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ID
1293385
Banca
FGV
Órgão
SEDUC-AM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                                               A ciência rigorosa
      A vampirologia - não ria - acaba de perder um expoente. Morreu no sul da França o historiador romeno Radu Florescu, 88 anos, professor emérito do Boston College, nos EUA, e responsável por revelar a ligação entre o conde Drácula, personagem criado pelo escritor inglês Bram Stoker em 1897, e um monarca do século 15, o príncipe Vlad Tepes [pronuncia-se como te-pesh], que dominou a região da Valáquia, entre o Danúbio e os Cárpatos, perto da Transilvânia, na atual Romênia.
      Em parceria com seu colega de cátedra, o americano Raymond T. McNally, Florescu foi autor, em 1972, do livro “Em Busca de Drácula", grande sucesso de vendas e que tornou Vlad quase tão famoso quanto o próprio conde. Um dos motivos era o fato de que, em seu apogeu, o príncipe mandou empalar cerca de 100 mil otomanos, quase devastando as matas da região com sua política de obrigar os inimigos a sentar-se sobre estacas pontiagudas.
      O fato de Vlad gostar de sangue e ser também conhecido como Dracul - dragão ou, na intimidade, o diabo - foi suficiente para que Florescu e McNally explorassem a crença daquela região em vampiros e fizessem a conexão. Na verdade, não há uma linha no livro em que se prove essa identidade. O que há é uma argumentação que finge que se leva a sério, dá voltas em torno do assunto e sugere muito mais do que afirma. Infalível para convencer quem quer se deixar convencer.
      Até então, Florescu era um homem austero, especialista em Leste europeu e autor de livros sérios, um deles sobre as relações diplomáticas anglo-turcas. O estouro de "Em Busca de Drácula" mudou sua vida. De repente - e até o fim - , ele passou a viver de palestras muito bem pagas em universidades, às quais comparecia usando uma capa de vampiro.
      A história - como bem sabem os historiadores - já foi uma ciência mais rigorosa.
(Ruy Castro, Folha de São Paulo)

O motivo que levou o autor a redigir esse texto foi

Alternativas
Comentários
  • Fica nítido no início do texto:

    A vampirologia - não ria - acaba de perder um expoente. Morreu no sul da França o historiador romeno Radu Florescu, 88 anos, professor emérito do Boston College, nos EUA, e responsável por revelar a ligação entre o conde Drácula...

  • A introdução do texto é sobre a morte do historiador.Logo, segundo a fórmula: introdução + desenvolvimento + conclusão (O conteúdo da introdução é o que será desenvolvido e concluído nos parágrafos seguintes) temos o gabarito.

  • Quem morreu foi o historiador Florescu e não o autor do livro do Drácula "Bram Stoker".... Solicitei comentário do professor.

  • Diego, por isso que a alternativa a deixa claro que há mais de um autor que escreve sobre o Drácula. Assim, quem morreu não foi quem escreveu ''O Drácula'' mas sim o historiador romeno que dissertou sobre o mesmo assunto.

    a) a morte recente de um dos autores do livro sobre Drácula.

  • Não Patrícia, se liga na pergunta: "O motivo que levou o autor a redigir esse texto foi" . O texto que estamos falando, é o texto do Jornal e não o texto do livro.

    Diego, o autor do livro é o cara que morreu. " Florescu foi autor, em 1972, do livro Em Busca de Drácula" Em momento algum o texto descreve o que fez o outro "carinha", o americano Raymond T. McNally, só diz que ele teve participação. 

    Em parceria com seu colega de cátedra, o americano Raymond T. McNally, Florescu foi autor, em 1972, do livro “Em Busca de Drácula"

    Espero ter ajudado
  • ROBSON

    o americano é coautor do livro do livro: https://www.google.com.br/search?q=%22em+busca+de+dr%C3%A1cula%22&safe=off&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwjfvJ3dveXLAhWBG5AKHcj5BdgQ_AUICCgC&biw=1366&bih=657#imgrc=g_P_AG0H2U_JuM%3A

  • Como posso saber se a morte é recente se o texto nao tem data?