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CERTA E
Caracteriza-se pelo uso
do cateter-balão ou do implante de stent coronariano, sem o uso prévio
de fibrinolítico, com o objetivo de restabelecer o fluxo coronariano
anterógrado de maneira mecânica, rápida e de preferência dentro dos
primeiros 90 minutos. Este procedimento tem melhores resultados para os
pacientes que se apresentem instáveis ou com contraindicação à
fibrinólise, desde que o mesmo esteja disponível dentro de 90 minutos.
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O infarto agudo do miocárdio com supradesnivelamento do segmento ST, também conhecido como Infarto Subepicárdio ou Infarto com onda Q ou Infarto Transmural, constitui hoje cerca de 48 a 60% dos casos de Infarto Agudo do Miocárdio. É causado pela obstrução completa da coronária culpada, por ruptura de placa, hemorragia e coágulo, razão pela qual necessita a abertura imediata do respectivo vaso.
O seu tratamento diferencia-se da Angina Instável e do Infarto Sem Supra de ST pela necessidade de abrir precoce e imediatamente a coronária agudamente ocluída, seja por meio de uma Angioplastia com STENT ou com o emprego de substâncias fibrinolíticas.
Já no Infarto Sem Supra de ST e na Angina Instável, estão contraindicados os trombolíticos, assim como a Coronariografia, a depender da classificação de risco, resultará em maiores benefícios, se realizada após 4 a 72 horas, com o paciente já estabilizado.
A Intervenção coronária percutânea primária (ICP) é a utilização do cateter balão com ou sem implante do stent coronário e sem o uso prévio de fibrinolítico, com o objetivo de restabelecer o fluxo coronário anterógrado de maneira mecânica. Essa técnica, quando disponível, constitui-se na melhor opção para a obtenção da reperfusão coronária, se iniciada até 90 minutos após o diagnóstico do IAM. Para os pacientes com uma contraindicação para fibrinólise ou na vigência de choque cardiogênico, a ICP primária é também uma opção preferencial.
De acordo com as evidências disponíveis, nas situações de atendimento pré-hospitalar, o retardo máximo aceitável para a realização da estratégia invasiva de angioplastia primária é de 90 minutos, considerando-se para estes casos o tempo “ambulância-balão" (tempo desde o início do atendimento pelo resgate móvel até a insuflação do balão e abertura da artéria coronária).
Ou seja, no caso de infarto agudo do miocárdio com supradesnivelamento do segmento ST, deve-se realizar a angioplastia coronariana primária, em até 90 minutos à admissão hospitalar ou o primeiro atendimento pré-hospitalar.
Resposta E.
Bibliografia
Sociedade Brasielira de Cardiologia. IV Diretriz da Sociedade Brasileira de Cardiologia sobre Tratamento do Infarto Agudo do Miocárdio com Supradesnível do Segmento ST. Arq Bras Cardiol 2009; 93(6 Supl. 2): e179-e264.
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ANGIOPLASTIA PRIMÁRIA E DE RESGATE
Caracteriza-se pelo uso do cateter-balão ou do implante de stent coronariano, sem o uso prévio de fibrinolítico, com o objetivo de restabelecer o fluxo coronariano anterógrado de maneira mecânica, rápida e de preferência dentro dos primeiros 90 minutos. Este procedimento tem melhores resultados para os pacientes que se apresentem instáveis ou com contraindicação à fibrinólise, desde que o mesmo esteja disponível dentro de 90 minutos.
Letra E
Fonte: http://medicinanet.com.br/m/conteudos/revisoes/3389/infarto_com_supradesnivelamento_do_st.htm
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Intervenção coronária percutânea primária (ICP) - (Angioplastia) método preferível de reperfusão, desde que ele possa ser realizado em tempo hábil por profissionais experientes, com tempo ideal de 90 minutos ou menos entre o primeiro contato com o serviço médico e a insuflação do balão (tempo porta-balão).
Fonte: cientifico.cardiol.br/cardiosource2/sindr-coron-aguda/int_artigo54.asp?cod=572