A Doença de Parkinson (DP) é uma
doença neurodegenerativa, idiopática, que afeta principalmente pessoas acima
dos 60 anos. Do ponto de vista patológico, DP é uma doença degenerativa cujas
alterações motoras decorrem principalmente da morte de neurônios dopaminérgicos
da substância nigra que apresentam inclusões intracitoplasmáticas conhecidas
com corpúsculos de Lewy. Suas principais manifestações motoras incluem tremor
de repouso, bradicinesia, rigidez com roda denteada e anormalidades posturais.
No entanto, as alterações não são restritas à substância nigra e podem estar
presentes em outros núcleos do tronco cerebral (por exemplo, núcleo motor
dorsal do vago), córtex cerebral e mesmo neurônios periféricos, como os do
plexo mioentérico. A presença de processo degenerativo além do sistema
nigroestriatal pode explicar uma série de sintomas e sinais não motores, tais
como alterações do olfato, distúrbios do sono, hipotensão postural,
constipação, mudanças emocionais, depressão, ansiedade, sintomas psicóticos,
prejuízos cognitivos e demência, dentre outros.
A rigidez muscular é caracterizada
pela resistência ao movimento passivo do membro fazendo com que este (membro)
se movimente aos salavancos, referido como movimento em roda dentada; esta
rigidez aumenta quando o outro membro está engajado no movimento ativo
voluntário.
O paciente com DP apresenta
bradicenesia e não taquicinesia conforme descrito na segunda afirmativa. A
bradiccinesia é caracterizada por movimentos anormalmente lentos; os pacientes
levam mais tempo para completar a maioria das atividades e apresentam
dificuldade em iniciar o movimento, como se levantar da posição sentada ou a
mudança de decúbito no leito.
Resposta C
Bibliografia
Brasil. Protocolo Clínico e
Diretrizes Terapêuticas. Doença de Parkinson. Portaria SAS/MS no 228, de 10 de
maio de 2010. (Republicada em 27.08.10).
Steidl EMS, Ziegler JR, Ferreira
FV. . Doença de Parkinson: Revisão Bibliográfica. Disc. Scientia. Série:
Ciências da Saúde, Santa Maria, v. 8, n. 1, p. 115-129, 2007.