A síndrome de lise tumoral é caracterizada pela destruição maciça de células malignas e conseqüente liberação do seu conteúdo no espaço extracelular. Embora possa ocorrer de modo espontâneo, a síndrome de lise tumoral aparece em geral, logo após o início do tratamento com agentes quimioterápicos citotóxicos. Uma vez liberados, estes metabólitos podem subjugar os mecanismos homeostáticos resultando em hiperuricemia (taxa anormalmente alta de ácido úrico no sangue), hipercalemia, hiperfosfatemia, e hipocalcemia. Estas alterações biológicas podem levar à ocorrência de diversas manifestações clínicas, incluindo lesão renal aguda, convulsões e morte súbita, que podem requerer cuidados intensivos.
Lesão renal aguda (LRA) é uma complicação freqüente, associada à alta mortalidade e morbidade em pacientes críticos com câncer.1-6 Múltiplas etiologias de lesão renal aguda são frequentemente associadas, sendo à sepse e hipoperfusão as mais comuns. Todavia, vários fatores especificamente associados com a malignidade subjacente podem ser esperados.
A síndrome de lise tumoral (SLT) é uma complicação temível que pode ocorrer espontaneamente ou como conseqüência do início da quimioterapia para câncer. Esta síndrome é caracterizada por uma maciça destruição de células malignas e a liberação de seu conteúdo no espaço extracelular. Portanto, SLT pode levar ao desenvolvimento de uma lesão renal aguda, que por sua vez, pode causar alta morbidade e mortalidade.9 A associação entre SLT e lesão renal aguda pode aumentar os níveis de potássio e fósforo levando possivelmente à arritmia cardíaca e morte súbita.
Questão: A síndrome da lise tumoral é um conjunto de alterações metabólicas frequentemente decorrentes do tratamento de certas doenças neoplásicas hematológicas com ALTA taxa de proliferação.
Fonte: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-507X2008000300011