A síndrome compartimental (SC) é
definida como o aumento da pressão intersticial sobre a pressão de perfusão
capilar dentro de um compartimento osteofascial fechado, podendo comprometer
vasos, músculos e terminações nervosas provocando dano tecidual.
Os sinais e sintomas da síndrome
compartimental aguda (SCA) são: a dor contínua de intensidade progressiva no
membro acometido, aumento de volume (inchaço) da região com sensação de
enrijecimento muscular e limitação de movimentos. O inchaço pode adquirir
grandes proporções no membro acometido em algumas horas, o que permite uma
fácil identificação clínica. A dor na SCA pode evoluir para níveis
insuportáveis, o que caracteriza uma necessidade urgente de se confirmar o
diagnóstico para que o tratamento seja instalado rapidamente, reduzindo o risco
de sequelas. A sensibilidade da pele e das extremidades pode reduzir com o
aumento da pressão do compartimento e ser acompanhada pela sensação de parestesia.
A redução ou a ausência de pulso também são sinais observados na evolução do
quadro.
O tratamento da síndrome compartimental aguda
é cirúrgico, através da fasciotomia, que libera os músculos com a abertura da
fáscia no compartimento acometido, descomprimindo-o. Também pode ser realizada
uma fasciectomia, que seria a retirada da fáscia ao invés de apenas abri-la.
Logo, a síndrome compartimental
aguda é considerada uma complicação porque pode ocasionar danos permanentes ao
indivíduo quando não tratada de imediato. Pode ser caracterizada por comprometimento
de perfusão de órgão decorrente do aumento da pressão intracompartimental em
relação à pressão capilar, com dor forte, pulsátil, de intensidade crescente.
Resposta C
Bibliografia
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