Edgar Morin é um pensador que tem dedicado algumas de suas obras à
educação (2000a, 2000b, 2003). Nelas é fundamental o conceito de complexidade,
que para o autor (1995, p.20) significa:
À primeira vista, a complexidade é um tecido (complexus: o que é tecido em
conjunto) de constituintes heterogéneos inseparavelmente associados (coloca
o paradoxo do uno e do múltiplo). Na segunda abordagem, a complexidade é
efectivamente o tecido de acontecimentos, acções, interacções, retroacções,
determinações, acasos, que constituem o nosso mundo fenomenal. Mas então
a complexidade apresenta-se com os traços inquietantes da confusão, do
inextricável, da desordem, da ambigüidade, da incerteza...