A quimioprofilaxia anti-HIV só deve ser recomendada aos profissionais da saúde que sofrerem exposições com risco significativo de contaminação pelo HIV. Isso quer dizer que a escolha do esquema profilático deve levar conta o tipo de material biológico envolvido (saliva/sangue), a gravidade e o tipo de exposição, a identificação ou não-identificação do paciente-fonte infectado pelo HIV e as condições clínicas, imunológicas e laboratoriais desse paciente (carga viral, evolução da doença).
a) quimiop. expandida obrigatória: é indicada em exposições com risco potencial de transmissão pelo HIV. O que não seria o caso, já que o volume de material biológico era de pequeno risco e a carga viral do paciente-fonte era baixa. Usa-se os esquemas posológicos descritos na alternativa (zidovutina [AZT] + lamivudina [3TC] + inibidor da protease [nelfinadir]). ERRADA.
b) quimiop. básica obrigatória: indicada em exposições com risco conhecido de transmissão pelo HIV. Usa-se os esquemas posológicos descritos na alternativa. CORRETA.
c) e d) Isoniazida e Rifampicina usa-se no tratamento da tuberculose. ERRADA.
e) na quimioprofilaxia básica obrigatória não requer, no seu esquema posológico, o uso de um inibidor da protease (nelfinavir). ERRADA.
Essas respostas encontrei lendo o arquivo: RECOMENDAÇÕES PARA ATENDIMENTO E ACOMPANHAMENTO DE EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL A MATERIAL BIOLÓGICO : HIV E HEPATITES B e C do MS.
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/04manual_acidentes.pdf