Na crise hipertensiva há elevação
abrupta da pressão arterial ocasionando, em território cerebral, perda da
autorregulação do fluxo sanguíneo e evidências de lesão vascular, com quadro
clínico de encefalopatia hipertensiva, lesões hemorrágicas dos vasos da retina
e papiledema. Habitualmente, apresentam-se com pressão arterial muito elevada
em pacientes com hipertensão crônica ou menos elevada em pacientes com doença
aguda, como em eclâmpsia, glomerulonefrite aguda, e em uso de drogas ilícitas,
como cocaína. Podem estar associadas a acidente vascular encefálico, edema
agudo dos pulmões, síndromes isquêmicas miocárdicas agudas e dissecção aguda da
aorta. Nesses casos, há risco iminente à vida ou de lesão orgânica grave. Há o
risco aumentado também em pacientes portadores de diabete.
Logo, os fatores de risco
predispõem pessoas não hipertensas a terem crise hipertensiva, conforme as
opções das alternativas, são glomerulonefrite e diabetes.
Resposta A
Bibliografia
Sociedade Brasileira de Cardiologia
/ Sociedade Brasileira de Hipertensão / Sociedade Brasileira de Nefrologia. VI
Diretrizes Brasileiras de Hipertensão. Arq Bras Cardiol 2010; 95(1 supl.1):
1-51