O diagnóstico de displasia broncopulmonar é suspeitado em bebês que nasceram prematuramente, que receberam ventilação e/ou oxigênio suplementar ou CPAP por um período de tempo prolongado (em geral várias semanas ou meses), que têm indícios de angústia respiratória e que ainda podem precisar de oxigênio suplementar.
persistência de sinais e sintomas respiratórios acompanhados de alterações radiológicas pulmonares necessitando de oxigênio suplementar além de 36 semanas de idade pós-conceptual.
A incidência da DBP é inversamente proporcional à idade gestacional e ao peso de nascimento. Sua ocorrência é pouco comum em neonatos com idade gestacional superior a 34 semanas, apesar de existirem casos descritos em recém-nascidos a termo.
A patogênese da DBP é multifatorial. Acredita-se que esses diversos fatores atuem de forma aditiva ou sinérgica, gerando inflamação e lesão pulmonar. A agressão ao tecido pulmonar em desenvolvimento resulta em fibrose e desorganização do processo maturativo normal.