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A APR é, portanto, uma análise inicial
"qualitativa", desenvolvida na fase de projeto e desenvolvimento de
qualquer processo, produto ou sistema, possuindo especial importância na
investigação de sistemas novos de alta inovação e/ou pouco conhecidos, ou seja,
quando a experiência em riscos na sua operação é carente ou deficiente. Apesar
das características básicas de análise inicial, é muito útil como ferramenta de
revisão geral de segurança em sistemas já operacionais, revelando aspectos que
às vezes passam despercebidos.
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Gab: B
A Análise Preliminar de Risco (APR) é uma metodologia indutiva estruturada para identificar os potenciais perigos decorrentes da instalação de novas unidades e sistemas ou da própria operação da planta que opera com materiais perigosos. APR é uma técnica de identificação de perigos e análise de riscos que consiste em identificar eventos perigosos, causas e consequências e estabelecer medidas de controle. Preliminarmente, porque é utilizada como primeira abordagem do objeto de estudo.
What IF é a técnica de identificação de perigos e análise de riscos que consiste em detectar perigos utilizando questionamento aberto promovido
pela pergunta E se?
O objeto pode ser um sistema, processo, equipamento ou evento. O foco é “tudo o que pode sair errado”. O foco é mais amplo que o de outras técnicas, porque seu método de questionamento é mais livre, é um verdadeiro brainstorming.
Brainstorming : Expressão inglesa que significa tempestade cerebral ou tempestade de ideias.
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O desenvolvimento da APR deu-se, inicialmente, pela necessidade do Departamento de Defesa dos Estados Unidos de estabelecer padrões de segurança para o transporte, armazenamento e manipulação de mísseis militares, que pela natureza das operações, apresentava alto grau de periculosidade.
Devido ao alto valor de cada um desses equipamentos balísticos, foi necessário o desenvolvimento de análises minuciosas que aumentassem o nível de segurança, assegurando a segurança dos militares envolvidos e evitando prejuízo de milhões de dólares no caso de uma explosão acidental ou da perda de um dos mísseis por problemas operacionais.