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I - Quanto menor a peça, mais facilmente irá se difundir o calor e mais homogeneizada ficará a peça, tendo assim o resfriamento mais lento em relação a peças maiores que por suas dimensões têm um resfriamento mais rápido, facilitando a trinca a frio causada por inclusão de hidrogênio;
II - Quanto maior a temperatura de pré-aquecimento, menor será o risco, pois a peça irá resfriar mais lentamente, dificultando a difusão do hidrogênio para a peça e consequentemente trincas a frio;
III - Claro que sim! A composição química influi na microestrutura e além disso determinadas inclusões podem facilitar a difusão de hidrogênio na peça.
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Danilo, o pré-aquecimento não dificulta a difusão do H, pelo contrário, ele aumenta a velocidade de difusão do H na junta, reduzindo a fissuração pelo H. O pós-aquecimento tb segue o mesmo princípio.
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Na verdade, é a forma como é colocada a questão na bibliografia que utilizo. Está falando a mesma coisa de forma diferente. Dificulta a difusão para DENTRO da peça e facilita a difusão para FORA, dificultando a fissuração a frio por H2. Em outras palavras reduz a quantidade de hidrogênio na junta após o resfriamento.
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Justificativas
I - Correta. Quanto menor a espessura, mais lentamente o calor se propaga e portanto, menor o risco de endurecimento por têmpera. Microestruturas frágeis implicam em maior risco de fissuras ocasionadas pelo hidrogênio. Além disso, maior tempo aquecida implica em menor probabilidade de "umedecimento" da peça
II - Errada. Quanto maior a temperatura, menor o risco de haver fragilização, visto que há eliminação de umidade e a taxa de resfriamento será menor, visto que o gradiente de temperatura decorrente da soldagem será menor
III - Errada. Quanto mais frágil, mais sensível à trinca.