É certo que o desenvolvimento da pós-graduação e o apoio das agências de fomento,
como o CNPq, a Capes, a FINEP, e agências estaduais, no caso do Brasil, permitiram o
desenvolvimento da pesquisa no país, bem como a constituição de grupos de pesquisadores e
instituições de pesquisa que hoje podem ser consideradas como “ilhas de excelência”
reconhecidas internamente e algumas até internacionalmente. Esse apoio que se prolonga por
quase quatro décadas, foi fundamental para o desenvolvimento de todas as áreas do
conhecimento e para o desenvolvimento dos Programas de Pós–Graduação, inclusive no
Serviço Social.
No entanto, essa não é a única forma de produzir conhecimento, e nem a universidade e
os institutos de pesquisa são os únicos “lugares” para se desenvolver pesquisas. Há outras
formas, e dentre elas, devemos destacar a pesquisa em serviços, que necessariamente, não
está produzindo um novo conhecimento teórico, que muitas vezes não é valorizada pela
academia, nem passa pelas provas que a academia considera legítimas, mas que é uma
pesquisa realizada na pratica e no cotidiano de muitas instituições e serviços.
Fonte: http://www.sbfa.org.br/fnepas/pdf/servico_social_saude/texto3-1.pdf