Capitalismo informacional é um conceito que elege a tecnologia da informação como o paradigma das mudanças sociais que reestruturaram o modelo capitalista, a partir dos anos 80. E sugere que a sociedade da virada do século XX para o século XXI vivencia uma realidade de novas práticas sociais geradas pelas mudanças decorrentes da “revolução tecnológica concentrada nas tecnologias de informação” (1999:39).
O conceito foi proposto pelo sociólogo Manuel Castells, e sua noção principal baseada nas mudanças provocadas pelas novas tecnologias de informação também integra as formulações teóricas de outros estudiosos, tais como Pierre Levy em Cibercultura ) e Ulrich Beck em Modernização Reflexiva , ao lado de Anthony Gideens Scott Lash. Estes, entre outros autores que repensam as novas Teorias Sociais Conteporâneas, constataram as novas práticas sociais advindas da revolução da tecnologia, principalmente as tecnologias da informação, que teriam criado uma nova estrutura social que se manifesta de acordo com a diversidade cultural e de acordo com as instituições existentes.
O conceito empreende uma interação dialética entre tecnologia e sociedade, na qual a importância da tecnologia reside em incorporar a sociedade, mas está longe de determiná-la, e, por sua vez, a sociedade utiliza a inovação tecnológica, mas não a determina. E essa é a diferença principal entre ele e o conceito de indústria cultural, da Escola de Frankfurt, que diz que a sociedade DETERMINA a produção da cultura, ou seja, a cultura está subjugada às leis capitalistas da "oferta e demanda" sociais.