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Separando cada proposição, temos:
A: O governo federal constrói a ferrovia com recursos da União
B: O governo federal toma emprestados 70% dos recursos necessários à construção da ferrovia, via Tesouro Direto, pagando juros à taxa SELIC de 9% a.a.,
C: O governo federal empresta ao empresário, via banco público de desenvolvimento, à taxa subsidiada de 3% a.a.
D: O governo federal remunera o capital do construtor segundo sua taxa mínima de atratividade, que é de 16% a.a.
E: a taxa interna de retorno do acionista no negócio supera sua taxa mínima de atratividade
F: o empresário tem interesse em investir seus recursos próprios em parte da construção e na operação da ferrovia
G: É menos oneroso para o governo tomar emprestado via Tesouro Direto, pagando juros à taxa SELIC de 9% a.a. e financiar a construção à taxa subsidiada de 3% a.a, do que remunerar o capital do construtor segundo sua taxa mínima de atratividade, de 16% a.a.
Assim:
Q1: A ou (B ^ C)
Q2: A → D
Q3: G
Q4: C → E
Q5: E → F
Conclusão:
G → (B ^ C ^ F)
Sabemos que, se for possível termos uma conclusão falsa com premissas verdadeiras, o argumento será inválido. Se não for possível, argumento válido.
Assim, para que a conclusão seja falsa, Q tem de ser verdadeiro, o que já deixa Q3 verdadeira, mas por outro lado, (B ^ C ^ F) deve ser falso. Logo, basta que um deles seja falso.
Então, verificando cada premissa, percebemos que se o “F" for falso, tendo E também falso, a Q5 será verdadeira, mas a conclusão falsa. Logo temos um argumento inválido!
Resposta: Certo.
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GABARITO CERTO
A: O governo federal constrói a ferrovia com recursos da União
B: O governo federal toma emprestados 70% dos recursos necessários à construção da ferrovia, via Tesouro Direto, pagando juros à taxa SELIC de 9% a.a.,
C: O governo federal empresta ao empresário, via banco público de desenvolvimento, à taxa subsidiada de 3% a.a.
D: O governo federal remunera o capital do construtor segundo sua taxa mínima de atratividade, que é de 16% a.a.
E: a taxa interna de retorno do acionista no negócio supera sua taxa mínima de atratividade
F: o empresário tem interesse em investir seus recursos próprios em parte da construção e na operação da ferrovia
G: É menos oneroso para o governo tomar emprestado via Tesouro Direto, pagando juros à taxa SELIC de 9% a.a. e financiar a construção à taxa subsidiada de 3% a.a, do que remunerar o capital do construtor segundo sua taxa mínima de atratividade, de 16% a.a.
Assim:
Q1: A ou (B ^ C)
Q2: A → D
Q3: G
Q4: C → E
Q5: E → F
Conclusão:
G → (B ^ C ^ F)
Sabemos que, se for possível termos uma conclusão falsa com premissas verdadeiras, o argumento será inválido. Se não for possível, argumento válido.
Assim, para que a conclusão seja falsa, G tem de ser verdadeiro, o que já deixa Q3 verdadeira, mas por outro lado, (B ^ C ^ F) deve ser falso. Logo, basta que um deles seja falso.
Então, verificando cada premissa, percebemos que se o “F" for falso, tendo E também falso, a Q5 será verdadeira, mas a conclusão falsa. Logo temos um argumento inválido!
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mas não devem ser testadas todas as premissas? Por que só a Q5? Se alguma premissa desse F, o argumento seria válido...
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Essa prova teve só questões de RLM né
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Pegando emprestado o esquema da colega Julia Okvibes (legenda no comentário dela):
Q1: A ou (B ^ C)
Q2: A → D
Q3: G
Q4: C → E
Q5: E → F
Conclusão:
G → (B ^ C ^ F)
Pelo método da conclusão falsa, se você torna a conclusão falsa e, ao atribuir os valores para as proposições, surge alguma premissa falsa, o argumento será válido. Por outro lado, se a conclusão é falsa, porém, ao atribuir os valores, as premissas são todas verdadeiras, o argumento é inválido.
No caso da questão, para a conclusão ser falsa, teríamos:
G: verdadeiro
B, C e F (ao menos uma delas falsa): vamos considerar somente B falsa.
Substituindo temos:
Q1: A ou (F ^ V)
Q2: A → D
Q3: V (V)
Q4: V → E
Q5: E → V (V)
Conclusão:
V → (F ^ V ^ V) (F)
Percebemos que Q3 e Q5 já serão verdadeiras independentemente do restante das proposições. Agora vamos atribuir V ou F às demais proposições de forma a deixarmos as premissas verdadeiras, se conseguirmos, teremos um argumento inválido (pois a conclusão é falsa).
Então os valores serão os seguintes:
A, D e E: verdadeiro
Substituindo:
Q1: V ou (F ^ V) (V)
Q2: V → V (V)
Q3: V (V)
Q4: V → V (V)
Q5: V → V (V)
Conclusão:
V → (F ^ V ^ V) (F)
Se deu tudo certo, o argumento é inválido.
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Julia, pensei da mesma forma que você. O mais difícil dessa questão era de fato realizar essa estrutura que você montou e perceber que parte das proposições (premissas) se repetiam. Só acrescentaria um detalha à sua resolução:
Para que F seja "falso", E também deve ser "falso", ou então o Q5 não seria válido, pois é o caso p -> q ( e nesse caso queremos que todas as premissas sejam válidas ). Seguindo o raciocínio, se E é "falso", C também deve ser falso. Isso é possível se em Q1, o A for "Verdadeiro", possibilitando tanto B quanto C serem "falsos".
Acho que assim fecha o seu raciocínio, que foi muito bom!
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questão muito trabalhosa na hora da prova creio que não vale a pena, achei o argumento invalido na primeira premissa e para chegar nela tem que resolver todas as outras.
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deixaria em branco
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Se saia. Láele. questão pra perder tempo.
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Esse examinador fumou maconha...só pode. Uma questão enorme dessas é pra desestruturar qualquer um.
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Questão para sugar o candidato, fiz a tabela e ainda errei.
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Queria entender a necessidade do examinador fazer uma questão longa assim. Poderia elaborar algo muito melhor e produtivo em apenas duas linhas. Vai entender.
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covardia da poha essa questão
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essa questão não é p perder tempo nem aqui no QC. próxima. seeee sobrar tempo na prova vc fica brincando com ela sem compromisso
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Gabarito:Certo
Principais Regras:
- 50% das questões é para você verificar se o argumento é válido ou inválido e 50% é para você achar a conclusão. O método de RESOLUÇÃO é o mesmo.
- Às vezes, a banca coloca sinônimos, então atenção, pois 99,9% das questões que aparecerem sinônimos das palavras, você continuará resolvendo da mesma forma.
- Como identificar se o argumento é válido ou inválido? Passos: 1) Transformar as frases em siglas; 2)A conclusão vai ser SEMPRE FALSA e as premissas SEMPRE VERDADEIRAS; 3) Solucionar; 4) Se ao final, você resolver tudo sem encontrar erro, o argumento será inválido e se encontrar alguma divergência durante a resolução, será argumento válido.
Ex: A: Igor foi estudou e passou; B: Igor estudou; Conclusão: Igor passou;
1) Transformar as frases acima em siglas ou termos reduzidos - eu coloquei a primeira letra de cada termo, mas você pode fazer do jeito que for melhor, mas o intuito é reduzir as frases, logo ficará:
A (E ^ P); B (E); Conclusão (P)
2) As 2 primeiras sentenças serão as premissas que colocarei o valor final de verdadeiro e a conclusão de falsa. Logo, ficará:
A (E ^ P) = V; B (E) = V; Conclusão (P)= F
3) Solucionar
A única alternativa para solucionar é a premissa A. Logo ficará:
A (V ^ F) = V ?
No conectivo "e" quando se tem V ^ F, o final será Falso, logo ocorreu uma divergência.
4) Divergência, logo argumento válido.
- Já em relação as questões para achar a conclusão? O método descrito acima é aplicado, porém você deverá iniciar por sentenças simples, depois conectivo "e" e assim sucessivamente. Costumo dizer que é um pirâmide, a cada premissa resolvida, novas premissas serão abertas para você achar seu valor final. Geralmente existem diversas conclusões. CUIDADO: Exemplo: Premissa A: Carlos foi a festa; No momento que você identificar ao resolver que essa premissa é falsa, a conclusão trocará o valor semântico da frase, logo será "Carlos não foi a festa".
FICA A DICA: Pessoal, querem gabaritar todas as questões de RLM? Acessem tinyurl.com/DuarteRLM .Lá vocês encontraram materiais produzidos por mim para auxiliar nos seus estudos. Inclusive, acessem meu perfil e me sigam lá pois tem diversos cadernos de questões para outras matérias. Vamos em busca juntos da nossa aprovação !!