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ID
1314403
Banca
VUNESP
Órgão
FUNDAÇÃO CASA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

René Spitz observou que bebês privados do contato materno, em quantidade e qualidade, por um período superior a cinco meses, desenvolviam a síndrome do hospitalismo, caracterizada por crescente apatia. Para o autor, a ausência de manifestações agressivas nessas condições ocorre porque a criança

Alternativas
Comentários
  • Quando a ruptura da relação afetiva era parcial e passageira, acontecia a depressão anaclítica, uma ausência de estimulação afetiva que era reversível, ou seja, que cessava no momento do reencontro entre a figura materna e a criança. Quando o rompimento do vínculo afetivo era duradouro e total, sucedia uma privação emocional a que Spitz deu o nome, como já foi mencionado, de hospitalismo. Traduzindo-se numa separação prolongada ou total, o hospitalismo pode ter efeitos irreversíveis, provocando, sobretudo se acontecer nos primeiros 18 meses de vida, atrasos no desenvolvimento a todos os níveis.

  • https://sites.google.com/site/lacospsychelogos/vvv/psicopatologia/a-psicpatologia-e-os-autores---pagina-principal/rene-spitz---hospitalismo

  • GABARITO D-

    não dispõe do objeto de amor que possibilita o escape das pulsões agressivas.

  • A agressividade, que no modelo de Spitz seria um contraponto da apatia, só se desenvolve pela percepção rudimentar do "agressor", que é, essencialmente, um "não-mãe", uma presença estranha que se caracteriza por não ser a figura da mãe (só lembrar do Baby da Família Dinossauro, "Não é mamãe, não é mamãe").

    Sem o afeto materno, essa definição por diferenciação não ocorre, logo há a apatia.