na mesma quantidade da concorrência perfeita). Subentendo que você já conheça o gráfico de um monopólio, verá que se aumentarmos a quantidade produzida o CMg > RMg, ou seja, impossível ter lucros bastantes elevados nessa situação.
  • Esta questão do CESPE trata do mesmo assunto.

    (IJSN/ES 2010 - Economia e Estatística) O nível ótimo de produção de um monopolista estará sempre abaixo no nível de produção socialmente ótimo (nível competitivo).
    Gaba: correto
  • Quando se trata de falhas no mercado, sendo uma delas o  MONOPOLIO NATURAL (CUSTO DE PRODUÇÃO DECRESCENTE) quer dizer que esse monopolio possui economia com retorno crescente de escala e, assim, seus custos declinam com o aumento da produção.

    De uma forma mais simples e resumida: quanto mais a firma produz, menor sera o custo dessa produção e assim maior sera o lucro. Um exemplo disso é a energia elétrica ou distribuição de agua.

    Assim, uma firma produz tudo o que o mercado necessita não havendo necessidade de outra firma, conclusão, o setor é naturalmente MONOPOLISTA.



    Fonte: LFG
  • Gaba: ERRADO


ID
206002
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Julgue os itens de 25 a 29, a respeito da estrutura de mercado em
uma economia.

Em oligopólios, verificam-se curvas de demanda quebrada por ocorrer rigidez de alterações de preços somente para cima. Daí, a tendência de formação de cartel.

Alternativas
Comentários
  • Resposta: ERRADO
    Oligopólios são estruturas de mercados em que apenas algumas empresas são responsáveis pela maior parte ou por toda a produção. Há vários modelos que estudam o mercado oligopolista, entre os quais, o modelo da curva de demanda quebrada ou modelo de Sweezy. Esse modelo supõe que os oligopolistas têm uma curva de demanda que é "quebrada" no preço corrente. Acima do preço de equilíbrio, a curva de demanda é elástica, pois, se um oligopolista aumentar seu preço, as demais firmas não o acompanharão, e, desse modo, esse aumento de preço implicará grande redução de demanda - demanda elástica. Em decorrência disso, a curva de demanda quebrada apresenta rigidez de alteração de preços para cima. Se um oligopolista reduzir seu preço tendo por base o preço corrente, essa diminuição não provocaria significativo aumento nas vendas individuais, porque a redução seria acompanhada pelos concorrentes - demanda inelástica. A curva de demanda quebrada explica por que há estabilidade de preços nos oligopólios, ou seja, a rigidez de alterações de preços é explicada tanto para cima quanto para baixo.
  • Olá Pessoal

    Ha de ser ressaltado que a afirmativa possui dois erros pontuais:

    -> A rigidez de alteração de preços é vista tanto para baixo, quanto pra cima, sendo que a diminuição/aumento de preços provoca a expulsão do oligopolista do mercado;

    -> Além disso, NÃO HÁ QUALQUER FORMAÇÃO DE CARTEL EM SWEEZY, dada a estabilidade de preços formada a partir de um determinado ponto da curva.

    *Dos tipos de oligopólio já cobrados pela banca, o que tem tendência a práticas colusivas é tão somente o de STACKELBERG (empresas seguem o líder).

    Bons Estudos.

  • Errado, pois há rigidez nas duas direções.

              Há rigidez para cima, pois se a firma aumentar o preço, ela ai ficar sozinha com o preço elevado, o que fará com que ela quebre. Por isso, ela não aumenta o preço (rigidez para cima).

              Há rigidez para baixo porque se supõe que se a firma abaixar de preço, as demais empresas também baixarão, o que prejudica os lucros de todo mundo. Portanto, a firma não reduz os preços (rigidez para baixo).  

    Resposta: E

  • RESOLUÇÃO:

    Errado, pois há rigidez nas duas direções.

    Há rigidez para cima, pois se a firma aumentar o preço, ela ai ficar sozinha com o preço elevado, o que fará com que ela quebre. Por isso, ela não aumenta o preço (rigidez para cima).

    Há rigidez para baixo porque se supõe que se a firma abaixar de preço, as demais empresas também baixarão, o que prejudica os lucros de todo mundo. Portanto, a firma não reduz os preços (rigidez para baixo).

    Resposta: E

    -------------------

    Fonte: Profs. Jetro Coutinho e Paulo Ferreira

  • Jetro Coutinho e Paulo Ferreira | Direção Concursos

    09/12/2019 às 17:05

    Errado, pois há rigidez nas duas direções.

              Há rigidez para cima, pois se a firma aumentar o preço, ela ai ficar sozinha com o preço elevado, o que fará com que ela quebre. Por isso, ela não aumenta o preço (rigidez para cima).

              Há rigidez para baixo porque se supõe que se a firma abaixar de preço, as demais empresas também baixarão, o que prejudica os lucros de todo mundo. Portanto, a firma não reduz os preços (rigidez para baixo). 

    Resposta: E


ID
206032
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Por existirem retornos decrescentes de escala, são verificados efeitos de alcance em países mais pobres quando estes apresentam taxas de crescimento positivas.

Alternativas
Comentários
  • Gaba: CERTO

  • Gabarito: Certo

     

    Países pobres apresentam taxas de crescimento maiores em relação aos países ricos quando há um incremento em um dos determinantes de produtividade na mesma proporção.

     

    Fonte: https://introducaoaeconomia.files.wordpress.com/2014/02/1-2017-lista-5a-gabarito-pdf.pdf


ID
206254
Banca
FEPESE
Órgão
SEFAZ-SC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A partir da comparação da situação de equilíbrio de longo prazo em concorrência perfeita e em concorrência monopolista, pode-se afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Vamos as questões:

    A) ERRADA: Na concorrência perfeira o P=Cmg. Já na concorrência monopolista o P>Cmg devido ao fato de as empresas que concorrem entre si ter um certo poder de monopólio.

    B) ERRADA: Na concorrência perfeita a quantidade produzida é aquela que torna o Cme mínimo (ou seja, onde o Cmg cruza o mínimo do Cme).
    Já na concorrência monopolista a quantidade está a esquerda na curva do Cme mínimo, pq as empresas produzem produtos com certo grau de diferenciação e para isso ela cobram um preço maior, produzindo assim uma quantidade menos.

    C) ERRADA: na concorrência perfeita a quantidade produzida é ótima (Cmg=Rmg). Na concorrência monopolista, devido o poder de monopólio q algumas empresas detêm, há uma certa capacidade ociosa, para assim cobrar um preço maior.

    D) ERRADA: Nem na Conc. perfeita nem na Conc. monopolista há barreiras a entrada. E não há economias de escala.

    E) CORRETÍSSIMA
  • Por que a E está correta?
    Resposta: A teoria da competição perfeita pressupõe explicitamente a ausência de barreiras à entrada ou saída de novos participantes da indústria. Com livre entrada, a ocorrência de lucros econômicos positivos atrai novas empresas para a indústria, o que desloca a curva de oferta para a direita, causando a queda do preço de equilíbrio do mercado e, portanto, a redução dos lucros. A entrada de novas empresas cessará apenas quando os lucros econômicos tiverem sido totalmente eliminados, caracterizando, assim, um equilíbrio em que todas as empresas auferem lucro zero.

    http://www.angelfire.com/id/PatriciaBonini/revisaooito.html

    Abs.
  • Lucio Pin,

    Somente uma correção. Na concorrência monopolística existem barreiras de entradas, mas relativamente fáceis de obstruir. Vide livro Introdução à Economia - J.P. Rossetti.

  • O mercado de concorrência monopolística pode ser considerado como a estrutura de mercado com as seguintes características principais:
    • muitas empresas, produzindo dado bem ou serviço;
    • cada empresa produz um produto diferenciado, mas com substitutos próximos;
    • cada empresa tem certo poder sobre preços, dado que os produtos são diferenciados, e o consumidor tem opções de escolha, de acordo com sua preferência. Ou seja, a demanda é negativamente inclinada (se bem que bastante elástica, sensível, porque tem substitutos próximos).
    Como exemplo desse tipo de mercado, temos o mercado de aspirinas, sabonetes, serviços médicos, odontológicos etc. Portanto, é um modelo mais realista que o de concorrência perfeita, que supõe produtos completamente homogêneos, idênticos, sem diferenciação.
    Como não existem barreiras para a entrada de firmas, a longo prazo há tendência apenas para lucros normais (RT = CT), como em concorrência perfeita, ou seja, os lucros extraordinários a curto prazo atraem novas firmas para o mercado, aumentando a oferta do produto, até chegar-se a um ponto em que persistirão lucros normais, quando então cessa a entrada de concorrentes.
    Fonte: Economia Micro e Macro, de Marco Antônio Sandoval de Vasconcellos.

    A) Errado. Em ambos os casos, NO LONGO PRAZO, o preço é igual ao custo marginal, já no CURTO PRAZO, a concorrência monopolística detém certo poder de monopólio, devido a diferenciação de produto, o que lhe permite fixar preço acima do custo marginal.

    B) Errado. Na concorrência perfeita, a quantidade produzida será aquela que minimiza o custo total médio, devido ao fato da curva de demanda ser paralela à curva de quantidade, diversamente da concorrência monopolística, que a quantidade produzida não é aquela que minimiza o custo total médio, devido ao fato da curva de demanda ser negativamente inclinada.

    C )Errado. Na concorrência perfeita, a produção alcança a escala eficiente, já na concorrência monopolística, como existe diferenciação do produto, as empresas conseguem cobrar preço além do seu custo marginal, gerando capacidade ociosa, logo a quantidade produzida está abaixo da escala eficiente.

    D)Errado. Em concorrência monopolista NÃO há barreiras à entrada, conforme elucidado no prefácio.

    E) Correto. Vide explicação no prefácio.

    Gabarito: Letra “E".




ID
206260
Banca
FEPESE
Órgão
SEFAZ-SC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Em uma estrutura de mercado monopolista, é verdadeiro afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Item B
    Redação mal formulada. Prejuízo pra quem? O monopolista tem lucro extraordinário. Deu a entender que o prejuízo então é o do consumidor.  Seria melhor colocar na redação "a ineficiência" ou o "peso morto" do monopólio.

     

  • A) Está errada pelo simples fato de que se o monopolista vender seu produto com o preço igual ao Cmg, ele não paga os seus custos fixos (que são muito altos). Então prejuízo na certa.

    B) CORRETA

    C) ---------

    D)Está errada: O monopólio natural consiste em economias de escala (quanto mais produz menores os custos médios) e não economia de escopo (especialização em mais de um produto).

    E) Está errada: o preço do monopolista que maximiza seu lucro deve ser MAIOR que o Cmg, devido ao que foi exposto no item A. Já a concorrência perfeita é que cobra um preço igual ao Cmg.
  • Concordo com o amigo Alexandre. Prejuízo foi uma péssima escolha de palavra....Mas enfim acertamos, vamos em frente!

  • Se o monopólio for descriminador perfeito não há perda social. Mal formulada essa questão!

  • A) Errada. Se o governo determinar que o monopolista deve vender seu produto a um preço igual ao seu custo marginal, então tal preço será menor do que o custo total médio do monopolista. - o ponto de interseção da demanda com a curva de custo marginal ocorre abaixo do custo médio.

    Para elucidação, vejam o gráfico:

    http://virtual.ie.ufrj.br/ufrgs/TeoriaMicroeconomicaIIB/graficos/MonopolioNatural.htm

    E) Errada porque um monopolista não se diferencia do produtor em concorrência perfeita quando se trata de maximização do lucro total, pois é válida também a regra de que a empresa monopolista consegue tal maximização quando a receita marginal é igual ao custo marginal. Entretanto, não necessariamente no ramo crescente deste custo marginal. Segundo Pindyck e Rubinfeld, a RMg pode cortar duas vezes a curva de custo marginal em seu ramo descendente que, mesmo assim, o monopolista irá conseguir obter lucros máximos.

    O monopolista receberá lucro econômico sempre que o P > CTmédio. O lucro depende da relação entre custo médio e preço.

  • A) Errado. Se o governo determinar que o monopolista deve vender seu produto a um preço igual ao seu custo marginal, não podemos afirmar nada sobre este ponto em relação ao custo total médio, já que, quando o preço determinado for maior do que o intercepto entre a Curva de Custo Total Médio e o Custo Marginal, o preço fixado será maior do que o custo total médio, se o preço fixado estiver abaixo do intercepto referido, o preço fixado será menor do que o custo total médio.

    B) Correto. Uma das consequências do monopólio para a sociedade decorre de que o nível de produção ótimo difere do nível de produção ótima para a sociedade, já que o monopólio produz quantidade menor do que a concorrência perfeita.

    C) Errado. As leis antitruste atuam nas estruturas de mercado, assim como no comportamento das empresas, já que punem práticas anticoncorrenciais. As empresas que tentam usar o poder de mercado para restringir a produção e aumentar preços podem ser atingidas por essa normativa, cujo objetivo é limitar o poder de mercado e impedir algumas fusões que acarretariam o domínio de determinado setor, portanto, a legislação antitruste tem objetivos diversos do exposto pela questão, ganhos de escala e o aumento de eficiência obtidos em processos de fusões de empresas. 

    D) Errado. Monopólio puro ou natural: mercado em que as empresas apresentam elevadas economias de escala, o que lhes permite produzir a custos unitários de produção muito baixos, e vender seu produto a preços que representam uma barreira à entrada de novas firmas no mercado. Fonte: Economia Micro e Macro, de Marco Antonio Sandoval de Vasconcellos.

    E) Errado. O monopolista maximiza lucro quando a Receita Marginal –RMg iguala com o Custo Marginal - CMg, neste ponto, o preço (P) do monopolista é igual à sua Receita Média (RMe).

    Gabarito: Letra “B".


  • Obrigada