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ID
1313194
Banca
FGV
Órgão
INEA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto II

Sete reflexões sobre o uso da água

1. A década de 70 foi marcada pelo despertar das preocupações ambientais. Até o início dos anos 80, as questões relacionadas ao uso da água (geração de energia, abastecimento doméstico e industrial, coleta de esgoto, lazer) e seu manuseio não levaram em conta as consequências ambientais.

2. A contradição é tamanha que mesmo com toda a chuva que cai, por exemplo, em São Paulo, a contaminação da água superficial e subterrânea é tanta que, para o abastecimento da região metropolitana a água é buscada a mais de 150 km de distância. Ou seja, a chuva que deveria ser uma bênção é um fator de destruição e de risco.

3. Hoje não existe mais água no mundo do que havia há 21 séculos, quando a população era menor do que 3% do que é hoje. Se a água vai continuar tendo a mesma quantidade, é bom lembrar que a população continuará crescendo.

4. O Brasil, no todo, é um País rico em água. Dispõe de 12% de água doce superficial do mundo, mas tem vivido uma ilusão de abundância a despeito das diferenças de má distribuição pelo seu território.

5. Mesmo nas regiões caracterizadas como de água abundante, a água está se tornando escassa porque sua qualidade deteriora. Essa é uma questão ambiental grave e do momento.

6. Dado importante: a lei brasileira é considerada uma das mais avançadas do mundo contemplando as questões básicas da sustentabilidade do uso da água. Hoje não se pode fazer a gestão dos recursos hídricos independente da gestão do uso do solo e sem que os usuários participem do processo decisório quanto ao planejamento dos usos.

7. Hoje não se pode mais planejar um único uso sem considerar as múltiplas finalidades da água, como abastecimento, geração de energia, navegação, lazer, pesca e proteção ao ecossistema.

(Folha do meio ambiente - abril de 2013)

Assinale a alternativa em que as palavras sublinhadas pertencem à mesma classe gramatical.

Alternativas
Comentários
  • a) "mais": advérbio de intensidade

    b) chuva "que": pronome relativo // tanta "que": conjunção

    c) pelo "despertar": substantivo // bom "lembrar": verbo

    d) no "todo": substantivo // doce "superficial": adjetivo

    e) a "mesma": adjetivo // "mesmo": conjunção concessiva

  • Eu discordo, Renata. O segundo "mais" não indica intensidade. Ele indica tempo. Sentido de algo que vai parar de acontecer com o passar do tempo. Ambos são advérvios, mas não de intensidade.

  • na letra B, não são dois pronomes relativos?

    não dá de substituir por "isso" no segundo pra ientificar a conjunção 

  • Abiguinhos o último "mesmo" não é conjunção concessiva, e sim advérbio - com sentido de até, inclusive.

    https://www.dicio.com.br/mesmo/

    Salve salve!

  • Assinale a alternativa em que as palavras sublinhadas pertencem à mesma classe gramatical. (NÃO ESTÁ DIZENDO O MESMO VALOR SEMÂNTICO, MAS, SIM, CLASSE).

    a) mais (advérbio) avançadas (adjetivo) // não se pode (verbo) mais (advérbio). (obs: o planejar completa o verbo poder e o advérbio se remete a não mais ser possível poder algo). GABARITO.

    b) a chuva que cai ( o que cai? a chuva.). Que é um pronome relativo que retoma chuva/// água superficial e subterrânea é TANTO QUE (o "que é uma conjunção, dentro de uma locução conjuntiva - tanto que) algo é tanto, tamanho, que precisa ser buscado a mais de 150 km...

    c) foi marcada pelo (marcada por + o - artigo) despertar. Logo, têm-se uma substantivação do verbo "despertar" // lembrar é bom... (verbo)

    d) todo (é substantivo) /// água doce (adjetivo) superficial (adjetivo)

    e) quantidade semelhante. Mesma é adjetivo // Mesmo advérbio de inclusão.