Investimentos em pesquisa e desenvolvimento, capacitação de mão de obra e fixação da marca são exemplos de dispêndios em custos irrecuperáveis ou sunk-costs. (CERTO)
Sunk costs são custos fixos (afundados). Eles não interessam ao processo produtivo, apenas aos indicadores de lucro ou prejuízo.
Vejam bem: a produção não leva em conta custos fixos para a determinação da quantidade e do preço, pois os pontos de partida para a produção (pontos de fechamento) são definidos a partir do Cvme mínimo, quando o preço deve ser superior aos custos variáveis médios (salários, energia elétrica, água, etc.), não interessando para tanto os custos fixos (investimentos, capacitação, etc.)
Vejamos:
PONTOS LIMÍTROFES
Ponto de encerramento: a empresa deverá encerrar suas operações quando não puder pagar salários, energia, água, locação, ou seja, despesas variáveis. Assim, p ≥ Cvme, pois:
p ≥ Cvme
p . q ≥ Cvme . q
Rt ≥ Cv
Break-even point (BEP): a empresa deverá “empatar” seua resultados (nem lucro, nem prejuízo) quando o faturamento for igual ao custeio, ou seja, quando p ≥ Cme, pois:
p ≥ Cme
p . q ≥ Cme . q
Rt ≥ CT
Lucro = Rt – Ct = 0
Lembrando que Lucro econômico nulo (LE = 0) não significa Lucro contábil nulo (LC = 0), pois há os custos de oportunidade (CO) naquele:
LE = LC + CO (logo, plenamente possível LE<0 com LC>0, basta LC > CO)
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GABARITO: certo
Bons estudos!
GAB: CERTO
Complementando!
Fonte: Celso Natale - Estratégia
Não soa nada romântico, mas gastos com P&D, capacitação e publicidade da marca são exemplos de custos irrecuperáveis/afundados/sunk-costs.
Note que o fato de serem exemplos não significa que todos eles são custos irrecuperáveis, mas apenas que a maioria deles são gastos que não podem ser revertidos facilmente, como seria na venda de um bem ou produto qualquer.